Técnico realçou exibição Leonina na primeira parte contra o Tottenham Hotspur FC

Após o empate em casa do Tottenham Hotspur FC (1-1), na quinta jornada do grupo D da UEFA Champions League, o treinador da equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal, Rúben Amorim, enalteceu a exibição dos jogadores verdes e brancos durante a primeira parte.

“Todos fizeram uma primeira parte extraordinária. Tendo em conta a envolvência do jogo, que era decisivo, entrámos com muita personalidade e isso notou-se enquanto estivemos frescos. Tivemos uma grande quebra na segunda parte por mérito do adversário, que tem grandes jogadores. Vieram do intervalo com movimentações diferentes porque têm um treinador muito bom que mudou a forma de jogar. Sofremos por mérito do Tottenham Hotspur FC e do seu treinador. Tentámos alterar, mas não conseguimos”, afirmou na conferência de imprensa, recusando que a aposta em Mateus Fernandes, Flávio Nazinho, Fatawu e Arthur tenha falhado.

“Se o Nazinho convertesse as duas oportunidades que teve, teria sido uma grande entrada. Quanto ao Mateus Fernandes, tínhamo-lo a ele e ao Sotiris, mas devido à evolução que o Mateus teve, até porque tem mais tempo de trabalho connosco, está preparado para estes jogos. Se não estiver tem de estar, pois este é o projecto e as nossas soluções. O Fatawu entrou porque estávamos a sofrer pressão, é o melhor ala nas bolas paradas e o mais forte a fazer jogadas sozinho. O Arthur entrou e fez uma assistência a isolar o Nazinho”, frisou, antes de prosseguir.

“Sofremos muito na segunda parte, mas as entradas deles não foram determinantes para que isso acontecesse. Claro que eles têm mais dificuldades do que alguns jogadores batidos nestas andanças, mas porque ficámos muito cansados e não tivemos bola. Quando não temos bola sofremos muito”, atirou, considerando em seguida que o empate foi o resultado mais ajustado.  

“Merecemos o ponto porque jogámos contra uma equipa de grande poderio. Por isso e pela primeira parte que fizemos. Na segunda parte eles foram claramente superiores, temos de aceitar isso. Ainda assim, a forma como sofremos em equipa e como os jogadores se adaptaram, sendo que muitos deles estavam cansados, também nos ajuda a crescer. Seria muito injusto não sairmos com o empate”, disse, lembrando que a equipa só depende de si para passar aos ‘oitavos’.

“O grupo é muito equilibrado e tudo pode acontecer, mas é muito importante para nós como clube chegar ao último jogo a lutar pelo apuramento. Custa-nos porque demos dois jogos ao Olympique de Marseille e não fomos competitivos, mas nos duelos em que acabámos com onze e estivemos sempre muito concentrados, correspondemos e isso é um sinal importante. Estamos na decisão, mas antes de terça-feira ainda temos de defrontar o FC Arouca na Liga”.