Voleibol disputa este sábado a Supertaça frente ao SL Benfica (16h00)

Loulé é o ponto de partida da equipa masculina de voleibol do Sporting Clube de Portugal para a nova temporada. No Pavilhão Municipal Professor Joaquim Vairinhos, a partir das 16h00, os comandados de João Coelho estreiam-se oficialmente em 2025/2026, na disputa da Supertaça frente ao eterno rival SL Benfica. Depois de um arranque promissor no Troféu Stromp (3-0 frente ao CV Manacor), chegou, enfim, o tempo de competir.

Em antevisão exclusiva ao Jornal Sporting, o técnico falou sobre a pré-temporada de um grupo "muito comprometido", antecipou o sempre intenso e equilibrado duelo com as águias, destacou a importância dos adeptos no crescimento da modalidade e sublinhou a responsabilidade, e também a motivação, acrescida de levar as quinas de campeão nacional em título ao peito.

"A pré-temporada tem corrido bem. Naturalmente, há ainda muita coisa por limar, fruto da chegada tardia dos atletas internacionais; o que, neste caso, foi um bom sinal, porque as suas selecções foram longe no Mundial. Mas é a única coisa que podemos dizer que nos falta: um pouquinho mais de tempo com toda a equipa completa", começou por dizer o técnico, que não pôde contar com Kelton Tavares, Lourenço Martins e Gonçalo Sousa (Portugal chegou aos oitavos-de-final) nem com Jan Galabov (a Chéquia terminou o torneio no 4.º lugar) nas semanas iniciais de preparação.

"De qualquer das formas, é um grupo comprometido, que encara a época com grande responsabilidade e optimismo, porque só assim conseguimos estar mais fortes para enfrentar os próximos desafios. Desafios que surgem fruto das últimas exibições, das últimas épocas e do que já alcançámos. É um grupo responsável e que vai estar pronto para dar uma resposta já na Supertaça", afirmou, antes de analisar o rival e antecipar um duelo sempre muito intenso e equilibrado.

"Não vai fugir muito dessa toada. É um jogo onde não existem vencedores antecipados: são duas equipas que se conhecem bem e que se respeitam. O SL Benfica permanece praticamente inalterado nas suas opções iniciais; nós temos cada vez menos ajustes. Temos as nossas armas e vamos encarar o jogo da única forma possível para quem representa o Sporting CP, que é para ganhar. É um jogo de um dia só, um momento apenas. Portanto, temos de estar no auge das nossas capacidades para vencer o adversário e começar da melhor forma esta época", definiu o técnico.

João Coelho lembrou ainda que ser campeão em título confere ao Clube e à equipa uma maior responsabilidade, mas garante que levar as quinas ao peito serve também como combustível para novas conquistas.

"Naturalmente, acresce a responsabilidade, mas é também um reforço dos níveis de optimismo que a equipa deve ter. Devemos encarar cada desafio como o último. Temos tudo o que é preciso, se estivermos ao nosso melhor nível, para levar de vencido o próximo troféu, que neste caso é a Supertaça. Temos de estar confiantes do que valemos e não ter qualquer receio de enfrentar qualquer adversário", atirou.

A fechar, o técnico reforçou a importância do apoio dos adeptos num jogo de grande rivalidade e que, reconhece, é sempre vivido de forma diferente.

"Claro que sim, é especial. São dois clubes que valorizam as modalidades, neste caso o voleibol, e são duas equipas muito competitivas. Existe, já à partida, cada vez mais equilíbrio e maior indefinição quanto ao resultado e ao vencedor. Por isso, são jogos que movimentam sempre massas. Certamente, os adeptos estarão presentes em grande número. É sempre um jogo muito apetecível de se seguir, entre duas equipas que tudo vão fazer para conquistar a vitória. Esperemos que seja o Sporting CP a levantar o seu primeiro troféu desta época", rematou.

Desaire frente ao SL Benfica no jogo de atribuição do troféu, realizado em Estremoz

A equipa feminina de voleibol do Sporting Clube de Portugal não conseguiu conquistar a Supertaça, ao sair derrotada pelo SL Benfica por 3-0 no jogo de atribuição do troféu.

Foi um jogo marcado por grandes dificuldades do Sporting CP na recepção, nomeadamente no início do primeiro set, em que o SL Benfica ganhou logo cinco pontos consecutivos e depois na parte final do parcial, em que os problemas no primeiro toque voltaram a aparecer.

No segundo set, essas dificuldades de recepção avolumaram-se, com sucessivos problemas no passe para a distribuidora, que raras vezes conseguiu servir as atacantes nas melhores condições.

Os dois sets iniciais foram muito parecidos a esse nível, com o Sporting CP a ter de andar atrás no marcador, essencialmente pelas falhas a responder ao serviço do SL Benfica, agressivo, sim, mas ao qual em outras ocasiões, a equipa Leonina respondeu muito melhor.    

No primeiro set, o início não conseguido do Sporting CP foi marcante em quase todo o set, pese o facto de o Sporting CP ter recuperado dessa desvantagem inicial – quando chegou a encostar a 16-15 e a 22-21, embora com a equipa encarnada na frente do marcador.

Na recta final do primeiro set, novamente as dificuldades na recepção adensaram-se e o Sporting CP perdeu o parcial por 25-21.

No segundo set, pouco saiu bem ao Sporting CP, embora a equipa Leonina tivesse começado bem, com uma vantagem de 1-4. Porém, perdeu-se com os erros de recepção a colocarem a equipa Leonina com desvantagem de quatro pontos, aos 12-8.

O Sporting CP acusou essa fase difícil e não se conseguiu recompor, até o set ficar decidido nos 25-14.

A equipa Leonina estava obrigada a ganhar o 3.º set, o início foi equilibrado, mas quase nunca a formação verde e branca consegui resolver os problemas de recepção – os pontos do Sporting CP pareceram mais em esforço do que os das adversárias. Um bom bloco de Amanda Cavalcanti colocou o marcador a 11-9 para as águias, que a seguir tiveram um remate para fora para o 11-10.

Em esforço, também mental pela necessidade de recuperar, voltaram a vir ao de cima os problemas na recepção – uma constante – que o SL Benfica aproveitou com facilidade.

Rui Pedro Silva ainda tentou introduzir melhoras, com a entrada de Jéssica Miranda e de Jady Gerotto, o Sporting CP nunca se entregou, mas quando as encarnadas fizeram o 16-11, ganharam um conforto no marcador que fazia antever dificuldades para o Sporting CP em recuperar da desvantagem. O set ficou fechado nos 25-18 para o SL Benfica.  

Sporting CP: Maria Carlos Marques [L], Jéssica Miranda, Amanda Cavalcanti, Leslie Tagle, Anahi Tosi, Ozge Kinasts, Tainá Anschau, Jady Gerotto, Ingrid Pereira, Daniela Loureiro [L] [C], Kanna Hanazawa, Ana Clara Nunes.   

Rescaldo ao Troféu Stromp de voleibol

No final da partida do Troféu Stromp, em que a equipa de voleibol do Sporting CP venceu o CV Manacor por 3-0, o técnico Leonino João Coelho fez a análise do jogo para os meios de comunicação do Clube.    

“Foi uma boa apresentação nossa, o CV Manacor tem bons valores, tem uma boa equipa, uma equipa competitiva em Espanha, que vai certamente lutar pelo pódio e nós ainda estamos em trabalho, em afinações, a conhecer atletas é preciso também alguma rotação, nem sempre é fácil, nesta altura alguns atletas mereciam ter mais minutos, mas temos de continuar o nosso processo”.

Com três jogadores que regressaram há poucos dias da Selecção de Portugal que esteve no Mundial [Gonçalo Sousa, Kelton Tavares e Lourenço Martins] e ainda sem Galabov, que esteve ao serviço da Chéquia, João Coelho sabe que ainda há muita margem para melhorar.

“Mesmo os três jogadores que chegaram da Selecção portuguesa, ainda nos falta um, o Jan [Galabov] ainda não chegou, precisam de uma integração progressiva, porque ainda se estão a adaptar a fusos horários. O CV Manacor apresentou-nos muitas dificuldades, no passado fim de semana os resultados disso foram uma evidência, mas nós sobretudo encaramos a época com grande sentido de responsabilidade e com optimismo de que a atitude neste terceiro set é a atitude que tem de estar todos os dias, em todos os pontos, porque foi isso que nos fez ser muito felizes no ano passado. Temos uma época pela frente, os jogadores estão bem, respira-se um bom ambiente de grupo e portanto, temos todos os condimentos para continuarmos a crescer. Ainda há muito para trabalhar, mas saímos daqui com boas ilações”.   

João Coelho apontou ao que tem gostado mais de ver nas primeiras semanas de trabalho da equipa de voleibol do Sporting CP. “Sobretudo manterem a matriz de trabalho, manterem o ADN da equipa, este espírito de luta, de não abandonar um set que está mais difícil e encarar as coisas com muita responsabilidade e seriedade. Isso é fundamental para daqui para a frente continuarmos a melhorar os nossos processos, os automatismos entre os jogadores e as ligações, que volta a meia originam um ou outro erro. O espírito é muito positivo e manter essa matriz é muito, muito importante”.

Tiago Barth, central da equipa de voleibol do Sporting CP, destacou as boas sensações de voltar a jogar no Pavilhão João Rocha. “É sempre muito bom estar aqui, junto aos adeptos. Já estava com saudades. Fazia alguns meses que não jogávamos em casa e poder começar com uma vitória é sempre importante, é muito bom. Espero que os adeptos venham cada vez mais, vamos ter vários jogos importantes, esta é uma época importantíssima para nós podermos conquistar os títulos novamente e o apoio dos adeptos é muito importante”.

Tiago Barth não tem dúvidas de que os novos jogadores do plantel Leonino ficaram muito agradados por terem jogado na casa das modalidades do Sporting CP.  

“Apesar de a base da equipa ter permanecido, há sempre uma troca ou outra, é normal em todos os desportos, mas eu acho que quem chegou conseguiu adaptar-se muito rápido já se sentem em casa, já sentem o espírito do Sporting CP, puderam hoje sentir como é bom jogar aqui e tenho a certeza de que vão estar motivados para os próximos jogos”.

O central do Sporting CP está seguro de que ficaram boas sensações para o grupo de trabalho da vitória conseguida frente ao CV Manacor. “Com certeza. Agora temos uma semana importantíssima pela frente, vamo-nos focar na Supertaça, que é uma Taça nossa desde a época passada e queremos que ela permaneça connosco”.            

Excelente apresentação da equipa de voleibol do Sporting CP e triunfo frente ao CV Manacor por 3-0

A equipa masculina de voleibol do Sporting Clube de Portugal venceu esta sexta-feira o CV Manacor, de Espanha, por 3-0, numa excelente exibição dos campeões nacionais, que assim conquistaram o Troféu Stromp e deixaram ‘água na boca’ para a temporada 2025/2026.

Foi uma exibição muito completa da equipa de João Coelho, com múltiplos recursos de ataque, serviço e bloco, que ‘desbarataram’ as opções do CV Manacor, uma boa equipa, mas sem argumentos para a capacidade colectiva e individual da formação verde e branca.   

Antes do jogo e com a presença de todos os escalões de formação de voleibol masculino do Sporting Clube de Portugal, os jogadores do plantel Leonino foram apresentados por ordem numérica, um a um, com o capitão Tiago Pereira (número 2) a transportar o troféu da Liga em 2024/2025 e a ser o último a entrar nas quatro linhas:  

Marx Aru (4), Sergey Grankin (4), Kelton Tavares (6), Edson Valencia (7), Gonçalo Sousa (10), Pedro Abecassis (11), Tiago Barth (13), Jonas Aguenier (14), Jan Pokersnik (16), Nicolas Perren (20), Mads Kyed Jensen (21), Lourenço Martins (22). O checo Jan Galabov, que esteve ao serviço da Chéquia no Campeonato do Mundo de Selecções, foi apresentado, mas ainda não está com os colegas de equipa do Sporting CP.

Antes do apito inicial, breves palavras do capitão, Tiago Pereira e do treinador, João Coelho, que se dirigiram aos Sportinguistas.    

“Boa noite, família Sporting, obrigado por terem vindo apoiar-nos espero que continue ao longo de toda a época, estamos envolvidos em todas as competições. Prometemos muito trabalho, muita dedicação, para honrarmos os dois símbolos que temos ao peito [símbolo do Leão e escudo de campeão] e apelo à vossa presença na Supertaça [sábado, dia 11 em Loulé, frente ao SL Benfica] e todos os que puderem venham apoiar-nos para dar a força exta de que precisamos. Força Sporting CP”.

João Coelho, treinador da equipa de voleibol do Sporting CP, prometeu dedicação e entrega máximas. “Prometemos o mesmo da época anterior. Não vamos negar nenhum esforço para voltarmos a ganhar. Viva o Sporting CP", disse. 

Alegria de jogar e de ganhar

João Coelho lançou como seis inicial Tiago Pereira, Sergey Grankin, Kelton Tavares, Jonas Aguenier, Mads Kyed Jensen e Jan Pokersnik. O capitão Tiago Pereira ajudou a conferir segurança na linha de recepção e os pontas (Mads Kyed Jensen e Pokersnik) levaram muita potência ao jogo, suportada numa distribuição magistral de Sergey Grankin, um jogador que é um regalo para quem gosta de voleibol pela capacidade de servir nos tempos exactos os rematadores Leoninos e de potenciar ao máximo cada colega de equipa.

Campeão olímpico pela Rússia em 2008, Grankin chegou a ser um espectáculo dentro do espectáculo, pelo repertório de passes e pela maneira sempre clarividente como ajudou a ‘meter’ toda a equipa a jogar.

Mas o Sporting CP foi uma equipa na verdadeira acepção da palavra. Pontas de elevado nível, centrais contundentes – muito forte Kelton Tavares no serviço e Jonas Aguenier no bloco - com Tiago Pereira excelente na recepção e o líbero Nicolás Perren muito certinho na recepção, como sempre.

No primeiro set, o Sporting CP começou a distanciar-se a 10-7, fase na qual o serviço de Kelton Tavares fez ‘mossa’. Aguenier e Kyed Jensen fizeram a diferença no bloco e, num ápice’, o Sporting CP colocou-se na frente a 20-15, para gerir e fechar a 25-19, com o último ponto a pertencer a Jonas Aguenier, alimentado pela genialidade de Grankin.

Leão avassalador no segundo set

No segundo set, Lourenço Martins foi a jogo e o internacional português confirmou credencias de reforço. Os blocos de Jonas Aguenier ‘catapultaram’ o Sporting CP para uma primeira vatagem de 9-6, que foi aumentando com o decorrer do set.

O central Marx Aru, também autoritário no centro da rede, entrou igualmente bem em jogo, com a equipa Leonina a dar um ‘show’ e a chegar a estar com 23-13 no marcador. Uma recepção segura, um ataque potente e os espectaculares serviços em suspensão do canhoto Kyed Jensen – um jogador muito forte e intencional nas direcções de ataque – foram alguns dos motivos para tamanha diferença Leonina no marcador, numa equipa que estava endiabrada. O set fechou nos 25-14.

E resiliente até ganhar o set e o jogo

No terceiro set, o Sporting CP sentiu um pouco o esforço, nomeadamente quando viu fugir uma vantagem de 4-1. Tinham começado bem os Leões, mas depois houve um relativo ‘apagão’ mais à frente, quando a equipa espanhola esteve na frente a 13-16, por mérito do serviço da equipa espanhola, mas também de uma recepção menos aprimorada da equipa Leonina -os serviços também entraram menos no campo da equipa espanhola.

A ter de ‘correr atrás’, a raça de Edson Valencia lançou incerteza no set, à qual se seguiu um excelente serviço de Tiago Barth, para os 19-21, que antecederam um desconto de tempo do conjunto do CV Manacor.

Regressados do desconto de tempo, o Sporting CP fez mais dis pontos consecutivos, com Edson Valencia ao melhor estilo para empatar a 21 pontos.

Estava tudo muito equilibrado, com uma excelente reacção da equipa verde e branca, nesta altura também impulsionada pela boa entrada de Armando Velásquez. Igualmente muito importante nessa fase foi a acção de Tiago Barth no serviço, a criar muitas dificuldades na recepção dos espanhóis.

A equipa espanhola teve um set point a 23-24, anulado por um potente remate de Mads Kyed Jensen e outro contra, anulado por ataque de Aru. Na continuidade das vantagens, Lourenço Martins ‘anulou’ dois set points à equipa do CV Manacor, até que a formação espanhola atacou uma bola para fora e proporcionou o 30-29 ao Sporting CP.

O Sporting CP teve depois match point a 31-30 até fechar mesmo o set e o jogo a 32-30, num ataque de Lourenço Martins blocado para fora pelo CV Manacor.

Excelente exibição da equipa de voleibol do Sporting CP, com muitos condimentos capazes de fazer uma receita para proporcionar muitas alegrias aos Sportinguistas. A primeira aconteceu esta sexta-feira no Pavilhão João Rocha.       

 Sporting CP: Tiago Pereira [C], Max Aru, Sergey Grankin, Kelton Tavares, Edson Valencia, Gonçalo Sousa [L], Pedro Abecasis, Tiago Barth, Jonas Aguenier, Jan Pokersnik, Armando Velásquez, Nicolás Perren [L], Mads Kyed Jensen, Lourenço Martins.   

Sporting CP defronta SL Benfica às 16h00 deste sábado

A equipa feminina de voleibol do Sporting Clube de Portugal defronta, a partir das 16h00 deste sábado, o SL Benfica no Pavilhão de Estremoz para a Supertaça. Em antevisão à partida numa conferência de equipa com os dois conjuntos, o técnico Rui Pedro Silva deu o mote das ambições Leoninas.

“Duas grandes equipas, uma a vencedora da Taça de Portugal [Sporting CP], a outra da Liga [SL Benfica]. Acredito que vai ser um jogo completamente diferente de todos os de preparação que tivemos até agora. Ambos os clubes têm uma grande base da equipa do ano passado, à qual se juntaram reforços para dar mais um bocadinho mais de consistência e de opções aos plantéis, por isso acredito que vai ser um grande espectáculo”, começou por dizer aos presentes.

Rui Pedro Silva deixou uma certeza mesmo antes do jogo: “O Sporting Clube de Portugal vai tentar, com todas as suas armas e forças, conquistar a sua segunda Supertaça, que para nós era começar da melhor maneira e é oportunidade que devemos agarrar. Tudo vamos fazer e, acredito, com o apoio dos nossos adeptos”.

Daniela Loureiro, capitã do Sporting CP, reforçou as palavras do treinador e a sede de vitória das Leoas. “É fantástico ver duas equipas de Lisboa a disputarem este título, o que é óptimo para Lisboa e para o voleibol do sul, que também tem crescido nos últimos anos. Os dois conjuntos desejam a Supertaça e que vão lutar por ela. Sabemos que ambas são boas equipas. Nós queremos, acima de tudo, proporcionar um bom espectáculo, também para promover a modalidade. O grupo encontra-se forte, obviamente toda a gente quer disputar uma Supertaça e vencê-la”, referiu.

Rui Pedro Silva garantiu ainda uma equipa muito motivada e cheia de vontade de ‘mostrar serviço’.

“O ano passado teve histórias bem diferentes, com duas vitórias em nossa casa e na casa do SL Benfica perdemos por 3-1. O factor casa foi decisivo, aqui é factor neutro e vai ser um bocadinho a desforra nesse aspecto. Estamos muito no início da época, são ‘dores de cabeça’ para os treinadores porque fazemos experiências, temos novas atletas, não temos a certeza absoluta de todas as opções. O que nós queremos é que todas estejam disponíveis, predispostas, motivadas, com certeza, para darem o seu melhor e depois, durante o jogo, fazermos a gestão necessária para tentarmos vencer”.

O técnico vincou o desejo das jogadoras do Sporting CP de proporcionarem alegrias aos Sócios e adeptos: “O que eu tenho sentido no plantel do Sporting CP, à semelhança do ano passado, é que tenho um conjunto de Leoas com boas dinâmicas. Dão-se muito bem, têm orgulho em representar o Sporting CP, o que é importante, principalmente para as atletas novas. As que já são da casa passam muito essa imagem, a começar pela nossa capitã Daniela [Loureiro], que faz um grande trabalho e é nesse sentido que criámos esta mística que também contagia, depois, os adeptos. Pelo torneio que fizemos na semana passada [Vindimas], por exemplo, contra o FC Porto, já se notou, a espaços, momentos interessantes de voleibol e é isso que vamos tentar fazer amanhã para conquistar a Supertaça”.

Daniela Loureiro, líbero do Sporting CP, confia numa entrada com a mão direita na época a nível oficial. “É sempre melhor começar com uma vitória, mas acho que ambos os grupos estão certamente preparados para a Supertaça. Falando do nosso grupo, fizemos alguns jogos amigáveis, torneios, uns correram melhor, outros menos bem. Nada como acertarmos na pré-época para conseguimos estar aqui e agora ao nosso melhor nível. Temos consciência de que fizemos bons jogos no fim-de-semana anterior e temos consciência de que temos muito para melhorar. Temos de evoluir imenso, mas queremos dar o nosso melhor nesta Supertaça para conseguirmos conquistar o troféu”, concluiu.

Leões enfrentam CV Manacor no Troféu Stromp

Sexta-feira (20h00) marca o regresso da equipa masculina de voleibol do Sporting CP ao Pavilhão João Rocha. Para a devida apresentação em 2025/2026, os Leões de João Coelho vão disputar o Troféu Stromp contra os espanhóis do CV Manacor.

O central Kelton Tavares, que esteve ao serviço de Portugal no Mundial da modalidade, foi o porta-voz do grupo e, antes de perspectivar o regresso a casa, deu conta dos seus primeiros momentos integrado no novo plantel.

"Apesar de ter chegado mais tarde, estive o Verão todo a treinar e a competir, por isso estou com muito ritmo, embalado. [Os primeiros momentos] Têm sido para conhecer a malta nova e precisamos de nos adaptar uns aos outros, mas tem sido fácil", atentou, sublinhando a expectativa para o Troféu Stromp.

"É sempre um prazer jogar aqui, especialmente com os nossos adeptos presentes. Estamos desejosos que chegue o dia de amanhã e com vontade de jogar e competir. Queremos apresentar-nos aos nossos adeptos e dar-lhes a conhecer o que temos para esta época", apontou Kelton Tavares, prometendo "uma equipa com caras novas, mas com a mesma ambição".

"Queremos ganhar e dar o máximo aos nossos adeptos, que estão sempre a apoiar-nos. Para retribuir, queremos ganhar o Troféu Stromp", traçou o central de 25 anos, consciente da valia do adversário espanhol.

"É uma equipa bastante forte, e nós queremos colocar-nos à prova. Temos a Supertaça pela frente e, por isso, jogar com uma equipa competitiva é um bom início", considerou, a fechar a antevisão feita aos meios de comunicação do Sporting CP.

Figura decisiva dos Campeões Nacionais prolongou a sua ligação ao Clube

O voleibolista Edson Valencia renovou contrato com o Sporting Clube de Portugal. O experiente oposto venezuelano foi um dos protagonistas de uma época 2024/2025 de sonho, com um muito desejado Campeonato Nacional e duas Supertaças (Nacional e a Ibérica), mas garantiu que ainda tem muito mais para dar ao serviço dos Leões.

No momento da assinatura, Edson Valencia realçou a sua felicidade, acima de tudo, por voltar a ser parte de um "ambiente de vencedores". "Fico muito feliz por poder continuar e saber que a equipa e o Clube gostam do meu trabalho. As principais razões [pela renovação] são o facto de o Sporting CP ser uma equipa vencedora, com foco em conquistas, e eu sou assim também, e também por já conhecer e gostar deste plantel e da equipa técnica", detalhou o camisola 7.

Virada a página ruma à sua segunda temporada de Leão ao peito, o voleibolista de 37 anos sublinhou que os objectivos mantêm-se e resumem-se a uma palavra: “ganhar, ganhar e ganhar”. "Obviamente, temos de trabalhar muito para isso, e não queremos ficar muito 'colados' ao pensamento de já termos ganho uma vez. Temos de ir sempre a cem por cento e tentar a maior quantidade de conquistas possível para o Clube", traçou, sem esquecer o novo e entusiasmante desafio que surge no horizonte: a CEV Champions League.

"Realmente, para nós, foi um feito muito importante. Depois de tanto trabalho, acho que é mais do que merecido trazer equipas desse nível e participar nele, também, para continuar a elevar o nível das modalidades do Clube", considerou Edson Valencia, assegurando aos Sportinguistas que podem continuar a contar com "o mesmo Edson de sempre".

Isto é, um atleta "com alegria, foco, luta e muita garra", capaz "de querer ganhar sempre e, ao mesmo tempo, transmitir boas energias aos colegas e aos adeptos", destacou o carismático e potente oposto, sempre com os olhos postos no êxito. "Posso prometer aos Sportinguistas que vamos lutar sempre a cem por cento por eles e para dar muitas alegrias", concluiu.

Na sequência da renovação, João Fidalgo, coordenador de voleibol do Sporting CP, também não escondeu a sua satisfação pela continuidade do camisola 7, a quem reconhece um "rendimento brutal", mas não só.

"É muito fácil para qualquer adepto gostar de um jogador como o Edson. Traz-nos entrega total, rendimento e uma identificação muito forte com o Clube desde o primeiro momento. Teve um contributo decisivo no título e achamos por bem que esta era uma ligação para manter, e o voleibol do Sporting CP espera muito sinceramente que o Edson se mantenha por aqui muito anos", sublinhou o dirigente.

Técnico feliz pela conquista por parte do Sporting CP do Troféu Stromp de voleibol

No final da partida frente ao CV Ciutadella, mais conhecido por Avarca de Menorca no Troféu Stromp de voleibol, o técnico da equipa Leonina, Rui Pedro Silva, fez a análise do jogo para os meios de Comunicação do Clube.

“Foi um jogo de início de época para as duas equipas. Entrámos muito bem, muito determinadas. Houve muitos erros de ambas as partes e em alguns momentos jogámos mais com a emoção do que com a razão e com algumas tomadas de decisões típicas deste momento em que temos seis Leoas do ano passado e seis jogadoras novas, que e estão a entrosar e a criar dinâmicas boas. O adversário também é de grande respeito, ou seja ‘arriscámos’ um bocadinho, perdi o ano passado [Troféu Stromp] com o SC Braga e este ano defrontámos a equipa vencedora da Copa de Espanha do ano passado, da Supertaça, é uma equipa extremamente forte, habituada a lutar por títulos e a vencer, como o Sporting CP. Sabíamos que ia ser um grande desafio, mas também abrilhantou o Troféu Stromp, com emoção até ao final”.

Rui Pedro Silva mostrou-se também feliz por honrar da melhor maneira a memória e o papel de Francisco Stromp na história do Sporting Clube de Portugal. “Não me esqueço na palestra no balneário. Temos de conhecer um bocadinho da história de Francisco Stromp e do Troféu e a carta que ele escreveu em 1922/1923, quando foi o primeiro título nacional, esse é sempre um legado e espírito de capitão que é importante passar a todas estas gerações e talvez com um pouco de ousadia da minha parte, foi esse ‘toque de magia’ que nos deu a parte final de inspiração para vencermos aqui e muito bem o Trofeu Stromp”.    

O treinador Leonino considerou que retira ilações positivas para o futuro do desempenho da sua equipa no jogo desta sexta-feira.“Temos alguns aspectos muito positivos, mas sendo uma equipa com muitas jogadoras novas, a Leslie [Tagle] também ainda não esteve disponível e é uma jogadora muito importante deste plantel. Temos duas semanas para crescer enquanto equipa, temos alguns aspectos para crescermos, para nos apresentarmos em Estremoz, no dia 4 de Outubro na Supertaça, na máxima força, e contamos com todos os Sportinguistas para noa apoiarem e dar força, porque é um jogo, é uma Supertaça e as finais são para se vencer. Queremos começar, depois deste ‘rebuçado’ que foi o Troféu Stromp, a vencer a Supertaça”.

A jogadora Ana Clara Nunes também falou aos meios de comunicação do Clube e reconheceu que a vitória Leonina no Troféu Stromp “deu mais confiança" para as competições oficiais, desde logo a Supertaça, diante o SL Benfica, no início de Outubro. “Sabíamos que o trabalho estava a ser bem construído e agora é prepararmo-nos cada vez melhor para que está para vir e que não vai ser fácil”.

Triunfo da equipa feminina de voleibol do Sporting CP por 3-2 frente ao CV Ciutadella

A equipa feminina de voleibol do Sporting Clube de Portugal venceu o CV Ciutadella, mais conhecido por Avarca de Menorca, por 3-2, no jogo de apresentação para a temporada 2025/2026, relativo ao Troféu Stromp. Um encontro decidido em cinco sets, concretamente na chamada negra’, em que as Leoas de Rui Pedro Silva se impuseram por 17-15, nas denominadas vantagens, perante a boa equipa espanhola. 

Antes do jogo, com a presença de todos os escalões de formação femininos do Sporting CP até às sub-21, as jogadoras Leoninas do plantel principal foram apresentadas uma a uma, pela seguinte ordem de números: Maria Carlos Marques [L] (1), Jéssica Miranda (2), Amanda Cavalcanti (4), Leslie Tagle (6), Anahi Tosi (7), Ozge Kinasts (9) Tainá Anschau (11), Jady Gerotto (13), Ingrid Félix (14), (14), Kanna Hanzawa (19) Ana Clara Nunes (22). Daniela Loureiro, líbero e capitã de equipa, é a número 17 e foi a última jogadora a ser apresentada.     

O jogo deu a conhecer o plantel Leonino, com vários reforços, casos de Ana Clara Nunes e Jady Gerotto, ambas centrais, a distribuidora Kanna Hanazawa, as zonas quatro Tainá Anschau e Ingrid Félix e a oposta Anahi Tosi, além, claro, das voleibolistas que transitaram da temporada anterior: as líberos Daniela Loureiro e Maria Carlos Marques, as zonas quatro  Jéssica Miranda e Leslie Tagle, a distribuidora Ozge Kinasts e a central Amanda Cavalcanti.

Entrada de Leoas

Foi um jogo com altos e baixos da formação verde e branca, perfeitamente normal na pré-época, até pelo entrosamento que tende a ser cada vez melhor com o tempo.

Mas no geral ficaram bastantes bons apontamentos do Sporting CP, que entrou em muito bom plano na partida. Destaque no set inicial para a muito boa capacidade de bloco da central Ana Clara Nunes, para a segurança na recepção de Tainá Anschau e para os ataques em potência de Ingrid Félix, uma jogadora com boa capacidade para meter a bola no chão. O ascendente da equipa Leonina perante as espanholas no primeiro set foi uma constante e o Sporting CP esteve sempre a comandar, até com vantagens muito confortáveis, caso do 18-10. A 25-19, o parcial ficou ‘arrumado’ de vez.

Recepção caiu e Leoas baixaram nível

No segundo e terceiro sets, o Sporting CP baixou sobretudo os níveis de recepção e em sentido inverso, melhorou muito o CV Ciutadella, desde logo na defesa baixa, nas transições defesa/ataque e no bloco.

Tudo conjugado, acabou por não ser uma surpresa que a equipa espanhola ganhasse os dois sets seguintes, um por 23-25, em que também houve muito bons indicadores de bloco de Ana Clara Nunes e de ataques, sobretudo pela facilidade de remate de Ingrid Félix, uma jogadora que foi ‘porto seguro’ de ofensivas das verde e brancas.

O início de terceiro set terá sido a fase menos conseguida da equipa de voleibol feminino do Sporting CP em todo o jogo. 1-5 e 7-10 foram desvantagens que as Leoas registaram no marcador, mas ficou também a muito boa reacção da equipa Leonina. Jéssica Miranda apareceu em vários momentos a finalização, sobretudo na subtileza dos amorti e a oposto Anahi Tosi a apresentar bons argumentos de remate, e soluções variadas de direcções de ataque. O set ficou decidido nas vantagens a 29-31, com um bloco fora Leonino.

Mérito de saber dar a volta

Era preciso reagir e foi o que acabaram por concretizar as Leoas de Rui Pedro Silva, fiéis a uma das imagens de marca da equipa: de nunca desistir.

O Sporting CP ainda esteve por baixo, a 7-11, devido a dificuldades na recepção, mas a equipa Leonina reergueu-se de maneira admirável. Nessa fase deu espectáculo Ingrid Félix, com pontos consecutivos, que ajudaram a ‘relançar’ as Leoas no jogo.  

As atacantes Sportinguistas não se atemorizaram com a capacidade de bloco das espanholas e passaram para a frente aos 16-15, para descolarem mais â frente, com muito mérito para a perspicácia de bloco de Ana Clara Nunes, uma jogadora que acrescenta além dos centímetros, uma presença muito efectiva e capaz nas acções de bloco – não foi por acaso que foi na época anterior a jogadora que fez mais blocos na Liga. As Leoas fecharam o set nos 25-21, com Tosi e Amanda Cavalcanti a destacarem-se na recta final.

Leoas de raça até ao fim 

O Troféu Stromp iria decidir-se na negra e as Leoas de voleibol ‘agarraram-se’ com todas as forças ao desejo de conquistarem o emblemático Troféu. Ponto cá, ponto lá, a ‘negra’ foi pautada por enorme equilíbrio, com o Sporting CP a continuar determinado, mesmo quando se registou a troca de campo a 7-8 para as espanholas.   

Ana Clara Nunes no bloco e Ingrid Félix no remate continuavam ‘indomáveis’ e mesmo num lance discutível, em que um ataque de Ingrid Félix foi dado como fora, quando pareceu dentro, a equipa Leonina não desanimou. Lutou muito, ganhou vantagem a 14-13 num bloco de Amanda Cavalvcanti – boa ponta final de jogo da central Leonina – o que deu um ponto de jogo, mas as Leoas também tiveram de anular um 'match-point' aos 14-15, antes de fecharem o set aos 17-15, com os dois pontos finais a serem um de Ana Clara Nunes e um ataque para a rede de uma jogadora das espanholas.

Triunfo do Sporting CP por 3-2 e vários apontamentos animadores para o futuro das Leoas de Rui Pedro Silva, num excelente ambiente no Pavilhão João Rocha, a dar já um ‘cheirinho’ do apoio que a equipa seguramente continuará a ter ao longo de toda a temporada.