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Foto João Pedro Morais

Título de futsal decide-se em ‘negra’ no Pavilhão João Rocha

Por Sporting CP
25 Jun, 2025

Prolongamento na Luz sorriu às águias e adiou decisão (7-5 a.p.)

Tudo novamente empatado na discussão pelo título nacional, e só um quinto e último jogo terá a chave para a resolver. Na Luz, a equipa de futsal do Sporting Clube de Portugal até tinha na mão a hipótese de garantir a conquista já esta quarta-feira, mas o SL Benfica levou a melhor por 7-5 (após prolongamento) no jogo 4 dos play-offs da Liga e adiou a decisão.

O dérbi, emocionante do início ao fim (4-4 no fim do tempo regulamentar), foi disputado sempre entre margens curtas e efémeras no marcador, com ‘golo cá e golo lá’ e várias reviravoltas até que no prolongamento – com as duas equipas ‘tapadas’ por faltas - as águias foram mais eficazes. Agora, tudo se vai resumir à ‘negra’ deste domingo (19h00) em casa dos Leões, no Pavilhão João Rocha, fruto da vantagem inerente ao primeiro lugar alcançado na fase regular.

Com Pauleta de volta às opções mas sem Tomás Paçó (suspenso), o Sporting CP voltou a entrar com tudo e a marcar, tal como no dérbi anterior. Decorridos apenas nove segundos, um pontapé rasteiro de Taynan fez o 0-1 na Luz e até podia ter servido para colocar de imediato mais pressão num SL Benfica sem margem de erro na final, só que a vantagem pouco durou – uma constante na partida.

Depois de Chishkala ter tido um golo revisto e anulado – por falta no início da jogada sobre Zicky – Higor fez mesmo o 1-1 ainda dentro dos dois minutos iniciais. E as águias, galvanizadas, cresceram na partida com o empate e após dois sérios avisos – Diego Nunes acertou no poste e, depois, Wesley cortou in extremis uma bola de golo certo - Chishkala rematou em força de fora da área para dar a volta ao marcador.

A este arranque electrizante juntou-se, então, uma réplica verde e branca à altura, só que inicialmente sem a mesma eficácia: Alex Merlim não conseguiu finalizar com a melhor direcção perante a baliza deserta, Léo Gugiel levou a melhor sobre Pauleta num 1v1 e, além disso, Chishkala ainda tirou um golo a Sokolov praticamente sobre a linha de golo.

Mas a igualdade estava para voltar ao dérbi – uma e outra vez. Minutos depois de uma ‘mancha’ fantástica de Bernardo Paçó ter resolvido a única oportunidade adversária nesta fase, um canto que Wesley picou para a área serviu a entrada e a cabeçada triunfantes de Rocha, autor do 2-2. Faltavam cinco minutos para o intervalo e o resultado não mudou, embora não tenham faltado ocasiões flagrantes até ao fim: Rúben Freire e Pauleta acertaram nos ferros, enquanto uma nova ‘mancha’ determinante de Paçó deu ‘nega’ as águias.

Já no reatamento do dérbi, os Leões - mais perigosos - só não reentraram também a marcar porque Gugiel fechou a sua baliza com duas defesas. E quando até conseguiram fazer tudo bem num contra-ataque, conduzido por Wesley e finalizado com sucesso por Taynan, a vantagem verde e branca voltou a dissipar-se rapidamente.

No lance seguinte, Higor foi feliz no ressalto e, com a bola à mercê na área, atirou para o 3-3 que manteve o ‘nó’ apertado entre rivais. E nem Sokolov (à barra), nem Silvestre, que não superou Paçó num cara-a-cara, conseguiram desatá-lo.

A sete minutos do fim, contudo, o dérbi desequilibrou-se com a expulsão de Bernardo Paçó num lance no limite da área em que, após revisão das imagens, a equipa de arbitragem considerou que a defesa foi feita para lá da linha. Em inferioridade numérica e com Henrique Rafagnin na baliza, os Leões tentaram aguentar, mas dois minutos depois Higor fez o seu hat-trick no jogo e colocou o SL Benfica na frente – embora também por pouco tempo.

Os comandados de Nuno Dias não abanaram e ainda foram a tempo de responder nos instantes finais. A quatro minutos do fim, Wesley foi rasteirado nas imediações da área e Taynan, chamado à responsabilidade de converter a sexta falta encarnada, atirou a contar (hat-trick) para repor o empate. Até ao fim do tempo regulamentar, o SL Benfica também teve a mesma oportunidade, porém Raul Moreira rematou por cima na cobrança e deu-se lugar ao prolongamento.

E aqui o ‘filme’ de golos aos pares repetiu-se, mas só inicialmente. No primeiro minuto, um forte pontapé cruzado de Arthur adiantou de novo as águias e, a seguir, já depois de Sokolov ter desperdiçado um novo livre directo, Zicky - até então muito marcado - apareceu no seu melhor com um golaço que levantou a bancada Sportinguista e valeu o 5-5.

Mas a eficácia do SL Benfica a seguir acabou por decidir este quarto dérbi. Com direito a dois livres directos ainda na primeira parte do tempo-extra, Chishkala converteu o primeiro (6-5) e viu Henrique defender o outro, mas na segunda parte o russo ainda aproveitou uma bola perdida na área para aumentar a vantagem e chegar, também, ao hat-trick.

Com o 7-5 a três minutos do fim, os Leões tentaram o tudo por tudo com Merlim como guarda-redes avançado, mas nas melhores situações Gugiel – com a ajuda da trave – negou o golo a Taynan e Merlim desperdiçou um livre directo mesmo a fechar.

Confirmado o 2-2 em vitórias nesta final, Leões e águias defrontam-se pela última vez no domingo (19h00) para a ‘negra’ no Pavilhão João Rocha. O título volta a estar em jogo, mas agora à mercê de ambas as equipas.

Sporting CP: Bernardo Paçó [GR], Zicky Té, Diogo Santos, Wesley, João Matos [C], Pauleta, Anton Sokolov, Andriy Dzyalo, Alex Merlim, Taynan, Rocha, Rúben Freire, Henrique Rafagnin [GR]