Quando temos atletas nossos a brilhar ao mais alto nível internacional ficamos orgulhosos. Somos um Clube que, diz a nossa imensa história, tem primado ao longo dos tempos pela marca do sucesso. De um sucesso feito de homens e mulheres que muito têm honrado, não só o nosso símbolo, como também, particularmente, o nosso país.

Somos um clube feito de campeões europeus, mundiais e olímpicos. Que elevaram o nome do nosso Clube e do nosso país ao mais alto nível.

E isto desde o futebol às modalidades. 

Somos o clube de Carlos Lopes, Fernando Mamede, Joaquim Agostinho, António Livramento, Francis Obikwelu, Armando Marques, Fernando Peyroteo, Luís Figo, Cristiano Ronaldo, Naide Gomes e Patrícia Mamona. Mas também de tantos outro(a)s. Citei estes porque, diz a história, são figuras incontornáveis de toda uma vida do desporto português e internacional. 

Do passado até ao presente, o símbolo do Leão rampante tem estado colado no peito de tantas referências que, quando cito nomes, estarei aparentemente a ser injusto, dirão alguns de vós, por possível esquecimento ou até omissão de outros. 

Mas não, acreditem que sou um incondicional leitor de toda a nossa História. Uma espécie de "rato da biblioteca" da vida Leonina. 

Todo este passado não pode ser apagado, até porque a História não se apaga, sendo que a do nosso Sporting Clube de Portugal tem sido inevitavelmente escrita a letras de ouro.

Mas hoje também quero falar do presente. E falar do presente é impossível passar sem falar do feito ao mais alto nível internacional do nosso jogador de andebol, Martim Costa, de apenas 21 anos.

Jogador que veio em tão boa hora para o nosso Clube, tal como o seu pai Ricardo Costa, que tem provado a sua intrínseca capacidade como treinador da nossa equipa sénior, e com o seu irmão mais novo, Kiko Costa, também ele um caso raro de talento, arriscando mesmo, sem ter qualquer medo de errar, que é um dos melhores do Mundo em potência, apesar de ter somente 18 anos.

O Martim foi eleito para o All Star Team do Campeonato da Europa de andebol como o melhor lateral-esquerdo da prova, além de ter obtido ainda o troféu de melhor marcador da competição (54 golos), mesmo que para isso tenha feito menos jogos do que os seus principais rivais.   

Neste caso, falar de Martim Costa, que fez mesmo um Europeu que deixou o mundo da modalidade rendido à sua capacidade é também falar de uma questão genética. A família Costa, à qual poderei acrescentar a mãe, Cândida Mota, também ela uma das melhores jogadoras portuguesas da sua geração. Um caso inusitado este. De uma família de predestinados para o sucesso. 

Parabéns ao Martim Costa, pelo feito individual. Mas também não posso deixar de dar os parabéns a Portugal pela sua excelente prestação, onde tivemos como representantes Martim Costa, Kiko Costa, Salvador Salvador e Pedro Portela.

A marca do sucesso tem quase sempre o símbolo do Leão como referência. É incontornável. 

PS - Depois da exibição de gala com goleada histórica ante o Casa Pia AC, já no próximo sábado temos mais uma "final" em Famalicão. Força, rapazes. Nós acreditamos em vocês!