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Foto José Lorvão

Rúben Amorim: "Custa-me muito sair daqui"

Por Sporting CP
02 Nov, 2024

Treinador justificou a sua confirmada ida para o Manchester United FC

Após o décimo triunfo em dez jornadas da Liga, feito alcançado na recepção ao CF Estrela da Amadora (5-1), o treinador Rúben Amorim fez o rescaldo da partida em conferência de imprensa, onde abordou também a sua ida para o Manchester United FC – tema dominante numa longa troca de perguntas e respostas no Auditório Artur Agostinho.

“Não gostei muito da nossa exibição”, disse, justificando: “Tivemos alguns bons momentos, mas não a fluidez que costumamos ter. Faltou-nos velocidade, qualidade no passe e controlar a profundidade, que é algo em que vamos sofrer muito contra o Manchester City FC nesse aspecto do jogo”.

Além disso, Amorim admitiu que Gonçalo Inácio foi substituído ao intervalo devido a um “problema da perna” e destacou a exibição de Franco Israel, o qual considerou que esteve “muito bem”, bem como Gyökeres, que “fez a diferença”, acrescentou.

“Ganhámos 5-1 e seguimos em frente, em primeiro no campeonato e rumo ao objectivo”, sentenciou relativamente à vitória em Alvalade.

Rúben Amorim tinha prometido para este momento todos os esclarecimentos quanto à possibilidade de rumar ao emblema inglês, hipótese que acabou por ser confirmada ao final desta manhã por ambos os clubes, e foi mesmo por aí que o técnico começou, abrindo o jogo relativamente à sua decisão de deixar o comando técnico dos Leões.

“No início de época tive uma conversa com o presidente e o [Hugo] Viana e disse que, independentemente do que acontecesse, era a minha última época no Sporting CP. Começámos a fazer uma época muito boa e depois apareceu o Manchester United FC. Pagou acima da cláusula e o presidente [do Sporting CP] defendeu os interesses do Clube. Eu nunca discuti nada com o presidente da negociação”, começou por dizer o técnico, realçando que ao longo do processo só pediu que a ida se desse “no fim da época”.

“Estive três dias a pedir isso, mas foi-me dito que não era possível. Era agora ou nunca, senão iam buscar outra opção. Tive três dias para decidir algo que muda radicalmente a minha vida”, contou Amorim, além de confidenciar que esta “não é a primeira nem a segunda vez” em que um clube se mostrou disponível para ‘bater’ a sua cláusula de rescisão.

“Chegou ao quinto ano [no Sporting CP] e tive de fazer uma escolha”, disse, justificando de seguida as razões que o levaram a aceitar a proposta do Manchester United FC, destacando “o contexto” actual dos red devils como algo “extremamente desafiante”.

 “A seguir ao Sporting CP, eu queria aquele [clube]. Quero aquele contexto, porque permite-me fazer as coisas à minha maneira e o clube acredita em mim daquela maneira. É igualzinho ao Sporting CP. Tenho de dar um passos em frente na carreira e custou-me mais a mim do que a qualquer Sportinguista sair”, frisou, continuando: “Sabia que se rejeitasse o clube, daqui a sete meses não o iria ter, e sabia que no fim da época ia sair do Sporting CP. Poderia sentir um arrependimento difícil de lidar. Entre a desilusão de todos os Sportinguistas e arriscar na minha carreira ou esperar pelo fim da época e não ter o único clube que queria e que mexeu comigo. Tive de decidir e decidi”, esclareceu Rúben Amorim, além de realçar que a escolha não foi motivada pela questão financeira. “Eu ganhava três vezes mais com o último clube que quis pagar a minha cláusula”, acrescentou.

“Dei tudo o que tinha pelo Clube e foi um orgulho enorme. Custa-me muito sair daqui, estou muito confortável e sou muito feliz”, garantiu de seguida o ainda treinador dos Leões. A saída efectiva-se apenas na próxima paragem internacional, a 11 de Novembro, e até lá vai liderar o Sporting CP nos embates com Manchester City FC (casa) e SC Braga (fora).

“Tenho de fazer o que o Sporting CP decide. Eu prefiro assim, toda a gente ‘limpa’ e não deixo os jogadores na mão. Era uma grande preocupação. Assim dá-nos uma janela para fecharmos todos os capítulos e eu conheço esta equipa melhor do que ninguém para preparar os dois jogos. São muito importantes, principalmente o de Braga”, apontou, completando: “Fico com todo o gosto. Estou focado no que temos de fazer”.

Ainda sobre a sua decisão, Amorim não escondeu que chegou a mudar “várias vezes de opinião” e contou também qual foi a reacção dos seus jogadores: “Não houve revolta, mas ficaram tristes e ansiosos. Sente-se um ambiente diferente. Criámos muita relação com os jogadores e, por isso, é difícil. Acho que não há como esconder que houve desilusão”.

Além disso, o técnico confirmou também que vai levar também membros da sua equipa técnica para Inglaterra, embora sem especificar quem. “Vou levar o meu staff. Foi sempre uma das condições. Trouxe-os desde o Casa Pia AC e vamos manter isso”, atentou.

Depois, Rúben Amorim abordou também a forma como os adeptos têm reagido à sua iminente mudança, sublinhando que o Sporting CP “foi a melhor fase” da sua vida. “Percebo a desilusão dos adeptos e estarem divididos entre o que fizemos juntos e agora sair a meio de uma época que pode ser histórica”, reconheceu, além de admitir que a “ovação dos adeptos”, na sua subida ao relvado para o jogo, o “surpreendeu um bocadinho”.

Questionado sobre o que ficou por fazer de Leão ao peito, Amorim apontou “à Supertaça perdida de uma forma que marca” e à Taça de Portugal. No entanto, sublinhou a sua “convicção” no Bicampeonato. “O Clube vai seguir em frente e vai continuar a ganhar”, realçou, enaltecendo também o crescimento do qual fez parte até aqui.

“Não foi o treinador que deu isso, foi toda a gente aqui deu essa estabilidade. O clube melhorou em todas as áreas, tal como se melhorou o plantel. Tudo aqui melhorou. Criámos uma família aqui, lançámos muitos jogadores… Parece que me estou a despedir, mas ainda há dois jogos para vencer”, atirou a fechar.

Foto José Lorvão / Isabel Silva

Sporting CP com ‘nota dez’ na Liga

Por Sporting CP
01 Nov, 2024

Goleada abriu com ‘póker’ de Gyökeres e fechou com estreia a marcar de Maxi Araújo (5-1)

Dez vitórias em dez jogos, é este o registo perfeito dos Leões no campeonato. Perante uma boa casa no Estádio José Alvalade (41282 espectadores), a equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal recebeu e venceu o CF Estrela da Amadora por 5-1, esta sexta-feira à noite, no encontro que abriu a décima jornada da Liga Portugal.

Até ao golo de Maxi Araújo – estreia a marcar de verde e branco – que culminou a goleada, foi uma noite de eficácia praticamente total de Viktor Gyökeres, que fez toda a diferença – em particular numa frenética primeira parte – e, assim, pouca ou nenhuma margem de manobra restou ao antepenúltimo classificado do campeonato em Alvalade. Com este ‘póker’, o seu primeiro na carreira, o matador sueco lidera destacado a tabela dos melhores marcadores da Liga com 16 golos (em dez jogos!) e chegou aos 20 no Sporting CP em todas as competições desta temporada.

Desta forma, o Sporting CP segue imperturbável na liderança da classificação com pleno de pontos alargado (30) e está a uma vitória em casa do SC Braga, na próxima jornada, de igualar o melhor arranque de sempre do Clube na Liga – conseguido em 1990/1991, sob o comando de Marinho Peres, com 11 triunfos nas primeiras 11 jornadas.

Escassos três dias depois da entrada a vencer na Taça da Liga (3-1 CD Nacional), o treinador Rúben Amorim - em vias de rumar ao Manchester United FC e muito aplaudido na sua subida ao relvado - apresentou um renovado ‘onze’ em Alvalade, onde só repetiram a titularidade Gonçalo Inácio, Morten Hjulmand e Maxi Araújo, acompanhados desta vez por Franco Israel, Geovany Quenda, Zeno Debast, Ousmane Diomande, Daniel Bragança, Francisco Trincão, Pedro Gonçalves – voltou às opções directamente para o ‘onze - e Viktor Gyökeres. Eduardo Quaresma continuou fora das opções devido a lesão e, por sua vez, o jovem João Simões entrou na ficha de jogo.

Do outro lado esteve uma formação tricolor – recheada de ex-jogadores Leoninos, entre eles, Jovane Cabral a titular - ainda em posição incómoda na tabela, mas recentemente a esboçar uma reacção, tendo somado quatro dos seis pontos que tem nas últimas três jornadas, já sob o comando do interino José Faria.

Dado o apito inicial, os primeiros minutos foram algo confusos, tal como foi a primeira oportunidade do jogo e dos Leões, que quase viram como um ressalto em Bragança sobrevoou o guarda-redes Bruno Brígido e quase acabou no fundo das redes. Imediatamente a seguir, mas na área Leonina, só um corte decisivo de Inácio, mesmo à boca da baliza, impediu um golo certo do CF Estrela da Amadora – atrevido a procurar as costas da defesa verde e branca.

Já depois de um minuto 11 de sonoros aplausos em todo o estádio para o camisola 11 dos Leões, Nuno Santos, a contas com uma grave lesão, aos poucos o Sporting CP foi encontrando as suas ligações habituais, mas ainda sem o acerto necessário no último terço. Um acerto, que sobretudo à base da insistência, não tardou em aparecer e logo pelos pés do ‘suspeito do costume’.

Depois de, na sequência de um pontapé de canto, um cabeceamento de Inácio ter acabado nas malhas laterais, Viktor Gyökeres mostrou toda a sua pontaria e inaugurou o marcador, antes dos 20 minutos, ao não perdoar num cara-a-cara, após ganhar espaço na área com um ressalto. Foi o quarto jogo seguido a ‘facturar’ do sueco, que até então nunca tinha marcado ao CF Estrela da Amadora – uma das poucas ‘vítimas’ em falta na Liga -, mas não se ficaria por aqui.

Pouco depois, o conjunto visitante ainda teve uma dupla oportunidade – a segunda clamorosa – que desperdiçou, sendo castigado de imediato pela eficácia Leonina e, em particular, de Gyökeres, em sintonia com os seus companheiros de ataque. Passada a meia hora de jogo, Pedro Gonçalves roubou a bola perto da área dos amadorenses e Trincão isolou o camisola 9 do Sporting CP, que mais uma vez atirou em força e não deu hipótese de defesa a Rúben Brígido.

E feito o 2-0, o ritmo do jogo não só não abrandou como ainda aumentou de ‘voltagem’. O CF Estrela da Amadora, que continuou a mostrar-se bem vivo no encontro, desta vez respondeu a valer ao reduzir, menos de cinco minutos depois, através de Rodrigo Pinho, já depois de uma enorme defesa de Franco Israel, que nada pôde fazer na recarga. Sete jornadas depois, desde o 1-6 em casa do CD Nacional, o Sporting CP voltou a sofrer um golo na Liga.

No entanto, o ‘frenesim’ da primeira parte continuou, agora com réplica verde e branca. Uma arrancada de Gyökeres resultou num remate – defendido – de ‘Pote’ e, a seguir, numa dupla oportunidade confusa na área o CF Estrela da Amadora adiou outra vez o golo Leonino como podia, mas fê-lo à margem das leis. O que começou por ser assinalado como pontapé de penálti e expulsão acabaria por ser revertido para cartão amarelo a Bucca, após revisão das imagens, mas a pena máxima manteve-se.

E manteve-se também a pontaria afinada do insaciável ponta-de-lança sueco. Convertido o penálti com sucesso, o melhor marcador da Liga perfez a toda a velocidade o hat-trick. O 3-1 vigorou até ao intervalo, mas só porque Israel respondeu à altura com uma ‘mancha’ a fechar os primeiros 45 minutos.

Já para a segunda parte, Amorim trocou uma peça na defesa: Inácio saiu para dar o seu lugar a Jeremiah St. Juste. E, logo a abrir, um remate de longe de Debast e um quase autogolo visitante mantiveram a pairar a sensação de perigo.

De seguida, ouviu-se mais uma ruidosa ovação das bancadas, mas desta vez dedicada a um jogador adversário mas da ‘casa’: saído do banco de suplentes, Nani, que se formou e brilhou de Leão ao peito, voltou a pisar o relvado de Alvalade e foi recebido com muito carinho.

E por momentos, a toada de parada e resposta da primeira parte apareceu perto da hora de jogo. Depois de Rodrigo Pinho e o CF Estrela da Amadora terem o golo do 3-2 anulado graças à intervenção do VAR – por mão do avançado antes de bater Israel – Francisco Trincão, de longe, deixou uma séria ameaça e, no canto consequente, Brígido fez mais uma boa defesa.

Parecia mais perto o quarto golo dos Leões, cada vez mais controladores, e assim foi, pouco antes dos 70 minutos. E quem mais? Outra vez Viktor Gyökeres. Lançado em profundidade, foi imparável na arrancada, pelo caminho ainda ‘sentou’ um defesa e, depois, com toda a frieza fez balançar as redes pela quarta vez esta noite.

Já depois de Hidemasa Morita ter entrado para o lugar do capitão Hjulmand, Matheus Reis, Marcus Edwards e Conrad Harder também foram a jogo, que teve neste 4-1 a ‘morte’ definitiva do CF Estrela da Amadora, mas a turma de Alvalade não parou de atacar até ao apito final.

E este esforço, sempre galvanizado pelas bancadas, acabou recompensado com a chegada à ‘mão cheia de golos’ e logo com uma estreia a marcar. Servido pelo ar, o reforço Maxi Araújo entrou pela área e, com um remate cruzado perfeito, assinou o seu primeiro golo de verde e branco e sentenciou o 5-1 final.

Na próxima jornada da Liga, os invictos Leões de Rúben Amorim deslocam-se a casa do SC Braga (10 de Novembro, 18h45), mas antes disso as noites europeias vão voltar ao Estádio José Alvalade. Já esta terça-feira (20h00), o Sporting CP recebe os ingleses do Manchester City FC em mais uma jornada da UEFA Champions League. Serão também os últimos dois encontros com Amorim no comando.

Sporting CP: Franco Israel [GR], Geovany Quenda, Zeno Debast (Matheus Reis, 73’), Ousmane Diomande, Gonçalo Inácio (Jeremiah St. Juste, 46’), Maxi Araújo, Morten Hjulmand [C] (Hidemasa Morita, 68’), Daniel Bragança, Francisco Trincão (Conrad Harder, 80’), Pedro Gonçalves (Marcus Edwards, 73’), Viktor Gyökeres

Foto José Lorvão

Informação para os Sportinguistas que vão a Famalicão

Por Sporting CP
25 Out, 2024

Concentração às 18h30 deste sábado no Campo da Feira

O Sporting Clube de Portugal informa os Sportinguistas que se vão deslocar, este sábado, ao Estádio Municipal de Famalicão para o jogo da equipa principal de futebol contra o FC Famalicão - marcado para as 20h30, com abertura de portas às 19h00 - que a concentração deve ser feita no Campo da Feira, Av. Rebelo Mesquita, junto aos Bombeiros Voluntários, às 18h30.

A saída do Campo da Feira para o Municipal de Famalicão será feita no habitual cortejo devidamente supervisionado pelas forças de segurança.

Apelamos a todos os Sportinguistas uma conduta de total fair-play, elevando o bom nome do Sporting CP. Apelamos, também, a que não existam estragos ou danos, uma vez que o Sporting CP é o maior prejudicado nessas situações.

Foto José Lorvão

Bilhetes para a recepção ao CF Estrela da Amadora

Por Sporting CP
25 Out, 2024

Ingressos a partir dos 10€

O Sporting Clube de Portugal informa que já estão à venda os bilhetes para o jogo entre a equipa principal de futebol e o CF Estrela da Amadora, marcado para as 20h15 de 1 de Novembro (sexta-feira) no Estádio José Alvalade e refente à décima jornada da Liga Portugal.

O preço dos ingressos começa nos 10€ para Sócios e nos 22€ para adeptos. A venda decorre aqui e nas bilheteiras do Estádio José Alvalade, abertas todos os dias das 10h00 às 20h00.

Informações importantes:
- Proibida a entrada a menores de 3 anos
- Maiores de 3 anos (inclusive) necessitam de comprar bilhete
- Jogo incluído na Gamebox 2024/2025
- Lugares Especiais não renovados serão comercializados a partir de 30 de Outubro
- Quota mínima de Sócio: Outubro 2024
- Na véspera e dia de jogo, todos os bilhetes para adeptos têm um acréscimo de 3€
- As portas do Estádio abrem 1h30mins antes do jogo

Foto José Lorvão

Bilhetes esgotados para a deslocação a Vila Nova de Famalicão

Por Sporting CP
18 Out, 2024

Apoio máximo garantido no regresso dos Leões à Liga

O Sporting Clube de Portugal informa que já não há bilhetes disponíveis para o jogo da equipa principal de futebol em casa do FC Famalicão, agendado para o 26 de Outubro, às 20h30.

Em menos de uma hora, a forte procura por parte dos Sportinguistas esgotou a venda de ingressos, iniciada esta sexta-feira às 16h00.

Mais uma vez, o apoio verde e branco nas bancadas será máximo em mais um jogo no Norte do país, desta feita no encontro da nona jornada da Liga e que marcará o regresso dos Leões ao campeonato após a interrupção no calendário devido aos compromissos internacionais.

Foto José Lorvão

Rúben Amorim: "Cumprimos num jogo muito difícil"

Por Sporting CP
06 Out, 2024

Treinador abordou dificuldades para superar estratégia defensiva adversária

Após o apito final na vitória do Sporting CP sobre o Casa Pia AC (2-0), Rúben Amorim, treinador dos Leões, analisou o jogo em conferência de imprensa e começou por comentar o facto de a sua equipa ter alcançado a marca de 50 jogos consecutivos a marcar na Liga.

“Fomos evoluindo ao longo das épocas em número de golos. Ganhámos o primeiro campeonato a defender melhor, sofrendo poucos golos e sem marcar muitos. Depois, fomos evoluindo, o que tem que ver com o processo e a qualidade e características dos jogadores”, começou por dizer no Auditório Artur Agostinho, passando a fazer o rescaldo do encontro e das dificuldades causadas pela estratégia do Casa Pia AC.

“Temos de estar preparados para tudo e [a estratégia adversária] dificultou-nos muito. A cada cruzamento não tínhamos vantagem, mesmo com dois homens de área. Deixámos o Dani[el Bragança] mais solto e ajudou, o Trincão foi o jogador mais fresco da equipa, o Geny tentou empurrar, mas com tanta gente [pela frente a defender] é difícil. Por outro lado, ajudou-nos, no sentido em que os nossos centrais [Quaresma e Inácio], com dificuldades físicas, não tiveram grande trabalho”, reflectiu, acrescentando: “Ninguém fica satisfeito de ver jogos assim, especialmente os adeptos, mas são estratégias e também entendo a diferença”.

Apesar das dificuldades, o treinador dos Campeões Nacionais realçou que a sua equipa está “preparada para blocos baixos”: “Linhas de seis são difíceis, mas foi na inspiração do Trincão, que desbloqueou o jogo”.

Além disso, Amorim reconheceu que embora os Leões avancem para a próxima pausa na liderança isolada do campeonato, não vai “descansado”, porque tem “muitos jogadores com problemas físicos”. “Ainda vamos ter uma sequência mais difícil do que esta e precisamos de todos os jogadores”, ressalvou, explicando as valências de alguns dos ausentes, especialmente neste tipo de jogos mais fechados.

“O Viktor [Gyökeres] não teve muitas oportunidades, mas quando tivermos o grupo todo frente a blocos baixos, o [Matheus] Reis pode envolver muito nas costas, o Marcus Edwards é o melhor jogador para isto, o ‘Pote’ é mais um, ainda temos o Morita e o Dani, podemos meter um segundo avançado, lançar alas novos… Vai ser muito no desgaste dos adversários, com características novas e ser bons nas transições defensivas”, explicou sobre a receita para superar estratégias defensivas como a do Casa Pia AC.

Ainda assim, Rúben Amorim não considerou que o resultado tenha sido melhor do que a exibição. O desgaste dos seus jogadores “sente-se”, não o escondeu, mas realçou a superioridade exibida ao longo da partida.

“Cumprimos num jogo muito difícil. Não vou dizer que o resultado foi melhor do que a exibição, porque tivemos mais oportunidades para fazer golo. Não foi tão bonito porque também não deu, uma linha [defensiva] de seis com quatro dificulta muito e também senti alguma falta de energia”, referiu.

“O futebol tem tido uma grande evolução, era tudo muito estático e hoje é mais difícil encontrar as referências. Nós também temos algumas, por exemplo, se o Dani está mais subido, se construímos com quatro ou a três… Nestes jogos, não há milagres. Contra uma linha de seis, ou é através de cruzamentos, que não é o nosso forte, ou pela inspiração dos jogadores, e quem tem os melhores tem uma grande vantagem”, apontou, acrescentando: “As características dos jogadores nestes jogos fazem as diferenças”.

Questionado, a seguir, pela titularidade Conrad Harder e sua substituição ao intervalo, o técnico verde e branco justificou que foi fruto da necessidade de contar com “jogadores frescos”, além de permitir “deixar o Dani solto e ter dois avançados fortes para fazer as roturas”. “O Harder tem muita fome, quer marcar, mas não foi essa a razão [da substituição], foi só uma questão de características”, atentou, realçando que Hidemasa Morita, entrado para o seu lugar, “sente-se muito bem entrelinhas”.

Já sobre o bom momento de Franco Israel, Amorim enalteceu a “maturidade” do guardião uruguaio. “O dono é o que estiver a jogar. Nota-se muita maturidade no Franco, está preparado, tal como o Vladan [Kovačević] e o Callai também cresceu muito. Pelo rendimento que tem, o Franco está a jogar e fez por merecer”, completou.

Por sua vez, também Daniel Bragança, que marca há três jogos consecutivos, mereceu elogios do treinador, porque para lá “dos números” já é um jogador “com uma dimensão diferente”. “Tem mais capacidade física e de chegar à baliza adversária e está mais forte no contacto físico. Está um jogador diferente e agora é muito difícil tirar o Dani”, enalteceu, embora lembrando que ainda “tem muito para crescer”.

Por fim, confrontado com o arranque cem por cento vitorioso do Sporting CP, que com oito vitórias nos oito primeiros jogos da Liga rubricou o melhor arranque do século em Portugal, Rúben Amorim admitiu-se “preocupado”, agora, com o próximo jogo.

“O calendário vai dificultar mais, mas estou muito satisfeito com o rendimento dos meus jogadores”, sublinhou, destacando as valências da sua equipa em 2024/2025. “Nós temos uma forma de jogar agradável para as pessoas. Começamos bem, jogamos bem e temos de dar um passo a seguir nos jogos de maior dificuldade. Estamos a fazer um excelente trabalho e conseguimos manter sempre a nossa consistência”, detalhou, embora tenha voltado a reforçar a importância de “ter o grupo em forma para ganhar todos os jogos em todas as competições”.

Foto José Lorvão / Isabel Silva

Com pleno de vitórias e liderança isolada rumo à paragem

Por Sporting CP
05 Out, 2024

Bragança desbloqueou e Gyökeres selou triunfo frente ao Casa Pia AC (2-0)

Missão cumprida antes da paragem para compromissos internacionais. De regresso à Liga Portugal, a equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal recebeu e bateu o Casa Pia AC por 2-0, este sábado à noite, na partida da ronda oito.

E oito é também o número de vitórias dos Leões de Rúben Amorim neste campeonato, um arranque que ainda ninguém tinha conseguido na Liga no século XXI. Cem por cento vitoriosos, com 24 pontos somados, os actuais Campeões Nacionais seguem para a próxima paragem de selecções bem seguros na liderança isolada da classificação.

Para responder ao empate europeu em casa dos neerlandeses do PSV (1-1) e, ao mesmo, continuar imbatível no campeonato, foi preciso levar de vencida um fechado Casa Pia AC que vinha de quatro jornadas sem perder (2V 2E). Para lá de um Francisco Trincão imparável e em alta rotação, pelo terceiro jogo consecutivo Daniel Bragança marcou, desbloqueou o marcador e o jogo – muito fechados até então – e já na recta final do jogo Viktor Gyökeres, de penálti, fechou as contas perante um Estádio José Alvalade preenchido por 42887 espectadores.

Para enfrentar um Casa Pia AC que entrou nesta jornada no nono lugar (oito pontos), Rúben Amorim fez quatro alterações no ‘onze’ apresentado a meio da semana em Eindhoven (1-1): Eduardo Quaresma (estava em dúvida, tal como Gonçalo Inácio), Maxi Araújo, Daniel Bragança e Conrad Harder foram titulares ao invés de Geovany Quenda, Nuno Santos, Hidemasa Morita e Ousmane Diomande, sendo que este último foi ausência forçada e juntou-se a Jeremiah St. Juste, Matheus Reis, Pedro Gonçalves e Marcus Edwards nas baixas por lesão. Além disso, o técnico verde e branco voltou a contar com os jovens Bruno Ramos, Luís Gomes e Rafael Nel na ficha de jogo.

Neste regresso a casa, com um belíssimo ambiente nas bancadas, o Sporting CP fez também questão de assinalar o Outubro Rosa e os seus jogadores disputaram o encontro com o mais recente equipamento cor-de-rosa do Clube, incorporando uma mensagem de sensibilização à prevenção e diagnóstico do Cancro da Mama.

E, dado o apito inicial, podia ter sido um início para esquecer dos Leões, que foram apanhados em ‘contrapé’ pelo Casa Pia AC em menos de dois minutos e só o guardião Franco Israel evitou o pior com uma defesa segura ao perigoso remate de Svensson, já dentro da grande área.

Superado o susto, a turma de Alvalade fez-se com a posse de bola e foi empurrando as linhas adversárias – organizadas num sistema similar ao de Amorim – para o seu terço defensivo. Com paciência e critério na circulação, os espaços no ataque foram-se entreabrindo ligeiramente e o reforço Maxi Araújo protagonizou as primeiras tentativas Leoninas: na primeira, chegou muito forçado a um cabeceamento ao segundo poste e, a seguir, cobrou um livre directo que saiu ligeiramente por cima da trave.

Uma bola parada voltou a aproximar o Casa Pia AC da área verde e branca perto dos 20 minutos, mas - no sítio certo - Gonçalo Inácio ‘cortou o mal pela raiz’ e o jogo rapidamente voltou à toada de domínio dos Leões, instalados totalmente no meio-campo adversário, procurando impor a sua dinâmica através de combinações por dentro. Os visitantes, por seu turno, já não conseguiram sair para o ataque e limitaram-se a fechar e a juntar as suas linhas - por vezes de seis homens - e, sempre que possível, retardavam qualquer reposição de bola – ao intervalo, a posse de bola dividiu-se entre 86%-14%, de acordo com os números da Liga Portugal.

Depois de alguns cruzamentos sem destinatário, foi já em cima da meia hora que a turma de Alvalade voltou a dar sinal de perigo, mas o remate cruzado de Harder, que recebeu e rodou à entrada da área, saiu ligeiramente ao lado do poste. Depois, uma arrancada de Geny, que por pouco não encontrou desvio no ‘coração’ da área, reacendeu as bancadas e o caminho para o golo foi desbravado logo a seguir, ainda antes do minuto 40.

Daniel Bragança voltou a aparecer no sítio e na hora certas na área, após um lance individual genial de Francisco Trincão – endiabrado no 1v1 – área adentro, para desbloquear um jogo muito fechado até então. E vão quatro golos para o médio esquerdino formado em Alcochete em 2024/2025 – três deles nos últimos três jogos – e já está a apenas um de igualar o seu registo goleador de toda a época passada (cinco marcados).

A fechar a primeira parte, o capitão Morten Hjulmand cabeceou para as mãos de Patrick Sequeira e os Leões de Amorim foram a vencer para o intervalo por 1-0.

O período de descanso, por sua vez, foi de homenagem para a equipa masculina de voleibol, que iniciou 2024/2025 de forma perfeita. Os Leões subiram ao relvado com os dois troféus conquistados recentemente – uma inédita Taça Ibérica e a primeira Supertaça Nacional em mais de 30 anos – para festejarem e serem muito aplaudidos pelos Sportinguistas.

No regresso dos balneários, Rúben Amorim fez a primeira substituição e Hidemasa Morita entrou para o lugar de Harder, voltando a coabitar três médios em campo. E na primeira jogada criada por dentro, só um corte evitou que a bola chegasse a um Viktor Gyökeres preparado para a empurrar para o fundo das redes. Pouco depois, o recém-entrado internacional japonês surgiu na cara do golo, mas Sequeira levou a melhor e sacudiu para canto.

Apesar do 1-0 no marcador, pouco se alteraram as posturas de ambas as equipas: o Sporting CP, com bola, sempre nas imediações da área visitante e o Casa Pia AC com muitas dificuldades para ter a bola e ultrapassar o momento defensivo.

Já com Nuno Santos no lugar de Maxi Araújo, Gyökeres ensaiou o seu primeiro remate (à figura) e os gansos voltaram a espreitar o ataque, porém a ‘mancha’ espectacular de Israel dissipou qualquer dúvida, embora a bandeira – por fora-de-jogo – fosse levantada a seguir. De repente, o jogo ficou momentaneamente mais dividido e a um estrondoso remate de Trincão que ainda raspou na barra seguiu-se uma oportunidade visitante, mas o guarda-redes verde e branco travou a investida de Pablo Roberto.

De seguida, Amorim continuou a refrescar a equipa e apostou em Geovany Quenda e Iván Fresneda por Geny e Inácio. Mais tarde, à entrada para o último quarto de hora, entrou também Ricardo Esgaio por Eduardo Quaresma, quando Trincão já tinha ameaçado o golo mais uma vez, agora de cabeça.

Com uma sempre incerta margem mínima no resultado procurava-se o golo da tranquilidade em Alvalade e Viktor Gyökeres fez a vontade a todos os Sportinguistas. O sueco rodou na área, só foi parado em falta e encarregou-se, ele próprio, de marcar o pontapé de penálti, com sucesso, para chegar aos 11 golos na Liga – isolada na liderança da tabela de melhores marcadores – e sentenciar a oitava vitória (em oito jogos) na prova.

Além disso, de regresso a casa e aos triunfos, os comandados de Amorim acabaram por encadear também a sexta jornada seguida sem sofrer qualquer golo – para lá do demolidor registo ofensivo ficar ficado nos 27 golos marcados.

A próxima jornada da Liga 2024/2025 reserva para os Leões, já depois da pausa internacional, uma visita ao FC Famalicão (26 de Outubro, às 20h30). No entanto, será com dois embates prévios - também fora de casa - para duas outras competições que o Sporting CP retomará a acção: diante do Portimonense SC, na terceira eliminatória da Taça de Portugal (18 de Outubro, às 20h15), seguindo-se a deslocação à Áustria para enfrentar o SK Sturm Graz na terceira jornada da UEFA Champions League (22 de Outubro, às 20h00).

Sporting CP: Franco Israel [GR], Geny Catamo (Geovany Quenda, 68’), Eduardo Quaresma (Ricardo Esgaio, 77’), Zeno Debast, Gonçalo Inácio (Iván Fresneda, 68’), Maxi Araújo (Nuno Santos, 64’), Morten Hjulmand [C], Daniel Bragança, Francisco Trincão, Conrad Harder (Hidemasa Morita, 46’), Viktor Gyökeres

Foto José Lorvão

Rúben Amorim: "Estamos mais seguros"

Por Sporting CP
14 Set, 2024

Técnico destacou "jogo bastante competente" da equipa

Após o apito final na vitória Leonina em casa do FC Arouca (0-3), Rúben Amorim, treinador da equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal, esteve em conferência de imprensa para fazer o rescaldo do encontro da quinta jornada da Liga.

Embora tenha começado por realçar o "não sofrer golos e não deixar o adversário criar muitas oportunidades", o técnico verde e branco não esqueceu “as situações [de perigo] nos primeiros minutos de cada parte” criadas pelo FC Arouca.

"São momentos cruciais que podem mudar ou complicar os jogos e nós temos de ser melhores nessas alturas", acrescentou, mas fazendo um balanço muito positivo da exibição Leonina: "No decorrer do jogo, controlámos bem os movimentos dos adversários e fomos corajosos ao ir buscar adversários muito em cima".

Já sobre as cinco alterações apresentadas no ‘onze’, Amorim referiu que “fazem parte do desenrolar do campeonato”, sobretudo após os compromissos internacionais de vários jogadores do Sporting CP e realçou que há “soluções para isso” no plantel.

"Houve jogadores que chegaram em cima da hora. O Ousmane [Diomande] nem treinou, o [Eduardo] Quaresma fez um jogo pela selecção [sub-21] há três dias", justificou, explicando as opções tomadas, principalmente na defesa: "O [Matheus] Reis e o Nuno [Santos] treinaram connosco, o Inácio veio mais cedo e treinou ali ao meio. Pensámos que o Henrique Araújo ia jogar e o Inácio é talvez o mais rápido no controlo da profundidade. O Zeno [Debast] é muito forte com a bola e é muito rápido, tem alguns problemas nos duelos, mas tem mobilidade e é inteligente".

"Quem está treina e é muito importante que todos estejam focados, porque temos de ganhar todos os jogos e todos os pontos", sublinhou o treinador verde e branco, realçando o "jogo bastante competente" realizado pela equipa.

Apesar do pleno de vitórias (cinco) e pontos (15) no arranque da Liga e dos 19 golos marcados e dois sofridos, Rúben Amorim não escondeu também que ainda há melhorias a fazer, mas enalteceu a forma como a equipa se tem comportado neste arranque do campeonato. "Há jogos diferentes durante o campeonato, mas acho que estamos mais seguros. Temos outra capacidade para ter a bola e, pelas características dos defesas, para ser mais pressionantes, o que nos ajuda a dominar os jogos", detalhou.

"A equipa está mais velha e a nossa ideia vai maturando", acrescentou antes de realçar que, no entanto, "a grande evolução vem da qualidade dos jogadores". Ainda assim, Amorim salientou o nível de dificuldade que se segue na UEFA Champions League.

"Na Liga dos Campeões vamos ficar mais expostos aos nossos erros e nem sempre vamos ter muitas oportunidades. Também podemos ser melhores e definir melhor no ataque", disse, por fim.

Foto José Lorvão

Máquina bem oleada engata quinta vitória consecutiva na Liga

Por Sporting CP
13 Set, 2024

Golos de ‘Pote’, Gyökeres e Trincão resolveram deslocação a Arouca (0-3)

De regresso à Liga Portugal, a equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal visitou e bateu o FC Arouca por 0-3, esta sexta-feira à noite, na partida que abriu a quinta jornada.

Além de estender o pleno de vitórias (cinco) e de pontos (15) na Liga, o Sporting CP, que somou o terceiro jogo seguido sem sofrer golos e leva 19 marcados, mantém-se seguro no primeiro lugar antes de entrar em cena na UEFA Champions League.

Num Estádio Municipal de Arouca ‘inundado’ pelo muito apoio verde e branco entre os 4644 espectadores, o produtivo tridente ofensivo Leonino, composto por Pedro Gonçalves, Viktor Gyökeres e Francisco Trincão, voltou a causar muitos estragos e transformou - com golos - mais uma exibição dominadora num novo triunfo sólido fora de casa, mesmo com algumas mudanças no 'onze'.

Para este regresso à acção após a interrupção no calendário para os compromissos internacionais, Rúben Amorim promoveu cinco alterações na equipa, comparativamente à apresentada, em Alvalade, na vitória frente ao FC Porto (2-0): além da titularidade na baliza de Franco Israel por lesão de Vladan Kovačević, Zeno Debast, Matheus Reis, Nuno Santos e Daniel Bragança também foram opções iniciais, ocupando os lugares que tinham sido de Eduardo Quaresma, Ousmane Diomande, Geny Catamo e Hidemasa Morita – todos no banco de suplentes.

Além disso, a ficha de jogo Leonina contou pela primeira vez com os reforços Maxi Araújo e Conrad Harder e o ala uruguaio fez em Arouca os primeiros minutos de Leão ao peito.

Pela frente, os Leões tiveram um FC Arouca – com o ex-Leão Chico Lamba no ‘onze’ - colocado no 14.º lugar (três pontos) e com apenas uma vitória somada no arranque do campeonato, conseguida precisamente em casa na terceira jornada (1-0 CD Nacional).

E, já com a bola a rolar, foi o conjunto da casa, orientado pelo uruguaio Gonzalo García, a deixar o primeiro sinal de perigo nos primeiros instantes do encontro, através de Jason, que apareceu solto nas costas da defesa, mas atirou por cima da baliza – uma receita que procuraram repetir. Logo a seguir, no entanto, foi por pouco que o Sporting CP não deixou o susto para trás da melhor maneira, não tivesse saído à figura o primeiro remate de Gyökeres, servido na área por Pedro Gonçalves.

Em cima do décimo minuto, já com a turma de Alvalade cada vez mais instalada no meio-campo adversário, o guardião Nico Mantl foi ao chão para interceptar um promissor cruzamento rasteiro de Bragança com o avançado sueco como destinatário.

Com paciência na circulação de bola, os Leões de Amorim foram tentando abrir espaço nas compactas linhas do FC Arouca e começaram por encontrá-lo por fora, sobretudo, no corredor esquerdo. Um cruzamento atrasado encontrou ‘Pote’ sozinho na área, mas o camisola 8 falhou o remate e Quenda, na emenda, viu o seu bloqueado – tal como Gyökeres numa pujante iniciativa individual.

Não foi à primeira, mas seria à segunda para Pedro Gonçalves, que voltou a ser oportuno e desta vez não perdoou o 0-1 em Arouca, feito aos 24 minutos. Tudo começou numa bola em profundidade para o ponta-de-lança verde e branco, depois no corredor direito Quenda e Trincão (assistência) construíram a jogada que acabou com a bola a ser cabeceada sorrateiramente na pequena área e com sucesso por ‘Pote’ – quinto golo do criativo na época, o quarto na Liga, onde já está entre os melhores marcadores.

Já depois da meia hora e de um remate em jeito, mas por cima, de Pedro Gonçalves, o FC Arouca tentou dividir mais o jogo, mas foi com relativa tranquilidade que o Sporting CP controlou e comandou o resto da primeira parte.

Além disso, manteve-se perigoso no ataque e o 0-2 ficou muito perto de acontecer, por duas vezes, antes do intervalo, mas Mantl negou ambas as possibilidades, primeiro a remate rasteiro e de fora da área de Bragança e, já em cima do apito, num cabeceamento de Gonçalo Inácio. Pelo meio, Trincão ainda pediu penálti após uma bela arrancada a solo, mas nada mudou, nem em campo, nem no marcador.

Tal como no início da primeira parte, o FC Arouca também protagonizou a primeira oportunidade do segundo tempo, desta vez com o recém-entrado Trezza, lançado por Jason, a obrigar Franco Israel a uma defesa segura – a primeira e única no jogo. A resposta verde e branca não tardou e Nuno Santos rematou de forma venenosa para uma réplica a altura também do guarda-redes adversário.

O conjunto da casa até procurou assumir mais a iniciativa com bola para reentrar na discussão, embora sem contrariar a ‘teia’ dos Leões, sempre muito altos e pressionantes. A turma de Alvalade, por seu turno, soube interpretar o jogo e mostrou-se atenta ao espaço cada vez maior nas costas da defesa local. Foi assim que quase nasceu o 0-2 através de um autogolo, que só não subiu ao marcador porque, após demorada revisão do VAR, Nuno Santos foi encontrado em fora-de-jogo.

Pouco depois, deu-se o inverso e uma nova longa paragem para revisão de imagens culminou num pontapé de penálti a favor do Sporting CP, fruto de uma mão dentro da área do médio Fukui, como explicou de viva-voz o árbitro João Pinheiro a todo o estádio. Assim, como é habitual, Viktor Gyökeres assumiu a responsabilidade e converteu a pena máxima para marcar o 0-2 da tranquilidade aos 73 minutos – e vão oito golos em 2023/2024 para o isolado melhor marcador do campeonato.

De seguida, Amorim fez as primeiras mexidas a partir do banco com duas substituições duplas separadas por breves minutos: entraram Geny, Diomande, Morita e o reforço Maxi Araújo, que fez a sua estreia de Leão ao peito.

Sempre a mandar na partida, além de controlar as cada vez mais escassas incursões do FC Arouca, os Leões continuaram a criar perigo e, depois de duas jogadas de Debast e Maxi Araújo que não tiveram a emenda solicitada, chegaram mesmo ao 0-3 – e em beleza. Francisco Trincão arrancou da direita, cortou para dentro, fez tudo sozinho e levou tudo à frente até finalizar rasteiro e sentenciar a quinta vitória seguida (em cinco jornadas) do Sporting CP.

Com mais três pontos na bagagem, os Campeões Nacionais regressam a casa para dois jogos consecutivos em Alvalade. Já na terça-feira (20h00), o Sporting CP estreia-se no nova UEFA Champions League frente aos franceses do Lille OSC, seguindo-se uma recepção ao recém-promovido AVS, a contar para a Liga.

Sporting CP: Franco Israel [GR], Geovany Quenda (Maxi Araújo, 78’), Zeno Debast, Gonçalo Inácio, Matheus Reis (Ousmane Diomande, 74’), Nuno Santos (Geny Catamo, 74’), Morten Hjulmand [C] (Hidemasa Morita, 78’), Daniel Bragança, Pedro Gonçalves, Francisco Trincão (Marcus Edwards, 83’), Viktor Gyökeres.

Foto José Lorvão

Bilhetes esgotados para a visita ao FC Arouca

Por Sporting CP
05 Set, 2024

Apoio total em perspectiva no regresso à Liga

O Sporting Clube de Portugal informa que já estão esgotados os bilhetes disponibilizados para o jogo da equipa principal de futebol em casa do FC Arouca, relativo à quinta jornada da Liga Portugal.

A venda de ingressos, que decorreu de forma exclusivamente online e para Sócios, iniciou-se às 16h00 desta quinta-feira e terminou em menos de uma hora. De novo, o apoio à equipa verde e branca promete ser máximo em mais uma deslocação.

O Sporting CP visita o FC Arouca no próximo dia 13 de Setembro (20h15), num encontro que marcará o regresso à competição dos Leões após a paragem em curso para compromissos internacionais.

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