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Foto José Lorvão

Triunfo em Vila do Conde

Por Sporting CP
07 Fev, 2023

Chermiti resolveu perto do fim frente ao Rio Ave FC (0-1)

Não foi nada fácil, mas a equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal venceu, esta segunda-feira à noite, o Rio Ave FC por 0-1 no jogo da 19.ª jornada da Liga Portugal.

Num jogo extremamente fechado, o jovem Youssef Chermiti foi oportuno e eficaz e acabou por estrear-se a marcar na equipa principal quando os Leões mais o precisavam. Numa noite fria em Vila do Conde, descongelou o marcador já aos 84 minutos e, assim, pescou três pontos numa deslocação sempre difícil - e antes do clássico frente ao FC Porto em Alvalade.

Pela frente esteve um Rio Ave FC assente no 13.º lugar e que, embora chegasse a este duelo após cinco jogos sem ganhar na Liga, já mostrou do que era capaz no seu estádio ao bater o FC Porto por 3-1 na quarta jornada.

Por sua vez, comparativamente ao onze verde e branco que goleou o SC Braga na jornada anterior (5-0), Rúben Amorim promoveu apenas uma alteração - forçada -, lançando Matheus Reis para substituir Sebastián Coates, que viu o quinto amarelo na prova e ficou de fora da deslocação a Vila do Conde - o guardião Antonio Adán foi o capitão.

Assim, Youssef Chermiti, de 18 anos, continuou a ser a aposta no lugar do também suspenso Paulinho – a cumprir o segundo de três jogos de castigo – e pela primeira vez os reforços de Inverno Ousmane Diomande e Héctor Bellerín fizeram parte da ficha de jogo, começando ambos no banco de suplentes, onde se sentou também Jovane Cabral – de volta à convocatória.

Depois de dez minutos iniciais repartidos, onde o Rio Ave FC de Luís Freire conseguiu pressionar mais alto, a turma de Alvalade foi-se sentindo cada vez mais confortável no rápido relvado vilacondense e foi tomando conta da posse de bola (44%-56% ao intervalo), tentando ora dar largura ao jogo, ora encontrar os apoios frontais de Chermiti – somou várias boas acções, dando sempre continuidade ao jogo Leonino.

Desta forma, Pedro Gonçalves surgiu em boa posição, mas viu o seu remate bloqueado e Hidemasa Morita, à entrada da área, atirou forte e ao lado à passagem dos vinte minutos. No entanto, apesar deste ascendente do Sporting CP, a formação da casa manteve-se organizada e também tentou mostrar-se no ataque, sobretudo em transições e pontapés de canto, porém sem criar real perigo.

Para trás ficaram assim 45 minutos demasiado fechados, com escassas ocasiões de golo e, por isso, o nulo seguiu inalterado para o descanso. Contudo, logo no reatamento, tudo podia ter mudado e foi o Rio Ave FC a ameaçar - pela primeira vez no jogo - e com muito perigo: Boateng embalou em direcção à área verde e branca e só uma enorme ‘mancha’ de Adán impediu o golo local.

De imediato, aos 55 minutos, Rúben Amorim mexeu à procura de dar mais imprevisibilidade ao jogo Leonino e apostou em Francisco Trincão e Arthur Gomes, saindo Marcus Edwards e Nuno Santos, que estava em risco de exclusão. Cerca de dez minutos depois chegou a resposta dos Leões, com Pedro Gonçalves a ficar muito perto de marcar, não fosse o seu remate de fora da área encontrar-se com a trave.

Ainda assim, o encaixe em campo, os vários duelos e o ´nó´ no marcador foram permanecendo, levando Amorim a arriscar novamente a partir do banco: Jovane Cabral entrou por Ricardo Esgaio, tendo passado Trincão para a ala direita. Foram sempre mais as aproximações Leoninas à área adversária, porém nem os cruzamentos estavam a encontrar o destinatário certo, nem estava fácil descortinar um caminho para o golo por entre a organizada defesa vilacondense.

Ora, seria já tarde e quando mais parecia necessário que o golo verde e branco acabaria por ser conseguido. Aos 84 minutos, um excelente passe na diagonal de Gonçalo Inácio encontrou Chermiti solto e o jovem avançado mostrou a eficácia necessária, atirando cruzado para o fundo das redes. Foi o primeiro golo de Chermiti na equipa principal do Sporting CP - festejado efusivamente pela equipa e pelos cerca de mil Sportinguistas nas bancadas – e seria mesmo o golo que resolveu a partida.

De seguida, os reforços Diomande e Bellerín foram as derradeiras apostas e entraram para estrear-se de Leão ao peito numa recta final em que, apesar do esforço local, a equipa verde e branca garantiu os três pontos com segurança. Esta foi a segunda vitória consecutiva dos comandados de Amorim e novamente sem sofrer golos.

Com este triunfo, o Sporting CP continua no quarto lugar, agora com 38 pontos, antes de na próxima jornada receber o FC Porto.

Sporting CP: Antonio Adán [GR] [C], Ricardo Esgaio (Jovane Cabral 75’), Jeremiah St. Juste, Gonçalo Inácio, Matheus Reis (Ousmane Diomande 87’), Nuno Santos (Arthur Gomes 55’), Manuel Ugarte, Hidemasa Morita, Marcus Edwards (Francisco Trincão 55’), Pedro Gonçalves (Héctor Bellerín 87’) e Youssef Chermiti.

Foto Sporting CP

Rúben Amorim: "Estamos com boas sensações"

Por Sporting CP
28 Dez, 2022

Leões despedem 2022 com recepção ao FC Paços de Ferreira

De regresso à Liga Portugal, a equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal recebe, esta quinta-feira (21h15), o FC Paços de Ferreira no jogo referente à 14.ª jornada, o último também neste ano que agora se encerra.

Na véspera da partida, o treinador Rúben Amorim esteve em conferência de imprensa, na Academia Cristiano Ronaldo, para perspectivar o encontro e, mais do que fazer um balanço de 2022, preferiu focar-se no imediato.

"O que conta mais é o último jogo, fizemos um excelente jogo, mas já passou. Estamos com boas sensações, temos seis vitórias seguidas e vamos voltar ao campeonato, que é a nossa prioridade. O que queremos fazer é continuar a jogar bem, porque assim estamos mais perto de vencer, não sofrer golos e marcar o maior número de golos possível", começou por dizer aos jornalistas presentes, antes de se debruçar sobre as “incertezas” que o FC Paços de Ferreira, 18.º e último classificado (apenas dois pontos somados), apresenta.

"Sabemos que não vive um bom momento, mas que nos traz muitas incertezas. Não sabemos que onze ou como se vão apresentar, está com o terceiro treinador [esta época] e já usaram vários sistemas. Tentámos de tudo para tentar perceber e estar preparados para tudo, mas temos de jogar o nosso jogo", destacou o técnico verde e branco, garantido ainda que Sotiris "vai ser convocado”, mas Jeremiah St. Juste “ainda não".

"Temos de ganhar jogos para trazer essas boas sensações. Acho que recuperámos essa 'fome' que tínhamos, estamos a jogar de forma mais intensa e melhor. Seis ou sete vitórias [seguidas] não é nada para uma equipa que se quer aproximar dos lugares de cima", sublinhou Amorim, reforçando o foco no imediato: "O nosso foco é ganhar jogos, jogo-a-jogo e depois no fim faremos as contas".

De seguida, questionado pelos jornalistas, falou individualmente sobre alguns dos jogadores Leoninos, começando por Paulinho, que leva seis golos nos últimos quatro jogos: "Ele vive de bons jogos e golos também. É importante ter bons momentos, mas sabendo que cada jogo é uma história diferente e tudo muda de jogo para jogo". Além disso, com Manuel Ugarte suspenso e Hidemasa Morita, Amorim adiantou que o jovem Dário Essugo será titular “por tudo aquilo que tem feito”.

"Tem respondido bem, tem evoluído com o trabalho que temos vindo a fazer com ele e só tem 17 anos. Ele estreou-se na época em que fomos Campeões, muito novo, e hoje é um jogador completamente diferente. É o mais parecido que temos com o [João] Palhinha, com características muito específicas, e acreditamos muito nele", acrescentou.

Por sua vez, o capitão Sebastián Coates poderá chegar amanhã à marca dos 300 jogos com a camisola do Sporting CP. O treinador Leonino aproveitou para lhe dar os “parabéns pela carreira bonita”, mas realçou que “ainda pode evoluir muito”. "É o que lhe digo todos os dias. Hoje em dia ainda é um jogador muito novo, pode evoluir muito. Não é um jogador assim tão lento ou estático, pode melhorar com bola e vamos exigir cada vez mais dele. Parabéns pela carreira bonita que está a fazer, mas tem apenas um Campeonato Nacional, portanto temos de exigir mais a todos nós e principalmente ao capitão. Cá estaremos para o ajudar", enalteceu.

Com o mercado de Inverno à porta, este foi um tema também muito abordado na conferência de imprensa. Ora, primeiro, quanto a potenciais interessados em Pedro Porro, que "vive um dos melhores momentos da carreira e está concentrado no Sporting CP", reconheceu primeiramente, Amorim adiantou ainda que "só pela cláusula pode sair", reforçando a união entre treinador e Direcção: "Houve a minha renovação, há confiança por parte da Direcção e do treinador".

Depois, referiu também que "pode haver algumas adaptações no mercado, não só a pensar neste momento, mas também muito no futuro", frisou, realçando sempre que a atenção continua nos talentos da formação Leonina.

"Temos de saber bem aquilo que vamos fazer, não só agora como no futuro. Acho que há muito talento na Academia em certas posições e teremos de arriscar. Estou focado nos jogadores da formação, neste caso o Rodrigo [Ribeiro], que renovou e vai começar a ter mais espaço na nossa equipa, mas depende dele. Acho que vai ser um grande jogador no futuro", exemplificou.

Por fim, questionado sobre os dois jogos que, positiva e negativamente, mais o marcaram em 2022, Rúben Amorim não hesitou em enaltecer a última exibição na goleada ao SC Braga e, por outro lado, lembrou os desaires com o Olympique Marseille. "Gostei do último jogo, porque descansei mais rapidamente e que não se repetissem os jogos com o Olympique Marseille, em que não conseguimos ser competitivos. Foi isso que nos doeu mais, custaram-nos a passagem e deixou-nos essa frustração. Senti que hipotecámos um objectivo importante, porque destruímos o nosso jogo", concluiu.

Foto Sporting CP

Rúben Amorim: "Temos de ser uma equipa dominadora"

Por Sporting CP
04 Nov, 2022

Sporting CP recebe Vitória SC (sábado, 20h30)

De regresso à Liga Portugal, a equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal joga de novo no Estádio José Alvalade, este sábado, recebendo o Vitória SC na partida da 12.ª jornada da prova.

Na véspera do encontro, Rúben Amorim, treinador dos Leões, esteve em conferência de imprensa para analisar o embate com o emblema de Guimarães, um adversário "muito forte e que não tem a responsabilidade do jogo”, frisou, e que neste momento tem 20 pontos na Liga, mais um do que o Sporting CP.

“Vem de um bom momento [não perde há sete jogos], ao contrário de nós, e tem três jogadores muito rápidos na frente de um sistema igual ao nosso, mas espero que a minha equipa tenha a mesma identidade. Queremos ser dominadores, seja em casa ou fora, não interessa se estamos num momento mais difícil", projectou em declarações aos jornalistas presentes na sala de imprensa da Academia Cristiano Ronaldo, enumerando ainda alguns dos aspectos a ter sob controlo na partida: "Temos de controlar bem as saídas do Vitória SC, ser melhores nas bolas paradas, porque nos têm dado problemas, e temos de fazer golos".

Ora, para fazer face à fase negativa Leonina, Amorim quer que o foco se mantenha "na parte táctica e estratégica [do jogo] para ajudar a parte mental", porque acredita que se os jogadores "souberem exactamente o que fazer no jogo e as características dos adversários, isso ajuda a retirar o pensamento de outras coisas e a focarem-se naquilo que têm de fazer em campo".

Abordando ainda o aspecto mental da equipa, o técnico verde e branco sublinhou que a melhor maneira de motivar é ganhando jogos. "A vida de futebolista e treinador é contínua, perdemos alguns objectivos este ano, mas ainda temos o campeonato, a Taça da Liga e a Liga Europa, portanto ainda há coisas pelas quais lutar. Toda a gente tem de saber que estas fases acontecem. É mais difícil motivar, mas também já fui jogador e sei que começando a ganhar toda essa motivação se transforma em objectivos. Há sempre maneiras de motivá-los, mas sei que nem eu nem os meus jogadores precisámos disso, é mais uma questão de orgulho", referiu, acrescentando: "Há ali uma base, como o [Gonçalo] Inácio ou o Pote, que nunca viveram isto e é difícil para eles. Não estão perdidos, mas estão revoltados e isso nota-se no jogo. O que sinto na equipa é a mesma vontade de trabalhar e alguma tristeza, o ambiente não é o mesmo, mas faz parte".

Além disso, os Leões contam no plantel com Rochinha, que alinhou na última época no Vitória SC. O técnico admitiu, porém, que não falou com o extremo sobre o jogo e aproveitou para falar sobre o reforço. "É um jogador de muito talento e vendo-o a treinar percebo porque demorou a chegar a um grande, há coisas que tem de trabalhar e estamos a fazê-las para que seja mais consistente”, disse, realçando: “Estou completamente satisfeito com ele".

A seguir, questionado sobre as muitas lesões que têm assolado os Leões (18 até ao momento), Amorim garantiu que está a ser feito "sempre o mesmo trabalho", embora reconheça também que os jogadores estão "a ter algum azar, acontece". "São fases e o stress também pode ser uma razão, porque somos uma equipa grande e quando perdemos tudo aumenta. Sempre tivemos plantéis curtos e deu sempre para tudo. Por exemplo, estamos a fazer o mesmo trabalho com o Jer [Jeremiah St. Juste] que fizemos com o [Zou] Feddal, que bateu aos 32 anos o seu recorde de jogos numa época", exemplificou.

Em sentido contrário, Amorim garantiu que o médio Hidemasa Morita "vai voltar" após lesão: "Sentiu-se bem e é um jogador importante da nossa equipa". Já sobre Nuno Santos, referiu que a lesão “não parece tão grave, mas não estará neste jogo".

De seguida, questionado sobre se a eliminação da UEFA Champions League obrigou Amorim a repensar um ataque ao mercado, o técnico respondeu que essa “não é a ideia”, embora tenha destacado a importância da pausa do Mundial para tomar algumas decisões. "Há oportunidades de mercado e há uma ou outra posição que nos pode fazer tomar essa opção. Ainda assim, não estamos a procurar um jogador e temos um mês inteiro onde tudo se acalma com o Mundial e onde podemos repensar isso”.

Já no que toca a mudanças na ideia de jogo, quando confrontado com a série de dez jogos consecutivos a sofrer golos, Rúben Amorim garantiu que não vai dar “passos atrás” e que o foco está em “melhorar esta forma de jogar”. "Num clube grande, no início, ganhar chega, mas depois já não é suficiente, temos de crescer e nós estamos a dar esse passo. Não podemos dar passos atrás, nós temos de ser uma equipa dominadora, faz parte do ADN do Clube. Temos é de melhorar a nossa forma de defender com menos jogadores e ser mais fortes no 1v1”, salientou, voltando a reforçar o carácter decisivo das vitórias neste processo.

“Não ganhando torna-se tudo mais difícil. Tivemos mudanças em jogadores importantes e com este calendário não temos tido tempo para treinar. Por exemplo, é difícil para o Soto [Sotiris Alexandropoulos] perceber as nossas movimentações nas transições e no ataque organizado, coisas completamente diferentes do que fazia no Panathinaikós FC. Tudo isso nos cria dificuldades e se estivermos a ganhar tudo ajuda, dá saúde. Quando se perde põe-se tudo em causa e é mais difícil reagir, portanto como treinador do Sporting CP não tenho problemas em admitir que estou desejoso que venha a paragem e não vamos dar passos atrás", realçou Amorim.

Por fim, instado a falar sobre a sua responsabilidade à frente do plantel, Amorim deixou a garantia que será treinador do Sporting CP “pelo menos até ao fim da época”. “Sou responsável e quero demonstrar aos adeptos que em primeiro está o Clube. Seria muito fácil para mim sair, mas em que é que isso ajudava o Clube? As coisas têm de ser pensadas com tempo e quero fazer jus ao apoio dos adeptos. Depois, pensaremos como Clube, do qual gosto muito. Foi uma bênção ter vindo para o Sporting CP e quero ser o primeiro a estar aqui a ajudar toda a gente e a dar o meu máximo", sublinhou, continuando: “Somos coerentes naquilo que fazemos e [os adeptos] olham para o treinador do Sporting CP e vêem que estou a dar o máximo. Se não conseguimos ter melhores resultados é, talvez, falta de sorte e de capacidade do treinador, mas nunca falta de esforço e de empenho".

Foto Sporting CP

Rúben Amorim: "Temos de recuperar a chama que sempre tivemos"

Por Sporting CP
21 Out, 2022

Sporting CP recebe Casa Pia AC no sábado (20h30)

De regresso à Liga Portugal e a casa, a equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal enfrenta, este sábado, o Casa Pia AC no Estádio José Alvalade, num jogo a contar para a décima jornada do campeonato.

Na véspera do encontro, esta sexta-feira, Rúben Amorim, treinador dos Leões, esteve em conferência de imprensa para lançar a partida, mantendo sempre o foco no adversário deste fim-de-semana, sem pensar no Clássico entre FC Porto e SL Benfica.

“O nosso rival directo, neste momento, é o Casa Pia AC, porque está à nossa frente e é o nosso próximo jogo, que é sempre o mais importante e o único que conta. Tivéssemos ganho ou não - que devíamos - ao Varzim SC, uma equipa da Liga 3, na primeira eliminatória da Taça de Portugal, agora temos de ganhar, como sempre. Temos de recuperar a chama que sempre tivemos e isso é o mais importante, para lá dos títulos, dinheiro ou da valorização dos jogadores que trouxemos. A chama e a ligação entre todos também vêm dos resultados e temos de voltar a fazer com que seja forte”, começou por dizer aos jornalistas presentes na sala de imprensa da Academia Cristiano Ronaldo, em Alcochete, acrescentando: “é um jogo importantíssimo para nós, para ultrapassar o Casa Pia AC e juntarmo-nos mais à frente do campeonato”.

Para o encontro, as ausências confirmadas do lado Leonino são Daniel Bragança, Luís Neto, Jeremiah St. Juste e Sebastián Coates, que o Departamento Médico está a tentar recuperar “para o FC Arouca”, no próximo fim-de-semana. Depois, Amorim garantiu ainda que Ricardo Esgaio ainda não vai ser convocado, porque “desta vez é ele a descansar e vai jogar o [Pedro] Porro”, adiantou.

Olhando já de forma pormenorizada para o Casa Pia AC, “uma equipa competente e tranquila na classificação”, o treinador do Sporting CP projectou os desafios que os Leões terão pela frente, bem como deverão responder em campo. “É uma equipa que sofre poucos golos, joga com o nosso sistema e pode apresentar-se com um 5-4-1, 3-4-3 ou até com três médios, porque conheço o Filipe [Martins] e até trocámos impressões na pré-época. O Godwin é um dos jogadores mais perigosos em termos de transições e vêm sem quaisquer responsabilidades. Portanto, perspectivo uma equipa à espera do nosso erro, com boas saídas de bola e tentámos treinar como pressionar para ganhar cedo a bola”, realçou, antes de reforçar a confiança nos seus jogadores.

“Vai ser um jogo muito difícil, onde temos toda a responsabilidade e num momento de pressão. Os jogadores têm de encaixar isto porque é nestes momentos que temos de responder, mas estou muito confiante e acho que a equipa vai fazer um grande jogo”, sublinhou Amorim, abordando de seguida a importância dos jovens da formação no projecto do Clube.

“Não vai haver revolução nenhuma, sabemos do projecto em que estamos, as coisas estão a ser bem feitas, mas os resultados não estão a ser conseguidos. Temos uma direcção, com miúdos a surgir e temos de criar-lhes oportunidades, que é algo que estamos a fazer há cerca de três anos. Que eu me lembre, ainda não houve uma semana em que não tenhamos chamado miúdos, é normal. O processo é o mesmo, não estamos a ter resultados, algo não está a funcionar e vamos fazendo a ligação com os miúdos e com o talento que têm demonstrado”, disse o técnico.

A seguir, Rúben Amorim falou ainda sobre a forma como os adeptos têm lidado com o momento menos bom da sua equipa, frisando que “têm sido muito justos”. “Demonstrando essa ’fome’, mesmo não jogando bem, eles estiveram connosco, bem como quando perdemos jogos difíceis de encaixar. Desta vez, fomos eliminados à primeira na Taça, não estamos bem no campeonato e estamos na luta num grupo difícil na UEFA Champions League, por isso temos de encaixar tudo aquilo que os adeptos nos quiserem mostrar”, disse, enumerando soluções para dar a volta à situação.

“A responsabilidade está do nosso lado e o que temos de fazer é mostrar a nossa identidade e aumentar um pouco essa ‘fome’ em todos os jogos, porque em termos de exibições temos empurrado os adversários, mas temos de ser mais agressivos, marcar golos e sofrer menos”, resumiu o treinador Leonino, antes de destacar que ainda não pensa no jogo frente ao Tottenham Hotspur FC, sendo que “o campeonato é a prioridade”, neste caso o Casa Pia AC.

“Temos de dar uma boa resposta, aumentar a intensidade e ser rigoroso em todos os momentos do jogo, porque nem sempre o temos sido e tem-nos custado caro”, salientou, dando o exemplo da última partida, diante do Varzim SC: “Tínhamos tempo para dar a volta e poderíamos ter tido a cabeça mais fria, mas isso também tem que ver com a inexperiência de alguns jogadores e do momento. Outras vezes, em que estávamos melhor, conseguíamos fazer golos no fim e isso está relacionado com a chama de que falo, que é muito importante para nós e para os nossos adeptos. Foi muito isso que fiz ver aos jogadores”.

Assim, Rúben Amorim disse, por fim, que quer manter a exigência bem alta e acredita também que no campeonato “tudo pode mudar de um momento para o outro”. “No fim do ano serei sempre o responsável, foi esta a exigência que colocámos e queremos no Clube. Isto ainda não acabou, ainda temos objectivos para cumprir. No fim, faremos a avaliação, partindo da base que no ano passado, com a passagem aos oitavos [na UEFA Champions League], segundo lugar [no campeonato] e [conquista] da Supertaça e da Taça da Liga, foi escasso. O campeonato ainda não acabou e isto pode mudar de um momento para o outro, no futebol já vi coisas mais difíceis a acontecer”, finalizou.

Foto José Lorvão

Rúben Amorim: "Temos de estar sempre no máximo"

Por Sporting CP
08 Out, 2022

Técnico reagiu ao triunfo nos Açores

Terminada a partida em Ponta Delgada, Rúben Amorim, treinador Leonino, esteve em conferência de imprensa a analisar o encontro, traçando diferenças entre as duas partes.

"Foi uma primeira parte com o CD Santa Clara muito organizado e fechado, tivemos paciência até fazer o golo. Depois tivemos outras oportunidades e fomos para o intervalo sem deixar o adversário fazer transições", começou por dizer aos jornalistas presentes na sala de imprensa, continuando.

"Na segunda, sabíamos que o CD Santa Clara ia arriscar e foi isso que aconteceu. Tivemos espaço nas costas para usar, não o fizemos, baixamos a intensidade e perdemos muitos duelos. O bom de hoje foi, sem dúvida, o resultado e o Adán", que "voltou a demonstrar toda a sua capacidade", acrescentou.

Depois de ter referido que a saída de Jeremiah St. Juste "foi gestão, porque está a voltar à competição", Amorim revelou-se feliz pelo triunfo, mas frisou que "há muito trabalho a fazer". "Faltou-nos qualquer coisa, baixamos a intensidade e somos capazes de melhor, embora tenhamos tido também boas oportunidades. Ganhámos, vamos preparar o próximo jogo de forma diferente, mas fico contente com a vitória e há muito trabalho pela frente", referiu, antes de deixar também elogios à atitude da equipa adversária, que complicou o encontro aos Leões.

"Controlamos bem no primeiro tempo, não deixamos o CD Santa Clara fazer um ataque, quase. O adversário, com várias limitações, mostrou que o crer tem muita força e por isso é que nós também fomos Campeões na primeira época. O futebol tem destas coisas, nem sempre os mais fortes ganham e nós temos de estar sempre no máximo. Parabéns ao CD Santa Clara pela atitude e parabéns aos meus jogadores pela vitória", disse o treinador verde e branco, concluindo: "Sabemos que podemos fazer mais, mas noutras vezes em que jogámos bem e numa oportunidade perdemos um jogo, desta vez tivemos um pouco a felicidade do jogo".

Foto José Lorvão

Três pontos seguem dos Açores para Alvalade

Por Sporting CP
08 Out, 2022

Golos de Hidemasa Morita e Nuno Santos resolveram partida exigente

Num Estádio de São Miguel sempre rodeado de vegetação, não fosse a ilha que lhe dá o nome conhecida como a ‘Ilha Verde’ dos Açores, a equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal visitou e bateu, no início de tarde deste sábado, o CD Santa Clara por 1-2 na nona jornada da Liga Portugal.

Houve muita chuva, sol a espaços e, debaixo do clima sempre instável e imprevisível de Ponta Delgada, os Leões conseguiram levar para casa os três pontos. Hidemasa Morita marcou à sua ex-equipa ainda na primeira parte e, depois, numa etapa bem mais exigente, a turma de Alvalade segurou – com Adán a brilhar - aquela que foi a segunda vitória consecutiva na Liga, garantida com um golo perto do fim de Nuno Santos, para continuar a subir na classificação. Só depois chegou o golo açoriano, de forma insuficiente, no período de descontos.

Para enfrentar o, à entrada para esta jornada, 16.º classificado da Liga, o treinador Rúben Amorim promoveu duas alterações relativamente ao onze apresentado em Marselha: Paulinho e o capitão Sebastián Coates - regresso após lesão - foram titulares, enquanto Gonçalo Inácio e Francisco Trincão começaram no banco de suplentes. Do lado Leonino, as ausências de Pedro Porro, Luís Neto e Daniel Bragança já eram conhecidas.

Feridos neste arranque de época, os açorianos não venciam há três jornadas, quando conseguiram o único triunfo na Liga até à data e eram, juntamente a CS Marítimo e FC Famalicão, o ataque menos concretizador da prova, com cinco golos marcados. No entanto, o desaire Leonino na época passada neste Estádio de São Miguel servia de claro aviso.

Dado o apito inicial, enquanto ainda continuavam a entrar muitos adeptos para as bancadas, os dois conjuntos foram repartindo a posse de bola, com os Leões a tentarem empurrar o CD Santa Clara para o seu meio-campo defensivo. A primeira investida chegaria num rápido contra-ataque do Sporting CP conduzido por Nuno Santos, embora sem a definição adequada, contudo os primeiros 20 minutos ficaram marcados pela pouca acção perto das duas balizas.

Já depois de o árbitro Artur Soares Dias ter revertido a sua decisão, após analisar as imagens, num pontapé de penálti inicialmente assinalado sobre Nuno Santos, a turma de Alvalade foi-se fazendo com as rédeas do jogo, tentando encontrar os espaços nas numerosas e compactas linhas do CD Santa Clara. Chovia copiosamente quando Hidemasa Morita viu dois remates promissores serem-lhe bloqueados dentro da área.

Ora, não foi à primeira nem há segunda, mas sim à terceira que o médio japonês marcou e adiantou os Leões no marcador à passagem da meia hora e frente à sua ex-equipa. Depois de um serpenteante lance individual de Edwards, defendido por Gabriel Batista, Morita voltou a chegar à área na hora e espaço certos, tal como na última jornada, para cabecear para o fundo das redes na recarga. E muitos adeptos não chegaram a ver o 0-1, pois só depois da meia-hora é que já não havia fila para entrar na bancada visitante do estádio – cada vez mais preenchida, sobretudo de verde e branco.

Paciente, o Sporting CP continuou a ter mais bola, a procurar o segundo e sairia na liderança do marcador para o intervalo, mas não sem antes levar um susto na única aproximação ofensiva da formação de Mário Silva: num cruzamento para o segundo poste, Gabriel Silva surgiu de rompante, mas atirou ao lado.

Por sua vez, cada vez que os Leões aceleravam punham os locais em sentido. Numa dessas situações, nascida a partir de uma excelente arrancada de St. Juste, Edwards não conseguiu rematar nas melhores condições e o 0-1 seguiu para o segundo tempo.

Com sol que a segunda parte trouxe, chegou também um CD Santa Clara mais atrevido e que testou Antonio Adán, por Pedro Bicalho, logo no reatamento. Pouco depois, Amorim trocou St. Juste por Gonçalo Inácio. Já à passagem dos 55 minutos, Edwards voltou a protagonizar mais um imparável lance individual da direita para dentro, mas falhou na finalização, já no interior da área, atirando ao lado.

O conjunto açoriano começou a discutir mais a posse de bola, bem como a somar aproximações perigosas, que a defesa Leonina foi conseguindo resolver. No ataque verde e branco faltava melhor definição nas transições e Amorim voltou a mexer, lançando Trincão para o lugar de Paulinho e, mais tarde, à entrada para os derradeiros 15 minutos, Sotiris Alexandropoulos e Rochinha renderam Morita – muito aplaudido pelas bancadas – e o extremo Edwards.

De longe, Ricardinho tentou a sua sorte, mas Adán voou para impedir o empate. Lutava-se cada vez mais com o aproximar do apito final e o CD Santa Clara não deitou a toalha ao chão, somando as melhores situações de golo nesta fase. Já aos 83 minutos, Bruno Almeida rematou forte e colocado, porém só uma enorme defesa de Adán evitou o pior.

Foi a vez de os Leões susterem o ascendente açoriano, tentando também a sua sorte nas transições, e assim foi. Na sequência de um pontapé de canto, a bola sobrou para fora da área, onde Nuno Santos encheu o pé para fazer o 0-2 e garantir uns suados três pontos, embora já em período de compensação Tagawa tenha reduzido, de forma insuficiente, para o CD Santa Clara.

Atingidos, assim, os 16 pontos na Liga Portugal, para os Leões de Rúben Amorim segue-se o regresso à UEFA Champions League, iniciando a segunda volta do grupo D com a recepção ao Olympique Marseille, esta quarta-feira, às 20h00.

Sporting CP: Antonio Adán [GR], Ricardo Esgaio, Jeremiah St. Juste (Gonçalo Inácio 51’), Sebastián Coates [C], Matheus Reis, Nuno Santos, Manuel Ugarte, Hidemasa Morita (Sotiris Alexandropoulos 73’), Marcus Edwards (Rochinha 73’), Pedro Gonçalves e Paulinho (Francisco Trincão 65’).

 

Foto José Lorvão

Bilhetes para o CD Santa Clara vs. Sporting CP

Por Sporting CP
06 Out, 2022

Ingressos com o preço unitário de 13 euros

O Sporting Clube de Portugal informa que os bilhetes para o jogo, nos Açores, da próxima jornada da Liga Portugal, estarão à venda no Núcleo SCP da ilha de São Miguel.  

9ª JORNADA LIGA PORTUGAL
CD SANTA CLARA vs SPORTING CP
8 DE OUTUBRO (SÁBADO) ÀS 14H30 – HORA LOCAL

O preço de cada bilhete é de 13€ para a Superior Norte, sendo que todos os interessados deverão contactar o Núcleo SCP em Ponta Delgada: 964 274 280 / 968 087 550.

Foto José Lorvão

Rúben Amorim: "A equipa tornou o jogo mais tranquilo"

Por Sporting CP
30 Set, 2022

Técnico elogiou ainda a dinâmica ofensiva apresentada

Após o apito final na vitória sobre o Gil Vicente FC (3-1), Rúben Amorim, treinador dos Leões, esteve em conferência de imprensa a analisar o encontro e começou por salientar a importância “de marcar primeiro” para regressar aos triunfos, antes de frisar também a “identidade vincada” da sua equipa.

"É sempre importante entrar bem, mas o marcar primeiro ajuda sempre a tranquilizar uma equipa. Ainda assim, o que me deixa feliz é que a identidade e a forma de jogar da equipa estão sempre lá. A ideia está bem vincada e isso é sempre bom para dar a volta a maus resultados", disse aos jornalistas presentes no Auditório Artur Agostinho, no Estádio José Alvalade.

A seguir, o técnico comentou a estreia como titular de José Marsà no centro do trio defensivo, sublinhando "não se se sentiu a falta dos centrais que jogam mais vezes". "Já tinha feito a pré-época connosco e precisamente esta linha defensiva tinha jogado frente ao Villareal CF. Tem jogado na equipa B e tem a escola do FC Barcelona, e isso nota-se no jogo. Tem capacidade para jogar e, da sua formação, vêm também alguns problemas defensivamente. É muito inteligente, mas falta-lhe, uma ou outra vez, alguma agressividade e experiência de central de equipa grande, algo que vai ganhar jogando. Fez uma grande exibição", sentenciou, debruçando-se, depois, sobre a segunda parte, onde considerou que o Sporting CP "poderia e deveria ter feito mais golos".

"Existe um problema de eficácia, não só no remate, mas também nos cruzamentos, por exemplo. Tivemos mais oportunidade porque havia mais espaço, apanhando a defesa do Gil Vicente a meio do caminho, mas o último passe não surgiu. Depois, o terceiro golo tranquilizou a equipa, mas não podemos sofrer golo no último lance do jogo", alertou Rúben Amorim, acrescentando: "A equipa tornou o jogo mais tranquilo, mas para mim nunca o é. Não poupei ninguém, o Ugarte veio da selecção e o Sotiris entrou bem e dinâmico, com alguns toques de bastante qualidade".

Além disso, o treinador verde e branco referiu que o avançado Paulinho regressou à titularidade "com um bom jogo", deixando, de seguida, vários elogios às dinâmicas ofensivas apresentadas. "Melhorámos muito na agressividade na profundidade, algo que tínhamos muito no primeiro ano e agora menos, porque 'empurramos' mais os adversários. Se olharmos para o Gil Vicente FC, eles estavam subidos e foram muitas as vezes em que o [Ricardo] Esgaio e o Nuno Santos ganharam as costas, bem como Pedro Gonçalves, que cansa bastante as defesas. Tivemos mais tempo para preparar o jogo e nesse aspecto melhoramos", disse.

Amorim falou também sobre Hidemasa Morita, que com um golo – o seu primeiro no Clube – e uma assistência acabou considerado o Homem do Jogo. "Tem um timing e uma resistência muito boas, tem chegada à área e é inteligente nesse aspecto", referiu, antes de responder, em inglês, a uma pergunta da imprensa japonesa também sobre o médio: "Ofensivamente, eu não lhe ensinei nada, simplesmente encorajo-o nesse sentido. Trabalha muito, é mérito dele e é um grande jogador".

Por fim, o técnico destacou que “ganhar este jogo era a melhor preparação para Marselha”.

Foto José Lorvão / Isabel Silva

Regresso a casa e às vitórias

Por Sporting CP
30 Set, 2022

Exibição consistente e resultado condizente frente ao Gil Vicente FC (3-1)

De regresso à competição após a pausa de selecções, a equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal apresentou-se revigorada no Estádio José Alvalade, vencendo, esta sexta-feira, o Gil Vicente FC por 3-1 no jogo que inaugurou a oitava jornada da Liga Portugal.

Os Leões foram rápidos a encaminhar o regresso aos triunfos, com Hidemasa Morita – estreia a marcar de Leão ao peito – e Pedro Gonçalves a facturarem num espaço de sete minutos, enquanto Rochinha, que também marcou pela primeira vez pelo Sporting CP, fez o terceiro JÁ perto do fim, antes do golo tardio e insuficiente dos gilistas, que chegavam como décimos classificados.

Forçado sobretudo pelas ausências por lesão de Pedro Porro e Sebastián Coates, juntamente às de Luís Neto, Jovane Cabral e Daniel Bragança, o treinador Rúben Amorim fez três alterações relativamente ao onze apresentado no Estádio do Bessa, dando a titularidade a Ricardo Esgaio, José Marsà - estreia como titular - e ainda a Paulinho, este por Marcus Edwards. Por sua vez, Jeremiah St. Juste regressou após lesão e já esteve no banco de suplentes e o guardião Antonio Adán envergou a braçadeira de capitão.

Antes de começar a partida, a equipa principal de futsal do Sporting CP subiu ao relvado entre muitos aplausos, trazendo a mais recente conquista da modalidade: a Supertaça. A seguir, Erick Mendonça, João Matos, Pany Varela, Tomás Paçó, Zicky Té e Hugo Neves, os seis Leões que venceram a inédita Finalíssima por Portugal, foram também homenageados no relvado.

Já com a bola a rolar, depois de dez minutos iniciais mornos, a turma de Alvalade começou a ‘carburar’ e foi-se aproximando do último terço, até que quando chegou a zonas de finalização fê-lo de forma clarividente e com eficácia máxima. Ora, se a primeira oportunidade – e golo – através de Paulinho, foi somente anulado pelo VAR, a seguir o 1-0 valeu mesmo, e outra vez com contributo do avançado dos Leões, agora na criação.

À passagem do quarto de hora de jogo, Paulinho recuou para receber a bola e com um passe longo encontrou Nuno Santos solto na área, que rematou rasteiro e cruzado, mas seria Hidemasa Morita a esticar-se para fazer o desvio decisivo à boca da baliza e inaugurar o marcador, estreando-se também a marcar de Leão ao peito. A seguir, Nuno Santos só não aumentou a vantagem verde e branca porque não conseguiu acertar na bola da melhor forma.

No entanto, com fases de muito brilhantismo no ataque, a eficácia do Leão mostrou-se felina e, sete minuto depois, chegou o 2-0. Desta vez, Morita voltou a ser protagonista, mas a assistir – e com muita classe. Pressionado, o camisola cinco serviu, de calcanhar, Pedro Gonçalves e este fez o que sabe fazer melhor: perfilou-se para dentro e, em jeito, atirou colocado para o fundo das redes. Início demolidor da equipa de Amorim e muita festa nas bancadas.

Ferido pelos golpes, o Gil Vicente FC ainda respondeu, primeiro, com um remate cruzado para fora e outro, mais tarde, à figura de Adán, ambos por Fran Navarro, mas pouco mais do que isso no primeiro tempo, apesar da reacção esboçada. Até ao intervalo, aliás, seriam do Sporting CP as melhores oportunidades: Francisco Trincão, com pouco ângulo, não conseguiu bater Andrew, que mesmo em cima do apito impediu também um golo certo a Ricardo Esgaio.

E no reatamento não foi diferente, com o Sporting CP a entrar forte e a somar várias situações perigosas, aproveitando o espaço nas costas da defesa adversária, mas no último passe ou no momento do remate faltou sempre melhor definição – numa delas Trincão até marcou, mas em fora-de-jogo. Por sua vez, Murilo, para os gilistas, ficou perto de reduzir a diferença no marcador, mas Adán levou a melhor.

Já com Marcus Edwards no lugar de Trincão depois da hora de jogo, o Gil Vicente FC voltou a ameaçar numa bola parada, porém o guardião e capitão Leonino manteve-se intransponível. Pouco depois, Amorim mexeu de novo, lançando Sotiris Alexandropoulos e Jeremiah St. Juste para os lugares de Ugarte e José Marsà e, mais tarde, Rochinha entrou por Paulinho.

Em mais uma rapidíssima transição dos Leões, numa fase em que o jogo estava mais partido, Edwards teve tudo para fazer o terceiro, mas sem sucesso, tal como, a seguir, Nuno Santos, que primeiro chutou por cima e depois chegou tarde ao cruzamento de Esgaio. No entanto, o merecido 3-0 chegou mesmo: Esgaio 'rasgou' o campo com um excelente passe vertical e Rochinha, já na área, finalizou da melhor maneira para também se estrear a marcar e 'matar' o jogo.

Até ao apito final, o Sporting CP não parou de procurar a baliza adversária, porém, nas melhores oportunidades, Nuno Santos e Sotiris não foram felizes, contrariamente a Navarro que, em cima do fim, fez o 3-1 final. Os três pontos ficam em Alvalade e os Leões chegam aos 13 na Liga.

Segue-se, na próxima terça-feira, dia 4 de Outubro, a visita aos franceses do Olympique Marseille, num encontro à porta fechada, relativo à terceira jornada do grupo D da UEFA Champions League, onde os Leões lideram com pleno de pontos (seis).

Sporting CP: Antonio Adán [GR] [C], Ricardo Esgaio, Gonçalo Inácio, José Marsà (Jeremiah St. Juste 72’), Matheus Reis, Manuel Ugarte (Sotiris Alexandropoulos 72’), Hidemasa Morita, Pedro Gonçalves, Francisco Trincão (Marcus Edwards 64’) e Paulinho (Rochinha 78’).

Foto Sporting CP

Rúben Amorim: "Estão todos preparados para voltar ao campeonato"

Por Sporting CP
29 Set, 2022

Sporting CP recebe Gil Vicente FC na sexta-feira (19h00)

Após a paragem para as selecções, a equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal está de regresso a casa e à Liga Portugal recebendo, esta sexta-feira, o Gil Vicente FC no Estádio José Alvalade, numa partida referente à oitava jornada. Na véspera do embate, Rúben Amorim, treinador verde e branco, esteve em conferência de imprensa, na Academia Cristiano Ronaldo, para projectar o regresso à competição dos Leões.

"Alguns jogadores foram para as selecções e faziam-nos falta aqui para integrá-los mais na dinâmica da equipa, bem como a vários jovens, que também foram chamados e assim não tivemos a oportunidade de aproveitar esta boa fase para os trabalhar, já que são claramente o futuro do nosso clube. No entanto, trabalhámos outros jogadores, como o [José] Marsà ou o Arthur e aproveitámos todos os minutos para melhorar os jogadores que temos. Estão todos preparados para voltar ao campeonato", começou por dizer aos jornalistas presentes, realçando o “descanso” dos internacionais Hidemasa Morita e Manuel Ugarte: "O Morita jogou na selecção, mas depois descansou, o que foi bom para nós, e o Ugarte não foi muito utilizado. Também houve coisas boas e estamos preparados para o jogo".

O foco Leonino está em voltar a vencer, depois de a derrota no Bessa ter interrompido uma série de quatro jogos consecutivos a vencer e sem sofrer golos – dois na Liga e dois na UEFA Champions League. "Conseguimos melhorar nos últimos jogos, mas com a derrota frente ao Boavista FC voltou tudo um bocadinho ao início e nós, como clube grande, sentimos muito a paragem, que seria mais tranquila com uma vitória", referiu, olhando para o momento da equipa: "Não estamos a ser consistentes nos resultados, mas nas exibições temos mantido um bom nível".

Agora, frente ao emblema de Barcelos, actual décimo classificado e que perdeu apenas um dos seus últimos cinco jogos, o Sporting CP conta com várias ausências confirmadas por lesão e um regresso aos convocados: Sebastián Coates, Pedro Porro e Luís Neto "não recuperam", tal como Jovane Cabral e Daniel Bragança, afirmou o técnico, já Jeremiah St. Juste "vai ser convocado, mas ainda não vai jogar de início", completou.

Assim, abrem-se também oportunidades para outros jogadores, sobretudo no sector defensivo. Questionado sobre a possibilidade de Marsà jogar nesta sexta-feira, Amorim referiu que "poderá ser um jogador a iniciar o jogo e temos de relembrar que fez uma excelente pré-época”, antes de acrescentar: “É para isto também que os jogadores da equipa B estão cá, ele está cá para ganhar um lugar na equipa principal e está preparado".

A seguir, abordando o oitavo lugar dos Leões, "não podemos ficar nervosos com isso, mas temos de ter noção da tabela classificativa", considerou o treinador verde e branco, acrescentando: "Se durante dois anos fomos tão exigentes, temos de ter consciência da situação em que estamos, encarando-a com normalidade, mas com a urgência de ganhar jogos e fazer pontos. Acima de tudo, temos de manter a nossa forma de jogar, mas a consistência nos resultados não tem sido boa, e é nisso que temos de trabalhar".

Reforçando que, nesta fase, "não vale a pena fazer contas”, Rúben Amorim afirmou que “o Sporting CP é sempre candidato a títulos, mas agora não vale a pena pensar nisso. Isto ainda não acabou, há muitos pontos e títulos em disputa”. Assim, o objectivo traçado é “o de sempre”, realçou: “Vencer os jogos todos até ao fim do campeonato".

De seguida, abordou ainda a evolução de Fatawu, que pela sua selecção apontou um golo na última semana, e deixou vários elogios ao potencial do jovem ganês. "Vem de uma realidade bem diferente da nossa. Não teve a escola que jogadores, por exemplo, como o Mateus Fernandes tiveram e está a fazer essa transição. Com tantos jogos não temos tido tanto tempo para isso, daí passar pela equipa B, onde pode aprender coisas que ainda não tem", frisou, concluindo: "Tem um potencial e uma capacidade física fantásticos, mas há coisas nos jogos que ainda tem de aprender. Acreditamos nele, é para o presente e para o futuro".

Por fim, quando questionado sobre as várias opções Leoninas na frente de ataque, Amorim não abriu o jogo sobre quem vai iniciar a partida contra o Gil Vicente FC: "Os jogadores da frente ficaram cá e, nesse aspecto, deu para olhar melhor para eles e para os seus movimentos. Temos de ter uma gestão mais cuidada, embora seja difícil tirá-los, mas vai depender muito das características do jogo e da semana deles".

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