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Foto Isabel Silva

Alejandro Domínguez: "Fomos muito eficazes na transição"

Por Sporting CP
02 Jun, 2024

​Reacção do técnico ao triunfo no Clássico frente ao FC Porto

No rescaldo da vitória caseira deste domingo sobre o FC Porto (6-3), que empatou a meia-final dos play-offs do Campeonato Nacional de hóquei em patins (1-1), o treinador Leonino Alejandro Domínguez deixou elogios aos jogadores, que foram “muito eficazes na transição e estiveram comprometidos com o modelo defensivo”.

“Na primeira parte a equipa esteve muito alta defensivamente e permitiu pouco ao rival. Além disso, cada vez que saímos em transição marcámos, tivemos um nível de eficácia altíssimo. Este é o cenário perfeito para mim pois é assim que gosto de jogar”, começou por afirmar o técnico aos jornalistas na conferência após o duelo.

“No ataque 4x4 sofremos um pouco com a pressão alta do FC Porto e custou-nos sair. Ainda assim, estivemos melhor nisso na segunda parte. Conseguimos lançar melhor o jogo ofensivo e os ataques 4x4, mas para gerir e não para sermos directos”, considerou, sublinhando a “importância vital” de a equipa ter empatado a série.

“Igualámos a eliminatória e está tudo novamente na estaca zero. Ainda assim, temos de ser quase perfeitos para jogar a final. Isto com um problema adicional, que são os dois jogos no Dragão, uma pista muito difícil. Mas estamos preparados e isso é o mais importante, temos vontade de lutar e vamos fazê-lo até final”, frisou.

Alejandro Domínguez dirigiu-se também aos Sportinguistas, a quem agradeceu o forte apoio no Pavilhão João Rocha. “Quando o Pavilhão está assim, os adeptos são um jogador a mais. Para terem noção de como me sinto, agarro-me a estes momentos porque sei que dentro de uns meses não vou poder vivê-los. Guardo estes momentos de comunhão com as pessoas porque vou ter saudades deles”.

O líder verde e branco, que está de saída do Clube, foi ainda questionado sobre se já pensou qual será o seu último jogo perante os adeptos, considerando que para ele o ideal seria “ganhar quinta-feira para acabar com a eliminatória no domingo”.

“Isso é o que mais me gostaria de viver, mas há que esperar. Na quinta-feira temos de fazer um jogo muito diferente do que fizemos no Dragão Arena, com outra pré-disposição para ganhar as bolas divididas e os duelos. A equipa não esteve bem na primeira parte, mas esteve muito melhor na segunda. Temos de ser capazes de jogar quase 40 minutos como fizemos em boa parte da segunda parte desse jogo”.

A fechar, o técnico deu a receita para o triunfo tendo já em vista essa partida três da eliminatória, na quinta-feira. “Quando baixamos as linhas, a equipa sofre porque não é esse o nosso ADN. Por isso, temos de ir ao Dragão Arena muito subidos independentemente de jogarmos fora de casa. O que precisamos é de acreditar que podemos fazê-lo. Não sei se vamos conseguir, mas vamos dar o máximo até final”.