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Foto José Lorvão

Pedro Nuno Monteiro: "Acreditámos sempre até ao fim"

Por Sporting CP
14 Jan, 2024

​Reacção do técnico após a derrota em casa do FC Porto

No rescaldo do desaire em casa do FC Porto (81-79), que ditou a eliminação nos quartos-de-final da Taça de Portugal de basquetebol, o treinador Pedro Nuno Monteiro lamentou o resultado, mas lembrou que o triunfo “podia ter caído” para a sua equipa e frisou a postura dos Leões.
 
“Beneficiámos da penúltima bola de ataque, mas fizemos um turnover e não tivemos o tiro. Ainda assim, podíamos ter ganho. Os jogadores acreditaram e lutaram sempre, mas não fomos muito competentes. Cometemos muitos erros e falhámos muitas bolas abertas, em termos de jogo interior fomos pobres”, começou por dizer o técnico na conferência de imprensa pós-jogo.
 
“O jogo interior deu-nos apenas seis pontos, o Eddie [Ekiyor] ficou condicionado muito cedo com três faltas, o que limitou o nosso jogo. Houve demasiados contactos que não lhe permitiram jogar, a terceira falta muito cedo obrigou-nos a fazer rotações e criou mossa, condicionou-nos muito de forma negativa”, referiu, lembrando “a diferença brutal nas faltas no primeiro período”.
 
“O Eddie [Ekiyor] teve três faltas muito cedo e, como não temos um plantel muito profundo, isso condicionou muito o nosso jogo. Ele é um jogador muito importante para a nossa equipa, é um dos melhores tanto a lançar como nos ressaltos”, frisou.
 
Pedro Nuno Monteiro recordou depois a penúltima bola de ataque dos Leões, que tiveram tudo para dar a volta ao resultado quando estava a um ponto de distância, mas cometeram um turnover.
 
“Tenho de rever essa bola, pareceu-me falta. Não quero ser injusto e posso estar errado, mas é um lance decisivo pois podíamos ganhar o jogo. Foi equilibrado, decidido nos detalhes e emotivo para quem viu”, disse, reforçando que “podia ter sido o Sporting CP a vencer”.
 
“O FC Porto dominou mais tempo, mas podíamos ter ganho e, acima de tudo, os jogadores acreditaram sempre que o podiam fazer. Mesmo com todos os problemas, e alguma falta de competência nossa quando atirámos sozinhos da linha de três, acreditámos sempre até ao fim”.