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Foto José Lorvão

Rui Borges: "Apesar de tudo, merecíamos ter saído com os três pontos"

Por Sporting CP
08 Fev, 2025

Treinador não negou que a equipa sai "frustrada"

Terminado o clássico entre FC Porto e Sporting CP, com empate (1-1) no marcador, o treinador Rui Borges fez o rescaldo do jogo em conferência de imprensa e começou por salientar as duas partes diferentes vividas no Estádio do Dragão.

“Na primeira parte fomos melhores em todos os momentos. O FC Porto só teve dois lances por perdas de bola nossas. Controlamos o jogo com e sem bola e saímos a ganhar de forma merecida. Depois, na segunda parte não entramos muito bem, fomos perdendo confiança e em termos de energia também fomos baixando”, reflectiu, sem esquecer os méritos da sua equipa também no segundo tempo.

"Sabendo que íamos estar com um bloco mais baixo, tentamos ajustar para encurtar duelos na largura e evitar cruzamentos. O FC Porto teve algumas aproximações à nossa baliza, mas fomos competentes e as melhores oportunidades na segunda parte são nossas, do Quenda e Harder. Podíamos ter feito o 0-2, não fizemos e acabamos por estar até ao fim naquele bloco baixo”, realçou, acrescentando: “Perdemos o rigor nos últimos cinco minutos e fomos penalizados com o golo do empate. Apesar de tudo, merecíamos ter saído daqui com os três pontos”.

De seguida, Rui Borges explicou as mudanças tentadas num segundo tempo que exigiu mais dos Leões em termos defensivos. “É natural que o FC Porto, a perder 0-1, fosse mais intenso e agressivo. Tentamos ajustar para sermos mais capazes em termos defensivos, porque estava a ser um desgaste maior para a uma linha de quatro. Dentro da resposta da equipa estava a dar, já sem a mesma intensidade, passamos para uma estrutura [de linha de cinco atrás] a que a equipa está habituada. Não acredito que nos pusemos a jeito, porque mesmo tendo estado mais perto da nossa baliza, podíamos ter feito o 0-2. Mérito também do FC Porto, por ter acreditado até ao fim”, apontou.

O técnico verde e branco abordou ainda o regresso às opções e à competição de Gyökeres. “Tem estado parado e por mais que seja um animal competitivo temos de ter alguns cuidados. Os adeptos querem e eu também queria ter o Gyökeres durante 90 minutos. Para já não é possível. Entrou bem, tal como o Morita. Feliz por poder contar com eles, ainda com alguma cautela, mas é o que é”, atentou.

Já sobre a saída forçada de João Simões, Rui Borges considerou que “são contingências do jogo”, mas adiantou que parece algo “traumático” e, por isso”, “não será nada de grave”, perspectivou. “Acabamos por perder ali uma paragem para substituições, mas a equipa respondeu bem. O que me deixa mais chateado é perder o equilíbrio no fim e ter dois jogadores expulsos”, destacou.

Sem esconder também que a equipa sai “frustrada” do Dragão, o treinador Leonino não tem dúvidas de que vão “continuar a ser fortes” apesar das contrariedades acumuladas.