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16.ª jornada da fase regular da Liga SportZone
19-09-2015 21:00
Sporting
7 - 1
Modicus
Resumo do Jogo

Pavilhão Multiusos de Odivelas

Árbitros: Sérgio Silva (Angra do Heroísmo) e Ruben Guerreiro (Algarve)

Ao intervalo: 3-1

SPORTING: Gonçalo Portugal, Diogo, Varela, Alex Merlim e Fortino. Jogaram ainda: João Matos (C), Pedro Cary, Miguel Ângelo, Cavinato, Djô, Fábio Lima, Paulinho, Paulo Pereira e Afonso

Treinador: Nuno Dias

Marcadores: Merlim (5'), Miguel Ângelo (7', 8' e 33'), Fortino (25' e 27') e Diogo (28')

Acção disciplinar: cartão amarelo a Miguel Ângelo (36')

Modicus: Cláudio, Ricardo Ferreira, Ricardinho, Gabriel e Daniel Borges. Jogaram ainda: Coelho, Simas, Pedro, Norinho e Óscar

Treinador: Emílio Rodrigues

Marcador: Gabriel (4')

Acção disciplinar: cartão amarelo a Óscar (39')

Crónica de Jogo

A estratégia do Modicus era muito clara: retardar ao máximo a (previsível) vantagem ‘leonina’, apostando que a ansiedade dos ‘verde e brancos’ lhes pudesse toldar as acções e fazer o resto – ou seja, dar espaços às transições rápidas dos visitantes. E até poderia ter corrido bem. Estavam decorridos quatro minutos apenas quando Gabriel aproveitou o adiantamento de Gonçalo Portugal (a substituir Marcão, que contraiu esta semana uma luxação exposta da articulação interfalângica distal do dedo da mão esquerda, ficando de fora por cinco semanas) para abrir o marcador com um ‘chapéu’ a partir do seu meio-campo defensivo. 

Mas a equipa de Vila Nova de Gaia encontrou pela frente um Sporting cerebral e lúcido, que rapidamente vestiu o fato de gala e dissolveu a desvantagem. Merlim, que já tinha tido um par de boas iniciativas individuais, esfregou a lâmpada e soltou o génio, fazendo o 1-1 numa movimentação que lhe é típica: subiu pela esquerda, puxou a bola para dentro e atirou ao ângulo sem hipóteses para Cláudio (contratado esta época ao Fundão). A formação de Sandim ainda estava a recuperar o fôlego quando, em dois minutos, Miguel Ângelo colocou os ‘pontos nos is’ e fuzilou a baliza contrária: primeiro assistido por Cavinato, que neste lance agiu como um pivot, jogando de costas e segurando a bola, e em seguida numa combinação bem trabalhada com Cary, dando sequência a uma reposição pela esquerda. 

Além da forte dinâmica ofensiva, desdobrada em lances rápidos e nos muitos remates efectuados, o segredo dos ‘leões’ estava, em grande parte, na forte pressão defensiva de primeira linha que tornava inviável a saída organizada do Modicus para o ataque. Prova disso era que, por diversas vezes, os sandinenses tiveram que colocar a bola fora na sua posse, à falta de alternativas atacantes. E mesmo em transições ou lançamentos longos não criaram grandes oportunidades de registo: o mais próximo que estiveram de marcar foi num cabeceamento de Ricardinho, na sequência de um canto. Já o Sporting podia ter avolumado a vantagem no primeiro tempo, mas Cláudio travou as investidas de Cavinato (por duas vezes no 1x1 com o guardião), de Fábio Lima (no coração da área, depois de combinação com Fortino) e de Diogo (num remate de pé esquerdo ao ângulo).

Na etapa complementar pouco mudou na toada do encontro: o Sporting manteve a dinâmica ofensiva e o acerto defensivo, e o Modicus, apesar de inicialmente ter tentado manter-se em jogo, acabou por baixar progressivamente os níveis de agressividade à medida que a capacidade física também quebrava. Depois de quatro boas ocasiões, por Djô, Miguel e Cavinato (duas), a dupla Merlim/Fortino abriu o livro: o primeiro assistiu soberbamente num lançamento longo para a área, o segundo finalizou com um pontapé de moinho ao alcance de poucos – bisando pouco depois após assistência de Cavinato pela esquerda. Um minuto depois, foi a vez de Diogo desferir um remate certeiro e colocadíssimo de meia distância, fazendo o 6-1 que coroava a avalanche ofensiva dos ‘verde e brancos’, nitidamente sufocante para o seu adversário – que a certa altura desistiu até das transições ofensivas. Miguel Ângelo ainda marcaria o sétimo, assistido pelo regressado Paulinho e ainda houve tempo para lançar os juniores Paulo e Afonso, numa noite em que tudo correu bem.