Treinador gostou da reacção no segundo tempo

No final do empate (2-2) do Sporting Clube de Portugal em casa dos italianos da Juventus FC para a UEFA Youth League, João Gião analisou a partida.

"Uma primeira parte em que a Juventus FC entrou muito melhor do que nós, não há como esconder. Sabíamos que ia ser um jogo difícil perante uma Juventus FC em sua casa e a precisar de ganhar para se manter nas contas do apuramento. Entraram com tudo e nós não entrámos bem. Surpreenderam-nos na construção, tivemos dificuldade em saltar na pressão. Deixámo-los à vontade durante muito tempo, empurraram-nos muitas vezes para trás. Chegaram à vantagem justamente e o 2-0 ao intervalo era justo", começou por dizer à Sporting TV, continuando.

"A segunda parte foi toda nossa, fomos Sporting CP. Entrámos com tudo, pressionámos, empurrámos o adversário para trás. Não lhes demos nada. Não criámos muitas ocasiões, mas podíamos ter chegado ao golo mais cedo. O empate ajusta-se, foi uma parte toda da Juventus FC e outra toda nossa. Nem sempre com qualidade na bola, mas no final foi na raça", referiu.

Sobre as estreias de Sandro Ferreira e Duarte Tomás, de apenas 16 anos, na UEFA Youth League, o treinador garantiu estar "muito contente": "A jogar contra atletas mais velhos, entraram sem medo nenhum e ajudaram-nos a ir para a frente com muita alegria. (...) Não olhamos só a idades, olhamos a potencial e a merecimento. Nos escalões deles, têm feito o trabalho deles e os treinadores têm mérito. Corresponderam muito bem e notou-se em campo. As oportunidades não são dadas de borla, são merecidas".

Por fim, João Gião falou da importância de quem saltou do banco de suplentes: "Para além de nos darem o que a equipa estava a precisar naquele momento, deram-nos alma. Isso, às vezes, é mais importante do que as questões técnicas e tácticas".

Lucas Taibo, titular no encontro, também esteve na zona de entrevistas rápidas da Sporting TV.

"No final, podíamos ter feito o golo da vitória, mas saímos bastante contentes deste jogo porque estivemos sempre por baixo, a perder 2-0, e conseguimos ter energia. Fizemos dois golos nos últimos cinco minutos e é isso que fica. Estamos mais fortes do que estávamos", disse o defesa.

O jogador espanhol de 19 anos explicou que, "ao intervalo, o míster mudou coisas que ajudaram a equipa". "Melhorámos a pressão, com mais energia e vontade, e foi importante para chegarmos ao empate", referiu.