Técnico Hugo Canela reconheceu o mau arranque dos leões na partida, mas deu os parabéns aos seus jogadores pela entrega em campo

"Este foi um jogo mais de coração do que com cabeça". Foi desta forma que o míster Hugo Canela analisou a derrota do Sporting CP frente ao ABC (35-33) na final da Taça de Portugal de andebol, que se disputou este sábado em Fafe.

"Não foi um grande jogo de andebol, mas sim de muita luta e muito querer. Os meus jogadores queriam muito a Taça de Portugal, mas nem sempre correspondemos de forma competente. Sofremos 19 golos na primeira parte, o que é imenso. Sendo que a nossa equipa tem como pontos fortes os processos defensivos. Termos estado com seis pontos de desvantagem mexeu com a história do jogo. Baixámos as linhas, conseguimos voltar ao jogo e ir para prolongamento. Depois, na altura decisiva falhámos...", acrescentou em conferência de imprensa o treinador leonino, que apesar da derrota fez questão de felicitar a equipa verde e branca

"Faltou-nos discernimento na altura da finalização. O que não aconteceu ao ABC, que quando teve que matar o jogo, matou. Não perdemos por falta de vontade. E o desgaste acumulado não é só físico. Apesar do mau arranque, os meus jogadores conseguiram ser competitivos. Parabéns por isso, não lhes podia pedir mais", concluiu.

Leões subiram dois lugares perante forte concorrência

O Sporting CP terminou a presença no 33.º meeting internacional do Porto no 17.º posto, com 90 pontos, os mesmos de Sporting de Braga (16.º).

Depois de na véspera ter somado 37 pontos, os leões conseguiram subir do 19.º lugar numa competição que engloba os principais escalões de formação.

Com oito leões (seis no masculino, duas no feminino) inscritos em 32 categorias, o melhor desempenho individual pertenceu a António Manuel Mendes que, com o tempo de 2.23,45, terminou em terceiro a final A dos 200 metros bruços, amealhando, por si só, 16 pontos, ele que sábado havia sido quarto nos 100 metros bruços logrando 14 pontos.

Nos 400 metros estilos, Diogo Leal Dantas foi décimo com o registo de 4.47,27, valendo sete pontos aos leões. 

No feminino, Beatriz Paulo Ranito foi sétima nos 800 metros livres, com o tempo de 9.16,08, amealhando mais 11 pontos para o Sporting CP. A irmã Raquel Paulo Ranito também contribuiu com cinco pontos ao finalizar em 12.ª os 800 metros livres (9.36,77).

Bernardo Perloiro somou seis pontos. Cinco com o 12.º lugar nos 400 metros estilos (4.52,95) e um nos 200 metros costas, em que foi o 16.º classificado (2.18,48).

Nesta competição de atletas juniores, a equipa escocesa Scottish Swimming acabou por triunfar com 729,50, sendo seguida pela outra representante estrangeira, a Region RZW, proveniente da República Checa, com 699,50. A Selecção Nacional fechou o pódio com 694,50.

Frankis Carol lamentou a derrota frente ao ABC, apontando o dedo aos erros dos leões durante a partida

Após o final do jogo frente ao ABC (35-33), e já depois da entrega da Taça de Portugal aos minhotos, Frankis Carol era o espelho da desilusão na equipa de andebol do Sporting CP. 

"O início do jogo não nos correu bem. Cometemos demasiados erros, ainda assim conseguimos entrar na luta pelo jogo e até empatámos. Sabíamos que ia ser um jogo difícil, ainda estivemos no prolongamento, mas não deu...", começou por dizer o jogador leonino em conferência de imprensa, garantindo que o cansaço acumulado não é desculpa para a derrota.

"Estamos cansados, mas não é justificação para este resultado. Depois da Taça Challenge e do Campeonato Nacional, queríamos muito vencer a Taça de Portugal. Agora, temos de levantar a cabeça", rematou.

Leões foram derrotados frente aos minhotos, após prolongamento (35-33), na final da Taça de Portugal

Inglório. O Sporting CP foi este domingo derrotado frente ao ABC, após prolongamento (35-33), na final da Taça de Portugal de andebol que se disputou no Pavilhão Municipal de Fafe.

Os campeões nacionais acusaram algum cansaço e entraram mal na partida (19-14 ao intervalo) - até estiveram com seis golos de desvantagem no marcador -, mas conseguiram operar uma reviravolta bastante suada frente aos minhotos, registando uma igualdade de 30-30 no final do tempo regulamentar.

Durante o prolongamento, a formação leonina voltou a sentir dificuldades e não conseguiu impedir o triunfo do ABC (35-33), que acabou por arrecadar o troféu, impedindo a conquista do triplete inédito para o Clube verde e branco.

Destaque ainda para Bozovic, o melhor marcador do Sporting CP na partida com sete remates certeiros.

Paulo Freitas destacou a dificuldade do triunfo e a capacidade de superação dos pupilos para derrotar a Oliveirense

O treinador de hóquei em patins do Sporting CP só tinha palavras de agradecimento para os jogadores, ressalvando a crença dos mesmos para o triunfo de 7-6 sobre a Oliveirense: "Os jogadores tiveram um grande carácter. Tiveram mesmo um carácter enorme. Souberam sofrer e isso é importante em muitos momentos. Estão de parabéns".

O técnico queria que o resultado fosse mais confortável, mas salientou que o principal propósito foi conquistado: "Foi uma vitória justa. Sofrida, sim, mas justa. A partida poderia ter sido resolvida mais cedo, mas conseguimos o que queríamos, conquistámos estes três pontos. O adversário também está de parabéns".

7-6 em Azeméis foi um jogo louco e no qual o Sporting CP conseguiu uma das melhores exibições da época

Para nota prévia há que dizer que o Oliveirense-Sporting CP foi um jogo impróprio para cardíacos que poderia 'tombar' para qualquer lado. Acabou por ser o Sporting CP a derrotar a Oliveirense, por 7-6. A deslocação a Azeméis valeu uma das mais saborosas vitórias da época, a segunda da temporada frente à vice-campeã europeia e agora terceira classificada da Liga.

No primeiro minuto João Pinto ameaçou Pulgbi que conseguiu rechaçar a bola. A Oliveirense acusava alguma pressão, pois sabia que uma vitória lhe daria a liderança isolada, mas começou a desenvolver o seu jogo. Ao quinto e sexto minuto, Girão iniciou o brilharete, evitando o remate de Bargalló, em situação de 3x2, e depois de Ricardo Barreiros, em 2x1. Contudo, aos sete nada pôde fazer. Selva inaugurou o marcador a passe do capitão Barreiros. 

Caio respondeu com um tiro ao poste, mas Cancela fez o mesmo, numa altura em que o Sporting CP fazia pressão a campo inteiro. Ainda assim, aos 12', Bargalló chegou ao segundo do jogo. Num penálti mal assinalado, Ângelo Girão levou cartão azul por sair duas vezes da baliza antes do remate e José Diogo não conseguiu evitar o golo de Bargalló.
Parecia difícil, mas os leões ripostaram com garra de campeão. Miras atirou para boa defesa, João Pinto ficou perto do golo, mas foi Poka, aos 16', que arrancou pelo lado esquerdo, picando sobre o guardião adversário. Nem dois minutos volvidos e André Centeno, em magnífica jogada individual, empatava o jogo.

Super Font

Ferran Font entrou e dinamitou o jogo. Aos 20' e 24', conquistou duas grandes penalidades. Na primeira, Sergi Miras marcou e carimbou a reviravolta; na segunda acabou por atirar à figura. A poucos segundos de finalizar a primeira parte, Font ainda sacou da cartola para um lance fantástico, com um chapéu fulgurante sobre Pulgbi, dando o 4-2 ao intervalo.

No segundo tempo, Sergi Miras atirou ao poste na cobrança de um penálti e na resposta Ângelo Girão segurou a vantagem com a perna esquerda. Caio ainda dispôs de um livre directo aos 34', mas a loucura adensou-se no rinque a partir dos 39.

Nuno Araújo reduziu para 4-3 com um remate de longe que atraiçoou Girão, sem visibilidade suficiente para afastar o esférico. Ainda no mesmo minuto, Cancela converteu um livre directo, na sequência da 10.ª falta dos leões. Depois, Girão voltou a assumir protagonismo, 'segurando' literalmente o Sporting CP no jogo. 

Aos 41' e 42', eficácia extrema...para ambos os lados. Pedro Gil fez o 29.º do Campeonato Nacional, correspondendo na perfeição a uma boa incursão de João Pinto na esquerda. Ora, a Oliveirense não se ficou atrás. Apesar de Girão ter negado nova grande penalidade, Bargalló redimiu-se e conseguiu poucos segundos depois o quinto. Nova igualdade.

Aos 45', Gil atirou ao ferro e, aos 46', Bargalló tirou dois adversários da frente, ganhando um penálti devido ao remate ter embatido no patim. Girão voltou a voar para suster o remate.

Capitão resolveu

João Pinto já jogou em Azeméis, mas não teve 'piedade' do adversário e fez dois golos. Aos 47', encostou junto à baliza; aos 48' finalizou após passe de Pedro Gil, que devolveu a cortesia ao dianteiro leonino. O ferro ainda evitou que Gil e Bargalló voltassem a marcar, mas a Oliveirense ainda reduziu para 7-6. Poka foi excluído por cartão azul, Ângelo Girão voltou a sair da baliza antes do remate e foi, novamente, substituído por José Diogo que não conseguiu suster a tentativa de Cancela, a meros 14 segundos do final do jogo.

A dois segundos do fim, José Diogo travou a última chance da Oliveirense e valeu a vitória por 7-6, que garantiu ao Sporting CP o quarto posto da tabela classificativa e o acesso à Liga Europeia em 2017/2018.

Pedro Coelho realça que a eficácia encarnada nas duas últimas partidas ante o Sporting CP foi decisiva para o desfecho final do Campeonato Nacional

O treinador de iniciados do Sporting CP, Pedro Coelho, apontou a frieza na cara do golo como o grande factor desequilibrante do jogo deste domingo no Seixal, partida que ditou a derrota leonina por 3-1: "Entrámos fortes, a controlar. Tivemos 20 minutos muito bem conseguidos, porém o Benfica, não na primeira vez, mas na segunda acabou por ser eficaz e adiantar-se no marcador. Foi na frente ao intervalo sem o justificar. Fizemos cinco jogos contra o Benfica, vencemos dois e perdemos três. Houve 35 minutos em que não estivemos bem durante este Campeonato Nacional e acabámos penalizados por dois golos do rival nessa primeira parte [referência à derrota em Alcochete por 2-0 em Abril, com dois golos sofridos nos primeiros 10 minutos). Não gosto de colocar justiça na questão do campeão. No entanto, o Benfica é campeão, mas não demonstrou ser mais forte do que nós".

Pedro Coelho reconheceu a natural frustração do plantel, reiterando, ainda assim, a qualidade de jogo da formação sub-15: "Emocionalmente, a equipa quebrou um pouco com a desvantagem ao intervalo e com o 2-0. Quebrámos um pouco e isso deveu-se ao facto de saber que tínhamos de ganhar. Há alguma tristeza, agora temos a certeza de que fomos superiores no processo colectivo e individual tanto defensivo como ofensivo". 

O técnico verde e branco, que renovou recentemente o vínculo pelos leões, avaliou como "positiva" a época desportiva, salientando que o objectivo passa por conquistar a 31.ª vitória no 35.º jogo da Liga: "Fizemos tudo o que podíamos. Temos o segundo lugar garantido, mas os objectivos estão bem definidos e a vitória é sempre um deles. Sentimos que potenciámos os jovens, demos oportunidades e a temporada foi positiva nesse aspecto".

O Sporting CP fecha o Campeonato Nacional diante do Paços de Ferreira.

João Couto destacou o facto de o Sporting CP ter chegado à vitória com menos um jogador em campo

João Couto era um treinador feliz após o triunfo dos juvenis leoninos frente ao Oeiras (2-0). “Foi mais uma boa vitória. Mesmo com menos um elemento, conseguimos vencer, que era o nosso grande objectivo. Agora vamos ver o que fizemos mal neste jogo e corrigir. Foi mais uma final e agora faltam três”, assegurou ao Jornal Sporting, tendo depois feito já uma breve análise ao jogo frente ao FC Porto da próxima semana.

“O FC Porto voltou a entrar na corrida pelo título com a vitória frente ao Benfica e sabemos perfeitamente que vai ser mais uma final. Vamos com tudo para cima deles no próximo fim-de-semana”, finalizou. 

Juvenis do Sporting CP venceram o Oeiras (2-0), com os golos a serem marcados numa altura em que jogavam com menos um elemento

Foi suado, mas os juvenis do Sporting CP conseguiram mesmo levar de vencida a formação do Oeiras (2-0). Um resultado que foi construído nos últimos quinze minutos do encontro com golos de Bernardo Sousa e de Francisco Oliveira, ambos em lances de bola parada. Os leões aproveitaram assim da melhor forma a derrota do Benfica frente ao FC Porto (2-1) e aumentaram a vantagem para os encarnados para quatro pontos.

Os verdes e brancos jogaram a favor do vento na primeira parte, mas mesmo assim sentiram muitas dificuldades para impor o seu jogo. O Oeiras tinha as linhas muito juntas e defendia muito perto da área, o que dificultava a circulação de bola leonina e a criação de espaços para criar perigo. Foi por isso sem surpresas que o intervalo chegou com o nulo no marcador, com o Sporting CP a dominar totalmente a partida, mas sem grandes efeitos práticos, tendo feito apenas um remate na direcção da baliza.

Quanto ao segundo tempo foi totalmente diferente. A equipa orientada por João Couto entrou muito mais intensa em campo, com muito mais velocidade, o que começou a causar muitas dificuldades à defesa do Oeiras. Só que o golo teimava em não aparecer, tendo a situação ficado ainda mais complicada aos 62 minutos com a expulsão de Diogo Brás. O extremo leonino foi travado em falta e reagiu, com o árbitro da partida a entender que tinha existido agressão e a expulsar o jovem.

Os leões ficaram então em inferioridade numérica, mas nem isso impediu que chegassem ao triunfo. O primeiro golo surgiu apenas quatro minutos depois pelo suspeito do costume, Bernardo Sousa (66’). Babacar Fati foi derrubado dentro de área e o médio ofensivo, na conversão da grande penalidade, não desperdiçou. A equipa da casa tentou reagir, mas foi mesmo o Sporting CP a marcar novamente e a acabar definitivamente com as dúvidas quanto ao vencedor do encontro. Livre à entrada de área e Francisco Oliveira, com uma cobrança irrepreensível, a fazer o 2-0 final (80’ +4).

Derrota por 3-1 não permitiu adiar a discussão do Campeonato Nacional até à última jornada

Os iniciados do Sporting CP não conseguiram pontuar no Seixal e a derrota por 3-1 acabou por garantir a revalidação do título no escalão ao Benfica.

A partida pautou-se pelo equilíbrio e a primeira parte exibiu a maturidade de ambos os conjuntos, perfeitamente cientes de que qualquer erro poderia causar perigo. Aos três minutos, Bruno Tavares efectuou o primeiro remate do jogo, mas o 'tiro' do leão acabou por sair por cima. O Sporting CP prosseguiu e esteve perto do golo, mas Rodrigo Costa não conseguiu desviar de forma bem-sucedida após cruzamento da esquerda.

O aviso alertou o Benfica que procurou 'adormecer' o jogo. À medida que o tempo foi avançando, os encarnados começaram a aproveitar erros leoninos e lançavam contra-golpes venenosos. Filipe Cruz, aos 22', assustou, mas, aos 29', chegou mesmo ao golo da vantagem. O extremo entrou na área e atriou a contar com um bom remate cruzado. 

Os encarnados continuavam a apostar na transição e Quizera teve uma situação de 3x2 mal aproveitada que deu origem a um lance de grande perigo para o Sporting CP. Novamente Rodrigo Costa a ficar perto do empate. Gonçalo Batalha cruzou da direita e o avançado voltou a desperdiçar com novo cabeceamento desviado.

A segunda parte iniciou-se praticamente com o 2-0. Paulo Bernardo finalizou dentro da área após passe de Tomás Araújo, com três minutos jogados no segundo parcial. Henrique Pereira procurou o terceiro aos 41', mas, a partir daí, o Sporting CP tomou conta das operações. Aos 46', Umaro Baldé apareceu na grande área e reduziu a desvantagem. Já com Francisco Conceição a desequilibrar na faixa lateral, Bruno Tavares assistiu Tiago Tomás. O mesmo desfecho, com novo remate desviado.

Aos 63', Daniel Rodrigues pegou na bola num livre directo e esteve perto do empate. negado entretanto por uma estirada competente de Daniel Soares. O Sporting CP não aproveitou e o Benfica 'matou' o encontro. Aos 66', Ronaldo Camará desferiu um pontapé colocado e lançou a festa no Seixal.

Com o triunfo, os encarnados passaram a somar 27 pontos, contra os 21 do Sporting CP que, mesmo ganhando os últimos quatro compromissos depois da derrota com o Benfica em Alcochete (2-0), se viu impossibilitado de discutir o título até à última jornada, a decorrer no próximo sábado, diante do Paços de Ferreira. O Benfica chegou ao 10.º título, sendo que os leões têm 12 troféus conquistados.