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3.ª jornada da fase regular da Liga SportZone
03-01-2016 15:00
Modicus
1 - 5
Sporting
Resumo do Jogo

Pavilhão Municipal de Gaia

Árbitros: Miguel Castilho (Lisboa) e Fernando Serras (Portalegre)

Ao intervalo: 0-2

Modicus: Cláudio, Ricardinho, Ricardo Ferreira, Gabriel e Felipe Simas. Jogaram ainda: Tasaka, Óscar, Daniel Neves, Norinho e Pedrinho

Treinador: Emídio Rodrigues

Golos: Pedrinho (29’)

Acção disciplinar: cartão amarelo a Óscar (25’), Ricardinho (26’ e 36’) e Norinho (31’); cartão vermelho a Ricardinho (36’)

SPORTING: André Sousa, João Matos, Merlim, Diogo e Fortino. Jogaram ainda: Caio Japa, Cavinato, Diogo, Fábio Lima e Djô

Treinador: Nuno Dias

Golos: Fortino (3’, 23’ e 40’) e Diogo (13’ e 36’)

Acção disciplinar: cartão amarelo a André Sousa (19’), João Matos (21’), Pedro Cary (22’) e Fortino (34’)

Crónica de Jogo

O aperitivo serve-se antes da refeição principal com o objectivo de abrir o apetite do comensal. Não que fosse preciso a equipa de Nuno Dias aquecer o estômago, porque tem-se revelado faminta no seu trajecto ao longo da época; mas a derrota do eterno rival perante o Fundão, que antecedeu o encontro dos ‘verde e brancos’ em Sandim, trouxe outro gosto – o da liderança, entenda-se – à inequívoca vitória sobre os gaienses. 

Com o pivot Fortino no ‘cinco’ inicial, numa estratégia de 3x1, o Sporting começou no comando da partida e evidenciou maior ímpeto ofensivo, acercando-se por várias vezes da baliza contrária. Essa superioridade não tardou em dar frutos, com Fortino a surgir livre de marcação em zona central – para o qual muito contribuiu a movimentação de Caio Japa – e a rematar certeiro depois da reposição de Merlim. Logo de seguida, os dois protagonistas voltaram a criar perigo, mas desta vez o pivot atirou por cima da baliza de Cláudio.

O Sporting apresentava-se com uma forte pressão defensiva, o que inviabilizava a construção atacante dos homens da casa, que raramente se aproximaram da baliza de André Sousa. A excepção ocorreu aos sete minutos, quando Óscar, numa notável acção individual, conseguiu ultrapassar Cavinato e atirou ao poste. Esta ocasião trouxe confiança aos homens da casa, que subiram um pouco as linhas na tentativa de inverterem o curso do marcador, mas foi de novo o Sporting a criar perigo. Cláudio, guarda-redes contratado esta época pelos sandinenses ao Fundão, fez um punhado de defesas decisivas e negou o golo a Fortino (9’), Diogo (9’) e Merlim (11’), mas nada pôde fazer quando Diogo fez uma brilhante recepção orientada, fugindo da marcação e arrancando sem bola para a zona central, e deu a melhor sequência à assistência de Merlim. Até ao intervalo o jogo diminuiu de intensidade – sobretudo pelo critério apertado do árbitro, que originou que o Sporting acumulasse quatro faltas a mais de cinco minutos do descanso. A quinta e a sexta acabariam por chegar, por João Matos e Pedro Cary – já depois de Cavinato (16’) e Caio (17’) terem criado perigo – mas na conversão do livre de 10 metros, Ricardo Ferreira não conseguiu transpor André Sousa, que defendeu por duas vezes (o lance foi repetido pela equipa da arbitragem, que considerou que o guardião ‘leonino’ defendeu para lá da área permitida). 

Devido ao critério apertado do árbitro nas faltas – que prejudicou ambas as equipas e, consequentemente o espectáculo – a etapa complementar começou de forma incaracterístico: em três minutos, o Sporting viu serem-lhe assinaladas três faltas. Esta vicissitude condicionou um pouco a agressividade da equipa de Nuno Dias nos 17 minutos que ainda restavam para jogar, mas não colocou em causa a superioridade ‘leonina’. Apesar de André Sousa ter sido chamado a intervir para evitar que Gabriel finalizasse o lance individual de Simas, foi o Sporting que atirou a contar. Cary fez o passe diagonal para Fortino, que com uma brilhante rotação livrou-se de Ricardo e apontou o 3-0. Os gaienses não baixaram os braços e ainda conseguiram reduzir por Pedrinho, que deu sequência ao canto de Óscar, e ainda acreditavam que podiam entrar na discussão do resultado. Mas ainda assim eram sempre os ‘verde e brancos’ que criavam reais situações de golo – como aconteceu aos 35’, quando Fortino recebeu a bola na frente de forma soberba e desferiu um remate que só parou nas mãos de Tasaka, que entretanto rendeu Cláudio.

Já com as duas equipas ‘tapadas’ pelas cinco faltas, Emídio Rodrigues preparou a sua equipa para o ataque à baliza ‘leonina’, mas a estratégia saiu gorada pela sexta falta de Ricardinho (e consequente expulsão). Na conversão do livre de 10 metros Diogo voltou a fazer o gosto ao pé com uma execução brilhante e, no último minuto da partida, quando o Modicus já tinha feito avançar Gabriel para guarda-redes avançado, Fortino, que gosta de encher o pé contra os gaienses – na primeira volta marcou dois dos sete golos dos ‘leões’, nomeadamente um notável pontapé de moinho – recebeu de André Sousa e rematou, finalizando o jogo de forma vitoriosa.