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Atletismo

Foto Sergio Mateo - Sportmedia/FPA

Campeonatos da Europa de atletismo - Dia 7

Por Sporting CP
21 Ago, 2022

Olímpia Barbosa fechou a participação Leonina em Munique

Terminaram, este domingo, os Campeonatos da Europa de atletismo, que decorreram na cidade alemã de Munique, e Olímpia Barbosa foi a última representante do Sporting Clube de Portugal em prova.

Nos 100 metros barreiras, depois de uma boa prestação na primeira ronda, disputada no sábado, a atleta verde e branca correu as meias-finais, tendo terminado na oitava posição da terceira série com o tempo de 13''57. Assim, Olímpia Barbosa ficou de fora da final.

Em declarações reproduzidas pela Federação Portuguesa de Atletismo, a Leoa fez um balanço da sua prestação.

"Hoje competiram as primeiras do ranking e as marcas reflectem isso. Quanto a mim, para grande tristeza minha, tive um desequilíbrio enorme na segunda barreira e saí completamente da corrida, apesar de ter partido bem. Ainda bem que não tombei, mas infelizmente foi o que aconteceu", começou por dizer, admitindo, ainda assim, que os Europeus "foram positivos".

"Passar à meia-final foi muito importante para mim, mas queria ter feito muito melhor, a rondar ou a melhorar o meu recorde pessoal. Como tinha dito ontem, esta é uma prova imprevisível, mas estou contente por ter chegado a este patamar, referiu.

CAMPEONATOS DA EUROPA DE ATLETISMO MUNIQUE 2022 - DIA 7
Olímpia Barbosa (100 metros barreiras) - 13''57/24.ª (de fora da final)

Foto Sergio Mateo - Sportmedia/FPA

Campeonatos da Europa de atletismo – Dia 6

Por Sporting CP
20 Ago, 2022

Leoas e Leões em acção no penúltimo dia de prova

Os Campeonatos da Europa de atletismo ao ar livre entram na sua recta final neste fim-de-semana e, este sábado, viveu-se o penúltimo dia de competição em Munique, na Alemanha. Mais uma vez, foram vários os atletas do Sporting Clube de Portugal em acção no palco europeu.

Logo pela manhã e bem cedo, os primeiros a representar Portugal e o emblema verde e branco seriam Paulo Martins e João Vieira nos 20km marcha, mas o dia começaria com uma má notícia: uma lesão de última hora retirou o experiente João Vieira da partida, privando-o de fazer a sua sétima presença em Europeus – medalha de prata em 2010 e bronze em 2006 - e, assim, tornar-se o português com mais presenças na competição.

Por sua vez, Paulo Martins esteve entre os 30 marchadores que percorreram o centro da cidade germânica, terminando na 25.ª posição (1h31’09”). No fim da prova, em declarações reproduzidas pela Federação Portuguesa de Atletismo (FPA), o atleta Leonino reconheceu as dificuldades sentidas ao seguir num grupo com muitas mudanças de ritmo: “Quando vamos em grupo e estamos bem é uma coisa, quando não estamos tão bem é mais difícil seguir com eles e eu errei em ter tentado ir. Mas sou jovem e aprendi a lição”.

Logo de seguida, deu-se lugar à prova feminina também dos 20km marcha, onde Carolina Costa se estreou na competição com um 14.º lugar e um novo recorde pessoal, fixado em 1h35’36”. Antes, nos últimos Mundiais, em Oregon (EUA), a atleta de 24 anos tinha sido 25.ª.

Já na parte da noite, nas pistas do Estádio Olímpico de Munique, o Sporting CP teve mais duas Leoas em acção. A primeira foi Olímpia Barbosa que se mostrou a bom nível com as cores nacionais, foi quarta classificada na terceira série, correndo a primeira ronda dos 100 metros barreiras em 13”29, um tempo que lhe deu a qualificação para as meias-finais de amanhã.

“Eu sempre achei que era possível seguir em frente, nas barreiras tudo pode acontecer, um toque, uma falsa partida, um derrube… É uma prova imprevisível, pode correr mal para as favoritas e pode correr bem para qualquer atleta. Foi o que aconteceu comigo e passei às meias-finais”, disse a atleta no final da sua prestação, acrescentando que cumpriu as suas expectativas: “Estava à espera de uma marca perto do meu recorde pessoal [13,27 segundos], foi o que aconteceu, foi uma excelente prova para mim”.

Pouco depois, foi a vez de a britânica Aimee Pratt competir na final dos 3000 metros obstáculos, tendo cortado a meta em sétimo lugar (9'35''31) para fechar a participação Leonina neste penúltimo dia em Munique.

CAMPEONATOS DA EUROPA DE ATLETISMO MUNIQUE 2022 - DIA 5

Paulo Martins (20 km marcha) - 1h31'09''/25.º

João Vieira (20 km marcha) - não participou

Carolina Costa (20 km marcha) - 1h35'36'' (recorde pessoal) / 14.ª

Olímpia Barbosa (100 metros barreiras) - 13''29/apurada para as meias-finais

Aimee Pratt (3000 metros obstáculos) - 9'35''31/7.ª na final

Foto Sérgio Mateo - Sportmedia/FPA

Campeonatos da Europa de atletismo – Dia 5

Por Sporting CP
19 Ago, 2022

Quinto lugar para Mamona e recorde nacional nos 4x400 metros

Os Campeonatos da Europa de atletismo ao ar livre continuam a decorrer em Munique, na Alemanha, e, esta sexta-feira, contaram, mais uma vez, com atletas do Sporting Clube de Portugal em acção e com resultados assinaláveis.

À noite, Patrícia Mamona participou na competitiva final do triplo salto e terminaria no quinto lugar, graças ao seu quarto salto, fixado nos 14,41 metros – a quatro centímetros da medalha de bronze.

Foi a Leoa de 33 anos a dar início à decisão com uma marca de 14,26, enquanto a ucraniana Maryna Bekh-Romanchuk saltou como nunca e demonstrou desde logo, com um salto de 14,81m, que esta seria a sua noite – nenhum dos seus quatro saltos válidos seriam sequer superados, entre os quais um inalcançável de 15,02m.

Depois de um segundo salto pior (14,15m), a concorrência começou a subir - nesta fase a portuguesa já tinha sido ‘empurrada’ para fora do pódio virtual -, mas Mamona respondeu de imediato, completando de forma consecutiva os seus dois melhores saltos: 14,39m e 14,41m, este último a abrir os derradeiros três saltos do concurso, para os quais entrou na quarta posição. Assim, tinha o bronze a quatro centímetros – assim ficaria – e aproximou-se também dos 14,45m que tinha conseguido no apuramento para esta final e que significaram também a sua melhor marca da temporada.

Contudo, nos últimos dois saltos não foi além de 14,15m e 13,70m, caindo para o definitivo quinto lugar. Em edições anteriores, a saltadora verde e branca tinha sido medalha de ouro em 2016 e prata em 2012, além de se ter sagrado Vice-Campeã Olímpica em Tóquio 2020.

No final da prova, Patrícia Mamona analisou a sua prestação em declarações à RTP, reconhecendo que queria “um bocadinho mais”. “Já sabia de antemão que ia ser assim [competitiva] e nas finais surgem grandes marcas. Eu, finalmente, estou a sentir-me normal e até dava vontade de que começasse agora a época. Queria um bocadinho mais, sinceramente achei que havia essa possibilidade, porque fiz bons saltos e mantive-me na luta por uma medalha, mas esse salto acabou por não sair”, começou por dizer, revelando-se, ainda assim, feliz por estar a regressar bem após lesão.

“Estou feliz, mas já penso no futuro, porque estou a sentir-me bem. Agora os grandes campeonatos são só no próximo ano, mas acredito que se me mantive saudável, os bons saltos vão aparecer. É pensar positivo”, referiu, acrescentando: “O meu corpo ainda não está habituado a estes ritmos, por falta de treino, porque estive lesionada, mas sou capaz de fazer mais. Estou entusiasmada para voltar a treinar”.

Antes, durante o período da manhã, houve também uma dupla de atletas do Sporting CP em destaque em Munique. João Coelho e Mauro Pereira ajudaram a fazer História com as cores portuguesas, correndo pela equipa de 4x400 metros que, em estreia absoluta na prova, conseguiu bater o recorde nacional – a marca prevalecia há quase 27 anos.

Inseridos na primeira série da meia-final, foi João Coelho a iniciar a prova pela pista sete, seguindo-se o também Leão Mauro Pereira, protagonizando assim um arranque a verde e branco que, depois, seria completado pelos colegas Ericsson Tavares e Ricardo dos Santos.

A meta foi cortada com históricos 3’03”59 no cronómetro, cerca de dois segundos menos do que a marca obtida pela selecção presente nas Universíadas de 1995, em Fukuoka (3’05”48). No fim da prova em Munique, o décimo lugar na classificação geral não seria suficiente para reservar um lugar na final, ainda assim viveu-se um momento histórico para Portugal.

Em declarações reproduzidas pela Federação Portuguesa de Atletismo (FPA), Mauro Pereira sublinhou o feito realizado, realçando que a equipa é “jovem” e “tem muito para dar”. “Foi um salto enorme e temos muito orgulho nesta estafeta”, destacou o velocista dos Leões, seguido por João Coelho, seu colega de clube e selecção.

“Este é o sonho de qualquer pessoa, chegar aqui e ser nono na prova individual e fazer parte da estafeta histórica que bate o recorde. É um momento incrível. Estamos muito satisfeitos com o nosso trabalho”, sentenciou.

 

CAMPEONATOS DA EUROPA DE ATLETISMO MUNIQUE 2022 - DIA 5

João Coelho e Mauro Pereira (4x400 metros) - 3'03''59 (recorde nacional) 10.º (de fora da final)

Patrícia Mamona (triplo salto) - 14,41 metros/5.ª na final

Foto João Pedro Morais

Auriol Dongmo: "Estou muito feliz, mas queria mais"

Por Sporting CP
19 Ago, 2022

Vice-campeã da Europa regressou a Lisboa com a prata ao peito

Auriol Dongmo regressou, nesta quinta-feira à noite, a Portugal com a medalha de prata conquistada nos Campeonatos da Europa de atletismo ao ar livre, que estão a decorrer em Munique, na Alemanha.

A atleta do Sporting Clube de Portugal, a competir com as cores nacionais, alcançou o segundo lugar no lançamento do peso após obter 19,82 metros - um novo recorde nacional -, conquistando assim a sua primeira medalha num Campeonato da Europa ao ar livre, já depois de se ter consagrado campeã europeia de pista coberta em 2021.

“Estou muito feliz, mas admito que com um sabor amargo porque queria mais. Ainda assim, foi o melhor que consegui porque tive uma lesão que me limitou durante a prova”, começou por dizer aos meios de comunicação ainda no Aeroporto da Portela, assim que chegou a Lisboa.

Auriol Dongmo, que em Março deste ano tinha vencido o ouro nos Mundiais de pista coberta, queria repetir a cor da medalha, mas só já pensa no futuro: “Temos de ter noção de que não podemos sempre ganhar e que há coisas na vida que não podemos controlar. Por isso, resta-me olhar em frente e dar sempre o meu melhor”.

Com o objectivo de continuar a deixar a sua marca no desporto, elevando o nome do Sporting CP e de Portugal, a lançadora do peso deixou uma mensagem de agradecimento a todos aqueles que a têm apoiado: “Nem sei o que hei-de dizer. Obrigada, não é suficiente. Recebi muitas mensagens de apoio. Um muito obrigada a todos”.

Foto Sergio Mateo - Sportmedia/FPA

Campeonatos da Europa de atletismo – Dia 4

Por Sporting CP
18 Ago, 2022

Andriy Protsenko conquistou o bronze, Aimee Pratt na final dos 3000 metros

Os Campeonatos da Europa de atletismo ao ar livre continuam a decorrer em Munique, na Alemanha, e esta quinta-feira houve vários atletas do Sporting Clube de Portugal a competir. 

O maior destaque do quarto dia foi Andriy Protsenko, que conquistou a medalha de bronze no salto em altura com o salto de 2,27 metros. O ucraniano, que foi o último atleta Leonino a entrar em acção, ficou em terceiro lugar no pódio, conseguindo atingir a mesma fasquia que Tobias Potye, que venceu a prata. O alemão beneficiou de três saltos válidos – 2,18 metros, 2,23 metros e 2,27 metros –, enquanto o ucraniano do Sporting CP fez apenas dois – 2,18 metros e 2,27 metros. O italiano Gianmarco Tamberi ganhou o ouro ao atingir os 2,30 metros, sem falhar qualquer salto até essa marca. 

Também a britânica Aimee Pratt, que tinha sido a primeira atleta verde e branca a competir nesta quinta-feira, esteve em destaque ao garantir a final nos 3000 metros obstáculos, depois de ficar em quarto nas meias-finais da sua série, após cumprir o percurso em 9’39’’22. A final está marcada para sábado, às 19h13 (horas de Portugal continental e Madeira). 

Já Yuliya Loban teve um dia longo, com as três restantes disciplinas da prova de heptatlo, e fechou a participação nos Campeonatos da Europa em 12.º lugar com a sua melhor pontuação do ano. Durante a manhã, a atleta ucraniana tinha feito 6,00 metros no salto em comprimento, conquistando 850 pontos, e depois lançado o dardo a 44,77 metros, fazendo desta feita 759 pontos. À tarde, a Leoa finalizou os 800 metros em 2’22’’62, somando mais 788 pontos. 

Por sua vez, Lorène Bazolo disse adeus aos Campeonatos da Europa, fechando a participação com um sexto lugar na sua série nas meias-finais dos 200 metros. De manhã, a atleta portuguesa do Sporting CP tinha-se qualificado para as meias-finais ao cumprir o percurso em 23’’12, mas a prova da tarde foi atribulada e não correu tão bem (23’’43’). A chuva apareceu em Munique, obrigou a suspender as provas e assim Lorène Bazolo só entrou em acção cerca de meia-hora depois do previsto.

“É verdade que disse que não estava muito fresca, mas acabei por me sentir muito bem. Mas também sabia que, com a pista que me deram, a um, tinha muito trabalho pela frente. E não foi fácil. As condições atmosféricas também não me eram favoráveis, mas foi o que tivemos e apenas sei que dei o meu máximo. Corri e marquei 23’’43. Não era o que queria, mas é o que tenho”, referiu a Leoa no final da prova, em declarações reproduzidas pela Federação Portuguesa de Atletismo (FPA). 

CAMPEONATOS DA EUROPA DE ATLETISMO MUNIQUE 2022 - DIA 4 
Aimee Pratt (3000 metros obstáculos) - 9'39''22/apurada para a final 
Yuliya Loban (salto em comprimento/heptatlo) - 6,00 metros (850 pontos) 
Lorène Bazolo (200 metros/primeira ronda) - 23''12/apurada para as meias-finais 
Yuliya Loban (lançamento do dardo/heptatlo) - 44,77 metros (759 pontos) 
Andriy Protsenko (salto em altura/final) – 2,27 metros/MEDALHA DE BRONZE 
Lorène Bazolo (200 metros/meias-finais) – 23''43/14.ª (de fora da final)
Yuliya Loban (800 metros/heptatlo) – 2'22''62 (788 pontos) 
Yuliya Loban (heptatlo) – 5846 pontos/12.ª

Foto Isabel Silva

Andriy Protsenko conquista o bronze

Por Sporting CP
18 Ago, 2022

Ucraniano repete o feito alcançado nos Mundiais

Andriy Protsenko conquistou, esta quinta-feira, a medalha de bronze na final do salto em altura dos Campeonatos da Europa de atletismo que estão a decorrer em Munique, na Alemanha. 

O ucraniano, atleta do Sporting Clube de Portugal, subiu ao terceiro lugar do pódio ao ter conseguido alcançar os 2,27 metros. Andriy Protsenko atingiu a mesma fasquia que Tobias Potye, que venceu a prata, mas o alemão beneficiou de três saltos válidos – 2,18 metros, 2,23 metros e 2,27 metros –, enquanto o Leão fez apenas dois – 2,18 metros e 2,27 metros.  

O italiano Gianmarco Tamberi ganhou o ouro ao atingir os 2,30 metros, sem falhar qualquer salto até essa marca, numa prova que se tornou mais difícil devido ao piso molhado pela chuva que caiu em Munique. 

Depois do evento, Andriy Protsenko explicou que foi muito difícil competir tendo em conta o que soube pouco antes.

"Estou satisfeito por ter conquistado esta medalha, mas a minha cabeça estava noutro sítio. Não me conseguia focar na competição, estava muito emocional. Mesmo antes do início da prova, recebi uma mensagem a informar que a mãe da minha colega Kateryna Tabashnyk foi morta por um míssil em Kharkiv [cidade na Ucrânia]. Tínhamos uma excelente relação. Sinto-me muito triste e tive de lutar comigo próprio na final de hoje para, pelo menos, saltar. Não sei onde encontrei forças para lutar. A medalha, claro, é óptima e o ouro não esteve longe, mas competimos com condições difíceis devido à chuva e as minhas pernas não queriam correr e saltar como deviam", disse o Sportinguista, citado pela organização da prova.

Andriy Protsenko voltou assim a mostrar toda a sua resiliência, conquistando a mesma medalha que conquistou nos Campeonatos do Mundo, disputados no mês passado em Oregon, nos Estados Unidos da América, após um salto de 2,33 metros.

Em Fevereiro, o atleta verde e branco viu-se no meio da guerra entre a Ucrânia e a Rússia, teve de abandonar a cidade natal, na região de Kherson, refugiando-se num lugar desconhecido onde treinou com equipamentos improvisados e mais tarde acabou por sair do país com a esposa e as duas filhas menores (Sophia de cinco anos e Polina de apenas nove meses). 

Em pleno asilo, Andriy Protsenko treinou com uma barra de pesos feita com dois pneus, montou umas barreiras com materiais agrícolas para treinar a técnica e a mobilidade da parte inferior do corpo e usou os campos para correr.  

“Não havia salto em altura, mas tive a possibilidade de correr e não foi assim tão difícil encontrar coisas para criar o equipamento. O mais importante era encontrar motivação para treinar, mas, felizmente, consegui”, disse há umas semanas em declarações ao worldathletics.org.

Foto Sergio Mateo - Sportmedia/FPA

Campeonatos da Europa de atletismo - Dia 3

Por Sporting CP
17 Ago, 2022

Patrícia Mamona e Tiago Pereira em destaque

Em Munique, na Alemanha, os Leões e Leoas do Sporting Clube de Portugal continuam a disputar os Campeonatos da Europa de atletismo e esta quarta-feira não foi excepção.

Patrícia Mamona garantiu o apuramento directo para a final do triplo salto (marcada para a noite de sexta-feira) logo no primeiro salto da qualificação, entrando com tudo e saltando 14,45 metros - a melhor marca do ano para a Leoa. Já não precisou de saltar mais e guardou assim baterias para a derradeira prova.

Citada pela organização da prova, Patrícia Mamona - que venceu o título europeu em 2016 - explicou que tudo lhe corre melhor quando se sente "livre e relaxada": "Obviamente, o meu objectivo era a qualificação directa - todas esperamos isso, mas tinha de vir para aqui de mente aberta porque a minha preparação foi dura. Desde [os Mundiais do] Oregon, tive algum descanso e tratamentos que me fizeram sentir sem lesões, o que aumentou a minha auto-confiança. Na Diamond League do Mónaco ainda não estava no meu melhor, pelo menos em comparação com a manhã de hoje. Agora, preciso de pensar na final e no facto de ainda ter mais três saltos para chegar ao grupo final. Vou dar tudo o que tenho e espero conseguir uma boa marca. Preciso de me focar no processo de recuperação e assegurar que mantenho estes níveis de confiança. Quero fazer o melhor que conseguir".

Também de manhã, Vera Barbosa entrou em acção nos 400 metros barreiras, tendo sido quinta classificada da terceira série da primeira ronda com 51''70, marca que não chegou para seguir em frente.

"Há dois dias senti um pequeno desconforto no posterior, tomei analgésico e anti-inflamatório, descansei um dia e estava a sentir-me bem. Já no aquecimento voltei a sentir o desconforto e fui várias vezes ao fisioterapeuta. Fiz um grande esforço para estar à partida, mas não corri ‘solta’, sempre com receio. Não foi a Vera natural a correr. Nas três primeiras barreiras, senti as dores, melhorei um pouco, ainda acreditei. Dei o meu melhor. Foi uma época sempre a lutar para poder estar aqui, essa parte foi conseguida", contou Vera Barbosa em declarações reproduzidas pela Federação Portuguesa de Atletismo (FPA).

Já na sessão da tarde/noite, Abdel Larrinaga correu as meias-finais dos 110 metros barreiras e falhou o acesso à final ao ser sétimo da terceira série com 13''85. "Na vida dos barreiristas um mínimo erro pode deitar abaixo todos os objectivo. Foi o que me aconteceu. Estava bem colocado, errei, não consegui fazer melhor. Em todo o caso, estou orgulhoso de estar na meia-final, de colocar Portugal nestas provas e de aprender para na próxima oportunidade ser melhor", referiu à FPA.

Na final do triplo salto esteve Tiago Pereira, terminando na oitava posição com o melhor salto de 16,60 metros, aos quais juntou uma tentativa de 16,56 metros e outra de 16,59 metros. Os restantes ensaios foram nulos.

"Nem sei como estou. Faltam-me palavras para expressar o que sinto. Dei tudo de mim, executei tecnicamente bem, mas foi nulo. São estes dias que decidem uma carreira, sinto que perdi uma oportunidade de brilhar e trazer uma medalha para o meu país, a minha primeira medalha. E sinto que estava ao meu alcance. Fiz tudo, foi nulo, agora é trabalhar para o futuro. É uma experiência que tenho de assimilar. Estou contente por ser finalista, mas queria mais. Por isso, tenho de trabalhar mais", disse o saltador.

Por fim, a ucraniana Yuliya Loban disputou, ao longo de todo o dia, as quatro primeiras provas do heptatlo, somando 928 pontos nos 100 metros barreiras (14''36), 903 no salto em altura (1,74 metros), 793 no lançamento do peso (13,99 metros) e 825 nos 200 metros (25''68).

CAMPEONATOS DA EUROPA DE ATLETISMO MUNIQUE 2022 - DIA 3
Yuliya Loban (100 metros barreiras/heptatlo) - 14''36 (928 pontos)
Yuliya Loban (salto em altura/heptatlo) - 1,74 metros (903 pontos)
Vera Barbosa (400 metros barreiras) - 57''10/28.ª (de fora das meias-finais)
Patrícia Mamona (triplo salto) - 14,45 metros/apurada para a final
Yuliya Loban (lançamento do peso/heptatlo) - 13,99 metros (793 pontos)
Tiago Pereira (triplo salto) - 16,60 metros/8.º na final
Abdel Larrinaga (110 metros barreiras) - 13''85/20.º (de fora da final)
Yuliya Loban (200 metros/heptatlo) - 25''68 (825 pontos)

Foto Sergio Mateo - Sportmedia/FPA

Campeonatos da Europa de atletismo - Dia 2

Por Sporting CP
16 Ago, 2022

Mais uma jornada com muitos Leões e Leoas em acção

Os Campeonatos da Europa de atletismo continuam a decorrer em Munique, na Alemanha, e esta terça-feira voltaram a entrar em cena vários atletas do Sporting Clube de Portugal.

O dia começou com Abdel Larrinaga a vencer a primeira série da primeira ronda dos 110 metros barreiras com o tempo de 13''76, assegurando assim um lugar nas meias-finais - marcadas para as 19h30 (hora de Portugal continental e Madeira) desta quarta-feira.

"Queria chegar em óptima forma a estes Campeonatos, depois de na pista coberta ter chegado às meias-finais dos Mundiais. Quero chegar à final para poder representar bem Portugal e dar um bom espectáculo. Tinha falado ontem com o meu treinador Mário Aníbal, e ainda hoje, que para correr tudo bem tinha de partir muito forte e andar cómodo para não ter de usar muito as energias no final", disse o velocista em declarações reproduzidas pela Federação Portuguesa de Atletismo (FPA).

No salto em comprimento, Evelise Veiga foi menos feliz e terminou com a marca de 6,17 metros, sendo que realizou dois ensaios nulos. No geral, a Leoa terminou a qualificação na 19.ª posição, ficando de fora da final.

"Não estava nervosa nem ansiosa. Encarei com muita garra, muita vontade de dar o meu melhor. Não foi possível. Hoje falhei redondamente, mas faz parte do processo. Agora é levantar a cabeça, descansar e começar a preparar a nova época para mostrar o meu verdadeiro valor. Foi um mau dia, talvez um pouco de falta de sorte, mas não só isso. Poderia ter encarado a prova de outra maneira, mas não o consegui fazer", frisou.

Nos 3000 metros obstáculos, Miguel Borges abandonou a qualificação a meio, mas garantiu que "já foi uma vitória" marcar presença em Munique: "Foi uma época dura, a lutar por estar aqui, por via dos rankings mundiais. Na corrida nunca me encontrei. Nunca senti boas sensações e não consegui lutar mais".

Nas meias-finais dos 400 metros, João Coelho foi terceiro classificado da primeira série com 45''64 e esteve perto de ser repescado, mas acabou por ficar de fora da final. No geral, o jovem Sportinguista terminou a disciplina no nono lugar destes Europeus.

"Gostei muito de correr esta meia-final. A oito não é a melhor pista, mas temos de nos habituar a todas. Foi a minha estreia em Europeus de seniores, cheguei à meia-final e, menos de 24 horas depois, voltei a correr e a melhorar, mas não deu para chegar à final. Estar ali naquele banco [dos hot seats, à espera de uma possível repescagem] é aumentar a ansiedade da espera, mas apenas posso dizer que saio daqui com mais vontade e motivação para os objectivos futuros. Ainda não foi desta que melhorei o meu recorde pessoal, mas haverá mais oportunidades", contou.

Também nos 400 metros, mas femininos, Cátia Azevedo foi quinta na primeira série das meias-finais com 51''42. A recordista nacional não chegou à final, terminando os Campeonatos da Europa em 11.º.

"A pista oito, para mim, é difícil. Ir na sete ou na seis muda tudo porque eu não tenho uma boa aceleração e não me coloco tão bem nos primeiros metros. Estava numa série muito forte, com as únicas duas europeias finalistas nos mundiais. Mas estou muito feliz por poder estar aqui, a continuar a melhorar as minhas performances. Não vou mentir, queria mais, mas o desporto é assim. Queremos sempre mais, pois parados não vamos chegar a lado nenhum", disse Cátia Azevedo.

Já na sessão da tarde/noite, em representação da Ucrânia, Andriy Protsenko não teve problemas em garantir um lugar na final do salto em altura, superando 2,12 metros na qualificação. A derradeira prova está marcada para as 19h05 de quinta-feira.

Citado pela organização da prova, o atleta fez um balanço da qualificação e lançou a final: "Vim sem expectativas especiais porque ainda tenho alguns problemas com o tendão de Aquiles. Não me incomoda muito, mas tenho estado a combater isso desde [os Mundiais de] Eugene. Estou muito satisfeito por ter chegado à final e agora estou a olhar em frente. O ambiente foi entusiasmante no estádio, com muitas pessoas nas bancadas. Foi muito bom. Para a final, estou à espera que os saltos a partir dos 2,30 metros cheguem às medalhas, mas vamos ver se consigo atingir essa marca na minha forma actual".

Seguiram-se os 100 metros, com o Sporting CP a ter representantes tanto no masculino como no feminino.

Carlos Nascimento foi sétimo classificado na segunda série das meias-finais, com 10''40, terminando a sua participação nestes Europeus. Já Lorène Bazolo foi sexta na primeira série das meias-finais com 11''42, ficando, tal como o colega, de fora da final. A velocista vai ainda participar nos 200 metros, que têm a primeira ronda na quinta-feira.

Por fim, a final do lançamento do disco, com Irina Rodrigues. A Sportinguista começou por lançar 54,85 metros e, de seguida, 54,07 metros. Na terceira e última tentativa, Irina Rodrigues melhorou para 56,23 metros, terminando a prova em 11.º lugar.

CAMPEONATOS DA EUROPA DE ATLETISMO MUNIQUE 2022 - DIA 2
Abdel Larrinaga (110 metros barreiras) - 13''76/apurado para as meias-finais
Evelise Veiga (salto em comprimento) - 6,17 metros/19.ª (de fora da final)
Miguel Borges (3000 metros obstáculos) - desistiu
João Coelho (400 metros) - 45''64/9.º (de fora da final)
Cátia Azevedo (400 metros) - 51''42/11.ª (de fora da final)
Andriy Protsenko (salto em altura) - 2,21 metros/apurado para a final
Carlos Nascimento (100 metros) - 10''40/21.º (de fora da final)
Lorène Bazolo (100 metros) - 11''42/13.ª (de fora da final)
Irina Rodrigues (lançamento do disco) - 56,23 metros/11.ª na final

Foto Sérgio Mateo - Sportmedia/FPA

Campeonatos da Europa de atletismo - Dia 1

Por Sporting CP
15 Ago, 2022

Vários Leões e Leoas em destaque na jornada inaugural

Para além das prestações de Auriol Dongmo (medalha de prata) e de Jéssica Inchude (nono lugar) no lançamento do peso, o Sporting Clube de Portugal contou com um grande número de Leões e Leoas em bom plano no primeiro dia dos Campeonatos da Europa que se estão a realizar em Munique, na Alemanha.

O primeiro Leão a entrar em prova foi Roman Kokoshko, que competiu no lançamento do peso. Logo de manhã, o atleta do Sporting CP começou com uma tentativa nula, mas, no segundo ensaio, chegou aos 19,86 metros. Para fechar, o ucraniano conseguiu 19,83 metros.

Assim, o melhor registo não foi suficiente para chegar à qualificação directa (21,15 metros) ou para integrar o lote de 12 primeiros. Na verdade, Roman Kokoshko foi 13.º, ficando a apenas cinco centímetros do alemão Simon Bayer (19,91 metros), 12.º e finalista.

Com dores na perna, Sara Moreira abandonou a maratona pouco depois de ter completado metade do percurso. Na maratona masculina, Rui Pinto foi o melhor português ao terminar na 20.ª posição com o tempo de 2h15'43''. A prova do Sportinguista foi em crescendo, sendo que passou os cinco, dez, 15 e 20 quilómetros em 50.º, 51.º, 48.º e 45.º, respectivamente. A segunda metade da corrida foi brilhante para Rui Pinto, que recuperou muitos lugares e acabou nos 20 primeiros, sendo também o melhor português. O ouro foi para o alemão Richard Ringer, com 2h10'21''.

No final, Rui Pinto mostrou-se "genuinamente feliz por realizar um sonho num Campeonato que foi o mais aproximado do espírito dos Jogos Olímpicos com muito apoio do público". "Isso deixou-me emocionado. Não houve nenhuma passagem pela zona da meta em que não me viessem lágrimas aos olhos, portanto sinto-me realizado e sinto-me agradecido a todos os que apoiaram para chegar aqui. (...) O resultado foi dentro do esperado. Não tinha uma marca para alcançar, corri em função de poder fazer o melhor. Na fase final senti-me bem e fui ultrapassando muitos atletas, alguns de renome. Por isso, com o 20,º lugar, sinto-me muito satisfeito", disse o atleta em declarações reproduzidas pela Federação Portuguesa de Atletismo (FPA).

Nos 100 metros, tanto masculinos como femininos, os representantes do Sporting CP e de Portugal conseguiram as qualificações para as meias-finais.

Carlos Nascimento foi quarto classificado na terceira série da primeira ronda, com 10''33, e acabou por ser repescado para a fase seguinte. Já Lorène Bazolo foi segunda na terceira série da primeira ronda, com 11''48, assegurando a qualificação directa para as meias-finais, que, tanto nos homens como nas mulheres, está marcada para o final de tarde desta terça-feira.

Na sessão da tarde, Irina Rodrigues disputou a qualificação do lançamento do disco, tendo terminado com a marca de 57,04 metros e o 12.º lugar que lhe garantiu, também, um lugar na final desta terça-feira.

João Coelho e Cátia Azevedo participaram nas respectivas provas dos 400 metros e conseguiram, ambos, o apuramento para as meias-finais. O Leão ficou no quarto lugar da segunda série da primeira ronda com 45''78 e foi repescado, enquanto a Leoa venceu a terceira série da primeira ronda com 51''63. As duas meias-finais estão marcadas para o final da manhã desta terça-feira.

Citada pela organização da prova, Cátia Azevedo admitiu que superou as expectativas: "Para ser sincera, não estava à espera [deste resultado]. Sinto-me ligeiramente menos em forma do que o habitual e este resultado deixa-me verdadeiramente surpreendida. (...) Nos últimos metros 'desliguei' completamente porque volto a correr amanhã de manhã e espero que as minhas pernas estejam suficientemente fortes [para conseguir um bom resultado]".

Por fim, no triplo salto, Tiago Pereira conseguiu a qualificação para a final - marcada para quarta-feira - ao saltar 16,36 metros, a décima melhor marca.

CAMPEONATOS DA EUROPA DE ATLETISMO MUNIQUE 2022 - DIA 1
Roman Kokoshko (lançamento do peso) - 19,86 metros/13.º (de fora da final)
Sara Moreira (maratona) - desistiu
Carlos Nascimento (100 metros) - 10''33/apurado para as meias-finais
Lorène Bazolo (100 metros) - 11''48/apurada para as meias-finais
Auriol Dongmo (lançamento do peso) - 19,82 metros/2.ª na final
Jéssica Inchude (lançamento do peso) - 17,93 metros/9.ª na final
Rui Pinto (maratona) - 2h15'43''/20.º
Irina Rodrigues (lançamento do disco) - 57,04 metros/apurada para a final
João Coelho (400 metros) - 45''78/apurado para as meias-finais
Cátia Azevedo (400 metros) - 51''63/apurada para as meias-finais
Tiago Pereira (triplo salto) - 16,36 metros/apurado para a final

Foto Sérgio Mateo - Sportmedia/FPA

Auriol Dongmo é vice-campeã da Europa

Por Sporting CP
15 Ago, 2022

Lançadora com a medalha de prata em Munique

Auriol Dongmo conquistou, esta segunda-feira, a medalha de prata na final do lançamento do peso dos Campeonatos da Europa que estão a ter lugar em Munique, na Alemanha. Na mesma prova, Jéssica Inchude terminou na nona posição.

A qualificação, de manhã, foi uma verdadeira demonstração de força de Auriol Dongmo, que, logo no primeiro ensaio, superou os 18,60 metros necessários para o apuramento directo com um lançameto de 19,32 metros. Não lançou mais e ninguém se aproximou da portuguesa, com Jessica Schilder (Países Baixos) a ficar na segunda posição da qualificação com 18,95 metros.

Mais trabalho teve Jéssica Inchude, que começou com 17,18 metros e subiu a fasquia para 17,64 metros no segundo ensaio. No terceiro, chegou as 17,38 metros. A melhor marca chegou para terminar a qualificação na 11.ª posição, reservando assim um lugar na final.

Após qualificação, na zona de entrevistas rápidas e citada pela organização da prova, Auriol Dongmo mostrou-se satisfeita pela boa marca e apontava as baterias para o lugar mais alto do pódio: "Estou bem e muito feliz por conseguir a marca de qualificação para a final. Agora preciso de descansar um pouco para estar pronta. A temporada é dura e a viagem desde Eugene [nos EUA, onde se realizaram os Campeonatos do Mundo] foi muito difícil, principalmente devido ao fuso-horário, mas tentámos lidar com isso da melhor forma. Agora, como todas as outras atletas, estou motivada para lugar para ganhar a medalha de ouro nos Europeus".

À noite, a final começou com um bom lançamento de Auriol Dongmo: 19,29 metros. No entanto, cedo se percebeu quem seria a principal rival na luta pelo ouro, uma vez que Jessica Schilder abriu o concurso com 19,47 metros e, na segunda tentativa, aumentou para 20,24 metros. Em resposta a esta marca, Auriol Dongmo conseguiu 19,82 metros, batendo assim o (seu) recorde de Portugal ao ar livre.

A campeã verde e branca tentou, de todas as formas, chegar aos 20 metros, mas não conseguiu, ficando-se pelos 19,01, por um nulo, pelos 19,46 e, no último ensaio, pelos 19,52. Assim, Auriol Dongmo adicionou a medalha de prata nos Europeus ao ar livre aos ouros que tem no palmarés nos Mundiais e Europeus em pista coberta. A juntar a Auriol Dongmo e a Jessica Schilder, Jorinde van Klinken - também dos Países Baixos - completou o pódio ao ficar com o bronze.

"Não estou satisfeita, mas há dois dias nem sabia se podia lançar porque tive uma lesão no braço. Por isso, ter conquistado a medalha deixa-me contente porque há dois dias era mesmo difícil", começou por dizer Auriol Dongmo à RTP depois da prova.

Tendo admitido que Jessica Schilder "merece" o ouro porque "é uma jovem que está a crescer e uma boa adversária", a Leoa garantiu que vai "continuar a trabalhar", até porque ainda tem "a Diamond League esta temporada".

No caso de Jéssica Inchude, sabia-se que a tarefa ia ser mais complicada, tendo iniciado o concurso com um lançamento de 17,24 metros. Seguiu-se uma tentativa nula e um último ensaio melhor, de 17,93 metros.

Em estreia em Campeonatos da Europa, a atleta do Sporting CP acabou por conseguir um nono lugar.

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