Técnico no rescaldo do jogo cinco da final da Liga

No final do dérbi de voleibol, o técnico Leonino, João Coelho, fez a leitura ao jogo e à temporada da formação verde e branca.

“Saímos muito tristes, porque fizemos de tudo, desde o primeiro dia, para acabar a época com um sorriso na cara e com uma vitória. Fizemos mesmo de tudo, acreditámos que era possível atingir este nível, que era possível discutir todas as provas. Fizemo-lo com consciência, não andámos a querer pintar um cenário que não era plausível e isso fez-nos testar no terreno contra todos os adversários nos limites, fez-nos acreditar que podíamos chegar em melhor condição. Demos tudo, só ganha um, ganhou a equipa mais forte, no último jogo, mereceríamos a ‘negra’ hoje, mas o adversário foi mais feliz, foi mais forte, ganha em ‘cima da meta’. Deixámos tudo, o orgulho seria sempre tremendo em todos os atletas e ‘staff’, não posso criticar uma equipa que fez muito mais do que nós próprios podíamos esperar de nós, e não desarmámos enquanto não acabámos por cair, de forma inglória, mas há que levantar a cabeça, porque aquilo que nos trouxe aqui não se pode perder, e tem de nos servir para chegarmos mais fortes nas fases seguintes, nas épocas seguintes, nos dias seguintes”, referiu, em conferência de imprensa.

João Coelho deixou uma palavra de agradecimento aos adeptos Leoninos pelo entusiástico apoio sentido em toda a temporada e no jogo este sábado no Pavilhão da Luz, com a nota de que a equipa fez acreditar os Sportinguistas e que o carinho foi retribuído. “Aos adeptos, pedir desculpa, no sentido em que queríamos mesmo oferecer-lhes esta prenda, seria uma surpresa para eles também e das positivas, porque eles próprios acreditaram no que nós mostrámos dia a dia, semana após semana e não é por acaso que temos a bancada cheia, que ficam até ao fim, que aplaudem a minha equipa jogo após jogo e, portanto, lamentar imenso porque os fizemos acreditar que era possível. Não ‘vendemos só o nosso peixe’ com um discurso bonito, foram os resultados que nos trouxeram até a último jogo, não caímos antes porque claramente tivemos sempre competência para ultrapassar todas as fases e foi no último jogo, em cima da meta, e não foi fácil para o adversário”, apontou.

João Coelho notou ainda que o jogo deste sábado mereceria um quinto set e vincou grande orgulho no grupo de trabalho que orientou esta temporada.

“A dificuldade foi que as duas equipas tentaram ser agressivas no serviço. O SL Benfica tem um primeiro set muito bem conseguido, nós respondemos à altura no segundo parcial e de igual forma, mesmo falhando alguns serviços. No terceiro set o SL Benfica volta a ter algum ascendente que consegue gerir e capitalizar, nós poderíamos ter levado o jogo ‘à negra’, liderámos até bem perto do final, mas aí falhámos duas ou três bolas, o adversário tem mérito porque conseguiu o ascendente. Podia ter sido ao contrário, podíamos ter jogado melhor com um resultado pior, é sempre um jogo de emoções fortes, mas não posso deixar de estar orgulhoso por todo o trajecto e mesmo a forma como os jogadores se bateram aqui [Pavilhão da Luz]. Reagiram ao primeiro set, não é qualquer equipa que vence 15-25, não é fácil e discute o quarto parcial sempre na frente, mas o SL Benfica agarrou o jogo, conseguiu travar-nos e vencer com mérito, mas tiveram muito que trabalhar também, porque nós não fomos, de certeza absoluta, um adversário fácil”, realçou, por fim.

Desaire frente ao SL Benfica por 3-1

A equipa principal masculina de voleibol do Sporting Clube de Portugal saiu derrotada, este sábado, do último dérbi que decidia o vencedor da Liga, no Pavilhão da Luz, caindo por 3-1 frente ao SL Benfica.

A formação Leonina ainda recuperou da perda do primeiro parcial para empatar a um set, mas as maiores dificuldades na recepção e no serviço apresentadas pela equipa verde e branca acabaram por ditar o desaire, que culmina com o vice-campeonato para o Sporting CP orientado por João Coelho.

Com centenas de adeptos Leoninos na bancada, o Sporting CP teve o set inicial equilibrado até aos sete pontos para cada lado, mas a equipa Leonina denotou dificuldades em lidar com algumas acções de serviço dos encarnados e sem a defesa baixa e o bloco funcionarem ao melhor nível, o resultado passou para 14-10 a favor do SL Benfica e mais tarde para os 20-13, com os problemas na recepção da formação de Alvalade a agravarem-se. Kevin Kobrine e Galabov, com bons serviços, ainda aproximaram o Sporting CP no marcador até aos 22-20, mas Lucas França acertou no serviço para a formação da Luz, que fechou o primeiro set nos 25-21.

No segundo parcial, o Sporting CP dominou quase do princípio ao fim, com a linha de recepção mais consistente e, sobretudo, Martin Licek a estar a um nível superior ao do primeiro parcial. Com 10-13, a vantagem Leonina no marcador já prenunciava um set bem encaminhado para o lado Leonino e com Galabov e Wagner Silva a rematarem com muita eficácia, o Sporting CP ‘disparou’ no marcador até aos 14-22, este último ponto num excelente bloco de Galabov. O set fechou aos 16-25, após uma excelente ligação entre Armando Velásquez e Vanberkel que fechou o ponto para os Leões.

O terceiro set não correu de feição ao Sporting CP praticamente desde o início. Voltaram as dificuldades no primeiro toque, que ‘comprometeram’ a restante acção ofensiva. Os atacantes Leoninos foram várias vezes bloqueados, houve remates que não levaram a direcção desejada e com a recepção a baixar muito os níveis, o resultado de 18-10 já não dava grande margem para o Sporting CP tentar uma recuperação, com o terceiro parcial a fechar nos 25-15.

O quarto set esteve muito equilibrado, com as diferenças que existiram no marcador a serem mínimas e à entrada dos pontos finais, o SL Benfica esteve na frente aos 21-19, quando antes era o Sporting CP a dominar, com bons momentos, nomeadamente um bom bloco de Tiago Barth e bons ataques nas pontas da equipa verde e branca.

O Sporting CP precisava de recuperar um ponto (o resultado esteve em 21-20 e em 22-21), num final de set de emoções fortes, mas em que a vontade de fazer bem por parte da formação Sportinguista não foi suficiente para levar o jogo à negra’, com o set a fechar para a equipa da casa nos 25-23, com Licek e Tiago Barth em dois excelentes blocos ainda a adiarem o fim do parcial.

Fim de uma excelente época da equipa de voleibol do Sporting Clube de Portugal, que saiu de cabeça bem erguida do jogo decisivo e, claro, da série final frente ao SL Benfica.

Sporting CP: Tiago Pereira [C], Jan Galabov, Kevin Kobrine, Vinícius Lersch, Kelton Tavares, Gonçalo Sousa [L], Lucas Vanberkel, Martin Licek, Wagner Silva, Gil Meireles [L], Tiago Barth, Imanol Tombion, Armando Velásquez, Chema Carrasco

Sábado é dia de tudo ou nada pelo título nacional de voleibol

Chegou a hora de todas as decisões. A equipa principal masculina de voleibol do Sporting Clube de Portugal desloca-se, este sábado (19h00), a casa do SL Benfica para disputar o quinto e decisivo jogo da final dos play-offs da Liga.

Depois de os Leões terem batido o rival encarnado com um claro 3-0 num Pavilhão João Rocha ao rubro, a decisão segue para a 'negra', que será discutida na Luz, fruto do primeiro lugar alcançado pelas águias na fase anterior.

Em declarações aos meios de comunicação Leoninos, João Coelho, treinador da equipa verde e branca, salientou o trajecto feito pelos seus jogadores até ao grande momento. "Temos trabalhado sempre nos limites e sabíamos que tínhamos muito caminho a percorrer para discutirmos, taco-a-taco, os jogos com este tipo de adversários. Já estamos nesse modo competitivo há muito tempo e desde que entrámos na recta final, com a final-four da Taça de Portugal, abordamos cada jogo como uma final", começou por sublinhar.

A última vez que o Sporting CP conquistou o título nacional da modalidade foi em 2017/2018, enquanto a última 'dobradinha' verde e branca remonta à temporada 1992/1993. Dois registos que, agora, os Leões voltam a ter na mira.

"Será mais um jogo de uma final que tem sido pautada pelo equilíbrio, o desfecho é imprevisível e queremos que caia para nós", apontou o técnico, sem esconder que é um embate que "define uma época" e, por isso, só a vitória interessa: "Não nos vamos inibir de querer fechar com chave de ouro".

Nesta final, que já conheceu quatro capítulos, o factor casa tem reinado, com as duas vitórias amealhadas por cada equipa a serem conseguidas nas respectivas casas. Apesar disso, olhando para o dérbi em perspectiva na Luz, João Coelho realçou que, chegados a esta fase, "do primeiro ponto ao último, não há margem para pensar no que nos rodeia". "Os jogos têm sido equilibrados e fora já ameaçámos, mais do que uma vez, que é possível discuti-los. O adversário pode crescer um pouco mais, mas nós não podemos quebrar. Vamos querer jogar olhos nos olhos, discutir o jogo e o título e não há outro resultado pelo qual queremos lutar no sábado", reforçou.

Para isso, é imperativo "vencer todos os duelos técnico-tácticos", afirmou, projectando o que poderá acontecer em campo.

"Há algumas vantagens que nós podemos aproveitar em função das características da nossa equipa e do nosso jogo, o serviço e o bloco são algumas delas, e temos de anular algumas peças fundamentais, como o jogo do Tiago Violas, que é muito contundente e difícil de parar. Já mostrámos ao longo da época que é possível se estivermos ao nosso melhor nível", traçou João Coelho, antes de deixar um apelo aos Sportinguistas.

"Acho que as finais e especialmente este tipo de dérbis podem bater todos os recordes de assistência, merecem casa cheia, melhor audiência, mais público, mais destaque e os artistas merecem que o espectáculo seja preparado nesse sentido, o que só engrandece a modalidade. Da nossa parte, não vamos enjeitar esforços para ganhar, para ter mais adeptos connosco, devotos, como se viu na passada quarta-feira [no Pavilhão João Rocha] e em toda a época", enalteceu, acrescentando: "Estão connosco, acreditam na equipa e que [o título] é mesmo possível".

Técnico satisfeito com o triunfo no dérbi

No final do dérbi de voleibol, em que o Sporting Clube de Portugal venceu o SL Benfica no jogo quatro das finais da Liga por 3-0, o técnico Leonino João Coelho começou por sublinhar a justiça do triunfo.

“Era um jogo decisivo, temos jogado todos os jogos desta forma, a equipa precisa de subir patamares. Primeiro set equilibrado, destacámo-nos na parte final, segundo set sem história, corrigimos mais uma vez no terceiro set, no fim mostrámos superioridade e não se pode questionar a nossa vitória”, referiu João Coelho em conferência de imprensa.

No balanço até ao momento dos jogos realizados, o saldo mostra a capacidade competitiva da equipa Leonina e as razões para o triunfo desta quarta-feira no Pavilhão João Rocha. “Oito jogos, quatro vitórias para cada lado, melhoria na produção ofensiva, os nossos níveis de ataque foram superiores aos anteriores jogos. No último jogo cometemos muitos erros, mas os jogadores trabalham juntos, nem sempre vai correr mal, quase nunca correu mal. Estivemos muito equilibrados, mas podemos fazer melhor, no entanto estamos a jogar olhos nos olhos, de igual para igual. Há que manter o que de bom fizemos hoje e antecipar algumas situações que o adversário nos possa colocar”, referiu, já numa espécie de antevisão ao último desafio da final, este sábado, às 19h00, no Pavilhão da Luz. 

O treinador quer o Sporting CP na melhor versão para o jogo que vai decidir o título. “Temos de estar sempre no alto nível e permanentemente insatisfeitos, a querer mais. Estamos a fazer uma época soberba. Estou satisfeito com a época desde o primeiro dia. Não posso apontar nada ao que foi construído de forma muito rápida. O grupo é muito coeso, muito forte, merecedor do que está a passar. Já tivemos de partir muita pedra, na segunda fase já obrigámos o adversário a chegar invicto ao último jogo que ganhámos, vencemos a Taça de Portugal e agora a final está em aberto. Posso lamentar o horário do jogo de sábado, as equipas mereciam melhor horário, melhor marketing e ao mesmo tempo de um jogo de futebol crítico, será difícil ter a nossa bancada lotada. Quero o melhor para o voleibol português, voleibol tem espaço para se afirmar na Europa, mas não podemos olhar muito para o nosso umbigo. Vou isentar a Federação Portuguesa de Voleibol de qualquer responsabilidade. Dou os parabéns à Federação pelo vídeo-árbitro pois diminui intrigas nos bancos, traz verdade e clareza. É muito importante ter esse recurso”, referiu.

Depois de frisar a grande importância do apoio dos adeptos Sportinguistas na vitória desta quarta-feira, João Coelho realçou a uniformidade de comportamento exibicional da equipa Leonina em toda a série destas finais. “Não houve nada que não tivéssemos apresentado antes, mostrámos a nossa superioridade de forma contundente. Tivemos de controlar um pouco, fizemos um excelente jogo, à imagem do nosso máximo potencial. Já tivemos jogos a parar mais no bloco, interessa é o resultado e ganhar em todos os gestos técnicos”, registos para deixar em campo também no sábado.

“O Sporting CP tem de manter estes níveis de agressividade do início ao fim. Como jogámos hoje, para nos ganharem, tinham de ser muito melhores a durar cinco sets. Na Luz, é jogar assim ou melhor durante o tempo todo. Não era opção o adversário ser campeão aqui no João Rocha. Não podia ser. Não era assunto. A equipa em todos os momentos desta época jogou de igual para igual com o SL Benfica. Acho que temos mostrado o que é preciso para ganhar na Luz. Só vamos atrás do melhor que conseguirmos. Já mostrámos em contexto adverso que vamos buscar o set, que conseguimos reagir, mesmo em casa do adversário. Os adeptos são muito importantes, mas esta mentalidade é de que isto tem de ser assim em qualquer jogo, contra qualquer adversário. Se fizermos uma altíssima performance e o adversário for melhor, temos de dar os parabéns. Vínhamos de duas vitórias em dérbis nos últimos cinco anos, este ano está 4-4, nós temos capacidade de definição, mas será o jogo de uma época e vamos para tentar a dobradinha e tentar ser campeões”, garantiu.

Triunfo frente ao SL Benfica por 3-0 e decisões adiadas para sábado

A equipa principal masculina de voleibol do Sporting Clube de Portugal venceu, esta quarta-feira, o SL Benfica por 3-0 e vai jogar no sábado a possibilidade de se sagrar Campeã Nacional, em jogo que vai decorrer no Pavilhão da Luz a partir das 19h00.

Uma grande exibição colectiva da equipa verde e branca (todos os jogadores com nota muito elevada), culminou na vitória pela margem máxima, num jogo em que o conjunto de João Coelho soube impor-se, sobretudo nos momentos mais decisivos, com um grande controlo das emoções e soluções simples, mas eficazes, com exibições de plano muito transcendental: o distribuidor Armando Velásquez, determinante para o Sporting CP arrancar definitivamente para vencer o primeiro set, os centrais Tiago Barth e Van Berkel, muito certeiros no centro da rede e também no serviço, e o oposto Wagner Silva, que assinou muitos pontos, entre os quais o da vitória no último set, por 27-25, isto depois de o Sporting CP ter andado atrás no terceiro parcial por 5-10 e 10-13.

Mas vamos por partes e pela história do jogo como deve ser contada: do início para o final. No primeiro set, os empates foram constantes até aos 13 pontos para cada uma das equipas, com o side-out a funcionar bem para os dois lados, ou seja, ambas as equipas a conquistarem os pontos no serviço dos adversários.

O SL Benfica teve uma pequena vantagem de dois pontos pouco depois, mas momentos muitos inspirados do distribuidor Armando Velásquez tanto no bloco, como a servir os centrais, viraram o jogo para o lado Leonino, com toda a equipa a receber bem e depois os centrais a funcionarem na perfeição. O Sporting CP conseguiu virar para 24-21 e fechou nos 25-22, para delírio dos muitos Sportinguistas presentes nas bancadas do Pavilhão João Rocha.

No segundo parcial, o Sporting CP marcou as diferenças mais cedo no marcador. Van Berkel no bloco e os remates de segunda linha de Wagner Silva foram duas das fórmulas que permitiram à equipa Leonina começar a distanciar-se no marcador e quando Wagner Silva jogou ‘ostensivamente’ com o bloco para o 14-10, o ascendente pertencia ao conjunto de João Coelho e começava a encaminhar o set para o lado verde e branco.

Esteve excelente a recepção, tal como o trabalho dos líberos e também os remates de Licek e de Galabov (muito bons serviços). O SL Benfica arriscava no serviço, mas falhava, aquilo que não fez Armado Velásquez num primoroso serviço em jeito para o 21-16. O serviço do Sporting CP foi, de resto, superior ao do SL Benfica em todo o jogo, com Galabov a servir de forma exímia em suspensão para o 24-17, com o Sporting CP a fechar o set nos 25-18.

No terceiro set, o SL Benfica arrancou mais incisivo e esteve a ganhar por 4-8, com o Sporting CP a encurtar para 8-10, depois de um bom ponto de Kevin Kobrine – muito bem os jogadores que não fizeram parte do seis inicial, mas deram importante contributo, onde se inscreve também os nomes de Vinícius Lersch e de Chema Carrasco nas substituições denominadas inversões.

Certo é que o Sporting CP teve uma notável recuperação no marcador e empatou o jogo aos 13-13, com um fantástico serviço de Galabov. O equilíbrio manteve-se com sucessivos empates até aos 20 pontos, com um excelente trabalho dos centrais a fechar pontos e a distribuição de Armando Velásquez a primar pela excelência.

Esse equilíbrio estendeu-se para lá dos 25 pontos e o set fechou nos 27-25, depois de um ponto concluído na ponta por Wagner Silva, a fazer lembrar a vitória no segundo jogo da final.

A festa fez-se a verde e branco e sábado há dérbi na Luz – jogo cinco – para decidir o Campeão Nacional. Esta quarta-feira, com a presença também notada do antigo Campeão Nacional de futebol Mário Jardel nas bancadas do Pavilhão João Rocha, houve muitos motivos para sorrir do lado dos Sportinguistas. Foi uma exibição de luxo dos comandados de João Coelho. 

Sporting CP: Tiago Pereira [C], Jan Galabov  (12), Kevin Kobrine (1), Vinícius Lersch (1), Kelton Tavares, Gonçalo Sousa [L], Lucas Van Berkel (8), Martin Licek (8), Wagner Silva (12), Gil Meireles [L], Tiago Barth (13), Imanol Tombion, Armando Velásquez (2) e Chema Carrasco.

​Voleibol recebe SL Benfica esta quarta-feira no jogo quatro da final da Liga

​João Coelho lamentou erros frente ao SL Benfica, mas reiterou a ambição Leonina

No rescaldo da derrota no dérbi frente ao SL Benfica (3-1), no jogo três da final dos play-offs da Liga de voleibol, o treinador Leonino João Coelho considerou que os Leões andaram “sempre muito atrás no marcador”, o que dificultou a tarefa em campo, e cometeram erros que não lhes permitiram sair com outro resultado.

“Não conseguimos ter a melhor tomada de decisão nos contra-ataques, o que nos teria permitido gerir o marcador. Andámos sempre a um ou dois pontos de distância e, quando tínhamos uma bola para empatar ou para ficar a um, ficávamos a dois ou a três. Isso notou-se especialmente no terceiro parcial, em que tivemos sete ou oito bolas para reduzir ou empatar e não conseguimos. Isso desgastou-nos muito e forçámos demasiado as acções ofensivas, que deram em muitos erros e no dobro dos ataques blocados, o que não é nada normal”, começou por afirmar o técnico.

“Isso aconteceu fruto da pressão que trouxemos para o jogo de andar sempre atrás no marcador e não termos a paciência necessária no contra-ataque e na bola alta, aspecto em que estamos melhor. O adversário começou a ter melhores tomadas de decisão com a confiança do resultado e, ao aperceber-se que estávamos a entregar algum jogo, reagiu e controlou após o primeiro set. Era importante manter a agressividade no segundo e terceiro sets, mas não conseguimos”, lamentou, acrescentando que a equipa têm de ser “mais agressiva e controlar o seu side-out”.

“Foi um acumular de erros exagerado e temos de saber gerir o jogo, especialmente na Luz. Mas o adversário foi forte e agora cabe-nos responder, que foi o que fizemos na Taça de Portugal, no campeonato e também nesta final. Temos de ter o carácter com que jogámos no primeiro set, em que fomos sempre atrás do placard”, frisou.

João Coelho defendeu depois que os seus jogadores sabem o que têm de fazer para vencer o jogo quatro, na quarta-feira, e levar a decisão para o quinto jogo, na Luz.

“Saímos daqui com a certeza de que temos qualidade para discutir a final até ao último ponto, não tenho dúvidas disso. Para fazermos isso, dependemos apenas de corrigir os nossos erros. O adversário tem muito valor e aposta em vencer tudo, mas nós também temos muito valor e capacidade de discutir a final se corrigirmos os nossos defeitos. Se isso acontecer, será um jogo olhos nos olhos em que poderá cair para qualquer uma das equipas. Vamos ganhar quarta-feira para virmos aqui repetir 2014/2015 e 2015/2016, quando a equipa que correu atrás ganhou a ‘negra’”.

A fechar, o timoneiro Leonino pediu o apoio dos Sportinguistas no próximo desafio, no Pavilhão João Rocha, elogiando o papel que os adeptos têm tido esta época.

“Os adeptos têm sido excepcionais em todos os momentos, desde Monza, onde estiveram em grande número, até ao último jogo da final. Vamos certamente  contar com o apoio incondicional deles e uma elevada presença. Se corrigirmos o que depende de nós, será um jogo aberto com 50% de possibilidades para cada lado”.

Derrota frente ao Vitória SC (3-1) no jogo três de atribuição do último lugar do pódio

A equipa feminina de voleibol do Sporting Clube de Portugal terminou a época no 4.º lugar da Liga depois de perder diante do Vitória SC, por 3-1, no jogo três de atribuição do terceiro e quarto lugares da tabela classificativa.

O resultado do jogo deste domingo na cidade de Guimarães coloca um ponto final na temporada da equipa feminina de voleibol do Sporting CP, que não vai marcar presença na final da Taça Federação.

As Leoas, orientadas por Rui Pedro Costa, cederam no primeiro parcial por 25-22 e o segundo foi o menos conseguido de todos, com uma derrota por 25-15.

O habitual espírito combativo da equipa verde e branca relançou as aspirações Leoninas, com um triunfo no terceiro set por 20-25, mas o quarto parcial não começou bem para o Sporting CP, que esteve em desvantagem por 8-2.

Apesar dos esforços de recuperação, com o Sporting CP a estar a três pontos nos 21-18, o certo é que foram as vimaranenses a fechar o parcial nos 25-23, com a equipa Sportinguista a tentar num último esforço uma ‘colagem’ no marcador que não chegou para levar o set às vantagens.

Sporting CP: Vanessa Paquete (18), Amanda Cavalcanti (7), Liza Kastrup (9), Thaís Bruzza (8), Moara Santos (7), Ozge Kinasts, Thuany Bardin, Lauren Bevan-Matias (4), Jady Gerotto (9), Carolina Garcez [L], Daniela Loureiro [L] [C] e Beatriz Rodrigues (1).

​Voleibol perde com o SL Benfica no jogo três da final da Liga (3-1)

A equipa principal masculina de voleibol do Sporting Clube de Portugal ficou em desvantagem na final dos play-offs da Liga de voleibol (2-1), este domingo, ao sair derrotada no terreno do SL Benfica por 3-1 no jogo três da derradeira eliminatória.

Os Leões até começaram por vencer o primeiro set (29-31), mas não conseguiram superiorizar-se nos três seguintes (25-21, 25-20 e 25-17) e, assim sendo, estão agora obrigados a ganhar na próxima quarta-feira, dia 1 de Maio, no Pavilhão João Rocha, para adiarem todas as decisões para a quinta e última partida da final.

O encontro arrancou muito equilibrado de parte a parte, com uma toada de parada e resposta, diferenças mínimas e várias alternâncias na liderança do marcador. O Sporting CP conseguiu a primeira vantagem de dois (8-10), mas as águias reagiram, voltaram a colar-se e passaram para a dianteira do placard por três pontos (23-20).

No entanto, uma notável recuperação, com um parcial de 2-6, colocou os Leões novamente à frente (25-26) e levou o jogo para as vantagens. Num final frenético, com o video check a ser várias vezes utilizado, o Sporting CP foi mais forte e, após anular dois set points do rival, venceu por 29-31 ao fechar no seu quarto set point.

Em vantagem perante um Pavilhão n.º 2 da Luz esgotado, a formação de João Coelho viu o segundo set arrancar novamente muito renhido, com as duas equipas sempre muito próximas e a trocarem constantemente na liderança. O empate 10-10 indicava isso mesmo, só que daí em diante o SL Benfica foi conseguindo várias vantagens de dois e três pontos (21-18). Mesmo tendo o Sporting CP reduzido para 21-20, na recta final as águias superiorizaram-se e empataram o duelo com 25-21.

Já no terceiro parcial, os encarnados comandaram até ao 10-6, o que levou João Coelho a pedir o time-out. Logo a seguir, veio a resposta, com os Leões a encurtarem para 11-10 e a morderem os calcanhares à equipa da casa. No entanto, o SL Benfica voltou a fugir (18-15) e aproveitou algumas desconcentrações e erros cometidos pela formação de Alvalade para aumentar o fosso e vencer por 25-20.

O Sporting CP estava assim obrigado a ganhar o quarto set para forçar o quinto e até começou melhor (2-4). No entanto, as águias ripostaram, aproximaram-se e, a partir do 11-10, começaram a distanciar-se (16-12), conseguindo uma vantagem que dificultou muito a tarefa verde e branca (20-15) e confirmou a derrota com um 25-17.

O jogo quatro da final está marcado para a próxima quarta-feira, 1 de Maio, dia de feriado nacional, no Pavilhão João Rocha.

Sporting CP: Tiago Pereira [C], Jan Galabov (18), Kevin Kobrine (2), Vinícius Lersch (1), Kelton Tavares, Gonçalo Sousa [L], Lucas Van Berkel (8), Martin Licek (7), Wagner Silva (17), Gil Meireles [L], Tiago Barth (6), Imanol Tombion (1), Armando Velásquez (2) e Chema Carrasco.

​Leoas perdem jogo dois de atribuição dos 3.º e 4.º lugares por 3-2 frente ao Vitória SC