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Foto José Lorvão

Ricardo Costa: "Era imperioso vencer"

Por Sporting CP
03 maio, 2025

Rescaldo ao dérbi de andebol que terminou com vitória do Sporting CP por 29-37 frente ao SL Benfica.

No final da partida e em conferência de imprensa, Ricardo Costa, treinador da equipa de andebol do Sporting CP, começou por fazer uma análise do dérbi da 4.ª jornada da fase final do Campeonato, que terminou com vitória do Sporting CP sobre o SL Benfica, por 29-37.

“Os primeiros10, 15 minutos foram de pouca preponderância das defesas, os ataques muito assertivos, até aos 11-11 não tinha havido nenhuma defesa dos guarda-redes e os ataques das duas equipas estavam a ser muito bem conseguidos. Julgo que o guarda-redes que entrasse e que estivesse melhor, iríamos dar a volta ao jogo. A partir dos 10, 15 minutos, conseguimos passar para a frente, acho que aumentámos a nossa agressividade defensiva nos últimos 10, 15 minutos da primeira parte. Houve ali uma fase em que podíamos ter aberto para três golos, não conseguimos, perdemos outra vez a vantagem, mas não perdemos a cabeça. Julgo que nos custaram muito os primeiros dez minutos de jogo, estávamos ainda um bocado de ‘ressaca’ da última quarta-feira,  que na minha opinião é absolutamente normal, mas viemos determinados para a segunda parte, fizemos a rotação a pensar na segunda parte, o Salvador Salvador entrou de uma forma incrível, o Aly a ajudar e quando o SL Benfica avançou para o sete contra seis, nós conseguimos responder, aumentámos a vantagem e, julgo eu, os últimos dez minutos são de gestão".

Ricardo Costa felicitou os jogadores do Sporting CP pela capacidade de resposta depois da noite de quarta-feira para os quartos-de-final da EHF Champions League. “Dar os parabéns aos meus atletas, porque depois daquilo que vivemos, do espectáculo que vivemos na última quarta-feira, independentemente do resultado foi um espectáculo o que vivemos no Pavilhão João Rocha e que nos orgulha a todos, darmos esta resposta, porque hoje era efectivamente o jogo mais importante da época, porque era o próximo, porque era um jogo do Campeonato, porque era imperioso vencer. Não sendo decisivo, era importante e os atletas deram essa resposta”.         

Sobre o desempenho de Mohamed Aly na baliza Leonina, com várias defesas de grande nível e sobre a valia da dupla Kristensen e Aly, que tantos momentos felizes tem proporcionado aos Sportinguistas, Ricardo Costa referiu.

“Diria que dentro da nossa equipa, existe outra equipa que são os guarda-redes e que é um mundo à parte. Eles próprios fazem uma excelente equipa, ajudam-se mutuamente, quando um não está o outro procura estar, ajudam dentro das características do jogo, o Andre [Kristensen] ajuda na abordagem do tipo de remates e temos a felicidade de termos dois guarda-redes internacionais de alto gabarito, com a possibilidade de nos ajudarem, um ou outro. Tem sido uma época fantástica dos dois e dar os parabéns a essa mini-equipa, se assim se pode dizer”.

Ricardo Costa considerou que o Sporting CP deu “um passo importante”, rumo ao título, mas lembrou: “Temos uma deslocação ao CS Marítimo, difícil, não têm nada a perder e vão jogar o melhor que podem e depois temos uma finalíssima com o FC Porto. Está nas nossas mãos ganhar o próximo jogo, pensar na importância do próximo jogo e prepararmo-nos para o vencer”.

Quanto à enorme capacidade de mobilização dos adeptos Leoninos em torno da equipa de andebol, com um sector de bancada cheio de Sportinguistas no Pavilhão da Luz, Ricardo Costa referiu. “Se existe algum tipo de inveja, eu julgo que todas as outras equipas, mesmo a nível europeu, quando sentem o que vivemos este ano na EHF Champions League, o factor decisivo e diferenciador são os nossos adeptos e aquele ambiente que nós vivemos. É certo que os meus atletas conquistaram os adeptos, os adeptos deram uma resposta brutal durante todo o ano, esta simbiose que existe entre a nossa equipa e os adeptos é como a flor: de nós irmos regando, de mantermos a dedicação, jogando por eles, jogando pelo Sporting CP, querendo conquistar títulos. Quando cheguei aqui o desafio era que as pessoas se identificassem com a nossa forma de estar dentro do campo e quando os adeptos estão a bater-nos palmas durante dez minutos depois do final de um jogo, é um momento importante para nós porque reconhecem que não deixámos nada por fazer, lutámos até ao fim e acredito que que se orgulhem de nós. Sentimos essa necessidade de eles estarem perto de nós”.

No dia em que completou 200 jogos no comando técnico do Sporting CP, Ricardo Costa mostrou orgulho pela marca alcançada. “A sério? Parece que foi ontem. Estou ansioso pelos 400. Estes 200 foram fantásticos, estou a adorar estar no Sporting CP, sempre de coração cheio, com a minha equipa, com os adeptos, toda a gente que circunda o Pavilhão, o Estádio, esta atmosfera que vivemos. São 200 jogos de enorme privilégio e espero que possa fazer mais 200 e mais 200 e que haja força para isso”.