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Foto José Lorvão

Rui Borges: "A atitude competitiva da equipa foi enorme"

Por Sporting CP
13 Set, 2025

Reacção do técnico ao triunfo em Vila Nova de Famalicão

Terminado jogo em Vila Nova de Famalicão, com vitória dos Leões por 1-2, Rui Borges, treinador do Sporting CP, fez o rescaldo da partida em conferência de imprensa, onde salientou, acima de tudo, a atitude competitiva da sua equipa para conseguir a reviravolta.

Análise ao jogo
“Fomos muito competentes e muito intensos. Sabíamos que tínhamos de ser muito fortes nos duelos, porque é uma equipa muito forte fisicamente, que recorre muito às faltas, muito comprometida, bem organizada e com um campo difícil perante os seus adeptos. Acho que a relva também não estava muito boa, a bola ressaltava muito e perdemos muitas bolas. O FC Famalicão foi feliz numa bola parada fez o 1-0 e, antes disso, nós podíamos tê-lo feito, mas demos sempre resposta. Perdemos o discernimento em cinco minutos, perdemos bolas e deixámos o FC Famalicão entrar em transições, mas tentamos sempre corrigir e andar atrás do prejuízo. Na segunda parte fomos à procura da vitória e no momento em que íamos mexer fizemos o 1-2. Acho que fomos melhores, estivemos mais esclarecidos na segunda parte, mas a atitude competitiva da equipa foi enorme. Dentro daquilo que foi a vinda dos jogadores das selecções, era só perceber o impacto cansaço, mas disse-lhes que isso não pode existir, porque têm de estar felizes por jogar e desfrutar do jogo. A equipa mereceu esta grande vitória num campo difícil.”

A estreia de Fotis Ioannidis
“Entrou muito bem, noutra posição e teve de defender, mas esteve muito comprometido com o que pedimos. Com bola muito bem, dá ligação ao jogo interior, tem essas capacidades. Depois, mais numa zona central, a dele, esteve muito bem a segurar a bola, a procurar o espaço, a deixar a equipa respirar. Nos últimos minutos, o jogo ficou mais partido, mas controlamos bem.”

A opção por terminar o jogo com três centrais
“Apenas e só porque o FC Famalicão colocou dois avançados. Foi para tentar equilibrar naqueles últimos cinco minutos, porque passamos o jogo todo em homem-a-homem. Foi para nos salvaguardarmos, pelo cansaço, o amarelo do Inácio que podia condicionar e ganhamos mais um homem forte nos duelos, o Edu [Quaresma]. Não que o FC Famalicão que nos estivesse a criar perigo, foi só no sentido de ‘fechar’.”

Jornada complicada pós-selecções
“No jogo, a dificuldade foi o adversário, que era terceiro classificado, ainda não tinha perdido, com zero golos sofridos e sem perder em casa em 2025. A minha equipa está bem ciente do que tem de fazer em campo, mas também sabem que, às vezes, o compromisso vai ganhar jogos. Isso fez a diferença, mas nunca perdemos o nosso foco e a atitude da equipa foi fantástica. Defrontámos uma grande equipa em casa, com adeptos efusivos e que fazem a diferença, e seguimos o nosso caminho.”

A exibição de Quenda
“O Quenda fez um bom jogo. Nos primeiros jogos esteve o Geny, vínhamos de bons jogos e fui mantendo a base. Claramente, a resposta que o miúdo tem dado até a mim me tem surpreendido. No ano passado caiu um bocadinho na fase final, tem dado uma gradne resposta e não tenho dúvidas de que vai fazer uma grande época, é uma questão de esperar pelas oportunidades. O João Simões entrou dez minutos e foi espectacular, o Fotis percebeu logo a dinâmica da equipa… Tenho a sorte de liderar um grande grupo de jogadores e amigos.”

Aposta num ‘novo’ corredor direito com Quenda e Vagiannidis
“Estão claramente identificados com os princípios da equipa. O Vagiannidis deu, também, uma grande resposta física, técnica, táctica, e vinha de dois jogos na selecção. Começa a perceber melhor as dinâmicas e era esse tempo que queríamos dar-lhe para crescer com calma. Sabemos bem o jogador que temos e aquilo que procuramos. Em termos tácticos [a dupla] não muda nada, mas pelas suas qualidades individuais dão coisas diferentes à equipa. Sabemos que, neste caso, vai dar-nos mais em termos ofensivos, mais cruzamentos do que o Iván [Fresneda], que anda mais em espaços interiores e tem mais chegadas à área a cruzamentos do lado interior. O Quenda não é tão vertical como o Geny, procura, rasga mais por dentro. Temos essa variabilidade, felizmente. Dentro da estratégia percebemos qual é a melhor solução, mas importa-me perceber que estão todos ‘ligados’, o que me deixa muito feliz.”

A estreia de João Virgínia
“Deu uma resposta fantástica e passou tranquilidade à equipa. Feliz pela estreia, trabalha imenso e tem uma personalidade fantástica na ligação com o grupo.”

Terceiro jogo seguido com a equipa a começar a perder
“Não sinto que a equipa entre apática. Na Madeira foi uma bola parada, aqui também, mas importa-me frisar a atitude competitiva da equipa e perceber que, mesmo com desgaste físico, deu uma resposta fantástica depois do 1-0. Fomos à procura, mantivemos o controlo emocional e essa coesão e equilíbrio foram muito importantes para conseguir dar a volta ao resultado.”