João Gião: "Temos de continuar à procura do golo"
18 Set, 2025
Declarações depois do triunfo na UEFA Youth League
No final da vitória do Sporting Clube de Portugal sobre o FC Kairat por 3-2 a abrir esta edição da UEFA Youth League, João Gião analisou o encontro.
"Entrámos bem, respeitámos bem o adversário e chegámos ao 2-0, uma vantagem relativamente confortável. Depois, os últimos 20, 25 minutos da primeira parte já não foram tão bons. Deixámos cair o ritmo, de ter fome, de querer acelerar o jogo e de procurar o terceiro golo. Ao intervalo, acho que conseguimos injectar alguma energia na equipa e entrámos muito bem na segunda parte. Fizemos 20 minutos bons, fizemos o terceiro golo e devíamos ter feito o quarto para matar o jogo. Não fizemos, sofremos um golo e a partir daí trememos quando não podemos tremer. Temos de continuar iguais a nós próprios, à procura de outro golo. Quando não dá para jogar sempre com qualidade, temos de nos agarrar a outros valores, como a ambição, a raça ou a alma e isso o FC Kairat teve mais do que nós. Podiam ter empatado no final do jogo e não posso dizer que seria injusto. Pela qualidade de jogo, a nossa vitória é justa", disse aos jornalistas na Cidade do Futebol.
Para o treinador verde e branco, a indecisão no resultado até ao fim depois de ter sido construída uma vantagem significativa deve deixar um impacto no grupo. "É um alerta para todos os jogos, para todo o staff e para todos os jogadores. Não podemos 'dormir', seja nesta competição ou noutra", reforçou.
Pela positiva, João Gião destacou "um grupo composto por elementos de quatro equipas: sub-17, sub-19, sub-23 e equipa B".
"Nunca é fácil juntar cinco ou seis jogadores de cada equipa durante dois dias e criar uma equipa, ainda que no Sporting CP haja uma estratégia comum. Dentro disso, e durante 70 minutos, tentaram fazer o que lhes pedimos e o que treinámos. Desse ponto de vista, nada a dizer. Há que destacar, ainda, a estreia de jogadores nesta competição, entre eles o João Rijo, de 2009 e ainda sub-17", concluiu.
Eduardo Felicíssimo, capitão dos Leões, também esteve na zona de entrevistas rápidas.
"Foi um jogo com vários momentos. Estivemos bastante bem no primeiros 25 minutos, em que fizemos dois golos e podíamos ter ampliado mais e ser mais eficazes. Depois, quebrámos um pouco, mas entrámos bem na segunda parte. Fizemos um golo, falhámos um penálti e podíamos ter chegado ao quarto ou ao quinto. Sofremos um golo e começámos a baixar um pouco as linhas. Foi um final de jogo dividido, mas o importante foi a vitória", referiu.
Para o médio, a reacção dos cazaques no final da partida serve como "um alerta para todos os jogos": "Não podemos baixar a intensidade, baixar o ritmo. Temos de continuar a pressionar e ir em busca do próximo golo. Independentemente de sofrermos ou não, temos de estar lá em cima. Ainda assim, os três pontos ficam aqui".