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Foto José Lorvão

Rúben Amorim: "Vitória justa de uma equipa que tem de ser melhor em casa"

Por Sporting CP
30 Abr, 2023

Treinador reagiu ao triunfo em Alvalade

Após o apito final no jogo com o FC Famalicão (2-1), Rúben Amorim, técnico da equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal, fez o rescaldo da vitória em conferência de imprensa.

"Podíamos e devíamos ter feito várias coisas diferentes. Não foi o nosso melhor jogo, corremos muito, mas muitas vezes mal, porque quisemos pressionar no campo todo e sofremos com as bolas longas”, começou por dizer aos jornalistas presentes no Auditório Artur Agostinho, no Estádio José Alvalade, antes de fazer a sua análise de toda a partida.

“Acima de tudo, não conseguimos assentar o nosso jogo como é habitual e isso nota-se na posse de bola [55%-45%]. Na primeira parte foi um bocado isso e com campo aberto ou ficávamos com a bola para trás ou decidíamos mal. Tivemos pouca inspiração e marcámos um golo sem fazer muito por isso. Fomos a vencer ao intervalo e sem permitir muitas oportunidades. Na primeira parte há uma grande defesa do Adán", considerou, olhando depois para os segundos 45 minutos.

"Na segunda parte entrámos melhor, marcámos um golo e numa fase em que realmente assentámos o nosso jogo perdemos uma bola sem pressão [deu-se o 2-1] e tudo se complicou um bocado. Aguentámos até ao fim, baixámos um bocado o bloco, mas acho que foi uma vitória justa de uma equipa que tem de ser melhor a jogar em casa", atentou ainda, acrescentado: "Há jogos assim. Temos vindo a ser muito consistentes nas exibições e às vezes não tanto nos resultados, e hoje foi o contrário, porque ganhámos. Há muita coisa para melhorar".

Ora, essa “consistência” é precisamente a chave que Amorim acha que a equipa deve levar e melhorar para a próxima época. "Por mais que nos digam que foi a falta de golos que limitou esta época, eu acho que houve coisas mais importantes que nos limitaram. Depois, também perdemos jogadores importantes, não há como escondê-lo, mas isso não diz tudo. Houve jogos em que dominámos e o que faltou foi consistência, e é isso que temos de levar para a próxima época", apontou, realçando: "Este jogo não resume a época".

De seguida, o treinador dos Leões explicou a substituição de Pedro Gonçalves aos 55 minutos: "É um jogador tão regular e que mesmo não estando a jogar bem pode resolver, mas achei que hoje o rendimento nem estava para esse momento e ele também precisa de descansar. Pareceu-me cansado, sem imaginação, sem explosão, não o tirei ao intervalo, quis deixá-lo mais um pouco. Por exemplo, senti que o Trincão estava a crescer no jogo e o Youssef [Chermiti] deu-nos profundidade".

Questionado sobre os quatro jogadores que ainda constam do boletim clínico verde e branco, Rúben Amorim projectou que, provavelmente, só Paulinho “pode voltar a aparecer esta época”, contrariamente a Daniel Bragança, Jeremiah St. Juste e Jovane Cabral.

"O Dani não vai jogar esta época, não vamos arriscar, mas acho que vamos ter algum tempo para que ele volte a integrar o grupo e isso é uma grande notícia. Tantas vezes o deixei de fora quando jogava e treinava bem, Deus castigou-me um bocado e fiquei sem ele quase um ano e fazia uma falta muito grande. O Paulinho poderá jogar esta época, o St. Juste e o Jovane diria que não", disse, antes de falar sobre Ricardo Esgaio, que marcou o seu primeiro golo de sempre pela equipa principal do Sporting CP e foi eleito o Homem do Jogo.

"Fez o trabalho dele. Defendo-o porque acho que tem qualidade para jogar no Sporting CP. Tem características diferentes e, para vermos como é o futebol, apanhou um rapaz que é um fenómeno na posição dele, mas agora cada vez que ouvimos notícias do [Pedro] Porro parece que estão a falar do Esgaio em Inglaterra. O futebol é mesmo assim. Hoje fez um jogo normal para ele e estamos a tentar encontrar a o seu posicionamento na rotação com o Marcus, com ele a jogar mais baixo", explicou, não escondendo que ficou "feliz" pelo lateral direito, sublinhando que "ajudou a equipa, joga bem, é um rapaz que merece e só quem trabalha como ele é capaz de recuperar da forma como ele o fez".

Por fim, Rúben Amorim abordou também a evolução de Hidemasa Morita, autor do outro golo Leonino frente ao FC Famalicão – o seu sexto na época, um recorde pessoal do médio japonês. "O Morita pode jogar lá [a seis] quando precisamos e é talvez o melhor a jogar com os dois pés na construção. Ele é muito bom entrelinhas, a aparecer nos espaços e a segurar a bola. Foi algo que fomos descobrindo até porque o Matheus [Nunes] saiu na altura e ele adaptou-se muito bem à posição. Se formos ver, todos à volta do avançado marcam muito mais golos do que é normal, a ver se isso dá uma ajuda aos avançados, porque também acho que vamos melhorar nesse aspecto", concluiu.

Foto José Lorvão / Sérgio Martins

Leões voltam a vencer em casa

Por Sporting CP
30 Abr, 2023

Morita e Esgaio marcaram no triunfo sobre o FC Famalicão (2-1)

Para regressar às vitórias no Estádio José Alvalade, a equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal recebeu e bateu, este domingo à noite, o FC Famalicão por 2-1 no jogo da 30.ª jornada da Liga Portugal.

Num jogo vivo e bem disputado, a turma de Alvalade foi melhor durante mais tempo e, assim, conseguiu chegar a uma vantagem de dois golos com os tentos de Hidemasa Morita (18’) e Ricardo Esgaio (60’) – o seu primeiro pela equipa principal do Sporting CP. No entanto, apesar da superioridade verde e branca, o FC Famalicão - uma equipa em crescendo nesta fase da época - manteve-se sempre no jogo, chegou ao 2-1 graças a um auto-golo (69’) e ainda obrigaria a defesas importantes de Antonio Adán, que acabou por assegurar os três pontos.

Ora, para enfrentar uma equipa nortenha que chegava a Alvalade após três triunfos consecutivos na Liga – dois deles fora de casa - e assente no sétimo lugar, embora com a sexta posição ao alcance, Rúben Amorim, treinador verde e branco, apostou num onze titular com apenas duas alterações comparativamente àquele apresentado na vitória em Guimarães (0-2): Gonçalo Inácio e Francisco Trincão, desta vez, foram aposta inicial, entrando para os lugares que tinham sido de Matheus Reis e Youssef Chermiti – ambos começaram no banco de suplentes.

Já do lado nortenho, o técnico João Pedro Sousa fez um total de oito alterações relativamente ao onze anterior, uma vez que o conjunto de Vila Nova de Famalicão se encontra a meio de uma meia-final a duas mãos na Taça de Portugal, tendo disputado – e perdido 1-2 com o FC Porto - a primeira na passada quarta-feira.

Logo a abrir, pela esquerda, Nuno Santos foi o responsável por conduzir os primeiros ataques, procurando sempre a profundidade – uma constante no jogo - face a um FC Famalicão que se apresentou com uma linha defensiva subida e com intenções de discutir a posse de bola. E com as duas equipas encaixadas, além de um cruzamento venenoso visitante, pouco mais agitou os 15 minutos iniciais.

A seguir, no entanto, uma acção de desequilíbrio de Marcus Edwards e a eficácia máxima de Hidemasa Morita bastariam para, aos 18 minutos, inaugurar o marcador e soltar o grito de golo nas bancadas. O extremo inglês entrou na área e serviu o médio, solto, que foi tão rápido como certeiro a rematar para o fundo das redes – sexto golo na temporada de Morita, todos no campeonato.

Já em cima da meia hora, o FC Famalicão respondeu com um remate cruzado e rasteiro de Colombatto para uma defesa elástica de Antonio Adán. Até ao intervalo, a formação orientada por João Pedro Sousa ainda tentou crescer no jogo, porém o Sporting CP manteve a partida sob controlo e mostrou também argumentos em transição rápida e tentou ainda a sua sorte através de uma bola parada estudada. Ficaria apenas a faltar melhor definição no último terço para tirar mais proveito - como foi exemplo o cara-a-cara desperdiçado por Pedro Gonçalves já em cima dos 45 minutos - mas o 1-0 seguiu inalterado para a segunda parte.

No reatamento, tal como no início do jogo, o perigo saiu dos pés de Nuno Santos, sendo que desta vez foi o guarda-redes Luiz Júnior a ir ao chão para impedir que o cruzamento encontrasse o desvio de Morita, novamente a aparecer em zonas adiantadas. Já depois de aos 55 minutos terem entrado Matheus Reis e Youssef Chermiti por Ousmane Diomande e ‘Pote’, Nuno Santos pontapeou, de primeira, uma bola que sobrou para a entrada da área e foi por muito pouco que não se festejou o segundo dos Leões em Alvalade.

O 2-0, no entanto, chegaria e foi logo de seguida: um ataque bem desenhado colectivamente pela turma de Alvalade foi culminado com um remate cruzado de Edwards que encontrou nova oposição de Luiz Júnior, mas, de rompante, para concluir o trabalho, apareceu Ricardo Esgaio a toda a velocidade para atirar a contar na recarga. Reentrada autoritária do Sporting CP para reflectir no marcador a superioridade exibida, agora com o contributo goleador do lateral direito, que marcou pela primeira vez ao serviço da equipa principal verde e branca.

A prego a fundo continuou a equipa de Amorim, ficando perto de dilatar a vantagem por duas vezes em pouco tempo: na primeira, Trincão fintou dois adversários e deu para Edwards chutar fora do alvo e na seguinte, o mesmo camisola 17, tentou assistir Chermiti, que não conseguiu chegar a tempo do desvio final.

Pelo meio, o FC Famalicão também se mostrou no ataque e depois de uma ameaça - defendida novamente de forma atenta por Adán – chegaram mesmo ao 2-1, beneficiando de um corte de Sebastián Coates que, de forma infeliz, acabou no fundo da própria baliza. Apesar do domínio conseguido pelos Leões nesta fase, o resultado voltou a fixar-se na margem mínima.

À entrada para os últimos 15 minutos, Mateo Tanlongo foi lançado para o lugar do amarelado Manuel Ugarte e Chermiti, em esforço, deixou um alerta perante a saída bem-sucedida do guardião famalicense. O jogo estava bem vivo e o conjunto de Vila Nova de Famalicão também fazia a sua parte: aos 77 minutos, Cádiz obrigou a uma enorme defesa de Adán.

Ultrapassado o susto, nunca mais o jogo fugiu da garra dos Leões até ao apito final, contando ainda com o contributo de Arthur Gomes e Héctor Bellerín, entrados a partir do banco. Já nos sete minutos de compensação, o lateral espanhol rematou de longe para mais uma defesa de Luiz Júnior e Nuno Santos também tentou a sua sorte, mas o 2-1 seria definitivo.

Missão cumprida em Alvalade, dando sequência ao triunfo em Guimarães para voltar a sorrir também em casa. Com este desfecho, os Leões de Rúben Amorim somam 64 pontos, antes de visitarem o FC Paços de Ferreira na próxima jornada.

Sporting CP: Antonio Adán [GR], Ricardo Esgaio (Héctor Bellerín 82’), Ousmane Diomande (Matheus Reis 55’), Sebastián Coates [C], Gonçalo Inácio, Nuno Santos, Manuel Ugarte (Mateo Tanlongo 73’), Hidemasa Morita, Marcus Edwards, Pedro Gonçalves (Youssef Chermiti 55’) e Francisco Trincão (Arthur Gomes 82’).

Foto Sporting CP

Rúben Amorim: "Precisamos de vencer e manter a nossa consistência de jogo"

Por Sporting CP
08 Abr, 2023

Sporting CP visita Casa Pia AC no domingo (18h00)

Na véspera da partida, Rúben Amorim, treinador dos Leões, projectou em conferência de imprensa o duelo com o Casa Pia AC deste domingo, no Estádio Nacional do Jamor, relativo à 27.ª jornada da Liga Portugal.

“Jogar contra o Casa Pia AC é sempre difícil, porque é uma equipa que sofre poucos golos. Por outro lado, quando sabemos que vamos jogar contra uma equipa com três centrais a preparação pode ser mais fácil, porque treinamos muitas horas contra o nosso sistema, uns contra os outros. Portanto, é mais fácil determinar que jogador cai sobre os centrais e os laterais”, começou por dizer aos jornalistas na sala de imprensa da Academia Cristiano Ronaldo, em Alcochete, ressalvando: “Penso que o sistema é idêntico, mas o Casa Pia AC pode apresentar-se com um 3-5-2, como fez aqui na segunda parte em Alvalade. Treinámos tudo”.

Neste momento, os gansos somam 38 pontos e estão no oitavo lugar, a apenas a três pontos do quinto posto. Por sua vez, a turma de Alvalade quer regressar às vitórias e o técnico verde e branco fez um ponto de situação da equipa às portas de mais um encontro da Liga.

“Vimos de uma exibição onde controlámos o jogo, mas de um resultado negativo que custou muito à equipa, e acho que isso é um bom sinal. Depois de várias vitórias, ter um empate num campo difícil soube muito a derrota, portanto temos é de melhorar. Bloquear o jogo adversário, como fizemos com o Gil Vicente FC, mas nos momentos de decisão perto da baliza adversária temos de ser muito melhores. O foco foi esse”, assegurou Amorim, sem deixar de salientar também as melhorias defensivas conseguidas.

“Sofríamos muitos golos no início e agora estamos há cinco jogos sem sofrer, melhorámos, também porque não só estamos mais concentrados, mas também porque temos mais opções. Continuamos a criar muitas oportunidades, isso mantivemos ao longo da época, mas temos de fazer mais golos, obviamente”, considerou.

De seguida, Rúben Amorim confirmou que o avançado Paulinho “ainda não treinou” e vai continuar de fora, sem adiantar prazos. “Temos o Youssef [Chermiti], que é jovem, fisicamente recupera rápido e precisa de jogar para crescer, mas também temos outros jogadores que podem jogar a avançado. Estaremos preparados para o jogo”, referiu, sempre sem abrir o jogo sobre as opções que vai tomar neste fim-de-semana.

“Tivemos atenção à sequência de jogos e olhámos para as características dos jogadores para tentar gerir de forma a vencer os jogos todos. É esse tipo de gestão que vamos continuar a fazer. O ataque móvel é uma possibilidade e o Youssef jogar também é uma possibilidade”, reforçou.

Já o lateral Héctor Bellerín estará de regresso após lesão, confirmou. “Vai ser convocado, mas não sei se vai jogar. Está a voltar à competição e voltou bem, mais forte e mais confiante. O Departamento Médico fez um excelente trabalho, porque acho que ele chegou até melhor agora aos treinos do que quando veio do FC Barcelona”, disse, realçando: “Diria que está a cem por cento e é uma opção para jogar”.

Depois, Amorim reconheceu que “a frustração [de Barcelos] não desaparece”, mas “não é impeditiva no trabalho e na confiança no futuro”, atentou. “Precisamos de vencer o jogo e manter a nossa consistência de jogo. Sei onde temos de melhorar, como temos de melhorar e vamos fazê-lo no futuro. Temos de ganhar e ganhar bem, sem deixar o Casa Pia AC criar situações [de golo]. São uma equipa muito difícil em casa, mas estou confiante”, reiterou o treinador dos Leões, antes de traçar a ambição para esta recta final da temporada.

“Tudo é possível e tudo pode mudar. Agora não quero fazer mais contas, estou farto disso. Vamos querer ganhar os jogos todos. Neste momento, o objectivo é ganhar ao Casa Pia AC e, depois, passar à competição seguinte [UEFA Europa League]. Quero utilizar todos os treinos para continuar a melhorar e no fim da época vamos contar os títulos, isso é que interessa. Temos de estar frustrados e não se pode repetir, isso está muito claro na cabeça de todos aqui no Sporting CP”, sublinhou.

Por fim, questionado sobre a proximidade da primeira mão dos quartos-de-final frente à Juventus FC, em Turim, Rúben Amorim frisou que “a prioridade é o campeonato” e garantiu ainda que “os jogadores sabem que se não estiverem bem contra o Casa Pia AC não jogam contra a Juventus FC”.

Foto José Lorvão

Rúben Amorim: "Faltou marcar golos e ser melhores nos momentos de decisão"

Por Sporting CP
05 Abr, 2023

Técnico reagiu ao nulo em Barcelos

Após o empate a zeros diante do Gil Vicente FC, Rúben Amorim, treinador dos Leões, analisou a partida em conferência de imprensa, salientando o pouco acerto ofensivo da equipa que acabou por ser muito penalizador no resultado conseguido.

“Faltou marcar golos e sermos melhores nos momentos de decisão, não só no remate, mas também no passe antes do remate. Recuperámos muitas bolas em zonas altas, com o campo aberto, podemos fazer melhores decisões e não fizemos. Assim, os jogos complicam-se e no fim tentámos ir lá de qualquer maneira e não conseguimos”, começou por dizer aos jornalistas na sala de imprensa do Estádio Cidade de Barcelos, destacando também a forma como a equipa se comportou defensivamente.

“No resto, conseguimos controlar o Gil Vicente FC, que é muito perigoso nas roturas com o Navarro e o Murilo a vir para dentro. Mas quando não se marca não se ganham os jogos”, reforçou.

Questionado sobre a importância da ausência do avançado Paulinho, o técnico não escondeu que seria uma peça útil, sobretudo, “pelo momento em que está”, embora tenha ressalvado que Youssef Chermiti “fez o seu trabalho”.

Além disso, Amorim considerou que a equipa podia ter tirado mais proveito das várias situações de transição ofensiva conseguidas após várias recuperações em zonas altas do terreno. “Havia muito espaço em transição e temos de ser melhores nessas situações, porque assim vamos facilitar os nossos jogos. Na primeira parte, eles tentaram dividir o jogo, mas depois na segunda tivemos o controlo do jogo, mas não conseguimos marcar”, insistiu o treinador verde e branco, que se embora se sentisse “frustrado”, agora já está “a pensar no que se segue”.

“Há muito para crescer? Há. Falta-nos esse instinto matador. Crescemos muito, mas temos de ter outra maturidade e vamos tê-la. Estou frustrado hoje, tem sido um ano difícil, mas as vezes que tivermos de voltar à estaca zero assim o faremos”, realçou Amorim, antes de, por fim, analisar o impacto deste empate na ambição Leonina na Liga.

“Baixa-nos um bocado do momento em que estávamos e dá uma folga aos adversários, temos de ter noção disso”, sentenciou.

Foto José Lorvão

Empate muito penalizador em Barcelos

Por Sporting CP
05 Abr, 2023

Sporting CP não conseguiu desfazer o nulo frente ao Gil Vicente FC

A equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal visitou, esta quarta-feira à noite, o Gil Vicente FC e empatou a zeros no jogo em atraso da 25.ª jornada da Liga Portugal.

Após cinco triunfos consecutivos no campeonato, os Leões de Rúben Amorim não conseguiram sair vitoriosos também de Barcelos, apesar de terem sido superiores. Criando um bom número de boas situações de golo, faltou definição e eficácia condizentes com o domínio exercido e o nulo não se desfez.

Apenas quatro dias depois do último jogo do campeonato, em Alvalade, Rúben Amorim trouxe um onze inicial com cinco alterações: Ricardo Esgaio (após suspensão), Jeremiah St. Juste, Sebastián Coates, Hidemasa Morita e Youssef Chermiti foram titulares, enquanto Arthur Gomes, Ousmane Diomande, Nuno Santos e Francisco Trincão, desta vez, começaram no banco e Paulinho foi ausência por lesão.

O Gil Vicente FC chegou a este encontro em 13.º, mas com o 11.º lugar ao alcance e embora tivesse somado duas derrotas nas últimas duas partidas – ambas como visitante – no Estádio Cidade de Barcelos a última derrota remonta a Novembro – daí em diante somam já sete partidas sem perder em casa (4V 3E).

O início de jogo até foi dividido, mas assim que o relógio se aproximou do décimo minuto, os Leões dispuseram de três excelentes oportunidades de forma consecutiva e colocaram os galos de Barcelos em sentido. Primeiro, um remate em zona frontal de Pedro Gonçalves saiu desenquadrado, Chermiti, a seguir, de calcanhar, obrigou o guardião Andrew a uma defesa apertada e, por fim, Esgaio beneficiou de uma recuperação de bola à entrada da área, mas atiraria à figura.

Daí em diante, a turma de Alvalade conseguiu impor o seu jogo de forma mais inequívoca, continuando a rondar com perigo a baliza gilista, chegando lá cada vez mais rápido e de forma mais frequente. Depois de Chermiti por pouco não ter ficado isolado na cara de Andrew, Pedro Gonçalves, bem colocado ao segundo poste, não acertou da melhor maneira na bola. E seria essa falta de definição no último terço a adiar a vantagem verde e branca.

Por sua vez, Andrew, guarda-redes do Gil Vicente FC, também se manteve um verdadeiro obstáculo, respondendo de forma segura agora a um remate colocado de Matheus Reis. Nesta fase, o conjunto nortenho até tinha conseguido sacudir a pressão e jogar mais longe da sua baliza, porém, apesar de uma tentativa de Murilo, o perigo foi praticamente de sentido único na primeira parte (1-4 em remates enquadrados ao intervalo).

Foram também várias as situações de pressão alta bem-sucedidas pelos Leões, porém sem qualquer proveito – Manuel Ugarte dispôs de uma já em cima do intervalo e ‘Pote’, depois, no reatamento – e o nulo seguiu inalterado. Posto isto, ao intervalo, Nuno Santos foi lançado de imediato para a ala, saindo Gonçalo Inácio e passando Matheus Reis da ala para o trio de centrais.

Logo a abrir uma segunda parte de muita acção inicial, o Gil Vicente FC criou a sua melhor ocasião, mas Antonio Adán saiu rápido e de forma decidida para se impor no cara-a-cara com Marlon – este acabaria por ser o quinto jogo consecutivo do Sporting CP no campeonato sem sofrer golos. A resposta Leonina não podia ter sido melhor, com Marcus Edwards a fazer o 0-1, mas o golo seria depois anulado pelo VAR por fora-de-jogo de Chermiti no início da jogada.

Ainda assim, o Sporting CP continuou a carregar: Pedro Gonçalves, primeiro, chutou para mais uma defesa de Andrew e, a seguir marcou em fora-de-jogo, enquanto Morita, pelo meio, atiraria ao lado e Coates ficou muito perto de conseguir o desvio decisivo a um cruzamento de Nuno Santos. Voltou-se a acentuar o domínio verde e branco, empurrando os barcelenses para perto da sua área, mas ainda sem a eficácia necessária nos últimos detalhes.

Já depois de, aos 72 minutos, Nuno Santos também ter tentado a sua sorte – sem sucesso - de fora da área numa fase mais morna do duelo, Rúben Amorim voltou a mexer para procurar desbloquear o teimoso nulo: os desequilibradores Francisco Trincão e Arthur Gomes entraram para os lugares de Ugarte – ‘Pote’ baixou para o meio-campo com Morita – e Esgaio.

Com o fim a aproximar-se, o Gil Vicente FC baixou e juntou cada vez mais as suas linhas, dificultando a fluidez ofensiva dos Leões, que tentaram de tudo – Coates na frente inclusive -, mas o empate e o nulo seriam mesmo definitivos. Na derradeira oportunidade para a turma de Alvalade, Edwards tentou fazer o golo da vitória já dentro da área, mas o remate foi prontamente bloqueado.

Cumprida esta jornada em atraso, os Leões de Rúben Amorim somam agora 54 pontos. Este foi ainda o primeiro de três jogos seguidos fora de casa, sendo o próximo a visita ao Casa Pia AC, já este domingo, às 18h00.

Sporting CP: Antonio Adán [GR], Ricardo Esgaio (Arthur Gomes 76‘), Jeremiah St. Juste, Sebastián Coates [C], Gonçalo Inácio (Nuno Santos 46’), Matheus Reis, Manuel Ugarte (Francisco Trincão 76’), Hidemasa Morita (Mateo Tanlongo 85’), Marcus Edwards, Pedro Gonçalves e Youssef Chermiti.

Foto Sporting CP

Rúben Amorim: "A responsabilidade está toda do nosso lado"

Por Sporting CP
31 Mar, 2023

Leões regressam à Liga frente ao CD Santa Clara (sábado, 20h30)

De volta à acção e à Liga Portugal, a equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal recebe, este sábado (20h30), o CD Santa Clara, em pleno Estádio José Alvalade, num encontro referente à 26.ª jornada.

Na véspera da partida, Rúben Amorim, treinador dos Leões, esteve em conferência de imprensa para lançar o embate com os açorianos, começando, porém, por abordar a forma como aproveitou o período de paragem para os compromissos internacionais.

“Estas paragens podem ser sempre bem aproveitadas. Tivemos vários jogadores para trabalhar, outros foram para as selecções e, contrariamente a outras vezes, todos tiveram tempo de jogo, o que é benéfico para eles. Há o outro lado também, alguns chegam mais cansados e um ou outro poderá descansar, mas toda a gente está pronta para jogar e os melhores vão a jogo neste fim-de-semana”, disse inicialmente aos jornalistas presentes na sala de imprensa da Academia Cristiano Ronaldo, em Alcochete.

Agora, até ao fim da temporada, os Leões enfrentam dois meses de muitos jogos e onde tudo se decidirá nas frentes que estão em disputa. Quanto ao número elevado de jogos, o técnico verde e branco acredita que “é melhor assim”, justificando que “os jogadores são melhores consoante quantos mais jogos tiverem”.

“Estamos numa boa fase, a crescer ao longo da época, não temos sofrido golos, portanto usamos este tempo para melhorar e relembramos os passos em falso que já demos no passado. Temos ainda muitos objectivos esta época: temos a UEFA Europa League, o campeonato e queremos ir à UEFA Champions League”, apontou Amorim, acrescentando: “Quanto a mim foi uma paragem benéfica, mas vamos ver amanhã”.

Continuando o seu discurso habitual, Rúben Amorim salientou que o foco mantém-se “jogo a jogo” e mostrou-se confiante que, “ganhando todos os jogos”, a turma de Alvalade atingirá “a UEFA Champions League ou pelo menos a pré-eliminatória”. No entanto, não escondeu que resta também “olhar um bocadinho para os outros”, nomeadamente FC Porto e SC Braga, “porque é preciso que eles percam pontos, uma vez que já jogámos contra eles”, atentou.

De seguida, o treinador do Sporting CP debruçou-se sobre o adversário deste sábado: um CD Santa Clara que chega a Alvalade no 18.º - e último – lugar da classificação. Amorim reconheceu que há “alguma incerteza” em relação à abordagem dos açorianos e admitiu esperar “um jogo complicado”, destacando sempre a responsabilidade verde e branca: “Temos de ganhar, a responsabilidade está toda do nosso lado”.

“Nos últimos dois jogos jogaram com uma linha de cinco [defesas], mas com esta paragem o novo treinador pode mudar alguma coisa. Reparámos que repetiu alguns jogadores nos últimos dois jogos. É uma equipa que vive um momento muito difícil, mas de certeza que depois desta paragem vem melhor preparada e chega sem responsabilidade, mesmo precisando de pontos”, projectou sobre o CD Santa Clara.

Por sua vez, Rúben Amorim realçou que os seus jogadores estão “mais concentrados” e considera que “os últimos resultados provam isso”. “Tivemos bons resultados nas competições europeias e, depois, viemos para o campeonato e fizemos boas exibições. O não sofrer golos acho que também revela muito esse crescimento. Temos de ter na cabeça que, se não dermos o máximo, podemos perder. Assim, seremos mais fortes”, reforçou, acrescentando: “A equipa está mais preparada, melhor tacticamente e tecnicamente e o plantel está mais completo. Pode haver maior rotação na equipa sem haver oscilação na qualidade e os últimos jogos também provaram isso. Ajuda a equipa a crescer, porque todos eles têm de estar mais aptos e concentrados durante a semana para jogarem, senão entram outros”.

Já depois de se ter mostrado satisfeito pelos elogios que recebeu recentemente de Pedro Porro, admitindo que fica “com o carinho dos jogadores”, o treinador do Sporting CP abordou algumas questões individuais sobre Hector Bellerín e Luís Neto e as suas possíveis continuidades ou não de Leão ao peito depois do fim da temporada. “O planeamento está feito, mas ainda há dois meses de época”, atirou Amorim, revelando que “não há decisões tomadas, porque a época ainda não acabou”.

“[Bellerín] Tem tido pouco jogo porque tem estado lesionado e esta semana ainda não treinou com a equipa. Está a fazer a sua recuperação passo a passo”, disse sobre o lateral espanhol, antes de falar sobre a situação de Luís Neto: “Já dei o meu aval para a sua renovação, por tudo aquilo que deu e dá à equipa. Agora está a passar um momento difícil, esteve muito tempo parado e outro ‘problema’ também é a qualidade dos colegas que jogam na sua posição”.

Ao mesmo tempo, questionado sobre se gostaria de contar com um novo avançado na equipa, Amorim revelou-se “muito satisfeito” com os jogadores que tem: “O nosso projecto assenta na formação, temos três avançados de qualidade [Paulinho, Youssef Chermiti e Rodrigo Ribeiro] e outros que podem fazer a posição”.

Foto Sporting CP

Rúben Amorim: "Mudar o chip nos jogadores e ganhar o jogo"

Por Sporting CP
11 Mar, 2023

Sporting CP enfrenta Boavista FC em Alvalade (domingo, 20h30)

Após o empate em Alvalade diante do Arsenal FC (2-2), os Leões estão de regresso à Liga. A equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal vai receber, este domingo (20h30), o Boavista FC no jogo relativo à 24.ª jornada.

Na véspera da partida, Rúben Amorim, treinador Leonino, esteve, esta quinta-feira, em conferência de imprensa para lançar o jogo frente aos axadrezados, alertando desde logo para “o perigo e a importância do jogo e a responsabilidade da equipa” Leonina.

“Temos de vencer o jogo. Olhámos para a primeira volta, quando tivemos uma sequência parecida com esta - com vitórias na UEFA Champions League -, embora desta vez não tenhamos ganho, e depois não conseguimos fazer o nosso trabalho quando a nossa responsabilidade era mais alta. No nosso campeonato temos uma responsabilidade diferente e foi isso que lhes transmitimos, com muita informação táctica daquilo que o Boavista FC é actualmente”, introduziu o técnico, antes de abordar o bom momento do Boavista FC.

“Mudaram de sistema, agora jogam em 4-3-3, têm uma boa dinâmica de jogo e estão tranquilos na tabela”, sublinhou sobre o conjunto orientado por Petit, que está em oitavo na Liga e não perde há duas jornadas – triunfo em Paços de Ferreira (1-3) e nulo em casa frente ao FC Arouca.

Já do lado verde e branco, Amorim confirmou que há duas baixas confirmadas para o jogo. O lateral Héctor Bellerín “continua de fora” e o guarda-redes Antonio Adán “também não está apto, tem uma lesão e não sabemos se também estará para quinta-feira”, revelou.

Agora, o técnico Leonino destacou que o foco está em “mudar o chip nos jogadores e ganhar o jogo”.

“Sabemos que perdemos ali [Arsenal FC] uma boa oportunidade para ir para a segunda mão de uma maneira diferente, mas agora isso já passou e temos a responsabilidade do campeonato. Temos de correr atrás dos nossos rivais, jogar bem, ser intensos e muito concentrados, porque vamos encontrar uma equipa que vai fazer um bocadinho aquilo que nós fizemos ao Arsenal FC: com menos responsabilidade no jogo, vai estar mais atrás e tentar explorar as transições”, projectou, acrescentando: “É uma equipa combativa, mudaram para um 4-3-3 e nós, com pouco tempo para preparar, mostrámos isso aos jogadores, mas não mudámos muito consoante a pressão de uma linha de quatro. Estamos à espera de um Boavista FC sem pressão, a fazer bons resultados, com um avançado a fazer golos e com jogadores com talento nos corredores, como o [Kenji] Gorré e o [Salvador] Agra”.

Além disso, apesar das diferenças actuais nos axadrezados, Rúben Amorim relembrou o desaire no Bessa, por 2-1, na primeira volta como alerta para este domingo.

“Tivemos muitas oportunidades e sofremos dois golos, um grande golo numa transição e um penálti que fizemos no fim do jogo. Também é de relembrar que se ganharmos, fazemos mais oito pontos do que fizemos na primeira volta, para termos noção do que isso transmitiria hoje em relação à tabela do campeonato”, enalteceu ainda, acrescentando: “Tem sido difícil, mas como treinador tem sido bom, porque nunca vi ninguém crescer sem passar por isto”.

Ainda assim, o treinador frisou que “ainda há muito por fazer” e há “um plano claro” a seguir, estando o foco assente em “ganhar jogos para fazer crescer a equipa”.

“Sabemos da importância da UEFA Champions League e agora temos a UEFA Europa League. O Sporting CP em 40 anos ganhou três títulos [de Campeão Nacional], se nós, em seis anos, ganharmos dois é um crescimento. Isso está na minha cabeça”, apontou, abordando o projecto do Sporting CP.

Por fim, questionado sobre a entrada de Fatawu diante do Arsenal FC, que por ter cumprido o terceiro jogo a nível sénior nas competições europeias este ano já não poderá disputar a UEFA Youth League - Leões estão nos quartos-de-final -, Amorim esclareceu que “sabia da regra, obviamente”, no entanto realçou que na sua visão o grande objectivo é "meter jogadores na equipa A". “A formação não está lá para ganhar a UEFA Youth League. Tem obrigação de lutar por ela, mas a ideia da formação é meter jogadores na equipa A. Para mim, a formação já ganhou quando o Fatawu jogou com o Arsenal FC”, reforçou.

Foto Sporting CP

Rúben Amorim: "Vamos mais confiantes"

Por Sporting CP
26 Fev, 2023

Sporting CP recebe GD Estoril Praia (segunda-feira, 19h00)

De regresso à Liga Portugal, a equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal vai enfrentar, esta segunda-feira, o GD Estoril Praia, no Estádio José Alvalade, numa partida a contar para a 22.ª jornada.

Na véspera do encontro, Rúben Amorim, treinador dos Leões, esteve em conferência de imprensa para lançar o confronto com o 15.º classificado do campeonato, que vem de duas derrotas consecutivas que resultaram no despedimento do técnico Nélson Veríssimo. Ainda assim, alertou para a qualidade do plantel estorilista.

“Não passa por um bom momento, mas tem jogadores com muito talento e com muita escola. E nestes jogos, libertos de responsabilidade e com o Sporting CP a ser favorito, de certeza que vão colocar muitos problemas à nossa equipa. Olhámos muito para o que fizeram contra nós na primeira volta, porque não devem mudar assim tanto, e olhamos também para os jogos da equipa de sub-23 para ver nuances do novo treinador”, começou por perspectivar aos jornalistas presentes na sala de imprensa da Academia Cristiano Ronaldo, em Alcochete, antes de traçar a ambição verde e branca para este encontro, para o qual o médio Manuel Ugarte estará suspenso.

“Não temos o Ugarte, que já precisava de descansar, mas vamos apresentar uma equipa forte. Prevemos um jogo difícil, é o terceiro nesta semana, mas acima de tudo vamos mais confiantes. Prefiro assim, temos duas vitórias consecutivas, mas queremos mais e é isso que vamos tentar fazer”, sublinhou, acrescentando: “A preparação foi igual, mas o facto de virmos de vitórias e de termos passado na eliminatória [da UEFA Europa League] dá-nos uma confiança extra para este jogo”.

Por sua vez, questionado sobre o Arsenal FC, adversário sorteado nos oitavos-de-final da UEFA Europa League, o técnico Leonino escusou-se a fazer qualquer comentário, reforçando que, agora, a cabeça tem de estar no jogo de segunda-feira. “O nosso foco é no GD Estoril Praia. Não quero ninguém a pensar nisso, não nos interessa agora. O grande objectivo é chegar a esse jogo com mais duas vitórias”, sublinhou, justificando.

De seguida, Rúben Amorim abordou ainda as várias opções à disposição para suprir a ausência de Manuel Ugarte, um dos jogadores mais utilizados esta época, mas sem abrir totalmente o jogo.

“Há soluções e não podemos perder o equilíbrio, que não pode estar dependente de um jogador, embora saibamos da sua importância. O Dário [Essugo] não desapareceu, está lesionado e por isso é que não tem estado nas contas. Terá de entrar lá um jogador que poderá ser o Mateo [Tanlogo], que ainda não tem muita experiência, mas é um jogador inteligente. Poderemos meter lá outro jogador como o Morita, que tem outras características e dá-nos outra capacidade na construção. Vamos ver, não vou entregar o jogo agora”, introduziu, antes de falar sobre a evolução de Tanlongo de Leão ao peito.

“Precisa de tempo. O Ugarte também precisou, mas já jogava em Portugal. O Mateo chegou com um mês e meio de paragem, precisa de crescer e tem de ultrapassar os outros”, atirou, antes de frisar que o jovem Mateus Fernandes, utilizado no último encontro, na Dinamarca, também poderá ser uma opção a ter em conta.

“Não vejo isso como segunda oportunidade. Se ele está connosco ou na B tem mais que ver com o facto de se falta algum jogador ou outro, é fazer as contas aos médios. Se não estiver connosco tem de jogar na B para ter minutos e [os jovens] vão subindo e descendo. A aposta não é uma questão de, a partir de agora, ter de jogar sempre. O Mateus é uma possibilidade para jogar este jogo, vamos ver”, referiu, realçando: “O importante é saber que já o Dário foi titular com 17 anos, o Mateus com 18 e o Youssef [Chermiti] fez três jogos a titular também. Para mim, eles são mais uma opção e quem tiver de jogar, jogará”.

Além disso, instado a comentar as recentes palavras de Pep Guardiola, treinador do Manchester City FC, que considerou Amorim como “um dos melhores treinadores da actualidade”, o técnico dos Leões destacou que “é sempre bom ouvir”, no entanto quer focar-se na “realidade” verde e branca.

“A minha realidade passa por, na semana passada, lenços brancos dos meus adeptos e por uma época muito aquém. Não tenho ilusões, os resultados é que ditam tudo. Eu não quero abrir portas a Inglaterra, já tive alguns contactos, mas estou muito feliz aqui, não estou à procura de nada e o que eu quero é não desiludir os meus adeptos”, atentou.

Por fim, com a primeira convocatória de Roberto Martínez, novo seleccionador nacional, a aproximar-se, Rúben Amorim falou sobre as possibilidades dos seus jogadores serem chamados.

“Digo o mesmo que dizia com o míster Fernando Santos: há muita gente para escolher. Vamos ver como é que o míster Roberto Martínez vai jogar, poderá ser com três centrais, o que pode ajudar o [Gonçalo] Inácio, por exemplo, embora já estejamos a jogar muitas vezes com uma linha de quatro [defesas], porque o Nuno [Santos] está sempre subido. Espero que eles tenham oportunidades de ir à selecção, mas vamos ver, porque é difícil escolher”, concluiu.

Foto Sporting CP

Rúben Amorim: "Temos de voltar à nossa forma de jogar"

Por Sporting CP
19 Fev, 2023

Leões visitam GD Chaves na segunda-feira (19h00)

De regresso à Liga Portugal, a equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal vai enfrentar, esta segunda-feira, o GD Chaves no encontro da 21.ª jornada. Já neste domingo, na véspera do embate, Rúben Amorim, treinador dos Leões, esteve em conferência de imprensa para projectar a deslocação a casa dos flavienses que estão seguros na classificação, assentes no 11.º lugar, mas com os mesmos 26 pontos que o oitavo.

“Acima de tudo, temos de ter cuidado com as transições e fazer golos. Aqui [no 0-2 da primeira volta, em Alvalade] foi uma primeira parte em que tivemos muitas oportunidades, mas não conseguimos marcar. Obviamente, temos de jogar melhor do que no último jogo da UEFA Europe League para vencer este encontro. Sabemos que é um estádio complicado e frente a uma equipa sem pressão e nós temos de ganhar todos os jogos, principalmente não estando numa fase tão boa”, começou por dizer aos jornalistas na sala de imprensa da Academia Cristiano Ronaldo, em Alcochete.

Além disso, o técnico verde e branco apontou que os jogadores “treinaram bem e estão preparados”. “Conhecemos bem a equipa do GD Chaves e esperamos um bom desempenho da nossa parte. Temos de voltar à nossa forma de jogar”, realçou, antes de abordar o momento menos bom do Sporting CP.

“Há essas fases no futebol e o que nós temos de fazer é jogar bem. Com o FC Porto jogámos bem, mas no último não tanto. Há muita coisa para agarrar desse jogo, olhar para a parte táctica e técnica e melhorar para o seguinte. A parte boa destas semanas com três jogos é que podemos ganhar e entrar logo nessa sequência”, atirou, considerando ainda que os Leões vão “crescer com estas fases”.

“Tenho aprendido que consigo sobreviver a estas fases. Ficamos sem dormir, mas conseguimos gerir. Quando estamos a ganhar deixámos passar algumas coisas, por isso isto faz-nos pensar no que temos de mudar: como temos de planear a pré-época, quais as alterações ao sistema táctico ou no nosso jogo. Por isso, diria que estas fases são essenciais, vão dar-nos muito jeito no futuro, mas custa muito”, sublinhou, completando: “Vamos crescer com estas fases, vamos evoluir, eu vou ser melhor treinador e vamos ser melhor equipa também no futuro”.

“Temos de olhar para o contexto de cada jogo. Sempre tivemos o apoio dos Sportinguistas, agora estamos no quarto lugar e temos de assumir isso e fazer o nosso papel, e os adeptos voltarão em peso ao estádio”, referiu, seguidamente.

Já quando questionado sobre as dificuldades da equipa em materializar as suas ocasiões, Amorim considera que embora estejam a ser criadas “mais do que nos anos anteriores”, há melhorias a fazer, sobretudo, na finalização.

“Podemos melhorar em todos os momentos do jogo, mas se temos falhado na concretização é porque o resto está a ser bem feito. A verdade é que já tivemos recentemente uma sequência de jogos em que marcámos cinco golos num jogo, seis e depois três. A verdade é que vivemos de golos e de vitórias e temos sofrido demasiados e marcado poucos para as situações que estamos a criar. E o jogo com o GD Chaves foi um reflexo disso”, recordou, reforçando: “Temos de melhorar na concretização e, se algo correr mal no jogo, temos de manter a nossa identidade”.

Perspectivando o duelo em Trás-os-Montes, Rúben Amorim traçou alguns dos aspectos a manter debaixo de olho para regressar às vitórias, procurando ultrapassar um emblema que nos últimos seis jogos tem apenas uma derrota – quatro empates e um triunfo.

“Nós, fazendo um golo, melhorámos muito o nosso jogo. Os adversários têm de se abrir um pouco mais, nós ficamos mais confiantes e a partir daí somos uma equipa totalmente diferente. Com o GD Chaves temos de tentar evitar as transições, saber jogar mais simples depois de alguma perda na construção e é isso que nós treinamos. A confiança vem muito dos resultados, golos marcados e de não sofrer golos”, destacou.

Apesar das várias baixas que o GD Chaves terá de enfrentar, o treinador da turma de Alvalade preferiu manter o foco na sua equipa. “Para nós é sempre tudo muito difícil. Não ligamos a isso e sabemos que vão apresentar uma equipa competitiva. Nós temos de ganhar o jogo independentemente de quem está do outro lado. O GD Chaves vai estar sem pressão, é uma equipa muito bem trabalhada e que está confortável na tabela”, reafirmou, antes de confirmar também que, do lado verde e branco, o médio Hidemasa Morita está de regresso após lesão.

Em Chaves, Amorim vai chegar aos 100 jogos pelo Sporting CP na Liga, um número que o deixa satisfeito, além de ter considerado o título de campeão em 2020/2021 como o melhor momento deste trajecto.

“Sinto que estragámos um bocado a média ultimamente, era muito boa. Para já, obviamente é um orgulho estar num clube tão grande como o Sporting CP e chegar aos 100 jogos. É difícil escolher o melhor momento e não gosto de falar por ter sido há tanto tempo, mas ser campeão traz realização a qualquer treinador”, frisou, realçando: “Sinto-me bastante realizado. Pensava que tinha nascido para ser jogador e afinal acho que nasci um bocado mais para ser treinador”.

Por fim, o treinador de 38 anos reafirmou a confiança em Antonio Adán, revelando a importância do papel do técnico Vital nesse processo. “O Vital é sempre exemplar nisso e fomos ver quantas acções teve o Antonio com os pés, partindo daí para preparar o jogo com o GD Chaves. Obviamente que isto conta pouco quando um guarda-redes erra, porque tem muita visibilidade e o Adán tem errado aqui ou ali esta época, mas senti-o muito confiante, porque é muito experiente. O Vital disse-me que está tudo bem e mantemos a nossa confiança no Antonio”, sublinhou, antes de falar também sobre as vantagens de ter ‘Pote’ em zonas mais avançadas.

“A verdade é que o Pedro Gonçalves nos faz muita falta quando precisamos de fazer golos. Mesmo jogando a médio centro foi quase sempre o jogador a chegar sempre à área, porque é algo que está dentro dele”, disse, justificando ainda que as circunstâncias não permitiram fazê-lo: “O Dário [Essugo] estava a jogar bastante e também se lesionou. O Mateo [Tanlongo] precisa de tempo para se adaptar. Nós colocamos o segundo médio entrelinhas e imagino aí o Ugarte com alguma dificuldade. Já pensámos nessas opções, mas consoante as características não tem dado para fazer essa alteração”.

Foto José Lorvão

Rúben Amorim: "Ser consistente nas vitórias é o que a equipa precisa"

Por Sporting CP
07 Fev, 2023

Treinador reagiu ao triunfo em Vila do Conde

Após o triunfo em casa do Rio Ave FC (0-1), Rúben Amorim, treinador dos Leões, fez o rescaldo da partida em conferência de imprensa, começando por abordar a exibição do jovem Youssef Chermiti ao realçar que “é um jogador que trabalha muito”.

“O golo deu-nos a vitória e isso tem maior destaque, mas na primeira parte foi talvez o melhor jogador na primeira parte a segurar a bola e a conseguir servir os seus companheiros. Fez o seu trabalho, esteve muito bem e depois resolveu o jogo numa oportunidade que teve”, começou por dizer aos jornalistas presentes na sala de imprensa do Estádio dos Arcos, antes de analisar a partida na sua globalidade.

“Foi um jogo muito equilibrado, de muitos duelos. Na segunda parte empurrámos o Rio Ave FC, mas sem criar ocasiões, porque não conseguimos desbloquear o jogo individualmente. Foi ficando mais difícil, mas no fim acabou por vencer a equipa que quis mais e que tinha mais responsabilidade”, considerou o técnico verde e branco.

De seguida, Amorim revelou ainda aquilo que procurou transmitir aos jogadores ao intervalo para mudar o rumo dos acontecimentos.

“Tínhamos de ser melhores no um-contra-um e a segurar a bola de costas, porque depois teríamos o campo aberto. Isso mudou um pouco, o Rio Ave FC juntou-se mais e faltou-nos capacidade para meter a bola nos corredores e alguém sair de um jogador. Tentámos com alas e não laterais nos corredores, mas acabámos por não criar muitas situações e controlámos bem as transições do adversário”, resumiu, acrescentando: “Foi um jogo muito encaixado, mas não sendo uma grande exibição, fomos a equipa que mais procurou a vitória”.

Além disso, destacou que “mais do que tudo, ser consistente nas vitórias é o que esta equipa precisa”, realçando que nesta fase prefere focar-se “no crescimento e consistência da equipa” e não na classificação: “Trabalhar sobre vitórias é sempre bom e é importante para preparar o próximo jogo”.

Ora, questionado também sobre o clássico que se segue em Alvalade para a Liga, Rúben Amorim considerou que “não se pode tirar muita coisa” do jogo de hoje para esse embate, porque “é um jogo completamente diferente”, justificou, antes de não abrir o jogo quanto a uma nova aposta em Chermiti como titular.

“É mais uma opção para o próximo jogo, mas não sei como vamos jogar, ainda vamos preparar o jogo. Cada vez mais fica claro que é uma opção válida”, enalteceu, abordando depois a estreia de Ousmane Diomande pelo Sporting CP, em Vila do Conde.

“É rápido e queria um jogador forte para os duelos e com capacidade para ter bola, e isso ele demonstrou”, disse o treinador Leonino, frisando: “Vamos precisar de todos os jogadores”.

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