Your browser is out-of-date!

Update your browser to view this website correctly. Update my browser now

×

Taxonomy term

Uma Corrida de vencedores

Por Jornal Sporting
15 Out, 2015

Reportagem com os vencedores da Corrida e com Jéssica Augusto

Ponto prévio: a Corrida Sporting foi um sucesso. Ao todo, 6.200 pessoas deslocaram-se ao Estádio José Alvalade para participarem num evento que juntou atletas, ex-atletas e simples amantes da modalidade que, pelo convívio ou pela competição, marcaram presença na quinta edição daquela que é já uma das mais badaladas corridas do panorama nacional.

Hermano Ferreira foi o primeiro a cortar a meta, seguido de Eduardo Mbengani e Hugo Correia. No sector feminino, Ercília Machado foi a grande vencedora, à frente de Ana Mafalda Ferreira e Sandra Teixeira. A satisfação era geral.

“Queria defender o título conquistado na edição anterior e preparar-me para a maratona que vou realizar em Valência por isso esta Corrida era um bom teste para ver em que condições me encontro. O tempo que consegui fazer estava dentro do previsto e estou satisfeito, sem dúvida”, confessou Hermano Ferreira.

A cumprir a sua estreia de ‘leão’ ao peito, Jéssica Augusto tencionava apenas “juntar-se à festa”, mas acabou num satisfatório quarto lugar. “É um balanço bastante positivo, a prova correu-me bem, até porque a classificação era o menos importante. Vim com o objectivo de participar e de me sentir em casa e foi exactamente isso que aconteceu. Tenho recebido imenso apoio e tirado imensas fotos. As pessoas abordam-me e dizem-me que é um orgulho ver-me com esta camisola”, explicou a ‘leoa’.

Leia a reportagem completa na edição do Jornal Sporting que já se encontra nas bancas.

O maravilhoso mundo de Matheus Pereira

Por Jornal Sporting
15 Out, 2015

Destaques da edição de dia 15 de Outubro

A entrevista exclusiva a Matheus Pereira, recentemente lançado no plantel às ordens de Jorge Jesus, é o principal destaque da próxima edição do Jornal Sporting, disponível a partir de amanhã, 15 de Outubro, e que pode ser adquirida em Portugal ou no estrangeiro, em papel ou em formato electrónico. “Muitos pensavam que eu até jogava bem mas não tinha cabeça. O Sporting soube trabalhar isso comigo e consegui mudar a minha vida”, revela o jogador. Paralelamente, e na sequência da denúncia feita pelo Presidente Bruno de Carvalho, na semana passada, a respeito das ofertas do Benfica a árbitros, delegados e observadores (nunca desmentidas), a Federação Portuguesa de Futebol passou o caso para o Ministério Público, para investigar se houve infracções.

Ainda no futebol, destaque para o perfil de Jefferson, que renovou esta semana até 2020. “Estou muito feliz por servir o melhor Clube de Portugal”, disse o jogador em exclusivo ao Jornal Sporting, onde pode ler também a síntese das entrevistas de Ewerton, William e Aquilani a jornais diários durante a pausa para as selecções nacionais.

Nas modalidades, os destaques vão para a brilhante vitória da equipa de hóquei sobre o Barcelona na primeira mão da Taça Continental (assim como a antevisão do jogo decisivo no Palau Blaugrana) para o quinto triunfo consecutivo da formação de futsal na Liga SportZone (frente ao Fundão, por 4-1) e a reportagem com os cinco guarda-redes à disposição de Nuno Dias, com especial enfoque em Marcão, o titular da baliza ‘leonina’ na deslocação à Luz.

Destaque ainda para a reportagem completa sobre a quinta edição da Corrida Sporting, que aconteceu no passado domingo. No Grande Livro das Modalidades, esta semana traça-se o perfil dos dois atletas do ténis de mesa adaptado do Clube, Nuno Raimundo e João Soldado.

Estes e outros temas sobre o Universo Sporting no Jornal que coloca tudo ‘verde no branco’.

O ‘três em um’ que faz o ‘leão’ mais forte

Por Jornal Sporting
08 Out, 2015

A história do triatlo ‘verde e branco’ em destaque no Jornal Sporting

Quando sai de casa, todas as manhãs, Katarina Larsson olha para o expositor onde tem os seus troféus e os prémios Stromp e daí retira forças para enfrentar mais um dia. Acorda sempre às 5h45 da manhã e às 6h30 já está mergulhada na piscina do Multidesportivo de Alvalade para mais um treino de natação. De seguida, inicia o dia de trabalho – é ‘supply chain manager’ na Tetra Pak – e quando termina, por volta das 18h, ainda treina mais duas horas, entre corrida e ciclismo. Pode chegar a treinar 23 horas por semana nos períodos mais duros.

“Olho para os prémios e isso dá-me motivação. Não é uma vida fácil, mas os resultados motivam, assim como quando o Sporting reconhece o meu trabalho”, conta Katarina Larsson, um dos exemplos máximos do triatlo ‘leonino’, iniciado em 2009 pela mão de André Campos, agora treinador e responsável pela modalidade no Clube.

O gosto de Katarina pelo desporto vem quase do berço. Ainda vivia em Malmö, na Suécia, quando aos cinco anos começou a praticar atletismo e mais tarde hipismo. Os pais, ambos nadadores, também foram uma influência, embora a atleta só se tenha iniciado no triatlo em Portugal, para onde se mudou com 19 anos, a convite da empresa onde trabalha.

Katarina vivia em Algés e corria sozinha – percorria o caminho até Belém ou mesmo até à Ponte 25 de Abril. Quando ganhou a primeira edição da corrida Marginal à Noite, em 2005, foi convidada por um clube de Oeiras para se iniciar no triatlo, mas tudo começou mais a sério em 2010, quando se propôs ao Sporting. “Os atletas do Clube treinavam ao pé de mim, no Jamor, e perguntei se me podia encaixar no grupo. Queria levar isto mais a sério e tinha ouvido que o André Campos estava a começar um projecto interessante no Sporting”, explica. Foi o início de um percurso fulgurante que culminou com a conquista, em 2014, do título europeu na distância olímpica no grupo de idade entre os 30 e os 34 anos.

Leia a reportagem completa nesta edição do Jornal Sporting, que já está nas bancas.

“Depois da braçadeira, só falta ser campeão”

Por Jornal Sporting
08 Out, 2015

Alguns destaques do Jornal Sporting de 8 de Outubro

A entrevista exclusiva a William, médio que voltou a ser titular no Estádio José Alvalade e terminou a goleada ao V. Guimarães como capitão de equipa, é o principal destaque da próxima edição do Jornal Sporting, disponível a partir de amanhã, 8 de Outubro, e que pode ser adquirida em Portugal ou no estrangeiro, em papel ou formato electrónico. “Depois da braçadeira, só falta ser campeão”, revela o médio a propósito do próximo sonho que gostaria de realizar de ‘leão’ ao peito.



Em paralelo, numa semana particularmente ‘agitada’, saiba a verdadeira história em torno do processo de renovação de André Carrillo e conheça mais sobre a denúncia anónima que o Presidente do Clube, Bruno de Carvalho, apresentou sobre as ofertas do Benfica a árbitros que, no dia seguinte, acabaram por ser confirmadas em diversos meios. Leia ainda a análise e o rescaldo ao triunfo do Sporting frente ao V. Guimarães por 5-1, que colocou os comandados de Jorge Jesus com o melhor arranque dos últimos 20 anos.

Nas modalidades, os destaques vão para as concludentes vitórias do futsal (com o LP Salvo) e do hóquei em patins (frente à Sanjoanense) por 8-2, bem como o lançamento de dois Campeonatos que se iniciam este fim-de-semana: o de seniores masculinos de ténis de mesa e o de seniores femininos de basquetebol. Veja também o lançamento da primeira mão da Taça Continental de hóquei em patins entre o Sporting e o Barcelona, no próximo sábado.

Por último mas não menos importante – antes pelo contrário, acrescente-se –, leia tudo sobre a próxima Corrida Sporting, que se realiza no domingo, e veja os principais conselhos de quem mais sabe: o antigo campeão olímpico Carlos Lopes.

Estes e outros temas sobre o Universo Sporting no Jornal que coloca tudo ‘verde no branco’.

De olhos postos no topo

Por Jornal Sporting
02 Out, 2015

Reportagem com Afonso, que marcou pelos seniores de futsal

A história de Afonso comprova aquela velha máxima que diz que quando se fecha uma porta abre-se sempre uma janela. A porta era o futebol: desde criança que sonhava ser jogador. E fez por isso quando, aos 12 anos, veio a uma captação do Sporting. “Passámos dois meses e meio na Cidade Universitária. Não foi o que esperava. Pela forma como as pessoas lidavam com as coisas, pelos sonhos e ambições, não me integrei muito bem”, conta ao Jornal Sporting.

Podia ter sido o fim mas uma semana depois da desilusão veio a alternativa – a tal janela. Afonso ficou a saber que, embora tivesse sido dispensado do futebol, tinha sido referenciado no futsal. E desta vez a história foi outra.

De ‘leão’ ao peito, Afonso já venceu três Campeonatos Nacionais e três Distritais. “No Sporting aprendi a superar a cada dia o que foi feito no dia anterior. Com esta mentalidade é possível chegar ao topo”. E começa mesmo a chegar – apesar de ser júnior de primeiro ano, actuou em todos os jogos dos seniores e, frente ao Rio Ave, marcou o seu primeiro golo, que selou a goleada por 10-2 frente ao Rio Ave.

Em paralelo, foi convocado para a Selecção Nacional Sub-21 (a par dos outros ‘leões’ Daniel Costa e Paulo Pereira), que irá realizar dois encontros de carácter particular com Andorra nos dias 6 e 7 de Outubro, em Bragança e Macedo de Cavaleiros.

Leia toda a reportagem no Jornal Sporting, que já se encontra nas bancas. 

Quando os ‘leões’ pararam Istambul

Por Jornal Sporting
01 Out, 2015

Memórias da primeira deslocação à Turquia no Jornal Sporting

Pode gostar-se ou não do estilo e da sonoridade, mas na década de 90 Bon Jovi era sempre dos concertos mais aguardados. Depois de Bruce Springsteen, U2, Metallica, Depeche Mode, Sting ou Prince, Alvalade, o templo de toda a música em Lisboa, recebeu a 11 de Setembro de 1993 a banda americana com uma primeira parte de luxo a cargo de Billy Idol. Dois dias depois, a equipa de futebol viajou para a Turquia, onde iria defrontar pela primeira vez na Europa uma formação local, nesse caso o Kocaelispor. E não é que, à chegada, parte da comitiva que acompanhava os ‘leões’ acabou a noite no terraço do hotel, um local de eleição, a ver um concerto de Bon Jovi?

Foi uma estreia ‘a matar’ do conjunto ‘verde e branco’ em solo turco. Até pela constante simpatia das gentes locais, que disponibilizaram a Sousa Cintra, presidente do Clube, uma limousine branca que fez furor nas ruas de Istambul. Houve jantares orientais com dança do ventre, distribuição de pins por polícias locais, trocas de prendas com a direcção homóloga e espaço para uma visita turística pela cidade com passagem pela mesquita de Santa Sofia, um dos ‘ex-libris’. Tudo num dia e meio e com a constante confusão a propósito das liras turcas – 12.000 liras era o equivalente a um dólar; a partir daí, é só fazer as contas sobre o quebra-cabeças que constituía o pagamento de qualquer coisa, inclusive perfumes a preços abaixo de saldo que, poucos minutos depois, se percebeu que não passavam de frascos que eram cheios por alguns miúdos no centro da cidade nas torneiras existentes ao ar livre (e algumas pessoas ainda caíram no ‘esquema’, acrescente-se). 

No dia do jogo, seguiu-se a viagem até Izmit. Com muito trânsito à mistura, foi coisa de quase duas horas. Mas como o ambiente era bom, estava tudo tranquilo. O pior foi mesmo dentro do estádio, o Ismet Pasa: a bancada reservada aos adeptos ‘verde e brancos’ ficava na zona central e estava guardada por um polícia por cada degrau de um lado e de outro, todos munidos com armas de meter respeito. E bares, águas, qualquer coisa? Nem por isso, ao contrário da zona da imprensa onde os jornalistas foram recebidos com chá e... hamburgueres do McDonald’s. Até ao final do jogo, mesmo a casa de banho se devia evitar, não fosse acontecer alguma coisa. Mas, em contrapartida, os adeptos fanáticos locais queriam oferecer jarros de água e um pão tradicional para os interessados. Estranho: afinal, o ‘perigo’ era só fogo de vista.

Em campo, num plantel que contava com sete campeões do Mundo Sub-20, os comandados de Bobby Robson – que somavam por vitórias todos os encontros realizados até essa fase no Campeonato Nacional da I Liga – seguraram o nulo até final do jogo, apesar da insistência do Kocaelispor sobretudo na primeira parte. Jogaram nesse encontro Costinha; Nélson, Valckx, Carlos Jorge, Paulo Torres; Paulo Sousa, Capucho, Cherbakov (Figo), Pacheco (Filipe); Balakov e Cadete. Na segunda mão, os ‘leões’ venceram por 2-0 com golos de Cadete e Pacheco. O Sporting só voltaria a defrontar uma equipa turca em 2003/04: após empate a um, o Gençlerbirligi venceu em Alvalade por 3-0.

“Fomos crescendo, melhorando, aprendendo e defendendo o Clube”

Por Jornal Sporting
01 Out, 2015

Discurso de Bruno de Carvalho na última Assembleia Geral do Sporting

A Assembleia Geral do Sporting realizada no passado domingo foi marcante. Histórica. E nem teve tanto a ver com os pontos aprovados por unanimidade, apesar de haver questões fundamentais para o Clube em discussão: após aprovação dos Associados presentes, o discurso de Bruno de Carvalho, Presidente do Clube, foi transmitido em directo na Sporting TV. “Vamos ver como isto corre, não sou uma pessoa de discursos preparados. Mas estou aqui para que os Sportinguistas sejam informados em primeira mão do que se passa”, frisou ainda antes da cerca de hora e meia de uso da palavra. “Às vezes há frases retiradas do contexto e que fazem toda a diferença”, explicou. Numa fase importante da temporada e da própria vida ‘leonina’, num ano que se espera de mais e maiores conquistas, o líder ‘leonino’ quis abordar várias questões e temas do Universo Sportinguista para esclarecer os Sócios e adeptos.

As regras de jogo só para o Sporting

Numa espécie de prolongamento do que já tinha referido na véspera, após o nulo frente ao Boavista no Bessa, Bruno de Carvalho falou da polémica arbitragem de Artur Soares Dias na sexta jornada do Campeonato Nacional da I Liga mas, reforçando a tristeza por não ter chegado à liderança isolada da prova, não deixou de assumir as responsabilidades e relembrar um facto que não deve passar ao lado: o Sporting está em primeiro lugar.

“Quero agradecer a todos os Sportinguistas que foram ao Bessa e nos fizeram sentir em casa. Ao mesmo tempo, não posso deixar de lamentar o uso de pirotecnia que se verificou: são multas avultadíssimas para o Clube e não me parece que seja necessário, isso porque os cachecóis, as bandeiras e os cânticos fazem com que estejamos em casa. Sempre que se faz isso, prejudica-se o Sporting. O sentimento partilhado era mútuo, estávamos todos tristes porque esperávamos ser líderes isolados. Não deixamos de assumir o nosso trabalho: como disse o nosso treinador no final, faltou criatividade, quem entrou não deu a dinâmica pretendida, não há desculpas. Mas há algo que não nos podemos esquecer, porque não podemos andar sempre entre a euforia e a depressão: estamos em primeiro lugar do Campeonato. Não é uma corrida de 100 metros, é uma maratona. Temos de sofrer, ser mais fortes e fazer triplamente melhor porque os erros são uma constante sempre para o nosso lado”, começou por destacar. “É importante transmitir as novas regras e leis: bola no braço de um adversário do Sporting não é ‘penalty’. Não vale a pena, as pessoas do futebol assim entenderam. Agarrar jogadores do Sporting na área não é ‘penalty’, são mimos e afectos. A lei do fora-de-jogo para o Sporting é dúbia, é só a favor do atacante menos para nós. Antes de cada jogo há uma reunião preparatória com muitas pessoas – já tinha depreendido isso mas no Bessa confirmei que não vale a pena estar nelas. Toda aquela conversa não vale nada. Fui expulso por dizer que, para quem não queria ser notado, notou-se até demais. É o futebol que temos. O Sporting venceu a Supertaça; não entrou na fase de grupos da Liga dos Campeões por razões que toda a gente conhece; está nos grupos da Liga Europa e, no Campeonato, vai em primeiro ‘ex aqueo’ com o FC Porto”.

A existência de um ‘governo-sombra’

Outro dos pontos abordados pelo Presidente teve a ver com a existência de um ‘governo-sombra’ formado por meia dúzia (neste caso literalmente) de Sócios que, através das redes sociais e escudados em teclados, vai minimizando os sucessos e fomentando a descrença, a desconfiança e a desinformação, algo paradoxal por ocorrer numa altura onde se nota uma acalmia e uma união indispensáveis para conduzir o Sporting ao sucesso. Sobretudo porque, num ponto muitas vezes ‘esquecido’, deve sempre recordar-se aquilo que era o Clube há dois anos, onde se encontra hoje e para onde se está a projectar no futuro.

“Quando começámos, o Sporting era o Clube dos três ‘grandes’ com a dívida maior; hoje já é o Clube com a dívida menor e, este ano, reconhecem o plantel do Sporting como o mais valioso dos três grandes. É fácil poluir a comunicação social porque o Facebook e as redes sociais têm uma importância preponderante no século em que vivemos. Quando ganhamos, não teclam nada; quando perdemos, há seis indivíduos que aparecem logo. Muito mais grave do que os meus rivais é saber de tudo o que se passa. Nunca vi um Sporting tão sereno e unido para conseguir um Clube diferente e ganhador. O Sporting está a mudar, paulatinamente a crescer, e deve ter nos seus adeptos e Associados o ‘12.º jogador’. Saber que existem Sportinguistas que se regozijam com as derrotas do Sporting, que até as querem, que rezam para que o Sporting perca com a Doyen, que querem que o buraco do Pavilhão desabe... Há um ‘governo-sombra’ de seis pessoas que têm conselheiros nos perfis falsos e que anseiam para que tudo corra mal. Estou 100% disponível para que saiam detrás do teclado, venham até aqui, digam as suas ideias e se candidatem”, começou por salientar Bruno de Carvalho, antes de elencar as razões que levam a esse sentimento contraditório e alertar para a importância de irradicação dessas tendências em nome da coesão de toda a família ‘leonina’. “Não vou continuar a permitir que existam Sportinguistas a desejar mal ao Clube porque não participaram no projecto do Pavilhão, porque a mulher não veio para cá, porque saíram de cá, porque pensavam que eu era um partido político e isto depois seria o ‘jobs for the boys’, porque sim, porque não. Essa panóplia de ‘governo-sombra’ vai poluindo o Universo Sporting e afrontando todos os dias o Clube. Há páginas com símbolos do Sporting feitas por benfiquistas de comum acordo com eles e partilham páginas de blogues do Benfica porque dizem mal do Presidente. Quando olhamos para o que aconteceu e para os Sócios que pedem para destituir pessoas de Associados, o que fazer a quem deseja o nosso mal e faz parcerias com os nossos rivais? Algumas das fontes que a comunicação social usa são essas mesmas seis pessoas”.

Os ‘Nenucos’ e os mitos

Alimentar os adversários é colocar entraves num caminho que se quer de maior glória, de mais títulos e uma legitimação crescente do Sporting enquanto maior potência desportiva que já é. Até porque, dentro das limitações inerentes a quem não sabe mais mas faz que sabe, os obstáculos estão identificados sob a forma de bonecos que dizem o que outros pensam para prejudicar o Clube. O Presidente ‘verde e branco’ abordou também alguns casos em específico do futebol muito falados nas últimas semanas como as tentativas de contratação de Zivkovic, Danilo, Mitroglou ou Cervi.

“Que se acabe com o mito de Álvaro Sobrinho: é um grande Sportinguista que colocou 20 milhões com a anterior Direcção para não irmos à falência e, agora, só passou a dívida a capital. Tudo o que temos estado a construir para o Clube é com muito trabalho e sacrifício. O centro dos problemas começa sempre nas tais páginas de ‘apoio’ ao Sporting. São detractores que às vezes não querem saber ler. Disse que o Zivkovic, apesar de termos desmentido qualquer interesse ou até a presença de alguém na Sérvia, estava mais perto de Carnide do que de Alvalade. Só errei porque disse Alvalade e devia ter dito Lumiar. Não tenho problema nenhum em dizer o nome Benfica por duas razões: primeiro porque é de facto uma grande instituição; depois porque a maior parte dos seus comentadores televisivos são a minha única fonte de alegria semanal. Rio e bem! Faz-me lembrar uns Nenucos gordos que dava às minhas filhas e diziam ‘Papá, mamã, papá, mamã’. Parecia tudo verdade mas não deixava de ser um Nenuco gordo com uma bateria a debitar o que lhe diziam”, salientou antes de, quase no final da intervenção, desfazer de novo outro mito que acaba por ter influência em negociações com ‘sponsors’, por exemplo: “Nós somos mais de três milhões, quase 3,5 milhões. Há algo que me irrita que é os Sportinguistas caírem o mito da treta que o Benfica são seis milhões. Não são seis, não são 14: são 4,5 e temos de deixar cair o mito. Viu-se agora que temos quase os mesmos Sócios”. 

A conversa sobre o rival flectiu depois para a explicação dos alegados falhanços no mercado: “Mitroglou? Relembro o que o nosso treinador referiu e bem: se o quiséssemos já o tínhamos há muito tempo. O Sporting preferiu o Teo (Gutiérrez) e renovar com o Slimani. Sou muito lento a negociar? Ainda são muito meninos, as coisas não se fazem à pressa e quando não se tem dinheiro pior ainda. Cervi? Parece que o Sporting apresentou seis milhões e que o negócio se fez por 4,8 milhões. Com isso percebi mais sobre matemática revertida: o futebol é o único negócio onde interessa quem dá menos. Danilo esteve no Sporting? Fiquei furioso porque esteve cá e ninguém me disse... Fez-se um contrato rápido por 4,5 milhões, fechámos o acordo com o jogador em 24 ou 48 horas e aconteceu a matemática revertida, fez-se o negócio por quatro milhões com outro clube. O Sporting não podia fazer mais nada. A nossa contabilidade é isenta e limpa, só temos computadores, pessoas e folhas, não temos sacos. É por isso que estamos onde estamos. Dou-me bem com 99% dos agentes mas não me dou com os que fazem mal ao Sporting. Os euros são iguais a Norte e a Sul mas julgava que não. Mas também sabemos hoje que a prostituição, os que se vendem por dinheiro, é igual no continente e nas ilhas”.

Sempre com os pés bem assentes na terra

Apesar da recuperação, é importante manter bem ciente de que não há milagres, poções mágicas ou poços de petróleo para a retoma. Há trabalho, rigor, empenho e, sobretudo, uma intransigente defesa dos interesses do Clube que também tem um custo.

“Na SAD apresentámos 19 milhões de lucro. Quando chegámos ao Sporting, tinha havido um resultado de 100 milhões negativos em dois anos. Conseguimos que só houvesse multa suspensa por causa do ‘fair-play’ financeiro mas com todo o trabalho isso acabou, não há penas suspensas nem problemas com as inscrições. Mas temos de continuar a ser muito realistas, não descobrimos petróleo. Há deputados e eurodeputados que se preocupam mais com o Sporting mas tenham muito cuidado com o que fazem – quem se meter com o Sporting vai estar a meter-se com mais de três milhões de inimigos. Há vários mitos para acabar e outro é o do contrato estrondoso de patrocínio do Benfica. Se é um número tão grande, teria de ser comunicado à CMVM. Para isso, o Sporting podia ter assinado vários, mas continuamos a lutar a bem do Clube”, frisou antes de recordar a factura de algumas batalhas que teve necessidade de travar: “Éramos tão atacados de estar a destruir toda a formação e as modalidades e agora que ganhamos... nada. Fizemos um trabalho com conta, peso e medida. As contratações teriam sido feitas antes se tivéssemos condições. Fomos crescendo, melhorando, aprendendo e defendendo sempre o Sporting Clube de Portugal. Acreditem que é tão fácil ser-se amigo de alguns agentes e ter contas ‘off-shores’ a ficarem maiores. Até me poupava, era amigo. Sou o mesmo Bruno de Carvalho que sempre disse que ia defender o Sporting, o meu grande amor, mas protejam-me porque senão vão dar cabo de mim! Só vale a pena se me protegerem enquanto eu protejo o Sporting. Aquilo que o vosso Presidente fez foi destruir qualquer oportunidade futura de trabalhar em Portugal por lutar pelo Clube. Podia ser o tipo mais mediático e popular do País mas optei por ser o Presidente pelo Sporting Clube de Portugal e enfrentar tudo. Se estes dirigentes do Sporting não tivessem aparecido já não havia Sporting. Espero que um dia sejam os próprios Sportinguistas a reconhecer que as pessoas têm de ser profissionais. Não é só amor e carinho, estamos num outro século”.

O que se votou  na Assembleia Geral?

Entrando concretamente nos pontos em discussão na Assembleia Geral de domingo à tarde, o Presidente ‘verde e branco’ explicou de forma detalhada as razões para o aumento do empréstimo, ao mesmo tempo que reforçou a ideia de que não terá qualquer impacto no plano projectado.

“Não é por termos estes resultados que de repente há dinheiro para todas as modalidades, foi necessária uma gestão cuidada porque havia dívidas para serem pagas. Já fizemos um maior investimento mas não entremos em roda viva, estamos no positivo mas precisamos de mais Sócios e mais empenho. Os bancos nunca quiseram o Pavilhão e não davam um cêntimo para isso. Fizemos o Pavilhão porque trabalhámos. A dívida não altera nada a reestruturação financeira, apesar de poder ter sido apresentada antes. Tem tudo a ver com os assuntos que nos apareceram no fim da reestruturação ao género de pipocas: foi a Nova Expressão, porque havia os tribunais; os swaps de que tanto se fala e que tinham juros para pagar; e os juros enquanto era negociada a reestruturação. Houve um aumento de nove milhões de endividamento mas não altera o nosso programa”.

A hipocrisia e a visão empresarial

No culminar de mais uma promessa eleitoral, que passava pela realização de uma auditoria de gestão ao passado do Sporting, Bruno de Carvalho fez uma análise à síntese dos resultados e às razões que levaram o Clube ao ponto a que chegou em 2013.

“Acabámos a auditoria, vão ouvir os resultados e a promessa está cumprida. Não particularizando nada, tenho de fazer um resumo muito pessoal. O Sporting sofreu desde logo de uma forte hipocrisia porque disseram que queriam deixar de ser amadores, dotar o Clube de infra-estruturas, ganhar mas houve logo um problema porque toda a solução empresarial foi montada sem qualquer ligação ao que representa um clube desportivo. Foi tudo muito matemático. Era o futebol e uma espécie de Holmes Place com a chancela Sporting no Multidesportivo tendo as modalidades que dão ainda algum dinheiro. A evolução foi fácil – vendas de património e soluções financeiras sempre em benefício da SAD e em prejuízo do Clube. E essa evolução foi terrível mas dava-se carta branca a tudo e nós lá íamos mais para o buraco até aparecer esta Direcção. Houve a falta de sucesso desportivo e tudo de uma forma muito estranha, pouco transparente, com o sentimento de que era uma chatice as assembleias gerais. Agora que os Sócios têm o poder todo, o Sporting está a crescer e quando tentaram tirar isso estava a cair. Esse tempo dava para fazer um manual de não gestão”.

A Doyen, o Pavilhão e o multidesportivo

Costuma dizer-se que o melhor fica sempre guardado para o fim e Bruno de Carvalho fez questão de terminar assegurando que o Pavilhão será não só uma realidade, como já está inclusivamente pago. Além disso, as obras no Multidesportivo arrancam no próximo mês. E só isso enche de orgulho o Presidente ‘leonino’.

“No caso com a Doyen, o Sporting tem toda a razão mas não fazemos a mínima ideia da decisão. Aquilo que sabemos é que se houver justiça, ganhamos; se perdermos, pode ser pouco ou tudo e a SAD vai recorrer para os tribunais civis, apesar de poder ter de pagar primeiro e só reclamar depois, como nas finanças. Ainda assim, fomos a primeira Direcção que não teve medo de tirar à SAD para dar ao Clube e ninguém se devia esquecer disso. Não gastámos, não deitámos fora e tudo isto que vai nascer não tem preço. A SAD arranjará soluções mas ninguém tira ao Clube o que perdeu e agora voltou a ganhar. Escusam de esfregar as mãos se perdermos com a Doyen porque aquele Pavilhão que não ia sair do buraco está pago. Está pago! Será nosso, em Março de 2017. Aconteça o que acontecer, esteja o Bruno, o António, o Luís ou a Maria, vai ser feito e está pago. E a mim o que me interessa é o orgulho por isso, enquanto os outros andavam com fantochadas de maquetes. Mas peço que terminem a Missão Pavilhão, e confiamos nisso, porque vamos iniciar no próximo mês as obras no Multidesportivo, onde nunca ninguém gastou um cêntimo. É um investimento de fundo mas se não vierem muito mais Sócios, se não formos mais do que 120 mil, depois é escolher entre obras ou equipas a vencer porque tudo se trata de afectação de recursos”, rematou.

As contas do mercado

Por Jornal Sporting
01 Out, 2015

Jornal Sporting publica balanço do mercado de Verão

A Sporting SAD volta hoje a publicar no Jornal Sporting o habitual resumo de todas as operações de alienações e cedências de jogadores na janela de mercado do Verão, provando mais uma vez que, por muito que outros tentem desinformar para esconder os males alheios, continua a ser um exemplo de rigor.

Esta é uma prática onde, também aqui, os ‘leões’ foram pioneiros, sendo de registar, de forma positiva, que outros clubes e sociedades seguiram esse caminho este ano, nomeadamente o Sp. Braga. A bem da transparência e do próprio futebol português, trata-se de uma medida que deveria ser acompanhada por todos, por forma a que não restassem dúvidas em relação ao trabalho realizado e se promovesse, de outra forma também, a verdade desportiva. 

Assim, os Sportinguistas poderão consultar nos quadros ao lado e em baixo os valores de todas as sete contratações da sociedade ‘verde e branca’ no Verão (Azbe Jug, João Pereira, Naldo, Aquilani, Bruno Paulista, Bryan Ruiz e Teófilo Gutiérrez), bem como das nove transferências definitivas efectuadas (Cédric, Naby Sarr, Rabia, Capel, Wilson Eduardo, Enoh, Shikabala, Betinho e Diego Rubio), com os custos de aquisição e alienação e respectivas percentagens de passe e comissões além das respectivas cláusulas de rescisão e de salvaguarda. 

Leia tudo no Jornal Sporting desta semana, que já se encontra nas bancas.

Um por todos, todos pelo Sporting

Por Jornal Sporting
01 Out, 2015

Reportagem com os atletas do goalball, a nova modalidade adaptada do Clube

Um dos treinadores mais titulados de Portugal, o segundo e melhor marcadores da época passada no Campeonato Nacional (com 102 e 75 golos, respectivamente), uma das maiores promessas da modalidade e um condecorado pelo Presidente da República pelas sete medalhas paralímpicas conquistadas. Eis os atletas que compõem a equipa de goalball do Sporting, a mais recente modalidade adaptada do Clube e criada especificamente para invisuais.

“Quando recebi o convite para jogar no Sporting respondi logo que sim. Só depois é que perguntei aos meus pais se podia!”, contou ao Jornal Sporting Tomás Delfim, o ‘benjamim’ da equipa – tem 13 anos. O orgulho de representar o emblema verde e branco é partilhado por Luís Miguel, de 35 anos, que deixou a UCAS para rumar a Alvalade. “É o ponto mais alto da minha carreira até agora”, diz o atleta, internacional português desde 2007. O treinador/jogador Duarte Correia salienta a importância de o Sporting investir no goalball. “Em termos de promoção da modalidade e expansão que isto pode representar, é óptimo”.

Leia a reportagem completa na edição desta semana do Jornal Sporting, que já está nas bancas.

Vitória do ‘leão’ na terra dos duendes verdes

Por Jornal Sporting
01 Out, 2015

Bruno Pereira conquista Celtic Box Cup em... 49 segundos

49 segundos, não mais que 49 segundos, foi o suficiente para o ‘leão’ Bruno Pereira conquistar uma das mais prestigiadas competições  do boxe europeu, a Celtic Box Cup. O pugilista ‘verde e branco’ derrotou o inglês Jordan Reynolds, por KO, num combate que descreve como “intenso”.

“Queria muito ganhar e consegui apanhá-lo nos pequenos pormenores técnicos”, referiu ao Jornal Sporting Bruno Pereira, a disputar esta competição pela segunda vez. “Foi a maior experiência e a maior vitória que tive no boxe. Foi um orgulho enorme vencer aquele torneio e poder trazer para a história do Sporting mais uma conquista internacional”, completou.

Leia a reportagem completa na edição desta semana do Jornal Sporting, que já está nas bancas.

Páginas

Subscreva RSS - Jornal Sporting