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Opinião

Dérbis

Por Pedro Almeida Cabral
14 Nov, 2019

Só espero que o futebol da segunda parte tenha vindo para ficar, honrando o futebol jogado de tantos dérbis de outrora

Quando era miúdo, nas salas de aula, no meio de Sportinguistas e benfiquistas havia sempre um ou dois azuis que não se davam por vencidos.

Crescido em Lisboa, não julguem que eram portistas. Eram do orgulhoso CF “Os Belenenses”.

Talvez por isso, os dérbis com o Belém (mesmo disfarçado em SAD) me tragam o sabor desses tempos. Ainda que também recordem uma lição: os interesses de uma SAD e de um clube podem ser divergentes ao ponto de tudo acabar em divórcio litigioso, com partilhas que não servem a nenhuma das partes.

Também foi um dérbi uma das minhas primeiras idas a Alvalade.

Aí por 1990, numa fria tarde de Inverno, lá consegui entrar no estádio com bilhete alheio e me pendurei numa apinhada curva.

Jogávamos com algumas lendas Leoninas como Ivković, Venâncio ou Carlos Xavier. Mas talvez me lembre mais do internacional brasileiro Silas, que havia de dar o seu nome ao nosso treinador, a compor o nosso ataque com desmarcações venenosas, e de Cadete, a marcar o solitário golo da vitória, como só ele sabia marcar nos ressaltos. 

Anos mais tarde, em 2000, o dérbi belenense que mais sofri.

Faltavam sete jogos para o fim do campeonato.

Depois da brilhante vitória em casa contra o FC Porto, ganhar ao Belém em casa era a sétima final.

Num jogo tenso, em que já cheirava a Sporting CP campeão, havia de ser o nosso matador Acosta a marcar o também solitário golo da vitória, numa desmarcação de grande classe do argentino.

Recordo-me das comemorações deste golo na bancada como se fosse hoje. 

No domingo passado jogou-se mais um dérbi, bem distante dos das minhas memórias.

Embora com uma primeira parte apática, após a mudança táctica para o 4-3-3 já se viu algum Sporting CP.

E quem diria que seria Luiz Phellype a mudar tudo no jogo?

A sua entrada descompensou a defesa belenense, abrindo espaços para os nossos atacantes, em especial para o artista Vietto, que começa a comprovar com golos o futebol que, claramente, tem nos pés.

O melhor desta vitória foi a reacção após o primeiro golo. Em vez do tradicional recuo amuralhado para a defesa, a equipa subiu, manietou o adversário, e acabámos por chegar ao segundo golo com naturalidade.

Só espero que o futebol da segunda parte tenha vindo para ficar, honrando o futebol jogado de tantos dérbis de outrora. 

Que Leão, o meu amigo António!

Por Juvenal Carvalho
14 Nov, 2019

Continua a ser quem és, amigo António. Se todos fossem como tu, o nosso Clube seria ainda maior.

No advento das redes sociais, o significado da palavra amigo perdeu-se, e passou a ser somado pelo lado virtual e pelos inúmeros likes que os muitos ‘amigos’ colocam a cada publicação.

Mas obviamente que aquilo de que vos vou falar, está nos antípodas de tudo o que acima descrevi.

Vou escrever sobre o meu amigo António que, como eu, é do bairro da Bica.

Um amigo real e um Sportinguista puro, genuíno, daqueles para quem o Sporting CP é muito mais importante do que qualquer ego ou guerrilha de alecrim e manjerona.

O António, de 48 anos, tem síndrome de Down, mais vulgarmente conhecida como Trissomia 21, doença que não o impede, contudo, de ser como nós na paixão, na crença e na presença assídua em praticamente todos os jogos no Estádio José Alvalade ou no Pavilhão João Rocha.

Que bom é todos os dias – termo literal – ter uma SMS do António com um lacónico: ‘Bom dia amigo Leão’, que se repete a todos os dias com o mesmo texto, mudando só para boa tarde e boa noite.

Uma amizade pura e genuína movida pelo Sporting CP. A essas SMS junta outras a dar-me os resultados dos jogos de todas as modalidades, ou a pedir-me para eu o informar daqueles que ele não consegue saber. A que hora do dia for.

O António é uma pessoa encantadora e que vive o Sporting CP com tanta e arrebatadora paixão, que todos os mais assíduos do dia-a-dia do nosso Clube o conhecem. Sempre uma palavra amiga. Sempre uma saudação educada. Sempre com os mais elevados valores que norteiam o Sporting CP. Parece que o dia já não me corre tão bem se não trocar uma SMS ou um telefonema com ele.

O António Oliveira, que tem o mesmo nome daquele craque que representou o nosso Clube, e que no dia da morte de seu pai disse que ‘por cada Leão que cair outro se levantará’, e que tinha pinceladas de génio, é também ele um génio de amor próprio, de resiliência e de Sportinguismo.

Que faz do Clube a sua casa.

Que nada mais o move que não as alegrias proporcionadas pelas conquistas do Leão rampante.

Que não quer saber de relatórios e contas.

Que menos o importa quem é o presidente.

Que quer é ver as defesas do Ângelo Girão, a genialidade de Carlos Ruesga, a classe de Bruno Fernandes, os cestos de Travante Wiliams, os golos de Alex Merlim e os passes de Miguel Maia.

Continua a ser quem és, amigo António. Se todos fossem como tu, o nosso Clube seria ainda maior. 

Obrigado por seres assim, e sobretudo pelo orgulho que tenho por seres meu amigo.

O António é enorme.

Um verdadeiro exemplo de Humanismo e de Sportinguismo!

Rugidos de Leão!!!

Por Tito Arantes Fontes
14 Nov, 2019

Somos os nossos maiores detractores… infelizmente o digo

Na passada sexta-feira teve lugar mais uma edição dos lendários Rugidos de Leão, extraordinária realização anual das gentes Sportinguistas de Leiria e desse grande Sócio do SCP que dá pelo nome de Bernardes Dinis!!! Juba altíssima!!! O homem do fantástico Museu do Sporting CP de Leiria!!!

O evento realiza-se actualmente na Quinta do Paul, Ortigosa, bem perto de Leiria.

É uma festa monumental! Com 1500 comensais! Em momento de puro fervor Sportinguista. Em união!

Este ano, como sempre sucede desde há vários anos a esta parte, compareceram os Órgãos Sociais em peso, bem como os galardoados com os Prémios Rugidos de Leão e ainda os Campeões Europeus de várias modalidades da época passada que aí foram justamente homenageados.

O presidente do Sporting CP proferiu no decorrer do evento um discurso importante e fundamental. Corajoso. Falando de modo claro sobre várias questões candentes do momento Sportinguista. É uma intervenção que deve ser lida e meditada por todos os Sportinguistas.

Infelizmente, pouco mais de uma dezena de Sportinguistas (no meio do milhar e meio que se encontravam no jantar) tentaram desestabilizar a intervenção e o discurso do presidente Frederico Varandas.

Uma pena! Todos queríamos ouvir o presidente! E ouvir com calma e atenção. De modo tranquilo e pacífico! Infelizmente essa dezena não se comportou à altura da grandiosidade do evento. E não respeitou a enorme e esmagadora maioria dos Sportinguistas presentes! Lamentável!

A intervenção do presidente Frederico Varandas teve fortíssima repercussão nos meios de comunicação social, especialmente – mas não só – nos jornais e programas desportivos.

Vi comentários elogiando a forma clara e corajosa, directa, sem meias palavras com que falou.

E vi outros criticando. E os que mais criticavam e de modo mais agressivo e acintoso eram, adivinhem lá, subscritos por Sportinguistas! Somos os nossos maiores detractores… infelizmente o digo! E infelizmente nunca mais aprendemos a deixar de assim nos tratarmos. 

E a tratarmos dentro de casa, dentro do SCP, as matérias que devem ser nossas e só nossas! Nas famílias é assim! Na nossa – desgraçadamente – não é!

Viva o SPORTING CLUBE DE PORTUGAL!!!

ESTABILIDADE e... FACTOS!

Por Rahim Ahamad
06 Nov, 2019

O período em que os presidentes do nosso Clube estiveram mais tempo em funções foi o ciclo temporal que nos deu dois campeonatos

Nos últimos quarenta anos, o SPORTING CLUBE DE PORTUGAL foi campeão nacional apenas por quatro vezes, nas épocas de 1979/1980, 1981/1982, 1999/2000 e 2001/2002.

Nestas últimas quatro décadas, o nosso Clube conseguiu atingir por nove vezes o segundo lugar, dezoito o terceiro, terminando em quarto lugar em oito ocasiões. A excepção aconteceu com o sétimo lugar na época 2012/2013.

Durante este período tivemos os seguintes presidentes, por ordem de antiguidade: João Rocha, Amado de Freitas, Jorge Gonçalves, Sousa Cintra, Santana Lopes, José Roquette, Dias da Cunha, Soares Franco, José Bettencourt, Godinho Lopes, Bruno de Carvalho e Torres Pereira, sendo Frederico Varandas o décimo terceiro presidente do nosso Clube neste mesmo período.

FACTOS! 

Se analisarmos o que têm sido os últimos vinte anos da nossa história, percebe-se que existe um afastamento nítido e acentuado do SPORTING CLUBE DE PORTUGAL face aos seus principais rivais.

A nível directivo, e comparando com os nossos principais adversários, no mesmo período temporal em que o rival de Lisboa teve dois presidentes e o do Norte um, o nosso Clube vai já no oitavo – Frederico Varandas. Isso demonstra a importância da ESTABILIDADE enquanto factor crítico de sucesso no trabalho de qualquer direcção.

A realidade, por mais que nos custe, é tão simples quanto esta: enquanto o SPORTING CP apenas venceu duas vezes o campeonato nacional nos últimos vinte anos, os nossos principais rivais venceram-no sete e dez vezes, respectivamente. E registo ainda o FACTO de, no período onde os presidentes do nosso Clube tiveram mais tempo em funções foi, efectivamente, o ciclo temporal onde vencemos dois campeonatos e mais vezes competimos pela liderança da prova.

O primeiro ano de Frederico Varandas na presidência do SPORTING CP trouxe dois títulos, representando a melhor performance desportiva no futebol profissional dos últimos dezassete anos. Resultados bem acima do habitual.

Este FACTO, por si só, demonstra que esta Direcção, com ESTABILIDADE pode fazer mais e melhor. E vai fazê-lo. Continuando o que muito já foi feito ao nível da recuperação financeira, na formação, na Academia, nas modalidades (onde num ano se atingiu o número recorde de sete títulos europeus!!), na recuperação da marca, no digital, entre muitos outros.

Tudo em apenas 15 meses e depois da maior catástrofe desportiva de sempre do Clube, o ataque a Alcochete, e de uma das fases mais conturbadas na história do Clube. 

Só com ESTABILIDADE o Clube pode ganhar. Essa ESTABILIDADE começa na responsabilidade de cada um. E é de cada um mesmo! Desde cada membro dos Órgãos Sociais até cada um dos Sócios, por mais longe que esteja de Portugal.

Todos devemos contribuir com a nossa responsabilidade para que o SCP esteja mais próximo de ganhar. Só assim evitamos o perigo de aumentar uma diferença estrutural face aos principais rivais.

Um Clube com ESTABILIDADE será sempre um clube mais ganhador.

 

Os heróis também choram!

Por Juvenal Carvalho
06 Nov, 2019

Sim, os heróis também choram e têm sentimentos e gratidão

Chegava ao fim a Primavera do ano de 1951, mais propriamente o dia 5 de Junho, quando, na pequena localidade de Sarilhos Pequenos, a Sul do Tejo, mais concretamente no concelho da Moita, nasceu aquele que faria as delícias de milhares e milhares de Sportinguistas.
Falo, como é óbvio de Manuel José Tavares Fernandes, o ‘nosso Manel’, o ‘eterno capitão’, o ‘mítico número 9’.

Na passada sexta-feira, enquanto fazia zapping, parei no Canal 11 e lá estava o nosso Manel a falar do seu/nosso Sporting CP. Levava com ele um dossier com todos os golos marcados de Leão ao peito – 260, só superado até hoje pelo ‘violino’ e sempiterno Fernando Peyroteo, numa saga iniciada contra a Académica de Coimbra, e logo com um hat trick num jogo particular. Com ele levava também um álbum fotográfico imemorial, com fotos de grande simbolismo, onde não poderia faltar os quatro golos dos inesquecíveis 7-1 ao nosso eterno rival.
Mas da sua presença no programa ‘Amor à Camisola’, ficou-me na retina um Manuel Fernandes a chorar enquanto olhava uma fotografia sua ao lado de Rui Jordão – que dupla assombrosa – e lhe pediam para falar de um colega de nove anos de Leão ao peito. 

Não contendo as lágrimas, foi falando de um homem de quem gostava como um familiar, enquanto descrevia o excelente jogador que era o ‘Gazela de Benguela’. Como também eu tão bem me lembro daquela velocidade estonteante, feita de técnica sublime e de classe contagiante.
Foi mesmo um grande momento de televisão aquele que foi proporcionado pelo novel canal 11. Ver Manuel Fernandes, que sua mãe, uma apaixonada por futebol, preconizou e realizou o sonho de o ver jogar no SCP, o seu clube do coração, é decididamente comovente. Tão comovente como a forma como ele falou de Rui Jordão, seu colega de Clube, mas acima de tudo um amigo para todo o sempre. 

Sim, os heróis também choram e têm sentimentos e gratidão. 

Obrigado por este bocadinho televisivo, numa tarde melancólica e de chuva. Serás o ‘meu eterno capitão’. Um dos meus ‘Reis Leões’.

Obrigado, Manel!
 
P.S. – Era para escrever algo sobre o treinador de Hóquei em Patins do FC Porto, Guillem Cabestany. Mas ao chegar à conclusão de que gosto é de desporto, abdiquei de o fazer. Digo apenas que levou apenas mais uma lição onde se ganham os jogos. No rinque.

ESTATUTOS – Alterações Fundamentais!

Por Tito Arantes Fontes
06 Nov, 2019

É essencial caminharmos no sentido de facilitarmos a participação dos Sócios na vida comum do SCP

Os actuais Estatutos do SCP foram aprovados em Julho de 2011 e pela última vez alterados em Fevereiro de 2018.

Poder-se-ia pensar que estariam actualizados e seriam conformes ao séc. XXI e ao modo – cada vez mais “internético” – em que tudo se debate e delibera.
Infelizmente, não é assim! Os nossos estatutos não prevêem o fundamental “Voto Electrónico Remoto” (VER), única forma de potenciar uma larga participação dos Sócios na vida do Clube. E também não contemplam a existência e constituição de “Assembleias Delegadas”.

Actualmente, para poderem votar, os Sócios têm de se deslocar fisicamente ao local da AG e submeter-se aos procedimentos que sejam estipulados. E bem sabemos como, ainda assim, os sócios do SCP comparecem nas suas AG. Ainda assim… é uma franja que define o destino de um Clube com centenas de milhares de sócios! Não há uma única AG com mais de 10 mil Sócios! Nem nada que se pareça! As únicas excepções são as AG eleitorais. E a destitutiva de Junho de 2018. 

Solução para terminar com este “divórcio” dos sócios para com as AG… existe? Sim! Como?

Facilitando a participação dos Sócios através dos meios tecnológicos disponíveis. E aqui assume especial expressão a questão do VER! É essencial caminharmos no sentido de facilitarmos a participação dos Sócios na vida comum do SCP! É fundamental que os destinos do Clube sejam decididos pela maioria e não pelas minorias de Sócios que, conjunturalmente, estejam presentes em determinada AG! O futuro vai passar por aqui! Façamos, pois, com que no SCP o futuro seja já hoje! 

Assembleias Delegadas (AD) – É uma outra forma das associações da nossa dimensão se organizarem. Grandes clubes mundiais já o praticam, prevendo nos seus estatutos a existência destas AD. É o caso do Real Madrid e do Barcelona! Mantendo a existência de AG plenárias para questões magnas como sejam as eleitorais (incluindo dos delegados que devem compor as AD), as destitutivas e as referendárias sobre aspectos que sejam essenciais e que sejam assim estatutariamente definidos. 

Estas matérias carecem da ponderação de todos os Sportinguistas! Ponderação a ser feita urgentemente! Temos de tornar o nosso Clube mais participado! Mais democrático! Mais vivido por todos os Sportinguistas… estejam eles onde estiverem, trabalhem onde trabalhem, vivam onde viverem!  

VIVA O SPORTING CLUBE DE PORTUGAL!!!! 

CONVICÇÃO

Por Rahim Ahamad
31 Out, 2019

O ressurgimento da equipa B do SCP é mais uma excelente notícia para a nossa formação, dando-lhe um espaço de evolução competitivo que os sub-19 e os sub-23 necessitam. O futuro está a acontecer

No último encontro realizado em Alvalade, frente ao sempre competitivo Vitória Sport Clube, o SPORTING CLUBE DE PORTUGAL conquistou os três pontos em disputa, num jogo que permitiu perceber já algumas das novas ideias que Silas pretende implementar na equipa. O SPORTING CP soube ter mérito na forma como foi capaz de construir e gerir a vantagem no marcador, com sinais claros que permitem encarar o futuro imediato com outra CONVICÇÃO. A mesma CONVICÇÃO de vencer que se espera hoje, na Mata Real, frente ao FC Paços de Ferreira e, no domingo, diante do sempre complicado CD Tondela. Todos nós, Sócios e Adeptos, temos a CONVICÇÃO de que a equipa necessita de vitórias para ganhar estabilidade competitiva que permita atacar um campeonato que ainda tem muitos pontos em disputa.

Rodrigo Fernandes foi o oitavo jovem da nossa Academia a ser lançado na equipa principal desde a época passada. O SPORTING CP tem vindo a desenvolver nos últimos 14 meses um trabalho profundo no sector da formação – recuperando do inexplicável desinvestimento dos últimos anos e que resultou num retrocesso enorme – que permitirá, a curto/médio prazo, termos mais jogadores com talento a fazer parte da equipa principal. E neste contexto, o ressurgimento da equipa B do Sporting CP é mais uma excelente notícia para a nossa formação, dando-lhe um espaço de evolução competitivo que os sub-19 e os sub-23 necessitam. O futuro está a acontecer. Com uma estratégia clara e enquadrada no modelo de gestão desta Direcção. E nós, Sócios e Adeptos, sabemos que esse é o caminho. O caminho que se pretende de sucesso. Porque essa é e fará sempre parte da nossa CONVICÇÃO.

TODOS!

O lançamento do projecto do voto electrónico remoto como forma de permitir que TODOS os Sócios, independentemente da localização geográfica, possam contribuir e decidir o futuro do Clube nas assembleias, é uma mudança histórica em que TODOS serão beneficiados.

Outros exemplos encontram-se em curso com o intuito de garantir que TODOS os Sócios sejam tratados de igual forma e em que TODOS contam. O SPORTING CLUBE DE PORTUGAL precisa de TODOS para que os pavilhões e estádios onde jogam as nossas equipas sejam sempre um ambiente de festa e de demonstração do verdadeiro sentimento Sportinguista, tornando os nossos atletas mais fortes ao som da nossa voz. Porque se TODOS estivermos a puxar para o mesmo lado estaremos com certeza muito mais fortes na defesa do SPORTING CP perante aqueles que são os nossos verdadeiros adversários. Será sempre, com esta mesma CONVICÇÃO e com o apoio de TODOS, que lutaremos até ao fim!

O senhor deixa-me entrar consigo?

Por Juvenal Carvalho
31 Out, 2019

São as muitas vivências do Sporting CP que me arrastaram desde muito jovem para Alvalade

Falar do passado não tem de ser sinónimo de não querer um futuro diferente para melhor, mas sim porque ter memória significa que por mais que a marca do tempo seja indelével, as memórias de um passado Leonino militante deixam sempre marcas pela positiva, sobretudo por inesquecíveis.

São as muitas vivências do Sporting CP que me arrastaram desde muito jovem para Alvalade, onde consumia tudo o que era do nosso Clube, que me fazem recordar tempos idos que jamais esquecerei.

Dos tempos em que às portas do velhinho pavilhão, situado onde hoje é a estação de Metro do Campo Grande, ia ver o hóquei em patins, quando pontificava o dream team que conquistou a primeira Taça dos Campeões Europeus; o andebol, onde então brilhavam Carlos Silva, Manuel Brito, Carlos Correia e João Miranda, entre outros; e o basquetebol onde pontificavam Mário Albuquerque, Nelson Serra, Rui Pinheiro e Israel, etc…, e pedia às pessoas mais idosas para me deixar entrar com elas, porque o dinheiro não abundava, ou porque queria guardar a semanada dada pelos pais. O importante era ver a listada verde-e-branca com o rampante símbolo do Leão.

Também no Estádio José Alvalade, o emblemático e antigo estádio, o ritual era o mesmo, começando pelo ‘peão’, acabando na central, estava sempre o incontornável ‘o senhor deixa-me entrar consigo’. O que contava mesmo era o incontido fervor Leonino, onde ganhei amigos para uma vida. É incontornável que tudo mudou. Que hoje a era digital e a muita e apelativa oferta social leva menos gentes aos estádios e aos pavilhões. Tudo isto é factual e indesmentível.

O que não é indesmentível, mas que continua a ser factual, é que recordo com saudade um ambiente único. Em que o termo família Leonina era apropriado e nos diferenciava. Em que não havia ainda bilhetes reservados pela internet. Em que os torniquetes eram um sonho longínquo no tempo. Em que os porteiros ainda usavam boné. Em que tudo, e não porque me sinta um desadaptado aos tempos actuais, eram de todo diferentes. Perguntar-me-ão se diferentes para pior? São seguramente incomparáveis, é o que me apraz dizer.

Mas de uma coisa sei, e não por saudosismo, nem porque queira recuar no tempo. Estão distantes os tempos imemoriais em que eu, sobretudo nos ‘Dias do Clube’, e em todos os jogos do pavilhão, que tinham obrigatoriamente bilhete para Sócio, arranjava sempre um ‘pai’ a quem pedia para entrar com ele. É que para ver o Sporting Clube de Portugal não existiam - nem existem, limites… ou vergonha!

Apetece-me, por inesquecível, repetir o pedido: ‘O senhor deixa-me entrar consigo?’

Unir o Sporting CP!!!

Por Tito Arantes Fontes
31 Out, 2019

Quero um SCP coeso, unido, uno!… uno! Plural também! Mas uno, sempre unido!

Vivemos momentos complicados na vida no nosso Clube. Será que amamos demais? Que nos emocionamos em demasia? Que não sabemos parar ou pensar?… será que somos mesmo autofágicos?... e será que não sabemos dar o primeiro passo para ir ao encontro dos outros, dos nossos consócios, dos Sportinguistas? Será?

Quero um SCP coeso, unido, uno!… uno! Plural também! Mas uno, sempre unido!

E não, não descanso! Não descansarei nessa luta! Nesse querer!

Os nossos verdadeiros adversários estão lá fora! Não estão dentro do nosso SCP!

E sim, às vezes parece que estamos a “baralhar” isso… a esquecer isso… e a deixar-nos envolver por aguerridas lutas intestinas e fratricidas… temos que dizer NÃO a esse caminho!

Sou – como muitos saberão – presidente do Grupo STROMP. E vou confessar o pensamento que tive numa das últimas reuniões quinzenais que temos no Grupo. Observei com especial cuidado os meus companheiros de Grupo, um a um. Olhei para cada um deles. Detalhadamente. Somos algumas dezenas nessas nossas reuniões. É indiscutivelmente um Grupo plural! Uno! E plural! Com uma característica comum e que marca o ADN de todos e de cada um dos membros do Grupo STROMP… somos todos profundamente Sportinguistas! Só Sportinguistas! E eu olho para cada um desses meus companheiros e o que vejo? Vejo que são Sportinguistas! Todos e cada um! São de “sangue verde”! Autêntico! Genuíno! Verdadeiro! E no Grupo STROMP tenho Sportinguistas de muitas “sensibilidades” existentes no Clube. Arrisco-me até a dizer de todas as “sensibilidades” que temos no nosso Clube! Vários candidatos a presidentes nas últimas eleições! E ainda mais candidatos a vários cargos em diversos órgãos sociais! Do Clube ou da SAD! E o que vejo em todos eles? Um amor profundo ao SPORTING CLUBE DE PORTUGAL! E um respeito imenso que todos e cada um dos membros do Grupo STROMP têm por cada um dos seus companheiros, membros também do Grupo STROMP! Tenha ele a sensibilidade que tiver! Goste ele dos actuais órgãos sociais ou tenha sido candidato por outras listas a esses mesmos órgãos sociais! Ou até só falado como membro de listas candidatas a órgãos sociais que acabaram por não se concretizar! No Grupo STROMP temos Sportinguistas do Universo SPORTING! De todo o Universo SPORTING!

Sabemos, a história assim nos diz, que o Grupo STROMP tem prestado inestimáveis serviços ao SCP, destacando-se na sua já cinquentenária vida os anuais Prémios STROMP, com mais de cinco décadas! Ou seja, esses prémios começaram quando ainda no mundo do desporto ninguém fazia e atribuía este tipo de prémios. Foi uma iniciativa totalmente pioneira em Portugal. Iniciou-se no início da década de 60 do século passado e até hoje, anualmente, repete-se sempre, ano após ano. Assim vai ser também este ano.

O grupo STROMP tem esse meritório trabalho a benefício do Sporting Clube de Portugal!

E tem outro!

É a capacidade de por Sportinguistas de várias sensibilidades a falar uns com os outros! A ouvirem-se mutuamente! A jantarem e a conversarem! A conviverem!

E isso é algo que temos de saber fazer num universo mais largo, mais amplo… no extraordinário Universo do nosso gigantesco e lendário SCP!!!

A LENDA

Por Rahim Ahamad
24 Out, 2019

Este Clube teve, na sua génese, valores e princípios dos quais esta Direcção nunca irá abdicar ou desviar um milímetro sequer

Rui Manuel Trindade Jordão ou simplesmente “Jordas”. 

Foi assim que me habituei a chamar o meu ídolo de sempre. Um homem respeitado dentro e fora dos relvados, uma pessoa que nunca precisou do futebol, mas que o futebol se tornou muito maior com a sua presença. Foi por causa desta LENDA do Sporting Clube de Portugal que me fiz Leão e aprendi a amar de verde e branco. 

Rui Manuel Trindade Jordão esteve sempre presente na minha vida. Nos posters que enchiam as paredes do meu quarto. Ou quando o meu pai me levava ao velho Estádio José Alvalade para me deliciar com as belas jogadas, os fantásticos golos e a forma singela como os festejava. Estas são as memórias que partilho com os meus filhos lembrando o quão afortunado fui por ter visto ao vivo esta LENDA que, juntamente com o nosso velho capitão, Manuel Fernandes, formavam à época a dupla mais temível do futebol europeu. Pelas mais diversas vicissitudes da vida, Rui Jordão esteve muito tempo afastado do mundo do futebol. E do seu clube de coração. Mas regressou nos últimos tempos a Alvalade. À sua casa. No último ano passou a ser figura recorrente no nosso Estádio, onde tive o privilégio de privar com A LENDA. Obrigado Jordão por tudo o que nos deste. Ficarás imortalizado na memória e na história do Sporting Clube de Portugal como um dos seus heróis. Até Sempre!
 
JOSÉ ALVALADE 

Promovido pelo Museu Sporting, no âmbito do centenário da morte do fundador do Sporting Clube de Portugal, realizou-se a conferência “JOSÉ ALVALADE e o pensamento do desporto moderno”. Foi, efectivamente, uma óptima oportunidade para que se perceba a visão e o pensamento de quem, ao tempo, com perseverança e coragem, foi capaz de um dia decidir formar um Clube que se transformou na maior potência desportiva nacional e uma das maiores como os melhores da Europa. Mas mais do que a história do nosso fundador, importa perceber que este Clube teve, na sua génese, valores e princípios dos quais esta Direcção, liderada pelo presidente Frederico Varandas, nunca irá abdicar ou desviar um milímetro sequer. Com coragem, muita coragem. Porque o Sporting Clube de Portugal está e estará sempre acima de tudo e de todos. 

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