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Opinião

Jogo Sujo

Por Miguel Braga *
06 Fev, 2020

No futebol português continua a valer um pouco de tudo. Apesar de algumas tentativas para dizer o seu contrário, os poderes estão confortavelmente instalados e para disfarçar carências de uns ou vontades de outros, chegámos à fase do vale tudo. Até mentir.

Em apenas três dias, um mesmo órgão de comunicação lançou uma campanha que, de vez em quando, até se autodesmente. Se num dia, o médico Manuel Resende “alegou incompatibilidades com a estrutura liderada por Frederico Varandas” para sair do Sporting Clube de Portugal, no dia seguinte, quando finalmente foi contactado (aquela regra irritante a que os jornalistas deveriam estar obrigados) Manuel Resende reagiu dizendo que tinha uma “dívida de gratidão” para com o actual presidente do Clube. Elucidativo.

As coisas teriam a sua gravidade se se reportassem apenas a este caso. Mas não. A narrativa ficcional é diária: ontem era a SAD que procurava substituto para Silas (mentira) e um esclarecimento de um movimento marginal tinha causado divergências na Mesa da Assembleia Geral do Sporting Clube de Portugal (outra mentira); hoje o Jogo ficou mais sujo com uma manchete que Frederico Varandas estaria a ser “pressionado a demitir-se” e que os Órgãos Sociais do Sporting Clube de Portugal sugeriam mesmo eleições antecipadas.

Qual a intenção? Qual a necessidade? E contactar a parte interessada? E fazer notícias sobre factos verdadeiros? “O descontentamento de vários dirigentes é elevado e (…) estão prontos para avançar com as respectivas demissões (…) se a AG de cariz destitutivo avançar”. Quais dirigentes, já agora? Um nome? Dois? Nem meio. Porque é falso, porque é mentira, porque é propositado. Desviar a atenção de relatórios de contas que têm de ser apresentados até final do mês, de queixas na FIFA e de investigações jornalísticas sobre lavagens de dinheiro, inventando notícias sobre o Sporting CP, é simplesmente um Jogo demasiado sujo para ser jogado.

 

* Responsável de Comunicação Sporting Clube de Portugal

 

 

 
 

Campos inclinados

Por Miguel Braga *
02 Fev, 2020

Para se compreender o amor de Jorge Sousa aos jogadores do Sporting Clube de Portugal, convém recuar a 2017, quando o então árbitro internacional português foi suspenso por três jogos pelo Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol. Em causa, algumas palavras menos agradáveis dirigidas pelo senhor Sousa ao guarda-redes da equipa B de futebol do Sporting CP Stojkovic apanhadas pelas câmaras de televisão – é preciso ter azar.

O senhor Sousa podia ter aprendido a controlar as suas emoções nos jogos do Sporting CP. Mas não, o homem não se aguenta.

Sem recordar a batalha campal unilateral do jogo desta época contra o Boavista FC, onde o senhor Sousa quase punha em causa a integridade física de Bruno Fernandes – acabando por expulsar o agora jogador do Manchester United FC –, o que se passou em Braga voltou a demonstrar que o senhor Sousa não pode apitar jogos do Sporting Clube de Portugal. Nos primeiros 45 minutos, além do favor de mostrar cinco cartões amarelos aos jogadores leoninos, poupou Galeno da expulsão – se dá amarelo a Neto, porque não fez o mesmo ao jogador bracarense? – e em lance de dúvida apitou sempre para o mesmo lado. Só assim se compreende que tenha cortado uma jogada onde Šporar se isolava, marcando... falta atacante.

Nos segundos 45 minutos regressaram os equívocos do senhor Sousa, o campo voltou a inclinar e até Vietto conseguiu levar um cartão amarelo por ousar entrar em campo dois segundos antes de Acuña sair. Intransigências de via única, não. Assim não.

 

* Responsável de Comunicação Sporting Clube de Portugal

 
 

Bruno Fernandes

Por Frederico Varandas*
30 Jan, 2020

O Sporting Clube de Portugal deseja as maiores felicidades pessoais e profissionais a Bruno Fernandes, ao Atleta de Eleição, ao Homem, ao Capitão

Ao longo da sua História este Clube Centenário viu partir grandes jogadores e teve sempre de se reinventar. 

Nas últimas décadas saíram de Alvalade, das mais diferentes formas, e por diferentes motivos, craques como Damas, Futre, Figo, Balakov, Simão, Viana, Quaresma, Nani, Eric Dier e Bruma. O melhor do Mundo, Cristiano Ronaldo, saiu daqui. Capitães como Moutinho, Carriço, Adrien, Rui Patrício e William Carvalho, goleadores como Yazalde, Jordão, Manuel Fernandes, Acosta, Jardel ou Liedson. E houve muitas outras referências que um dia nos deixaram.

Porém, Bruno Fernandes é e tornou-se um caso especial e o Sporting CP soube torná-lo um caso especial. Alvo de sondagens, abordagens, de inúmeras pressões e especulações, o Sporting CP soube segurar e rentabilizar um dos melhores médios do Mundo até onde foi possível.
Bruno Fernandes fez também no Sporting CP parte da sua formação, quer como jogador de altíssimo nível, quer como líder, ao ponto do Clube lhe confiar a braçadeira de capitão. O processo de investimento e de valorização do jogador fez-se dia-a-dia, semana a semana. Com muito rendimento desportivo em cada jogo, contribuiu decisivamente para a conquista de três títulos, bateu um recorde europeu de Leão ao peito e foi sempre em campo um exemplar genuíno de “Esforço, Dedicação, Devoção e Glória”. Sai agora por valores que muitos consideraram ser inatingíveis, tornando-se, de longe, na maior venda de sempre do Sporting CP, e uma das maiores de sempre a envolver um jogador português. 

Desde que entrou no Sporting CP, o Bruno Fernandes foi posto à prova em diferentes momentos, em fases muito complicadas, que foram, sem dúvida, testes ao seu carácter, ao seu profissionalismo, à sua entrega ao Clube. E o Bruno Fernandes passou sempre com distinção e brilhantismo todos esses testes.

A dimensão e a grandeza de Bruno Fernandes são inequívocas na forma genuína como sempre reconheceu os méritos dos seus colegas, dos seus treinadores, de todo o staff, da estrutura, como sempre foi grato e respeitoso para com a instituição Sporting Clube de Portugal que lhe permitiu também alcançar o que já alcançou. 

Esta operação representa também a consolidação da reestruturação e reorganização do Clube, contribui para o processo de sustentabilidade financeira e desportiva que está em curso e constitui – racionalmente – uma condição decisiva para projectar o futuro do Futebol do Sporting Clube de Portugal, porque isto não pára, porque o Sporting Clube de Portugal continua e continuará sempre.

Mas não esquecemos. Fica registado, Capitão Bruno Fernandes. Foi um privilégio. Foi uma honra. És e serás um Orgulho para nós. Esta será sempre a tua casa. 

Em nome do Sporting Clube de Portugal e de todos os que neste Clube te querem bem, Sê Feliz.

 

* Presidente do Sporting Clube de Portugal

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Uma História. Uma ‘Religião’

Por Juvenal Carvalho
30 Jan, 2020

O Sporting CP tem mesmo uma História que não se apagará jamais

Nos tempos actuais, o que mais se fala é da devassa de um Mundo cada vez mais deficitário nos valores. No desrespeito entre pessoas. Na corrupção em que estão mergulhados vários sectores da nossa sociedade, e em que o desporto, e sobretudo o futebol, obviamente, não são excepção; é na História – na História imensa do nosso SCP – que muitas vezes me refugio para encontrar no alento do passado, algo que me faça tentar acreditar no futuro.

Cresci, e isto de ter passado o meio século de vida traz-nos ensinamentos e memórias positivas… a crescer – passe o pleonasmo, com um Sporting Clube de Portugal de pioneirismo. De ideias muito à frente. De ser mais do que o Clube de Carlos Lopes, de Joaquim Agostinho, de Manuel Fernandes, de António Livramento e de tantas outras lendas do Desporto português. De ser essencialmente o pioneiro em tanta questão desportiva, e sobretudo de valores sociais que perduram no tempo.

Sou, como costumo dizer à boca cheia, muito mais de um todo do que de idolatrar pessoas. Mas existe no Sporting CP a valia do reconhecimento e da gratidão, e eu não abdico disso. E para mim, nos tempos de João Rocha – Presidente entre 1973 e 1986 – que apanharam os meus anos de menino e de adolescente, vivi momentos inolvidáveis e o Sporting CP era para mim como que uma autêntica ‘religião’.

Com quanto orgulho eu vi, além de um somatório incrível de títulos e de eclectismo sem paralelo, com um número de atletas em todas as modalidades que jamais tivemos, o Clube ser pioneiro em tanta coisa. Jamais me esquecerei, e a História não se apaga, da viagem à China em 1978, nos tempos em que os dois países ainda não tinham sequer relações diplomáticas. Da viagem a Angola, no pós-independência deste país, com várias modalidades do Clube a deslocarem-se a Luanda, para gáudio de tantos Leões africanos. Da recepção, em 1984, do então presidente dos EUA, Ronald Reagan, na Casa Branca, ao presidente João Rocha acompanhado do campeão Carlos Lopes.

Apagar estes tempos não consigo. O Sporting CP tem mesmo uma História que não se apagará jamais. Que nós, os actuais, e os vindouros, interiorizemos tudo isto. Este pioneirismo. Este reconhecimento. Esta imagem de marca de uma Instituição como o Sporting CP, não poderá ser apagada jamais. Não temos que estar todos a pensar e a defender um caminho de ‘carneirismo’. O que temos é de defender o essencial. E o essencial chama-se Sporting Clube de Portugal. Tudo o resto é acessório e passa. 

Até nós! 

 

Bruno Fernandes, Grande Capitão!!! Obrigado!!!

Por Tito Arantes Fontes
30 Jan, 2020

Bruno Fernandes mostrou desde o primeiro dia em Alvalade a sua garra de Leão!

É o momento! É este o momento em que vimos partir um extraordinário Leão! Um jogador soberbo! Um verdadeiro campeão! 

Tivemos todos nós, Sportinguistas, o enorme privilégio de poder desfrutar durante duas temporadas e meia de um dos melhores jogadores mundiais!

Em 2017, o SCP “resgatou” o Bruno Fernandes do “exílio italiano” e trouxe-o para o seu país, para Portugal!

Na altura não foi grande notícia… afinal só se tinha ido buscar um jogador português… não era alemão, nem espanhol, nem brasileiro, nem argentino… era só português e ia vestir de “verde”… e a imprensa desportiva – tão “esperta” para tantas coisas – ainda não tinha percebido que tínhamos ido buscar um génio do futebol!

A verdade é que mal começou o campeonato, o festival teve início… exibição atrás de exibição, golo atrás de golo! 

E foram duas temporadas e meia de deleite! Puro deleite!

Futebolista do ano indiscutível nas temporadas de 2017/2018 e 2018/2019! Vencedor da Taça de Portugal de 2018/2019! Vencedor das Taças da Liga de 2017/2018 e 2018/2019! Todos estes títulos com a camisola do SCP! E ainda várias vezes internacional A por Portugal, com vitória na Liga das Nações UEFA de 2018/2019!

Aquando de ‘Alcochete’ todos chorámos com a rescisão do Bruno Fernandes em reacção à barbárie que nesse dia entrou pela nossa Academia e destruiu a nossa equipa de futebol!

Mas – com as mutações decorrentes do período conturbado que o nosso SCP viveu – Bruno Fernandes regressou! E assinou novamente pelo SCP! Um acto de coragem, de fé, de querer, de Leão! Um acto de amor ao SCP! Um acto que permite ao SCP fazer agora uma grande transferência! A maior transferência de sempre do nosso Clube! 

Bruno Fernandes mostrou desde o primeiro dia em Alvalade a sua classe, a sua personalidade, o seu querer, o seu carisma! A sua garra de Leão!

Com mérito foi alcandorado ao cargo de capitão da nossa equipa de futebol! E que Capitão! Inteiro! De não quebrar! De não torcer!

Fez jogos maravilhosos! Fez golos extraordinários! Encheu o campo dezenas e dezenas de vezes!

Foi vergonhosamente perseguido pela mediocridade reinante na arbitragem portuguesa! O “massacre” a que foi sujeito no jogo deste ano do Bessa fica para a memória! Um festival de faltas que Bruno Fernandes sofreu! De todo o tipo… e o expulso acabou por ser ele, Bruno Fernandes! Foi um escândalo! E o árbitro desse jogo tem nome, foi o Sr. Jorge Sousa! Na segunda-feira, outro dos inefáveis árbitros que “abrilhantam” o nosso futebol resolveu “despedir-se” do Bruno Fernandes como só a arbitragem portuguesa sabe! Mostrou já no fim do jogo o cartão amarelo ao Bruno Fernandes! Rui Costa, o autor dessa façanha! 

A medíocre arbitragem portuguesa nunca percebeu a dimensão do génio futebolístico de Bruno Fernandes! É uma arbitragem que não percebe de futebol, que não sabe de futebol… é uma arbitragem que envergonha o futebol português!

Terminou, pois, a perseguição da arbitragem nacional ao Bruno Fernandes! E todos veremos como, com outros árbitros, de outra qualidade técnica, de outra formação humana, o Bruno Fernandes vai brilhar ainda mais alto! 

Bruno Fernandes, és nosso! És eternamente nosso! 

E esta é eternamente a tua casa! 

Leão um dia… Leão para sempre!

És uma lenda! És uma glória do SCP!

VIVA O SPORTING CLUBE DE PORTUGAL!!!

Escrever torto por linhas direitas

Por Miguel Braga *
24 Jan, 2020

No país do e-toupeira, da Operação Lex, do Apito Dourado, da Mala Ciao, dos passeios de Isabel dos Santos e de tantas outras personagens, tenta-se, mais uma vez, atacar a idoneidade do presidente do Sporting Clube de Portugal.

Em causa, uma notícia (com informação “antiga”) a dar conta que os “atletas do Sporting Clube de Portugal são tratados por médicos da clínica de Varandas”.

Se é mentira? Não.

De facto, os atletas do Clube são tratados por médicos da ComCorpus.

Mas também do Hospital da Luz, da CUF Alvalade, da CUF Almada, do Hospor, da Clínica Algododeia, da Clínica Joaquim Chaves, da Clínica Dr. Fernando Póvoas, do Hospital das Forças Armadas e, imagine-se, da Clínica do Dragão.

Mais, os médicos do Sporting Clube de Portugal não trabalham em exclusividade no Clube, tal como se passa em todos os departamentos médicos dos outros clubes em Portugal.

Esta é a regra.

Acrescente-se que o anterior presidente do Sporting Clube de Portugal quis fazer um protocolo para oficializar esta parceria, situação recusada por Frederico Varandas que, em cinco anos, nunca cobrou um cêntimo ao Sporting Clube de Portugal.

E estamos a falar de um departamento médico que tem sido, e continua a ser, uma referência a nível internacional. Ou seja, muita tinta para escrever sobre nada, apenas para atacar o presidente do Sporting Clube de Portugal.

Fica a nota.

 

* Responsável de Comunicação Sporting Clube de Portugal

 

 

 
 

PARA LÁ DO ÓBVIO

Por Rahim Ahamad
23 Jan, 2020

PARA LÁ DO ÓBVIO há um caminho que só se faz caminhando e enfrentando todas as adversidades com determinação e resiliência. Muita resiliência

Às vezes o difícil é vermos PARA LÁ DO ÓBVIO. É fazer silêncio no meio do ruído. Difícil é não apontar o dedo, não levantar a voz, não procurar inimigos em todos os lados.

PARA LÁ DO ÓBVIO está o trabalho, o esforço diário das nossas equipas (atletas e funcionários). Não se pode trabalhar ou gerir um clube da grandeza do SPORTING CLUBE DE PORTUGAL com base no óbvio. E o óbvio é o imediatismo dos resultados desportivos. PARA LÁ DO ÓBVIO há um caminho que só se faz caminhando e enfrentando todas as adversidades com determinação e resiliência. Muita resiliência. 

Somos de uma raça que não se verga e não se esconde. Há muito trabalho pela frente e em muitas frentes. Infelizmente mais frentes internas do que externas. A cada dia nascem novas formas de atacar o SPORTING CLUBE DE PORTUGAL. Como é óbvio não somos pelo “seguidismo” nem pelo “sim senhor”, mas conhecemos os sonsos mesmo que venham disfarçados de formas, formatos e ferramentas ditas sérias e sempre cheias de boas intenções. 

PARA LÁ DO ÓBVIO é sermos honestos intelectualmente percebendo que por mais que a desmotivação impere existirá sempre o reconhecimento de tudo o que já foi realizado acima de um caos que nos atirou para um abismo cujo fim esteve muito próximo e que hoje permite termos condições de repensar o futuro. Com tempo e com a verdadeira consciência de que não existem facilidades para os que estão e para quem julgue que é melhor e queira estar. Por quem e para quem o óbvio será sempre o rumo de um caminho do talvez, da indecisão e contra aquilo que tanto lutámos durante toda uma vida: por um verdadeiro Clube de Sócios. 

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As tertúlias…

Por Juvenal Carvalho
23 Jan, 2020

Pensemos então Sporting CP. Sobretudo no que conta e que todos deveremos venerar: o símbolo!

O tempo passa. A sociedade evoluiu. Até o clima já não é o que era. Também no Sporting Clube de Portugal os tempos de hoje são diferentes.

O que uns, hoje, apelidam de evolução, outros, quiçá mais saudosistas em termos sociais e clubísticos, em tudo vêem tempos piores, mais perigosos, ou mesmo de pura regressão.

No Sporting CP, se calhar estarei no lote dos saudosistas, mas com mente aberta para os tempos actuais e até para os futuros.

Mas quando falo do nosso Clube, lembro-me sempre do velho ditado de que quem não tem memória, não tem história.

E eu prezo-me de ter memória, e o nosso Clube de ter uma imensa história.


E como tenho memória, dou por mim a recuar no tempo e a recordar as inúmeras tertúlias Leoninas então existentes. Quando ao fim de um dia de trabalho ou de escola o caminho era para Alvalade, para falar de Sporting CP na antiga central ou na 'Toca do Lagarto', ou ainda na sala de sócios, denominada de 'Joaquim Agostinho'. Era um grupo vasto de Leões que acaloradamente discutiam Sporting CP. Nem sempre concordávamos uns com os outros. Mas debatíamos civilizadamente, com o bem do Clube como denominador comum. De tantos que conheci, recordo o Coelho, o Pinheiro, o Eduardo, o Vasconcelos, o Timóteo, o Rui, o Jojó, o Marinho, o Quim, etc. Eu era um puto quando comparado com eles. Mas 'bebi' de todos eles ensinamentos que guardo ainda nos dias de hoje. Falávamos de tudo o que fosse modalidade. Não tínhamos dirigentes como ídolos. Apenas os respeitávamos pelo desempenho do cargo. Era tudo olhos nos olhos. Discussões até exacerbadas.

Hoje tudo isso acabou. Chegaram as novas tecnologias e vieram as conversas virtuais e até ofensas entre pessoas que não se conhecem sequer. Vale tudo. Se não gostas de determinada conduta logo és rotulado de algo depreciativo. O 'eu' e os egos, qual feira de vaidades, prevalecem. 

Sente-se e respira-se um Sporting CP diferente. Para uns, melhor. Para outros, onde me incluo, para não ser antipático, diferente.

Sim, tenho saudades de vivenciar as velhas ‘tertúlias Leoninas’ que eram puras, genuínas, e com fervor. 

Tão puras, que não tinham vírus ou, mais british ainda, bugs. Não tinham sequer qualquer outro interesse que não o Sporting CP. Tudo era diferente e facial. Tudo mudou desde então, até o Sporting CP. 

O que em mim nada mudará é o amor que sinto pelo Clube em detrimento das pessoas. Sou dos que me curvo só pelo símbolo. Porque temos mais de cem anos de histórias para contar, e sobretudo porque todos passamos. Fica o símbolo.  Mas também este, será aquilo que nós quisermos que o seja doravante. 

Pensemos então Sporting CP. Sobretudo no que conta e que todos deveremos venerar: o símbolo! 

 

Critério disciplinar… existe???

Por Tito Arantes Fontes
23 Jan, 2020

Infelizmente, os árbitros da 1.ª categoria do futebol nacional têm, entre si, critérios diferentes… muito diferentes!

Assistimos nos últimos jogos de futebol à despudorada exibição de vários e distintos critérios disciplinares. Infelizmente, os árbitros da 1.ª categoria do futebol nacional têm, entre si, critérios diferentes… muito diferentes! As mesmas jogadas, as mesmas situações, as mesmas entradas, as mesmas faltas… tudo é apreciado de forma distinta… variando de forma escandalosa de acordo com as diferentes cores que os jogadores envergam… inclusive no mesmo jogo assistimos a diferentes critérios! É de pasmar!

Uma prova que se quer séria, um futebol que se quer sério… não, não se pode apresentar com arbitragens deste nível!

Não tenho dúvidas que tecnicamente há árbitros que sabem as regras e até – se quiserem, como por vezes demonstram em jogos internacionais – sabem como apitar… mas tenho sérias dúvidas que apliquem esses seus conhecimentos de uma forma igual, similar, idêntica nos jogos nacionais que apitam! Tenho sérias dúvidas! Tenho até certezas que não o fazem!

E isso desqualifica o futebol nacional! Melhor dito… mata mesmo o futebol nacional!

Ainda agora, no jogo com o SC Braga, assistimos à expulsão do Bolasie… expulsão que, aliás, define o jogo e “inclina” definitivamente o campo… nenhuma dúvida que essa jogada resulta não de uma entrada faltosa, mas do facto – simples e evidente – que os jogadores, ambos os jogadores, o Sequeira do SC Braga e o nosso Bolasie protagonizaram; nenhuma dúvida também que o pé do Bolasie vai contra a canela do Sequeira; mas também nenhuma dúvida que essa situação foi meramente casual, resultante do facto de ambos os jogadores terem escorregado nos instantes anteriores ao seu contacto! Ainda assim… o inefável Nuno Almeida o que fez? Foi ao VAR (onde estava o inenarrável Soares Dias, filho do “outro” Soares Dias...) e expulsou o Bolasie! Como?!?!? Porquê???

Assisti já nestas épocas a dezenas de jogadas em que os nossos jogadores sofreram faltas idênticas! Faltas que não resultaram de “escorregadelas”, faltas que foram faltas, queridas, propositadas… faltas de “sola à canela” e outras faltas de entradas “por trás”… máxime no jogo que fizemos no Bessa onde o Bruno Fernandes foi mártir (tanta falta dessas sofreu, foi um massacre… e o expulso foi ele, o Bruno Fernandes!)… e dessas faltas que resultou… nada! Nenhuma expulsão! Quando muito a hipócrita conversa de árbitros a pedirem calma ao jogador adversário… fazendo o cínico gesto com as mãos para se acalmarem e controlarem os seus impulsos agressivos…

Por isso, por isso… sim, as provas nacionais são um logro! Um monumental logro!

Dito isto, temos nós – SPORTING CP – de sair do estado de tristeza em que os últimos jogos nos colocaram e de – com garra, com força, com alma, com querer – fazer o nosso “trabalho de casa” e de continuar a trabalhar, mais e melhor! A querermos mais e melhor! A amarmos o nosso SPORTING mais e melhor!

Viva o SPORTING CLUBE DE PORTUGAL!!!

O DÉRBI ETERNO

Por Rahim Ahamad
16 Jan, 2020

Para qualquer Sportinguista, este é um daqueles jogos que faz parte da nossa essência

Vamos entrar num fim-de-semana recheado de dérbis.

Dos sub-19 e sub-23 masculinos de futebol ao futsal feminino, passando pelos escalões de formação de basquetebol e possivelmente, também no basquetebol masculino, para a Taça Hugo dos Santos.

Todos estes jogos são sempre especiais, mas o mais especial de todos é o tão aguardado Clássico dos Clássicos do futebol português.

O Sporting CP vs. SL Benfica. O DÉRBI ETERNO.

Para qualquer Sportinguista, este é um daqueles jogos que faz parte da nossa essência.

Da nossa história. De uma rivalidade centenária, que teve o seu primeiro jogo no dia 1 de Dezembro de 1907, com a vitória do SPORTING CLUBE DE PORTUGAL por duas bolas a uma e que teve como maior goleada de sempre os famosos 7 a 1, no dia 14 de Dezembro de 1986. Lembro-me perfeitamente deste massacre a que tive o prazer de assistir ao vivo e que teve como principal intérprete o nosso eterno capitão Manuel Fernandes, com quatro golos memoráveis, numa exibição perfeita, sempre presente nas nossas mentes, especialmente nestes dias.

Será SEMPRE um jogo para vencer, não interessa a diferença pontual entre as equipas, nem a classificação.

Este é um daqueles momentos em que os LEÕES que entrarem em campo farão com o sentimento de que devem dar tudo pelo símbolo que honram ao peito. Com Atitude. Com Devoção. Com Compromisso.

Pela Nossa história, pelos Nossos Sócios e Adeptos e, fundamentalmente, pelo Nosso Orgulho.

 

O circo e os palhaços

Termino com uma referência aos tristes acontecimentos no Bonfim.

Um Clube histórico como o Vitória Futebol Clube, um clube que representa uma cidade magnífica como Setúbal, não merece os dirigentes que tem.

A forma premeditada como construíram um cenário de afronta e incentivo ao insulto e à violência gratuita, demonstra quem está a mais no futebol português.

De facto, a temporada dos espectáculos circenses já terminou, mas existe ainda quem, e sem qualquer tipo de noção, deseje manter a palhaçada. Encerre-se, definitivamente, este Circo.

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