Sporting CP recebe este domingo (18h00) o SC Farense

A equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal recebe, neste domingo, às 18h00, o SC Farense em jogo da 20.ª jornada da Liga Portugal.

Na antevisão ao encontro, Rui Borges deu conta das dificuldades que esperam os Leões, dizendo que acredita que seja um jogo idêntico ao do CD Nacional e que vai ser preciso usar a inspiração.

“O SC Farense é uma equipa que, apesar de não estar tão bem há cinco jogos, é à imagem do seu treinador – Tozé Marreco –, muito bem organizada, ofensiva e defensivamente. Ele preocupou-se mais com o processo defensivo desde que entrou, quando estavam em lugares de despromoção, e tem jogado com um bloco médio/baixo, com muita gente comprometida e muita gente competitiva, homens rápidos e fortes nas transições ofensivas. Além disso, é uma equipa muito forte nas bolas paradas, porque tem muitos jogadores fortes e altos. Por isso, temos de estar focados nisso e preocupados com isso”, começou por dizer o técnico Leonino, referindo: “Sabemos que estes jogos são difíceis, como foi com o CD Nacional em que precisámos de um momento de inspiração para desbloquear. Acho que vai ser um jogo um bocadinho nesse sentido. Por isso, temos de tomar decisões rápidas e boas no último terço, ser rápidos na reacção à perda para não deixarmos o SC Farense sair nos contra-ataques rápidos e precisamos de ter muita inspiração individual”.

“Tal como no jogo com o CD Nacional, este vai exigir-nos andar ali com mais calma e paciência. Sei que, por isso, às vezes não se torna um jogo bonito para quem vê, mas o futebol é isto e nós temos de nos adaptar ao que o jogo nos dá e pede, assim como respeitar o adversário para não termos dissabores”, disse Rui Borges, sublinhando a ambição de vencer e desvalorizando a liderança isolada: “Quem está de fora pode pensar que estamos confortáveis por termos uma vantagem de seis pontos, mas eu não olho assim. Temos vantagem e a dificuldade é mantê-la. Por isso, temos de fazer a nossa parte, ser competentes e ganhar. O meu foco é muito esse, está sempre no próximo jogo, em tentar passar a melhor informação possível aos jogadores para fazer frente às dificuldades que os adversários nos colocam e conseguirmos levar os adversários de vencidos. A equipa está supermotivada, mais por ser primeira do que pela vantagem e porque estamos onde queremos, mas sabemos que vai custar manter essa posição. Ainda assim, acredito que eles vão ser uns verdadeiros leões e acredito que faremos uma boa recta final de época”.

Para este encontro, o treinador verde e branco vai continuar com algumas baixas, mas deu conta de que Eduardo Quaresma “está recuperado” e que Zeno Debast está disponível. Já Viktor Gyökeres e Hidemasa Morita estão em dúvida: “É muito uma questão de dia-a-dia, sentir como estão, se os conseguimos ter e perceber se vale a pena correr ou não o risco. São jogadores que estão com fadiga, tal como o Quenda. Temos de tentar gerir isso, uns são mais fáceis de gerir, outros nem tanto. É ir dia-a-dia, ver também o que diz o jogador e tomar decisões em cima do jogo”.

Rui Borges falou ainda de Pedro Gonçalves, não dando prazo para o regresso do internacional português e sublinhando que “volta e vai ajudar quando estiver a 100 por cento”. “Está focado na recuperação e estamos muito empenhados em recuperá-lo, tanto a ele como a qualquer outro jogador lesionado”, referiu.

Por isso, o técnico do Sporting CP disse que não está preocupado com o mercado de Inverno, que fecha no dia 3 de Fevereiro: “Temos tido várias lesões e pode parecer que estamos curtos por causa disso, que temos poucas soluções, mas temos muita gente magoada e, claro, isso condiciona bastante. Ainda assim, não me preocupo com o mercado, preocupo-me mais em ter a malta a 100 por cento. Mais do que reforçar a equipa, o foco está em recuperar os jogadores indisponíveis”.

Na antevisão a este jogo da Liga, Rui Borges falou também sobre o sorteio do play off da UEFA Champions League, dando conta da satisfação pela data dos jogos: “O Borussia pode não estar muito bem no campeonato, mas na Champions fez jogos grandes jogos e tem uma frente de ataque fortíssima. Mudou de treinador e isso vai mudar alguma coisa, em termos anímicos pelo menos muda sempre, por isso, vai uma eliminatória muito difícil. Qualquer adversário seria difícil, mas, mais feliz do que pelo adversário que nos calhou, fiquei foi feliz pela datas dos jogos, por jogarmos primeiro em casa e na terça-feira e depois fora na quarta-feira porque, nesta fase, é importante ganhar horas para podermos respirar e porque temos muita gente cansada”.