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Foto João Pedro Morais

Outubro Rosa fecha com os Leões no laboratório

Por Sporting CP
30 Out, 2024

Seis atletas visitaram o GIMM, onde se investiga o cancro da mama e outras doenças

Para fechar este Outubro Rosa, em que o Sporting Clube de Portugal tem sido muito activo e vocal pela sensibilização e prevenção do Cancro da Mama, a Fundação Sporting e o emblema de Alvalade levaram a sua missão solidária e de divulgação à área científica da saúde.

Matheus Reis, Geovany Quenda, Matilde Nave e Rafael Nel, futebolistas Leoninos, e Sara Dias e Amanda Cavalcanti, jogadoras de voleibol do Clube, viveram um dia diferente no Instituto Gulbenkian de Medicina Molecular (GIMM), em funcionamento na Faculdade de Medicina de Lisboa, no Hospital de Santa Maria.

À margem desta visita, Inês Sêco, coordenadora-executiva da Fundação Sporting, realçou a importância de trazer os atletas para “um mundo que não é familiar no seu dia-a-dia” e, assim, “dar palco a esta área da saúde”. "É importante sensibilizar e o futebol e as modalidades têm esse poder para que a informação chegue a mais pessoas", sublinhou, além de destacar a ligação existente entre “a Ciência e o Desporto, que se complementam”.

Assim, durante a tarde e com entusiasmo e curiosidade notórias, os seis atletas do Sporting CP presentes conheceram de perto o espaço e o trabalho desenvolvido nos laboratórios, em particular, relativamente à investigação sobre o cancro da mama. Os futebolistas e voleibolistas vestiram as batas, calçaram as luvas e meteram mãos à obra e puderam passar da teoria à práctica, manipulando amostras e fazendo, depois, a observação em microscópio convencional e com recurso à microscopia electrónica.

"Foi espectacular e uma aprendizagem, porque foi tudo novo para nós. É um trabalho de extrema importância e que deveria ser mais valorizado. Estamos a falar de uma doença que mata muita gente", começou por dizer Matheus Reis, dando conta também da importância de aproveitar a visibilidade, neste caso, do futebol para sensibilizar de forma constante a sociedade civil.

"Guardo comigo esta aprendizagem e vou passá-la para as pessoas à minha volta. Estamos aqui, não só para aprender, mas também para ajudar a divulgar, de forma que as pessoas saibam a importância de se cuidarem e prevenirem", referiu.

"Gostamos muito", atirou, por sua vez, a jovem Matilde Nave, que tem a Medicina no seu horizonte académico, além de ser futebolista.

"Foi uma experiência incrível. Estivemos muito perto de coisas que normalmente não nos são próximas. Abordar este assunto, especialmente no mês de Outubro, foi ainda mais especial", justificou a jogadora de apenas 16 anos que participou na pré-temporada da equipa principal feminina, além de deixar uma mensagem de prevenção: "É sempre importante ter uma atitude proactiva, ir ao médico com antecedência, estar atentos aos sintomas e não hesitar em ir ao hospital".

Além dos conhecimentos e actividades subordinados ao Cancro da Mama, ao longo da visita também puderam saber mais sobre as células dos músculos e o trabalho de investigação nessa área, algo que chamou a atenção da voleibolista Amanda Cavalcanti.

"Estava muito curiosa e achei muito interessante, porque, para nós, desportistas, isso é muito importante", atentou, mostrando-se agradecida por “fazer parte desta campanha”, integrada no Outubro Rosa do Sporting CP. "Mais do que a experiência em si, espero que isto ajude a que as pessoas queiram saber mais sobre o Cancro da Mama", acrescentou.

Terminado o trabalho científico, atletas Leoninos e pessoal de investigação do GIMM trocaram prendas e lembranças, entre elas camisolas e cachecóis do Sporting CP.

E foi precisamente o lançamento de uma camisola rosa – 25% das vendas reverteram a favor da Liga Portuguesa Contra o Cancro - por parte do emblema de Alvalade que deu o início à campanha do Clube neste Outubro Rosa, agora prestes a acabar, mas cujo balanço é muito positivo, de acordo com Inês Sêco, coordenadora-executiva da Fundação Sporting.

"O facto de todo o Clube ter abraçado a causa do Outubro Rosa teve um poder muito grande e não passou despercebido. É isso que queremos, que estas causas ganhem palco e expressão junto da comunidade", apontou, concluindo: "Vimos muita gente com a camisola, que esgotou. Acho que é um bom sinal de que passamos bem a mensagem".