Rúben Amorim: "O importante é vencer"
07 Mar, 2020
Antevisão da partida de domingo diante do CD Aves
Na antevisão do encontro deste domingo frente ao CD Aves (17h30), referente à 24.ª jornada da Liga NOS, o treinador do Sporting Clube de Portugal, Rúben Amorim, revelou que, devido ao facto de ter tido puco tempo para afinar a estratégia, não se focou tanto no adversário mas sim na sua equipa.
“Sabia que tinha apenas dois dias para trabalhar e, por isso, tínhamos de ser muito intensos, claros e directos. Não queria passar muita informação porque isso poderia confundir os jogadores. Não fizemos nenhuma preparação especial para o encontro, fomos directos à nossa ideia de jogo e vamos arriscar nesse sentido. Queremos jogar de acordo com as nossas ideias, mas sabemos que dois dias não dá para fazer muito”, começou por dizer.
Depois de considerar que “o CD Aves é uma equipa que joga bem, com um treinador que muda muitas vezes o sistema táctico”, o timoneiro de 35 anos garantiu que, apesar do trabalho que já foi realizado, é necessário mais tempo para que se possam verificar melhorias.
“Senti claramente que os jogadores estavam abertos a novas ideias, mas em dois dias não se consegue passar tudo e isso pode criar alguma confusão nos atletas, o que é normal. O importante é que senti que eles estavam abertos a um novo modelo de jogo e teremos tempo para trabalhá-lo. Tivemos dois dias muito bons, mas sabemos que isso ainda não se vai reflectir no primeiro jogo. O importante é vencer”, referiu.
Por fim, o técnico verde e branco comentou o facto de, em apenas dois dias de trabalho, já ter chamado vários jovens dos escalões de formação aos treinos da equipa principal.
“Vi alguns jovens, mas o Gonzalo Plata, por exemplo, é um jovem, ou seja, já temos alguns na equipa. Penso que é importante criar uma boa dinâmica na equipa porque para sermos justos com esses jovens temos de ganhar, jogar bem e só depois lançá-los. A idade não conta e quando se tem qualidade, é isso que interessa. Não chamei esses jogadores aos treinos para dizer que lanço jovens. Faço-o quando eles são melhores do que os outros e, quando isso acontecer, vão certamente jogar”, concluiu.