Nuno Dias promete novas ideais da sua equipa para a conquista da Taça de Honra

O treinador da equipa de futsal do Sporting CP, Nuno Dias, fez a antevisão ao jogo frente ao Benfica, a decorrer esta quinta-feira (às 14h30), em Odivelas, para a final da Taça de Honra, naquele que será o primeiro de dois dérbis disputados num curto espaço de tempo.

“Neste momento a nossa cabeça está apenas na conquista da Taça de Honra e, só depois, vamos pensar no jogo de sábado. Vão ser dois jogos de intensidade alta, difíceis, como são todos os jogos com o Benfica, que está num bom momento, com números bastante interessantes, goleadas e bons desempenhos. Como é lógico, vamos preparar-nos para um adversário difícil", começou por dizer ao Jornal Sporting.

O técnico dos verdes e brancos assume ainda que a sua equipa entrará na quadra com novas ideias, de forma a surpreender o velho rival: “O nosso papel de treinador é surpreender, tentar arranjar estratégias e esquemas que consigam ser diferentes daquilo que estamos habituados a fazer, para que quem nos está a defender não esteja à espera do que estão habituados a ver. É aproveitar isso de uma forma eficaz. Claro que cada vez é mais difícil, mas com trabalho e alguma habilidade e estudo, é sempre possível conseguirmos trazer alguma novidade que possa surpreender o adversário. De não tentar ninguém nos pode acusar”.

Por último, Nuno Dias explicou que o jogo será completamente diferente da partida da Supertaça, que o Sporting venceu, também frente ao rival: “Até pelas características individuais de quem vai participar, poderá trazer algo de diferente ao jogo. Não há jogos iguais e este é um momento diferente para ambas as equipas, vamos esperar que a nossa ideia de jogo e a nossa identidade se mantenham e que consigamos acrescentar o segundo troféu da época ao Museu”, concluiu.

Hugo Canela acredita na motivação dos seus atletas para vencer o Chekhovskie Medvedi

O treinador da equipa de andebol do Sporting CP, Hugo Canela, espera dificuldades na partida frente ao Chekhovskie Medvedi, a contar para a 4.ª jornada da Champions League, que se irá realizar esta quarta-feira no Pavilhão João Rocha.

“É um jogo da Liga dos Campeões. Quem viu os jogos do Chekhovskie reparou que lutaram em todos os jogos. Têm uma excelente equipa, atletas que jogam muito bem andebol e sabem o que estão a fazer. São muito fortes fisicamente e muito competitivos. Portanto, num jogo destes, não esperamos facilidades nenhumas”, explicou em declarações ao Jornal Sporting.

O técnico leonino analisou ainda o momento menos bom da equipa e a dificuldade do seu calendário: “Infelizmente não estamos na nossa força máxima. Temos tido alguns problemas e a cada jogo que passa ficamos sempre com menos um jogador. Felizmente são questões traumáticas, não tem nada a ver com má preparação, mas sim com o facto de os embates terem sido muito físicos. A dificuldade dos jogos da Liga dos Campeões faz com que as condições se estreitem, mas não há desculpa nenhuma perante isso, vai fazer com que o jogo seja ainda mais interessante e com que possamos estar cada vez mais concentrados e melhores".

Para concluir, Hugo Canela fez questão de frisar o nível motivacional dos seus jogadores. “Gostaria que não tivesse de existir mudança de chip e que fosse sempre o mesmo, que passa por ter a cabeça na vitória e fazer o melhor possível. Seria o ideal. Temos que apontar sempre para os níveis mais elevados de motivação e dar sempre o melhor”, concluiu.

Caio Japa espera um dérbi intenso, mas acredita na força dos leões para o duelo com os encarnados

O jogador da equipa de futsal do Sporting CP, Caio Japa, fez esta terça-feira a antevisão ao jogo frente ao Benfica, para a final da Taça de Honra, no Pavilhão Multiusos de Odivelas (quinta-feira, às 14h30).

O atleta leonino é um dos mais experientes em dérbis e espera um grande espectáculo de futsal: “Os dérbis são sempre diferentes, só quem os viveu sabe disso. Já joguei mais do que muitos, mas todos eles são importantes, o que os torna uma motivação extra e nos dá aquele frio na barriga. E é bom que seja assim”.

Caio prevê ainda um jogo difícil, como é tradição em todos os dérbis: “Esperamos um jogo bem disputado, como sempre. É muito importante para os nossos objectivos. Vai ser duro, só estando ao nosso melhor nível é que conseguiremos este título”.

Para finalizar, o jogador verde e branco confirma que os comandados de Nuno Dias estão preparados para esta fase da época. “Estamos bem, estamos muito fortes e com muitas soluções, então o facto de termos estes jogos tão próximos não nos preocupa”, rematou.

Ivan Nikcevic antevê um jogo complicado para os leões, frisando a sua importância para o percurso na Liga dos Campeões

O atleta leonino da equipa de andebol do Sporting CP, Ivan Nikcevic, espera dificuldades para os leões no próximo duelo europeu frente aos russos do Chekhovskie Medvedi, sobretudo por se tratar de uma competição tão importante.

“Um jogo para a Liga dos Campeões é sempre um jogo complicado, sobretudo contra equipas que têm a semana toda para se prepararem para estes jogos, mas jogamos em casa e temos que ganhar para prosseguirmos na competição”, explicou em declarações ao Jornal Sporting.

Há um mês que a equipa joga de três em três dias, mas Nikcevic garante que a formação leonina tem condições físicas para superar o calendário: “Fisicamente estamos bem. Claro que temos alguns jogadores com algumas mazelas do último jogo e isso complica um pouco as coisas, mas aqueles que estão bem vão dar tudo para compensar”.

Para finalizar, o Nikcevik prometeu empenho, de forma a que a equipa verde e branca regresse às vitórias: “O Sporting entra em qualquer jogo para ganhar, quer seja na Liga dos Campeões ou no Campeonato Nacional. Somos jogadores que estão aqui para jogar e ganhar. Alguns jogos não têm corrido como queremos, mas temos que manter a calma e trabalhar no dia-a-dia para ganhar o próximo jogo”, rematou.

Nuno Dias salientou a dificuldade da deslocação a Braga, apontando a inteligência da formação verde e branca no segundo tempo para controlar a vantagem

Nuno Dias havia referido minutos antes de o jogo em Braga se iniciar de que esperava grandes dificuldades do embate ante os vice-campeões nacionais. No flash da TVI, o técnico de futsal verde e branco explicou o que retirou da partida, com vitória 4-1 para os leões: "Retiro três pontos. Foi uma vitória num campo difícil, contra uma equipa que tem qualidade. Apesar de não termos feito um grande jogo, fomos solidários, principalmente na parte final".

Sobre a segunda parte, o treinador bicampeão nacional e quatro vezes vencedor da Liga SportZone pelo Sporting CP, reconheceu a melhoria dos parâmetros competitivos, salientando que o resultado poderia ser mais avolumado, para qualquer um dos lados: "Fizemos uma segunda parte muito mais inteligente. Fomos muito mais intensos na forma de disputar os lances e a vitória acaba, naturalmente, por ajustar-se. Podíamos ter aumentado a vantagem, mas o Sp. Braga também poderia ter marcado no 5x4". Ainda assim, penso que o jogo não deixa dúvidas quanto à justiça da nossa vitória", garantiu Nuno Dias em jeito de conclusão.

Sporting CP começou a perder, mas a reviravolta em Braga deu-se ainda no primeiro parcial com eficácia nos esquemas tácticos

O Sporting CP manteve a senda de jogos consecutivos a ganhar no Campeonato Nacional ao derrotar o Sp. Braga por 4-1. Este foi também o segundo triunfo seguido em casa dos arsenalistas, após a vitória na época passada que valeu a conquista do bicampeonato aos leões.

O jogo não foi fácil. Longe disso. Bastava recordar que se encontrava o campeão e o vice-campeão, sendo que a visita a Braga só tinha sido feliz por uma vez (uma derrota e um empate além da já referida vitória). O Sp. Braga não precisou de ameaçar para se adiantar. Marcão aventurou-se no ataque e André Machado recuperou em zona subida, servindo Marinho para encostar, de meio-campo, para a baliza deserta, decorridos três minutos. O golo afectou os verdes e brancos que não responderam com perigo. Antes, Bruno Cintra atirou com perigo.

Aos oito minutos, Marcão era o mais rematador dos leões, muito presos à organização e sem conseguir desequilíbrios individuais. Deo teve o primeiro grande momento ofensivo leonino concluindo uma das muitas assistências do pivô Dieguinho. O experiente brasileiro foi impedido de festejar por Vasco Ribeiro. A pressão foi subindo e Djô ficou perto do empate, já depois de Fortino ter desperdiçado a boa troca de passes entre Cary e João Matos. Aos 10', o empate. Num livre lateral, Cary serviu Edgar Varela para o segundo do jovem na Liga SportZone. A falta não deixou dúvidas, depois de a bola embater no braço, em posição afastada do corpo, de um jogador do Sp. Braga.

Aos 12 minutos, o Sp. Braga chegou à quinta falta cometida e a pressão reduziu, passando a evidenciar dificuldades nas coberturas aos individualismos dos leões. Novamente de bola parada, o Sporting CP chegaria à vantagem que mais não viria a ceder. Deo cobrou o canto e Dieguinho (o homem do jogo) atirou à meia-volta para o melhor golo da noite. O perigo só regressou no final do primeiro tempo, quando o Sp. Braga apostou no 5x4. Ruan atirou com perigo; Cássio falhou o encosto a remate de Bruno Cintra e os leões iam em vantagem para o intervalo, depois de 10 remates enquadrados com a baliza em 29 efectuados.

Na segunda parte, o equilíbrio manteve-se, não fora o Sp. Braga uma das equipas ainda sem derrotas na Liga. Deo, aos 25', teve um remate perigoso. Resposta de Bruno Cintra no minuto seguinte com um tiro ao poste. Aos 27', novo momento delicioso de Dieguinho. O pivô brasileiro recebeu um passe frontal de Japa e rodou para desfeitear Vasco Ribeiro. Nos minutos seguintes, a receita da bola parada ia-se invertendo. Nilson e Cássio ficaram perto de marcar após canto e livre, respectivamente. 

Aos 32', ficou fechado o jogo. Após uma recuperação de bola em zona adiantada, Dieguinho cavalgou pela zona frontal, fixou o guardião e serviu Cavinato para o quarto tento dos verdes e brancos.

Dieguinho merece o troféu de melhor em campo: dois golos e uma assistência.

Até final, sufoco bracarense em busca da igualdade. Paulo Tavares voltou a apostar no 5x4 para os cinco minutos finais e dispôs de quatro chances claras de golo: aos 37', Marcão negou o remate de Ruan; aos 38', Ludgero atirou perto do poste e, aos 39', Ruan atirou ao ferro, com resultado evidente da estratégias de ter os alas com 'pés trocados' na quadra. Foi pena que o leão não aproveitasse para, de longe, ampliar os números de um triunfo justo.

Ainda assim, o Sporting CP manteve o trilho vitorioso e voltou a recolocar-se na liderança, a par do Benfica, antes do dérbi de 7 de Outubro, o primeiro clássico do futsal português no Pavilhão João Rocha.

Melhoria evidente na segunda parte deixou leões bem perto de uma reviravolta merecida

O Sporting CP saiu derrotado da Macedónia depois de perder por 28-27 diante do HC Metalurg na terceira jornada da fase de grupos da Velux EHF Champions League.

O adversário do leão foi mais competente durante a primeira parte do jogo, mas a garra da segunda parte leonina reflectiu-se na recuperação de três dos quatro golos de desvantagem ao intervalo (17-13), tendo Bozovic a oportunidade para igualar, ainda antes do último minuto de jogo.

As primeiras imagens da Sporting TV deram conta de uma lesão em Tiago Rocha num momento em que as dificuldades na finalização se faziam sentir para ambas as equipas. Nos cinco minutos iniciais, só um golo e para o Metalurg. Nikcevic igualou aos seis, depois de Cudic ter lançado uma transição rápida. Aos sete, Francisco Tavares fez o 3-2 na ponta direita e Frankis Carol empatou novamente a partida, desta feita a três golos, com remate de longe. Aos nove, o Sporting CP adianta-se pela primeira vez no marcador. Depois de uma excelente troca de bola na linha, Nikcevic conseguiu espaço e atirou a contar com remate cruzado. O Metalurg, habitual 'cliente' nesta fase desde 2004/2005, não tardou a reagir e retomou a vantagem aos 12 e 14 minutos, já depois de Carneiro marcar de sete metros e Tavares aparecer na ponta direita, com um golaço de rosca.

Edmilson perde de seguida uma bola fácil e o Metalurg passa a vencer por 9-7 aos 16'. Aos 19', a vantagem aumenta para três golos. O cubano Pedro Valdés e abanou com o jogo, resolvendo individualmente alguma lentidão na troca de bola. Francisco Tavares manteve as boas sensações e chegou ao terceiro tento, mas a primeira e segunda linha do Metalurg começou a galgar distâncias. Ora em apoio, ora em suspensão, os remates de longe fizeram a diferença no resultado do primeiro parcial. Nikcevic começava a ter sucesso no duplo pivô; Valdés continuava a mexer com o jogo e Kopco lá conseguiu receber bola para facturar (isto depois de Hugo Canela o reforçar no desconto de tempo). A arma central macedónia começava a ser controlada, mas o pivô contrário recebia e rodava com os seus 110 kg, fazendo mossa na estratégia verde e branca que, aliada a alguma pressa com bola na mão, gerou uma desvantagem de quatro golos ao intervalo (17-13).

Nikcevic abriu as hostilidades, Kuzmanovic, o tal central goleador (seis tentos) respondeu. A diferença mantinha-se, enquanto Edmilson Araújo aparecia na esquerda, aproveitando as desmarcações interiores de Nikcevic, para finalizar. Aos 40', ainda quatro golos de diferença. Após o desconto de tempo, talvez o melhor momento do Sporting CP. Mais agressivo à saída do remate contrário e mais capaz a gerir momentos de ataque, tanto pivô como laterais começavam a conseguir golos sucessivos. As que não entravam, originavam livres de sete metros e aí Carneiro não desperdiçava. Do outro lado, a mesma receita. Bola no pivô e a escolha entre o golo e os sete metros não beneficiava os leões. Pedro Valdés voltou a resolver individualmente e no 24-22 houve hipótese para Kopco reduzir para um golo a diferença. Não foi aí, mas aconteceu aos 25-24, quando Carneiro ganhou espaço para o tiro de longe, ainda com 10 minutos para jogar. O Sporting CP já arriscava a substituição do guarda-redes por um jogador de campo, devido às exclusões, e poderia ter voltado à diferença mínima, só que um erro no passe de Felipe Borges para Bosko deu golo certo para o Metalurg. Mesmo com três de desvantagem, o Sporting CP não desistiu e lançou-se convicto em busca do resultado. Aos 55', Cudic defende e permite que Kopco reduza para 27-25. Numa exclusão dupla, a quadra acabou por ficar reduzida a seis jogadores de cada lado. Carol ainda foi excluído também, mas Portela chegou ao 27-26.

Sabendo que havia um 6x5, o Sporting CP esperou pela entrada dos excluídos de ambas as equipas e retirou o guardião. Ora, o 6x6 era decisivo. Bozovic, de regresso a um clube onde jogou, disparou ao poste a oportunidade de igualar, já a pouco mais de um minuto do fim. O contra-golpe levou ao 28-26. Carlos Carneiro atiraria para fora de seguida e, mesmo com o tento de Kopco a fechar, estava decidida a derrota, ficando a ideia de que o cansaço e os problemas físicos (ausências de Solha, Rocha, Ruesga e Asanin) levaram a um resultado que poderia ser diferente.

O Sporting CP mantém os dois pontos e é quarto no grupo D, tendo um jogo à maior do que o Montpellier e do que Motor, ambos com quatro pontos. O Besiktas também tem quatro pontos, mas com três jogos realizados. O HC Metalurg somou a primeira vitória da competição. A 4 de Outubro, os leões recebem o Chekhovskie Medvedi.

Vitória esclarecedora por 3-0 diante do São Cosme mantém leões na busca do terceiro triplete seguido

Depois de dois tripletes em 2016 e 2017 (Campeonato, Taça de Portugal e Supertaça), o ténis de mesa manteve a bitola elevada e triunfou no primeiro troféu da temporada.

No Pavilhão Municipal de Vila Real, com alguns adeptos que, como Miguel Almeida, responsável pela secção, nos confidenciou, vieram de Coimbra para ver os verdes e brancos ganharem a terceira Supertaça consecutiva, a 12.ª para a vitrina leonina.

Diante do São Cosme, o parcial não deixa dúvidas: 3-0, partida que não ultrapassou sequer a hora de jogo.

No primeiro encontro, Diogo Carvalho derrotou Vítor Carvalho por 11-7, 11-5 e 11-3. De seguida, Aruna Quadri, número 45 do Mundo bateu João Carmelita em novo 3-0, com os parciais de 11-5, 11-6 e 11-8. Bode Abiodun quebrou a resistência do oponente, triunfando ante Hugo Pinto por triplo 11-4.

Miguel Almeida estava satisfeito com o desfecho e com o favoritismo comprovado: "Foi relativamente fácil, mas é mais um troféu. É uma Supertaça. Certamente que será importante motivação para um novo triplete. Considero que somos a melhor equipa portuguesa, portanto esperamos vencer tudo".

Já Diogo Carvalho, reforço proveniente do Benfica, exibiu orgulho pelo primeiro troféu colectivo da carreira: "Foi a minha primeira conquista em termos colectivos. Éramos claramente favoritos, mas tivemos de confirmá-lo na mesa. Até porque carregamos o símbolo do Sporting CP na camisola e isso obriga-nos a encarar os desafios de cabeça erguida. Está a ser de facto um começo de época muito bom e espero que continue assim tanto para mim como para os Sportinguistas, até porque, no dia 12, temos a recepção aos polacos, jogo que é para vencer".

O ténis de mesa leonino inicia o Campeonato Nacional com uma jornada dupla na Madeira, diante do 1.º de Maio e do São Roque, a 14 de Outubro, mas antes há a recepção aos polacos do KS Dartom Bogoria Grodzisk Mazowiecki para a Liga dos Campeões. Recorde-se que o Sporting CP venceu o Pontoise Cergy, naquela que foi o primeiro triunfo de uma equipa portuguesa nesta nova fase da Liga dos Campeões.

Jaime Marta Soares anunciou os números e elogiou desempenho dos Sportinguistas nas intervenções

A Assembleia-Geral do Clube aprovou o Relatório e Contas com 97,6% dos votos, superando inclusivamente a homóloga de 2016, que não havia ultrapassado os 97%. Este era o único ponto sob escrutínio, na reunião magna dos Sócios leoninos. Recorde-se que o Sporting CP havia conseguido um lucro de 15 milhões e um recorde no volume de negócios. Durante todo o mandato, Bruno de Carvalho conseguiu resultados positivos, o que por si só é também um feito inédito.

Jaime Marta Soares esclareceu que votaram 144 Sócios, contabilizando-se perto de 1.000 votos, ainda com votos contra, nulos e brancos por conhecer, devido a avaliações habituais do órgão máximo verde e branco.

O presidente da Mesa exultou com a participação dos Sportinguistas, como demonstram as suas palavras no final da noite à comunicação social: "Foi uma noite magnífica. Houve uma excelente participação e várias intervenções que tiveram a liberdade total. Houve um sentimento muito forte de envolvência e apoio Sportinguista. Pode dizer-se que houve um grande fervor. O ponto único foi aprovado em urna, por voto secreto, com um total de 97,6%. Votaram 144 votantes e reuniram-se perto de 1.000 votos".

Questionado sobre se o apoio a Bruno de Carvalho se mantinha intacto, o líder da Mesa corroborou aquilo que o Jornal Sporting tambêm pôde comprovar: muitas declarações de apoio.

"O que se viveu foi extraordinário e cria ânimo. O Presidente viu o sentimento de solidariedade quando usaram a palavra. Nem os miúdos atiram pedras a árvores sem frutos. Bruno é um líder forte e usam-se as atitudes mais baixas, mas agora que a parte administrativa se vai resolvendo, a desportiva também vai no bom caminho", finalizou Jaime Marta-Soares.

O ex-Presidente do Sporting CP, Sousa Cintra, também reforçou a união da noite leonina: "Foi uma manifestação da união do Sporting CP. Correu tudo muito bem, num ambiente saudável. Basta lembrarmo-nos de como o Sporting CP estava. Sei perfeitamente da dificuldade, mas a união faz a força e isso permite ultrapassar qualquer contrariedade."

A sessão decorreu durante duas horas e meia, tendo oito intervenções. A segunda deu algumas sugestões, nomeadamente, um transporte para ver as equipas do Sporting CP na Academia sendo que José Martins, de 53, foi o reflexo da paixão pelo Clube: "Estou aqui pela primeira vez em 53 anos. Agradeço à minha mãe porque me ensinou a viver o Sporting CP. Contudo, já não gosto do Sporting CP. Amo o Sporting CP. Principalmente no que se tem tornado nestes anos".

O Conselho Directivo, encabeçado pelo Presidente Bruno de Carvalho, foi composto pelos vice-presidentes António Rebelo e Carlos Vieira, e pelos membros Rui Caeiro, Bruno Mascarenhas, José Quintela, Alexandre Godinho, Luís Roque e Luís Gestas. Da Mesa da Assembleia-Geral, estiveram Jaime Marta Soares, a vice-presidente Eduarda Proença de Carvalho e os restantes secretários. Do Conselho Fiscal e Disciplinar, estiveram três representantes, um dos quais o presidente, Nuno Silvério Marques.

Discurso de Bruno de Carvalho na Assembleia-Geral

Bruno de Carvalho, Presidente do Sporting CP, prosseguiu a sessão magna do Sporting Clube de Portugal, a Assembleia-Geral, depois da intervenção de Jaime Marta Soares, presidente da Mesa, agradecendo a presença dos Sportinguistas no Multidesportivo, mas ressalvando a importância de estar atento para entender os vários castigos de que tem sido alvo: "Quero agradecer a quem se deslocou esta sexta-feira para viver o Sporting CP, para estar cada vez mais próximo do nosso trabalho do dia-a-dia. É um discurso para todos os Sportinguistas, aliás como tentámos desde o início do mandato. Continuo a achar que alguns Sportinguistas não têm noção do tempo que estamos a atravessar. Não sei se houve um tempo destes, em que o Presidente do Sporting CP tenha sido atacado desta forma, tantas vezes com tentativas de ser silenciado. Algo se passa. Ou estamos a remar para o mesmo lado ou não estamos. Ou conscientes do que se passa ou não. Quando já temos um ano e meio de castigos acumulados – como disse alguém contente, aos pulos – que vão ser mais, temos de verificar que temos de tomar uma decisão. Era mais fácil ser um Presidente menos interventivo e menos defensor dos interesses do Sporting CP. Era a minha família menos incomodada. Contudo, quando sou eleito, sou escolhido para fazer o melhor pelo Sporting CP".

O líder máximo leonino apelou a uma militância mais activa e menos focada nas redes sociais e em lugares-comuns desenhados por opinion-makers.

"Continuamos a ser um clube que arranja problemas onde não os há. Os castigos acontecem porque o Presidente se põe 'a jeito'. Mas explico e detalho os castigos: o primeiro castigo refere-se a Vítor Pereira, o segundo à questão com o presidente do Arouca, a terceira  com a capa do 'Benfica castiga Bruno' e me perguntaram se se 'tinha alterado a cor do lápis', a que apenas respondi que basta ver. Os Sportinguistas perdem tempo a ler comentários dos adversários, mesmo dizendo que não gostam que estejamos sempre a falar deles. Em vez de ficarem surpreendidos com o ridículo do gesto, vieram atacar o Presidente pela cara na entrevista, por não vestir fato na entrevista. Os comentários demonstram que mais vale ficar na ignorância e não tentar explicar as coisas. Tenho pena que não quisessem aproveitar para investigar e saber as pessoas responsáveis e como estão a proceder. O que está em jogo é o que se está a passar com o Presidente do Sporting CP e o Sporting CP naturalmente. Não nos preocupa o que é dito pelos adversários. Todos têm dever de ter opinião. Ter uma opinião distinta da minha é legítimo. Agora, juntar-se ao coro dos rivais ao Presidente do Sporting CP não é uma atitude Sportinguista. Nas eleições mais concorridas de sempre, o Presidente eleito com a maior votação de sempre na história do Sporting CP, disse que chegaria rapidamente ao fim. É preciso mais do que castigos para me assustarem. Talvez se se escrevesse algo de jeito, se pudesse fazer um esforço de raciocínio. Ninguém tem o direito a ofender nem o Presidente do Sporting CP nem o Sporting CP na figura do seu Presidente. Esta falta de militância Sportinguista tem consequências", sustentou  o Presidente verde e branco.

Bruno de Carvalho refutou a acusação de que não haja espaço à opinião contrária e até exemplificou com o investimento nas modalidades como a decisão passa pelos Sportinguistas: "Li um argumento inusitado. Que a Assembleia-Geral era um problema, pois as pessoas que estavam contra corriam risco físico. Enquanto for Presidente, sempre que houver algo de interessante e que seja explicado de forma estruturada merece atenção. Ninguém cortará a palavra às pessoas. Acho melhor do que andarem escondidos em blogues e nas redes sociais. Isso é difamar por difamar e todas as pessoas acham que podem fazer isto ao Presidente do Sporting CP. Faço-vos uma pergunta: 'Querem o Sporting tão grande como os maiores da Europa com grandes plantéis nas 53 modalidades ou não? Vocês são soberanos. Podem querer uma gamebox para as modalidades sem custos. Temos um programa eleito e com a maior votação de sempre, tenho muito orgulho em dizer, mas pode ser alterado. Neste momento, o Sporting não sobrevive, o Sporting luta em todas as frentes. Estes são as nossas lutas, mas é pena que se falem nos e-mails, nos blogues, nas redes sociais. Fomos a única Direcção a apresentar contas positivas na SAD durante todo o mandato. Acho que se deveriam começar a preocupar mais com outras coisas do que o estilo e a forma do Presidente do Clube".

Para finalizar, o Presdidente dos verdes e brancos abordou o ponto único da reunião, o Relatório e Contas leonino, na qual se confirmam o maior volume de negócios de sempre, destacando a importância da quotização para manter o investimento nas modalidades: "Mais uma vez tivemos um resultado positivo. Reforçámos o investimento nas modalidades. A quotização voltou a crescer, melhorámos as receitas. Tivemos um lucro de 15 milhões de euros. Era fundamental termos 175 mil Sócios pagantes e não os atingimos. Mas continuamos a fazer o investimento. Ainda assim, na próxima época não o poderemos manter. Precisamos da mobilização dos Sportinguistas. Avisámos antes de o fazer e reafirmamo-lo agora. Foi a minha frase em 2013: 'o Sporting é nosso'. Se é nosso, temos de trazer mais Sócios para o Clube. Só queremos o que vocês querem, a Glória para o Sporting CP. Nunca nos substituiremos aos associados. Vocês decidem e estaremos sempre cá para tudo".