Your browser is out-of-date!

Update your browser to view this website correctly. Update my browser now

×

Foto José Lorvão

Rúben Amorim: “Não está feito, faltam três vitórias”

Por Sporting CP
16 Abr, 2024

Declarações depois do desafio em Famalicão

No final do triunfo da equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal em casa do FC Famalicão por 0-1, Rúben Amorim marcou presença na conferência de imprensa e começou por analisar o encontro.

“Foi um jogo de tensão máxima para nós. Sabíamos a importância do jogo. Controlámos muito bem a primeira parte e só complicámos um pouco no fim. Foi a única maneira de o FC Famalicão chegar à nossa baliza. Tivemos algumas oportunidades na primeira parte, na segunda foi mais dividido, mas tivemos mais oportunidades. Depois, no fim, foi sofrer em conjunto e o banco também foi muito importante. Conseguimos vencer e agora temos dois jogos muito mais importantes”, começou por dizer aos jornalistas na sala de imprensa do Estádio Municipal de Famalicão.

O treinador Leonino reforçou que a vitória foi muito importante não só pelos três pontos, mas pelo “que tira aos outros”.

“Não está feito, faltam três vitórias. Nesta fase, tudo parece muito e isso sentiu-se no jogo. Controlámos bem e fomos ficando mais nervosos. Vai-se arrastar até ao fim e vamos ter de controlar essa ansiedade. O jogo em casa vai-nos ajudar, o público vai-nos ajudar. Este momento é marcante porque era um jogo em falta e passamos a ter sete pontos de avanço. Temos de fazer o nosso trabalho e vencer o título”, acrescentou.

Questionado sobre Daniel Bragança, que realizou mais uma exibição de bom nível e enviou até uma bola à trave, Rúben Amorim explicou que o médio “tem sido um exemplo para todos”: “Aproveitou a lesão para crescer em vários aspectos e voltou melhor jogador, o que é difícil. Cresceu fisicamente e aprendeu melhor o jogo. Já não o colocamos encostado à linha, agora joga onde deve jogar, um número 8. A equipa joga de uma forma que se adequa mais às características dele. Hoje só saiu porque tinha amarelo e fez corridas para parar as transições. Tivemos medo do segundo amarelo”.

De volta ao jogo, o técnico admitiu que um segundo golo teria “acalmado” a equipa e que, “sem ele, tudo ficou mais difícil”, mas lembrou ainda que “para ganhar títulos é preciso sofrer”.

Em relação a Viktor Gyökeres, Rúben Amorim assegurou que “não se passa nada” com o avançado, “que continua a fazer o seu trabalho”.

“Simplesmente não é uma máquina. Os adversários também vão colocando vários jogadores em cima dele. Agora que está numa fase em que não está a marcar, toda a equipa vai aguentando o barco porque ele, de repente, pode marcar. Eu apostaria que ele vai marcar um golo no próximo jogo”, atirou.

Por fim, o timoneiro Leonino respondeu a uma pergunta sobre a relevância de Luís Neto no plantel: “Mesmo que ele não jogue, o Luís Neto tem de andar connosco. Não anda connosco para fazer grupo, jogou em todas as competições. Fala sempre antes do jogo começar, é muito importante para nós. Palavras não chegam para agradecer o que ele tem feito”.