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Talhados para ganhar

Por Juvenal Carvalho
22 Set, 2022

Existem projectos que nasceram para ser ganhadores. Se fosse uma película cinematográfica alusiva ao basquetebol do Sporting Clube de Portugal, um título como “Talhados para Ganhar” seria perfeitamente adequado à realidade.

Depois do reaparecimento em 2019, passados que estavam 24 anos de uma ausência que eu, enquanto então dirigente da modalidade, senti profundamente pela negativa, o regresso viria em boa hora e alicerçado em conhecimento e rigor.

Desde o ano do regresso, vão no tempo apenas três anos desde o arranque, não do basquetebol no seu todo, porque esse regressou em 2012 pela formação, mas da equipa sénior, estão no museu sete dos dez títulos possíveis de conquistar, e sem queixumes, como por exemplo o aparecimento do COVID-19 nos ter impedido de ganhar o  campeonato de 2019/2020, e as lesões de jogadores determinantes no momento das grandes decisões, como no campeonato passado, quem sabe estaríamos a falar de ainda mais conquistas.

Mas as que contam são estas: um Campeonato Nacional, três Taças de Portugal, duas Supertaças e uma Taça Hugo dos Santos. Também a formação, após o regresso já esteve em várias final four e já conquistou dois títulos nacionais em sub-14 masculino. Quando as coisas são alicerçadas em conhecimento e competência, o caminho para o sucesso é sempre muito mais estreito.

Começou com Luís Magalhães o projecto ganhador. Agora chegou o legado de Pedro Nuno, que afinou pelo mesmo diapasão, sob o signo da vitória. Do início do projecto estão Diogo Ventura − enorme “capitão” −, João Fernandes, Diogo Araújo e o “mágico” Travante Williams. Inevitavelmente saíram uns e outros entraram e este ano foram vários os que vieram acrescentar qualidade aquela que já era muita qualidade anterior. Sábado passado, Torres Novas assistiu a um Leão rampante que não se assustou com o orçamento do rival, nem com anunciados favoritismos. Que desde cedo se impôs e que foi buscar forças ao baú quando no período derradeiro teve que tocar a unir para garantir o troféu. 

Foi assim uma entrada com o pé direito, com as próximas “batalhas” a passar pelo início do Campeonato Nacional, bem como o apuramento para a fase de grupos da FIBA Europe CUP. 

O ADN do Sporting CP é ganhar, sabendo nós que ninguém consegue ganhar em tudo. Falando das modalidades de pavilhão, e sem fazer futurologia, as primeiras impressões mostram um Leão que quer conquistas e que se apresenta competitivo em todas. Ganhar ou perder, poderão ser os detalhes a resolver. Com todos juntos e a fazermos do "João Rocha" uma muralha inexpugnável feita de um apoio incessante, o sucesso será mais fácil. 

Somos um clube ecléctico. É essa a nossa matriz de sempre e a marca do sucesso de que o nosso Museu se orgulha. 

No basquetebol a primeira conquista já está. Vamos à procura de mais em todas as modalidades!