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Foto João Pedro Morais

Triplete histórico a fechar época inesquecível

Por Sporting CP
07 Jun, 2025

Andebol venceu o FC Porto (27-28) e conquistou a Taça de Portugal

Fez-se história! A equipa de andebol do Sporting Clube de Portugal encerrou a época com o triplete, conquistando a Taça de Portugal frente ao FC Porto (27-28), no Pavilhão Municipal de Santo Tirso. Numa final de superação, o conjunto Leonino somou o sétimo troféu nacional consecutivo, um feito inédito no andebol português, inscrevendo os seus nomes nos mais bonitos registos da modalidade.

Perante bancadas vibrantes e coloridas, os verdes e brancos entraram em desvantagem: aos quatro minutos, o FC Porto já vencia por 3-1, demonstrando maior consistência ofensiva e contando com um Diogo Rema inspirado entre os postes.

Num jogo de alta intensidade – ainda que nem sempre bem jogado – os portistas conseguiram manter-se na frente, vencendo por 5-4 aos dez minutos. Foi então que surgiu Mohamed Aly: o egípcio encheu a baliza e impediu os azuis e brancos de dilatar a vantagem. Ainda assim, do outro lado, também o guardião portista continuava a brilhar – tal como a trave da baliza. A igualdade tardava.

Aos 14 minutos, Diogo Branquinho fez finalmente o 5-5, num minuto fértil em acontecimentos: logo a seguir, Victor Iturriza agrediu Pedro Martínez e foi expulso. Dois minutos depois, o Sporting CP passou para a frente pela primeira vez (5-6), novamente com golo do camisola 22. O equilíbrio, porém, manteve-se, com a liderança a alternar de umas mãos para as outras.

Aos 20’, o FC Porto voltou a distanciar-se (9-7), vantagem que os Leões tentaram em vão anular – apesar da pontaria afinada de Orri Thorkelsson, os portistas mostravam-se igualmente eficazes e, após uma falha técnica do ataque Leonino, chegaram ao 12-9, a cinco minutos do intervalo.

Aos 27’, Thorkelsson converteu um novo livre directo e, na jogada seguinte, a defensiva verde e branca superiorizou-se ao ataque portista. Lançado em contra-ataque, Mamadou Gassama não tremeu e reduziu para 13-12. Ainda assim, ao intervalo, o FC Porto vencia mesmo por uma margem de dois golos (15-13).

Num reinício frenético, Martim Costa abriu as hostilidades da segunda parte, reduzindo para 15-14. Depois, André Kristensen negou o golo aos dragões, e, na sequência, Francisco Costa igualou a contenda (15-15). Nas jogadas seguintes, contudo, o cenário inverteu-se: o FC Porto concretizou sempre e Diogo Rema, com três intervenções de enorme qualidade, negou consecutivamente o golo aos Leões (18-15).

Aos 39’, os Leões responderam com garra e carácter: Orri Thorkelsson reduziu para 18-16, André Kristensen somou mais uma boa defesa, Kiko Costa voou para o 18-17 e, após mais uma excelente recuperação de bola a lançar novo contragolpe, Natán Suárez fez o empate.

A igualdade prolongou-se durante largos minutos e só aos 44’ se desfez, quando William Hoghielm surgiu imparável para a reviravolta (18-19), lançado por mais uma defesa monstruosa de André Kristensen.  

Com as duas equipas a concretizarem todas as suas posses, só o erro individual ou a divina inspiração pareciam ter poder para desequilibrar a balança. Foi o que aconteceu: o FC Porto aproveitou uma perda de bola do Sporting CP no ataque para agarrar novamente a liderança e, na jogada seguinte, Orri Thorkelsson acertou com estrondo no poste da baliza (22-20).

Com a baliza deserta, os Leões desperdiçaram nova oportunidade, mas conseguiram fortalecer-se na zona defensiva. Assim, e numa partida de roubar o fôlego, Francisco Costa, Natán Suárez (por duas vezes) e Salvador Salvador voltaram a virar o jogo aos 23 minutos (22-24).  

O Sporting CP agarrou-se à vantagem com unhas e dentes e não mais a perdeu, mas precisou de saber sofrer. Aos 27’, e com um 24-27 no marcador, os comandados de Ricardo Costa tinham já mão e meia no troféu, mas, a um minuto do fim, o FC Porto ainda reduziu (27-28). Com poucos segundos por jogar, e com a posse nas mãos do Sporting CP, pedia-se cabeça e, apesar do susto, os Leões venceram mesmo a quarta Taça de Portugal consecutiva. Uma época inesquecível, coroada com uma vitória da raça e do querer.

Sporting CP: Edy Silva, Pedro Portela, Francisco Costa (3), Natán Suárez (6), Jan Gurri (1), Pedro Martínez, William Hoghielm (1), Salvador Salvador [C] (3), Orri Thorkelsson (5), Mamadou Gassama (1), André Kristensen [GR], Diogo Branquinho (3), João Gomes, Christian Moga, Martim Costa (5) e Mohamed Aly [GR]. Treinador: Ricardo Costa.