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Português, Portugal
Foto José Cruz

Diogo Ganchinho já é leão

Por Jornal Sporting
03 Out, 2016

Ginasta português assinou um vínculo com o Sporting CP e espera retribuir a aposta com títulos

Aos 29 anos, Diogo Ganchinho abraça o projecto de ser atleta do Sporting Clube de Portugal. O ginasta, que já marcou presença em duas edições dos Jogos Olímpicos (2008, em Pequim, e 2012, em Londres), é um reforço sonante para a modalidade leonina, possuindo um currículo muito respeitável - vários títulos mundiais e europeus. 

No primeiro dia em que vestiu a camisola verde e branca, com o seu nome das costas, as palavras foram de ambição, de quem acredita que ainda tem muito para dar à ginástica. "É uma grande honra representar o Sporting CP. Decidi abraçar o projecto e quero contribuir com títulos e conhecimento", vincou, antes de traçar a sua principal característica como atleta. "Sou um ginasta que gosta de surpreender, sempre à procura de fazer coisas novas", revelou. 

Com esta contratação, a ginástica do Sporting CP ganhou experiência, qualidade e mais um Diogo - recorde-se que Diogo Abreu também faz parte da secção leonina - com vontade de estar presente nos Jogos de Tóquio, em 2020. Espera-se uma competição saudável. 
 

Sporting CP assina protocolo com a Bounce

Por Jornal Sporting
28 Set, 2016

O Clube leonino iniciou uma parceria com a Bounce, que dará lugar à Escola Sporting Bounce, em Alfragide. As inscrições já se iniciaram

A ginástica leonina terá, a partir da próxima terça-feira dia 3, uma nova dimensão, fruto de uma parceria com a Bounce que dá origem à Escola Sporting Bounce.

A assinatura do protocolo contou com a presença de Rui Caeiro, membro da Direcção, a consumar o acordo entre as partes que consiste na cedência do espaço para duas aulas de uma hora por semana, às terças e quintas às 18h. 

A parceria ganha especial importância pelos materiais do complexo que estarão disponíveis para os atletas e que permitem aos atletas diversos saltos em simultâneo. As inscrições para as aulas, disponíveis para todos os interessados, já abriram e podem ser feitas em Alvalade.

Foto José Cruz

"Vamos ter mais uma época em grande"

Por Jornal Sporting
12 Set, 2016

Vicente Moura, vice-presidente para as modalidades, e Luís Duarte, professor de ginástica, deram as boas-vindas à nova época

Depois de uma temporada em que foram 58 os ginastas do Sporting CP que se sagraram campeões nacionais - todos eles subiram ao palco para receber os merecidos diplomas -, chega agora a altura de dar início a uma nova época desportiva. 

O auditório Artur Agostinho, no Estádio José Alvalade, foi esta tarde 'invadido' por crianças, adolescentes, adultos e seniores que fazem parte da ginástica leonina. Estava na hora de dar as boas-vindas a novos desafios e novas aventuras nas mais diversas secções da prestigiada modalidade leonina. 

Para abrir as hostilidades, ninguém melhor do que Vicente Moura. Num discurso virado para o futuro, mas que homenageou o ano transacto, o vice-presidente verde e branco sublinhou que não tem dúvidas dos êxitos que aí vêm. 

"Conquistámos bons resultados desportivos e uma participação olímpica, por parte do Diogo Abreu, digna e capaz. Estou certo de que, durante este ano, vamos ter mais uma época em grande", referiu. 

A palavra saltou depois para a voz de Luís Duarte, um dos principais professores do departamento. As estatísticas relembradas pelo responsável leonino são dignas do Clube mais eclético de Portugal. 

"Chegámos aos 58 ginastas campeões nacionais, sendo que alguns deles conquistaram o título em duas especialidades. Colocámos 150 atletas no Eurogym, na República Checa, não levando um único elemento maior de idade. Batemos também o recorde de ginastas a frequentar o Clube. Enfim... somos uma família e essa união transparece nas participações", destacou, antes de deixar uma promessa a todos os presentes. "O Sarau Anual irá realizar-se, seguramente, no Pavilhão João Rocha". 

Os aplausos de quem está feliz com a nova casa abafaram a sala. Agora, resta que se faça ginástica. 

Saltar para um objectivo ainda maior

Por Jornal Sporting
07 Abr, 2016

Reportagem com os medalhados Diogo Abreu e Pedro Ferreira no Jornal Sporting

Foi o ruído seco do corpo a tocar o trampolim, em simultâneo. A percepção pelo canto do olho. Quando terminaram a final da prova sincronizada, Diogo Abreu e Pedro Ferreira pressentiram que saíam do Europeu de Valladolid com uma medalha. E saíram. Os atletas do Sporting realizaram a série ‘colados’ um ao outro e juntaram à medalha de prata conquistada no Test Event para os Jogos Europeus, em Baku (Azerbaijão) e à de bronze alcançada na Taça do Mundo de São Petersburgo (Rússia), mais um terceiro lugar no Campeonato da Europa – o primeiro de Pedro Ferreira como sénior. 

A voz do jovem atleta de 19 anos denuncia tudo o que as palavras não conseguem exprimir na totalidade – as ideias saem velozes e os sorrisos são vírgulas entre as frases. Não é caso para menos. Além do bronze na prova sincronizada, conquistou outro, novamente com Diogo Abreu – e também com Ricardo Santos e Diogo Ganchinho – na final por equipas. E ainda ficou em 9.º lugar na semi-final da prova individual, à frente de Abreu e Ganchinho, que estão na luta por uma vaga olímpica, a apenas duas décimas da final. “Foi excelente. Senti-me muito confiante na competição e realizei as minhas melhores séries em prova. Consegui atingir duas finais em três possíveis e por duas décimas conseguia as três, o que provavelmente só russos e bielorrussos conseguiram naquela prova – porque são as maiores potências da modalidade. E nas duas a que fui, consegui medalhas”, explica o ginasta que, em Setembro passado, trocou o Ginásio Vilacondense pelo Sporting.

A prova individual abriu-lhe as portas de uma participação plena de confiança. “Nas preliminares, estava nervoso, porque está mais em jogo – não só definia o acesso à semi-final, em individual, como a final por equipas. Mas o facto de me ter saído bem condicionou positivamente o resto. A cada dia sentia que era mais impossível falhar”, explica. “Fiz a série que treino todos os dias, há um ano e meio, e que é de dificuldade média-alta para o nível internacional, onde há gente a fazer cinco triplos, mas o normal são quatro. A minha tem três, o que é muito bom para a minha idade. Estou a treinar séries mais complicadas mas não valia a pena trazê-las para esta prova, porque às vezes, nos trampolins, conta mais a eficácia do que o risco”, elucida Pedro Ferreira, que passou à semi-final em 13.º (103.800 pontos), classificando-se depois em 9.º (56.250).

A experiência ao lado de Diogo Abreu, no Sporting, tem sido uma mais-valia para o jovem ginasta de Vila do Conde. “Tem sido muito positivo treinar com ele, porque está em preparação para o Test Event, intensificou os treinos, e acabamos por puxar um pelo outro, o que nos faz evoluir muito. Estávamos muito bem preparados para esta prova”, diz Pedro, que fez a preparação para o Europeu com três treinos bi-diários por semana e sessões de segunda a sábado. “Não somos só colegas, somos amigos. E é bom fazermos isto com pessoas de quem gostamos, por um lado porque alivia a pressão – sabemos que, se falharmos, essa pessoa não vai ficar chateada connosco – e por outro porque é melhor ganhar com amigos”, acrescenta Pedro Ferreira.

Leia toda a reportagem no Jornal Sporting desta semana, que já se encontra nas bancas.

Diogo Abreu e Pedro Ferreira ganham medalha de bronze

Por Jornal Sporting
03 Abr, 2016

Dupla 'leonina' repete pódio na prova de Sincronizado Sénior dos Europeus

Diogo Abreu e Pedro Ferreira conquistaram esta manhã a medalha de bronze na prova de Sincronizado Sénior do Campeonato da Europa de Trampolins, que está a decorrer na cidade espanhola de Valladolid desde quinta-feira até hoje.

A dupla ‘leonina’, que tinha conseguido qualificar-se para a final com um quinto lugar nas eliminatórias, conseguiu subir mais uns degraus na classificação, somando um total de 49.700 pontos. Os bielorrussos Mikalai Kazak e Uladzislau Hancharou conquistaram a medalha de ouro com 50.600 pontos, ao passo que os ucranianos Mykola Prostorov e Dmytro Byedyevkin ganharam a prata com 50.100 pontos.

Os restantes lugares da final ficaram para França (Sebastien Martiny e Allan Morante, 47.600), Bélgica (Joris Geens e Simon Debacker, 46.000), Rússia (Dmitrii Ushakov e Nikita Fedorenko, 45.800), Azerbaijão (Ilya Grishunin e Oleg Piunov, 35.800) e Rep. Checa (Adam Suelt e Naim Ashhab, 5.200).

A título de curiosidade, também a equipa feminina formada por Ana Rente e Beatriz Martins ganhou a medalha de bronze no sector feminino de Sincronizado Sénior.

Diogo Abreu e Pedro Ferreira em mais uma final

Por Jornal Sporting
02 Abr, 2016

Dupla 'leonina' em quinto na qualificação do Trampolim Sincronizado do Europeu

A dupla Diogo Abreu/Pedro Ferreira garantiu hoje a presença na final de Trampolim Sincronizado Sénior do Campeonato da Europa de Trampolins, que se está a realizar em Valladolid desde quinta-feira com excelentes resultados para Portugal.

Os ‘leões’ até fizeram uma primeira ronda um pouco abaixo a nível de pontuação em relação aos mais directos competidores (37.800), mas recuperaram muito bem na segunda, com os 48.800 a conduzirem ao quinto lugar da qualificação (86.600).

A dupla russa Nikita Fedorenko/Dmitrii Ushakov foi a melhor na qualificação com 90.300. Seguiram-se Bielorrússia (Mikalai Kazak e Uladzislau Hancharou, 89.600), Azerbaijão (Oleg Piunov e Ilya Grishunin, 88.600) e Ucrânia (Mykola Prostorov e Dmytro Byedyevkin, 87.200).

Os atletas ‘verde e brancos’ estiveram ainda em destaque na meia-final da prova de Trampolim Individual Sénior, com Pedro Ferreira a terminar na nona posição com 56.250 e Diogo Abreu a acabar no 14.º lugar com 55.710. Uladzislau Hancharou foi o melhor no apuramento para a final com 60.175.

De recordar que, logo na quinta-feira, primeiro dia de prova, Diogo Abreu e Pedro Ferreira tinham ganho com Diogo Ganchinho e Ricardo Santos o terceiro lugar na final por equipas de Trampolim Individual Sénior. Rússia e Bielorrússia ficaram à frente.

Diogo suplente na final do trampolim sincronizado

Por Jornal Sporting
28 Nov, 2015

12.º lugar na qualificação do Mundial em dupla com Tiago Lopes

Diogo Abreu alcançou um grande resultado com Tiago Lopes na qualificação da prova de trampolim sincronizado do Campeonato do Mundo, terminando no 12.º lugar e ficando como suplente para a final da competição.

A dupla nacional começou com uma série de 40.600 pontos – segunda melhor, apenas atrás dos russos Mikhail Melnik e Sergei Azarian, com 41.000 – e tiveram a pontuação mais alta a nível do tempo de voo, sendo penalizados na segunda série nos pontos atribuídos pela dificuldade, que se ficaram pelos 12.500 – caso contrário, Diogo Abreu e Tiago Lopes teriam fortíssimas possibilidades de entrar nos primeiros oito.

De referir que a outra dupla nacional, constituída por Diogo Ganchinho e Ricardo Santos, terminou a qualificação no 22.º lugar, com 83.700 pontos.

Na final, a vitória acabou por cair para os chineses Xiao Tu e Dong Dong (52.900), seguidos dos bielorrussos Mikalai Kazac e Uladzislau Hancharou (50.800) e dos franceses Sebastien Martiny e Allan Morante (50.000). Estiveram também presentes na final duplas de Austrália, Ucrânia, Japão, Rússia e Estados Unidos. 

Diogo termina trampolim individual no 21.º lugar

Por Jornal Sporting
29 Nov, 2015

Ginasta 'leonino' não concluiu série da meia-final do Campeonato do Mundo

Diogo Abreu não foi feliz no último dia do Campeonato do Mundo de Trampolins de Odense, terminando a meia-final em trampolim individual no 21.º lugar após não conseguir concluir a sua série (somou um total de 12.210 pontos). Recorde-se que, nas qualificações, o atleta ‘leonino’ tinha terminado na 15.ª posição com 105.195 pontos.

De referir que Diogo Ganchinho, o outro atleta português em prova, também não concluiu a série, ficando no 20.º lugar com 18.055. Ainda assim, acrescente-se que este é o melhor lugar de sempre de Diogo Abreu em Mundiais, superando o 22.º posto de Sófia.

Acrescente-se que Diogo Abreu fez também uma excelente prova no trampolim sincronizado, terminando a qualificação com Tiago Lopes no 12.º lugar (foram apenas apurados os primeiros oito para a final).

Recorde-se que, também nas qualificações, Pedro Ferreira terminou no 50.º lugar com um total de 100.330, ao passo que, no trampolim individual feminino, Sílvia Saiote não conseguiu completar a segunda série, ficando na 70.ª posição.

Diogo Abreu na meia-final do Campeonato do Mundo

Por Jornal Sporting
26 Nov, 2015

Atleta 'leonino' consegue apuramento para fase seguinte de trampolim individual

Diogo Abreu garantiu hoje a qualificação para as meias-finais do Campeonato do Mundo, que se está a realizar em Odense, na competição de trampolim individual.

O ginasta ‘leonino’, que fez 105.195 pontos, terminou a primeira série com um total 49.440, alcançando depois na segunda 55.755 numa prova de qualidade e que conferiu uma passagem justa para a fase seguinte da prova, que se realiza amanhã na cidade dinamarquesa.

Recorde-se que, nos três Mundiais realizados em trampolim individual, Diogo terminou em 22.º (2013, Sofia), 47.º (2011, Birmingham) e 69.º (2014, Daytona Beach). Pedro Ferreira também participou nesta fase de qualificação, concluindo as duas séries com um total de 100.330 pontos.

Já Sílvia Saiote não foi feliz na segunda série, que não concluiu. A atleta ‘leonina’ terminou a qualificação na 70.ª posição com um total de 61.970 pontos depois de ter feito 45.805 na primeira série, o que assegurava lugar nas 24 apuradas para as meia-final. 

A Dinamarca como trampolim para o Rio

Por Jornal Sporting
26 Nov, 2015

Lançamento do Mundial de Odense com Sílvia Saiote, Diogo Abreu e Pedro Ferreira

A Dinamarca fica no Norte da Europa. Ali os Invernos são longos e rigorosos com noites muito compridas e dias curtos, pálidos e gelados. A neve cobre a terra e os telhados, os rios gelam, os pássaros emigram para os países do Sul à procura de sol, as árvores perdem as suas folhas. Só os pinheiros continuam verdes no meio das florestas geladas e despidas”. O cenário, descrito por Sophia de Mello Breyner Andresen no seu livro ‘O Cavaleiro da Dinamarca’, refere-se ao lugar onde três ‘leões’ estão, a partir de hoje, quinta-feira, e até domingo, à procura do passaporte para uma cidade no outro lado do Globo, onde os Invernos são curtos e quentes, os dias compridos e as noites ainda mais compridas, mas pela festa, não pelo clima. Neve nem vê-la e a única coisa que cobre os telhados é o sol escaldante que também cobre o mar, sempre presente, e onde refecte multiplicando a luz. 

Ali, no Rio de Janeiro, há Jogos Olímpicos em 2016, no Inverno da ‘cidade maravilhosa’. E Sílvia Saiote, Diogo Abreu e Pedro Ferreira, a elite ‘leonina’ dos trampolins, busca a partir de hoje, em Odense (Dinamarca), no Campeonato do Mundo, uma vaga para as suas primeiras Olimpíadas. Sílvia Saiote é cautelosa nas previsões. “Chegar aos Jogos é um objectivo muito forte para mim, mas tenho a noção que trabalho para ser o melhor que conseguir ser. Se o meu melhor não passar por aí temos pena. Só quero, naquele dia, estar em topo de forma e dar o meu melhor. Claro que tenho objectivos muito específicos, mas se pensar demasiado na nota final pode ser prejudicial, até porque o resultado não depende só de nós, mas também de uma observação subjectiva dos juízes”, considera a ginasta de 27 anos que, no ano passado, abandonou o duplo mini para se dedicar a 100% ao trampolim, com vista a uma presença olímpica. “Realmente sinto que esta será a minha última ou penúltima oportunidade. Estou confiante de que trabalhei muito. Sinto-me muito bem, em topo de forma física e psicologicamente, mas tudo vai depender daquele dia, daqueles 30 segundos por série”.

Sílvia espera, nas provas preliminares de hoje, quinta-feira, repetir os resultados do ano passado e ficar nas 24 primeiras, apurando-se para a semi-final. Assim garantirá a presença no ‘test event’ que vai decidir a vaga olímpica em Abril – a menos que outra atleta portuguesa atinja a final e se classifique nos oito primeiros lugares, garantindo o acesso directo aos Jogos (nesse caso, já não haverá participação portuguesa no ‘test event’). Como principal concorrente interna, Sílvia terá Ana Rente, participante nos últimos Jogos Olímpicos. “Costumo dizer que a nossa competição faz-nos melhores. Se não tivesse uma rival, ou rivais, tão boas, não estava tão bem e a lutar tanto por isto”, salienta a ginasta, que vai jogar pelo seguro em Odense. “Trabalhei o ano inteiro para pôr dois triplos na série, mas percebi que os juízes estão a privilegiar a consistência, a altura do salto e a beleza, por isso vou manter a série que faço há quatro anos, que é mais consistente, e estou a apostar tudo na execução e na altura”, explica. 

A cumprir a quarta presença em Mundiais, Diogo Abreu também vê a Dinamarca como um trampolim – literalmente – para o Rio de Janeiro. “Ficar nos oito melhores da final é muito difícil. Tenho essa pequena esperança, mas sendo realista o meu objectivo é, nas preliminares, ficar nos 24 que dão acesso ao ‘test event’”, salienta o ginasta dos ‘leões’, que alcançou uma brilhante participação na Taça de Mundo de Loulé, em Outubro passado: terminou em 5.º lugar da final em sincronizado e em 6.º na prova individual. “Fiz a preparação toda que podia ter feito, tenho a capacidade técnica de atingir o resultado, agora é ter cabeça; chegar ao momento e fazer bem. Uma pequena falha pode deitar tudo a perder”.

Em ano de apuramento olímpico, Diogo sabe que a concorrência será mais renhida. “Temos visto, pelas Taças do Mundo, que o nível está muito forte, os países estão a apostar muito na preparação dos atletas. A concorrência maior vem da China e do Japão, e, no nível seguinte, temos Portugal, França e Bielorússia”, considera o atleta, que vai competir tanto na prova individual como na sincronizada, ao lado de Tiago Lopes. “O nosso sincronizado está ao nível do topo do Mundo. No individual é mais difícil, porque há mais concorrência, muito mais gente a tentar apurar-se. Mas mesmo aí estou confiante, porque tenho tudo para chegar lá”. E por falar em concorrência, a nível nacional a mais forte vem de Diogo Ganchinho, 15.º classificado nos Jogos Olímpicos de 2012, em Londres, e 11.º nos de 2008, em Pequim. “É um atleta excepcional, fora de série. Eu tenho a vantagem da idade, ele tem a experiência. Vamos ver o que acontece”, diz o ginasta de 22 anos. Para atingir a meta, Diogo vai apresentar uma série nova. “Vou apostar na dificuldade para ajudar na nota, o que nem sempre é bem jogado, mas no meu caso sinto-me seguro”.

Pedro Ferreira fecha o lote de atletas Sportinguistas em prova e, apesar da tenra idade (apenas 18 anos), também está focado no apuramento olímpico. “É o meu principal objectivo, mas tenho consciência que sou muito novo, por isso não me vou preocupar muito se não conseguir. Ainda assim, tenho capacidade para me qualificar para o ‘test event’”, sublinha a mais recente aquisição dos trampolins ‘leoninos’, que vai disputar o seu segundo Mundial como sénior – o primeiro foi no ano passado. “Estive muito bem porque consegui a semi-final, que corresponderia a um lugar no ‘test event’. Depois fiquei em 19.º, o que, para primeiro Mundial, é excelente. A competição está muito mais forte, mas agora estou melhor, a fazer uma série melhor e penso que posso atingir um resultado melhor também”.

Os atletas falaram ao Jornal Sporting no início do derradeiro treino antes da partida para a Dinamarca e, embora não soubessem ao certo todos os exercícios que iam executar, já sabiam como ia terminar. Pelo menos Sílvia Saiote. “Espero que consigamos jogar um pouco de futevolei no final, que é a nossa tradição para relaxarmos um pouquinho. E eu sou campeã em título! Pode haver informações contrárias mas, para todos os efeitos, eu e a minha equipa somos campeões”, rematou numa gargalhada.

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