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4.ª jornada da fase regular da Liga SportZone
26-09-2015 15:00
Sporting
10 - 2
Rio Ave
Resumo do Jogo

Pavilhão Multiusos de Odivelas

Árbitros: Filipe Duarte e Nuno Bogalho (Coimbra)

Ao intervalo: 2-1

SPORTING: Gonçalo Portugal, Djô, Cavinato, Diogo e Fábio Lima. Jogaram ainda: João Matos (C), Paulinho, Varela, Afonso, Pedro Cary, Miguel Ângelo, Merlim, Fortino e Paulo Pereira

Treinador: Nuno Dias

Marcadores: Diogo (4', 15', 38' e 39'), Cavinato (24' e 31'), Cary (25'), Varela (26'), Fortino (27') e Afonso (40')

Acção disciplinar: -

Rio Ave: Vasco Lamarão, Balão, Alex Ribeiro, Renato Pontes e Romário. Jogaram ainda: Cláudio Carvalho, Pedro Saura, Tiago Pinto, Ervinha e Ruben Reis

Treinador: Paulo Morim

Marcadores: Ruben Reis (12') e Baião (30')

Acção disciplinar: -

Crónica de Jogo

Ponha o dedo no ar quem, depois da primeira parte, acreditava que o jogo frente ao Rio Ave ia dar goleada no final. Se todos forem honestos, poucas mãos farão a rota ascendente, tamanha a palidez que caracterizou os primeiros 20 minutos da equipa ‘leonina’. Não significa que não tenha dominado – até dominou – mas foi sempre presa fácil da defesa individual, baixa e coesa dos vila-condenses que, enquanto tiveram andamento, souberam tapar os caminhos da baliza de Vasco Lamarão. Bom, sempre até Diogo entrar em cena. O camisola oito deu cartas e até fez o poker, o seu primeiro ao serviço do Sporting (tinha feito um ‘hat-trick’ frente ao mesmo Rio Ave, nos quartos-de-final da Taça de Portugal da época passada) com os dois primeiros golos apontados nos 20 minutos iniciais.

Primeiro, num toque de classe, picou a bola por cima de Vasco Lamarão, fazendo o ‘chapéu’ depois de uma recuperação de bola de Cavinato; em seguinda, assistido por Varela na direita, flectiu para dentro e atirou de meia distância. Pelo meio, os vila-condenses ainda marcaram, por intermédio de Rúben Reis, a dar boa sequência a uma transição rápida possibilitada por uma perda de bola de Paulinho. Até ao momento, apenas por duas vezes os forasteiros tinham causado perigo a Gonçalo Portugal, em duas transições de Alex Ribeiro e Romário. Já o Sporting, a partir do momento em que percebeu o seu próprio desacerto ofensivo, a falta de dinâmica e a dificuldade nas movimentações atacantes, começou a apostar nos remates de meia distância, não só por Diogo mas também por Miguel Ângelo – que, perto do intervalo, chegou a atirar ao poste. 

E depois veio a segunda parte. Os ‘leões’ aumentaram o ritmo, imprimiram mais critério nas suas acções ofensivas e acercaram-se da baliza contrária com mais objectividade. Isto, aliado à quebra física dos visitantes, cavou um fosso ainda maior entre os dois conjuntos, que permitiu que o Sporting, em apenas três minutos, marcasse quatro golos: Cavinato fez o 3-1 num remate forte e colocado após boa combinação com Diogo; Cary aumentou em zona central após assistência de Fábio Lima; Varela finalizou de pé direito, à entrada da área, depois de uma reposição lateral à sua medida pelo corredor direito; e Fortino fez o 6-1 dando a melhor sequência a uma transição rápida de Cary pela esquerda. Gonçalo Portugal era um mero espectador do jogo, passando o testemunho ao júnior Paulo Pereira, que só não o foi por completo porque a equipa de arbitragem assinalou um ‘penalty’ por pretensa falta de João Matos sobre Renato Pontes (é visível que o capitão rioavista ‘mergulhou’ para a piscina), convertido por Balão.

Nada que abalasse a equipa de Nuno Dias, mais do que embalada para a goleada. À passagem dos 30 minutos, Cavinato bisou numa exímia finalização depois do canto apontado por João Matos pela esquerda – já depois de Fortino ter enviado uma bola ao poste. Em dois minutos, Diogo fez os dois últimos da sua conta, um deles com o seu pior pé, o direito, e ainda houve tempo para, a 16 segundos do fim, o júnior Afonso fazer o gosto ao pé, assistido pelo também júnior Varela (eram três em campo neste período da partida), selando o resultado mais expressivo da época até agora.