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Português, Portugal

Pedro Cary renova contrato com o Sporting CP

Por Jornal Sporting
23 maio, 2016

Ala 'leonino' estende ligação ao Clube e aponta à conquista de novos títulos

A cumprir a sua sexta temporada de leão ao peito, Pedro Cary renovou hoje contrato com o Sporting CP, dando continuidade a uma ligação repleta de feitos e conquistas, mas que, no entender do ala da equipa de futsal ‘verde e branca’, merece ser coroada com mais títulos e troféus.

“É um prazer imenso e um sentimento especial, de muito orgulho, renovar por este grande Clube. Já são seis anos nesta casa e, felizmente, vou ter a oportunidade de continuar, sabendo que quem está no Sporting tem de vencer títulos para que se possa continuar a preencher a vitrina dos troféus do Clube. Temos de fazer do futsal uma referência, que já a é, e, para isso, é importante manter este trajecto”, afirmou o internacional português.

Não é segredo para ninguém que o futsal do Sporting deseja o título de campeão europeu, aquele que falta juntar ao palmarés ‘leonino’. Mas, para isso, Pedro Cary sabe que ainda há um longo caminho a percorrer: primeiro, é preciso ser campeão nacional, esta época; só depois se pensará em vôos mais altos.

“Para já, falta-nos o Campeonato Nacional, que é importantíssimo e determinante para as nossas ambições. Depois sim, pensamos no tal título europeu que tanto desejamos. Já estivemos perto de o conseguir e seguramente que, nos próximos anos, fruto do trajecto do nosso Sporting e da aposta que se tem feito, estaremos mais perto de o conquistar. Tudo iremos fazer para o conseguir”, garante Pedro Cary.

Leia a reportagem completa na próxima edição do Jornal Sporting, disponível nas bancas a partir de quinta-feira, 26 de Maio.

"'Score' de 15-1 é extraordinário"

Por Jornal Sporting
21 maio, 2016

Declarações de Nuno Dias após passagem às meias-finais do 'playoff'

Depois da passagem ‘leonina’ às meias-finais do ‘playoff’ da Liga SportZone, Nuno Dias era um treinador satisfeito com a prestação da sua equipa e com o apuramento para a eliminatória seguinte.

“Foi um bom jogo da nossa parte. Tivemos momentos bons, golos bons e bonitos e premiámos este público no regresso a Odivelas, após a vitória na Taça de Portugal. Encarámos sempre este jogo de forma séria e é para nos mantermos assim até ao final. Terminar a eliminatória com um ‘score’ de 15-1 é extraordinário, não é muito normal. Mas, acima de tudo, o importante foi a vitória na eliminatória. Deixar também uma palavra ao Belenenses, que lutou e valorizou a nossa conquista pela forma como se entregou”, explicou Nuno Dias, perspectivando já as meias-finais da prova: “Não tenho dúvidas de que a meia-final mais difícil vai ser a nossa. O adversário que nos vai tocar, seja o Sp. Braga ou o Fundão, pelas análises que já fizemos, vai ser o mais difícil. Resta-nos esperar para ver quem é e preparamo-nos como sempre fazemos para não sermos surpreendidos e seguir até à final”.

No final, Nuno Dias não esqueceu o apoio vindo das bancadas, esperando igual ou ainda melhor na eliminatória seguinte.

“Os adeptos estão de parabéns pelo que nos apoiaram hoje e esperamos por eles daqui a quinze dias, seja contra o Sp. Braga ou o Fundão. Queremos as bancadas bem compostas e ruidosas. Da nossa parte, teremos boas exibições, bons golos e boas vitórias para dar”, explicou, concluindo: “Falámos com os jogadores sobre isso. Sentimo-nos apoiados como se de uma final se tratasse e temos de corresponder com vitórias e boas exibições. Vamos trabalhar para isso, lutar ao máximo e dar bons espectáculos com boas vitórias”.

Foto César Santos

Sporting CP está nas meias-finais do 'playoff'

Por Jornal Sporting
21 maio, 2016

'Leões' bateram Belenenses por 6-1 no jogo 2 dos quartos-de-final da Liga SportZone

O Sporting CP bateu, esta tarde, o Belenenses por 6-1 no jogo 2 dos quartos-de-final do ‘playoff’ da Liga SportZone e carimbou o acesso às meias-finais da competição, onde fica agora a aguardar a decisão da eliminatória entre Fundão e Sp. Braga para conhecer o adversário. Cavinato, por três vezes, Merlim, Fortino e Diogo fizeram os golos do conjunto de Nuno Dias.

Depois de, no primeiro jogo dos quartos-de-final do ‘playoff’ da Liga SportZone, o Sporting CP ter batido o Belenenses por claros 9-0, os ‘leões’ entraram na segunda partida a todo o gás, decididos a resolver a eliminatória sem necessidade de novo encontro. Para isso, o conjunto de Nuno Dias estava obrigado a vencer, hoje, e começou a desenhar a vitória logo ao segundo minuto, com Cavinato, após uma boa recuperação de bola, a tirar um adversário da frente e, em zona central, a atirar a contar para o 1-0.

O Sporting CP estava melhor na partida, mas Carlos Paulo era um guardião atento e assinou duas grandes intervenções a remates de Diogo e Fortino, que procuravam o segundo golo dos ‘verde e brancos’, que lhes permitisse maior conforto e segurança na quadra. Pese embora a superioridade ‘leonina’, foram os ‘azuis’ do Restelo a chegar à igualdade, com Jota, na sequência de uma transição rápida, a bater João Benedito, fazendo o 1-1, à passagem do minuto 13.

O empate, no entanto, não duraria mais do que dois minutos, já que Merlim, servido por Cavinato, apareceu solto em zona frontal à baliza e atirou sem hipóteses para o guardião adversário, devolvendo a vantagem ao conjunto de Alvalade. Pouco depois, foi Djô a tentar a sua sorte, mas o remate do internacional português esbarrou na base do poste da baliza do Belenenses. Fortino voltou a ameaçar, assim como Merlim, mas foi de novo Cavinato a bater Carlos Paulo, com um remate cruzado que só parou no fundo das redes, após assistência de Cary. Ao intervalo, os ‘leões’ venciam por 3-1 e a toada do jogo deixava a entender que a vitória dificilmente fugiria ao conjunto de Nuno Dias.

Com o início do segundo tempo, nova oportunidade para os ‘leões’ surgiu, com Fortino, na sequência de um pontapé de canto estudado, a atirar de primeira e cruzado, muito perto do alvo. E, se não foi à primeira, foi à segunda: trabalho de Djô na esquerda do ataque ‘leonino’ e assistência para o desvio certeiro de Fortino, à boca da baliza, a fazer o 4-1. Nem dez segundos tinham passado quando Diogo alargou a vantagem para 5-1, aproveitando uma falha clamorosa da equipa do Belenenses, na reposição de bola em jogo. As dúvidas sobre quem sairia vencedor do jogo pareciam dissipadas e, nos 16 minutos que faltavam jogar na segunda parte, ficava apenas por definir o resultado final com que o Sporting CP bateria a formação do Belenenses.

A equipa do Restelo ainda tentava ameaçar as redes defendidas por André Sousa (que, entretanto, havia entrado para o lugar de João Benedito), mas o guardião ‘leonino’ mostrava-se à altura dos acontecimentos. Do outro lado, era Fábio Lima a dar sinais de que também queria entrar na folha de marcadores, mas João Silva (também ele no lugar de Carlos Paulo), estava bem e defendia para canto. Miguel Ângelo também tentou a sua sorte, mas o primeiro remate acabou travado por um defesa, em cima da linha de jogo, com a recarga do ‘leão’ a sair por cima do alvo. No minuto seguinte, foi Merlim, de livre directo, a obrigar João Silva a mais uma boa intervenção para evitar o sexto golo dos ‘verde e brancos’. O guarda-redes do Belenenses ia brilhando e travando a ofensiva do Sporting CP, com as investidas de Cary e Fortino a serem travadas por grandes defesas de João Silva, antes do ítalo-brasileiro rematar forte, mas com pontaria a mais, acertando no poste direito da baliza ‘azul’.

Com menos de sete minutos por jogar, magia aconteceu: Fortino, de costas para a baliza, virou bem e serviu Cavinato com um passe magistral, picando a bola por cima dos seus opositores, para o seu compatriota, de primeira e sem deixar a bola cair no chão, fuzilar João Silva e assinar o 6-1 para o Sporting CP e o terceiro da sua conta pessoal. Os ‘leões’ eram donos e senhores da partida e por pouco não ampliaram a vantagem, com Varela e, novamente, Cavinato a ficarem perto do sétimo ‘verde e branco’, mas a direcção dos remates nem sempre era a melhor.

Assim, o encontro chegou ao seu final com o 6-1 alcançado pelo Sporting CP a carimbar o acesso ‘leonino’ às meias-finais do ‘playoff’ da Liga SportZone, onde os ‘leões’ ficam a aguardar o adversário que sairá da eliminatória entre Fundão e Sp. Braga. 

Comunicado Sporting SAD: Iuri Medeiros

Por Jornal Sporting
16 maio, 2016

Comunicado sobre a renovação de Iuri Medeiros

A Sporting Clube de Portugal, Futebol, SAD informa que chegou a acordo com o atleta Iuri Medeiros para a renovação do contrato ficando com duração até 2022 e uma cláusula de rescisão no valor de 60 milhões de euros.

A Sporting SAD deseja a Iuri as maiores felicidades profissionais e pessoais.

Sporting CP vence 'derby' e sobe ao segundo posto

Por Jornal Sporting
14 maio, 2016

'Leões' dominaram e bateram o Benfica por 3-1, ficando a um ponto da liderança do Campeonato

Foi preciso saber sofrer, mas, no final, o prazer foi ainda maior. Os juniores do Sporting CP venceram o ‘derby’ com o Benfica, por 3-1, e ascenderam ao segundo lugar da classificação desta fase de apuramento do campeão nacional, a um ponto do primeiro classificado, FC Porto. Guilherme Ramos deu vantagem aos ‘verde e brancos’, no final do primeiro tempo, quando os ‘encarnados’ já jogavam com menos um elemento em campo, mas Tiago Dias estabeleceu o empate, no último quarto de hora da partida. O Sporting CP não baixou os braços e, com cerca de cinco minutos por jogar, Gabriel Silva devolveu a vantagem à equipa da casa, com Ronaldo Tavares a carimbar o triunfo, no último lance da partida.

Os ‘leões’ entraram na partida a todo o gás, a exercer uma forte pressão sobre o portador da bola adversário, subindo linhas e evitando que o Benfica conseguisse sair a jogar na sua primeira fase de construção. Quando em posse, os comandados de Tiago Fernandes eram rápidos nas suas manobras ofensivas, acelerando o jogo e baralhando as marcações ‘encarnadas’. Foi assim que o Sporting CP deixou o primeiro aviso, com Bruno Paz a trabalhar bem na esquerda e a servir Jovane Cabral, que tirou um adversário do caminho e atirou cruzado, mas ao lado da baliza defendida por Fábio Duarte.

Perante a boa atitude ‘leonina’, o Benfica respondeu através de bolas paradas e atacou a baliza ‘verde e branca’ aproveitando dois pontapés de canto, mas o perigo passou sem grandes razões de alarme para o guardião Pedro Silva. Do outro lado, o goleador Ronaldo Tavares foi chamado pela primeira vez ao jogo, mas a finalização saiu fraca e ao lado do alvo. O Sporting CP estava melhor no encontro e teve a sua melhor oportunidade até então à passagem do minuto 20, quando Pedro Empis bateu um livre tenso para a área e Guilherme Ramos ganhou nas alturas para cabecear com perigo, mas por cima da trave ‘encarnada’. Os ‘leões’ pressionavam e obrigavam o Benfica a cometer faltas junto da sua grande área, de onde surgiam oportunidades de golo para o conjunto da casa, primeiro, com Bruno Paz a atirar bem para defesa segura de Fábio Duarte e, depois, com Jovane Cabral a arranjar espaço para obrigar o guardião ‘encarnado’ a esticar-se e a evitar que o extremo ‘verde e branco’ inaugurasse o marcador.

Aos 25 minutos, um momento surreal aconteceu: o árbitro André Narciso transformou um pontapé de canto para o Sporting CP num pontapé de baliza para o Benfica e, na sequência, os ‘encarnados’ tentaram sair a jogar, mas, fruto da boa pressão exercida pelos ‘leões’, Fábio Duarte acabou por perder a bola para Pedro Ferreira, que, com um carrinho limpo, a desviou para o fundo das redes. O juiz da partida vislumbrou uma falta onde esta nunca existiu e anulou o golo à formação ‘verde e branca’, que, no minuto seguinte, poderia ter ficado a jogar com mais um elemento, tivesse a equipa de arbitragem ajuizado a falta de Diogo Mendes sobre Pedro Empis correctamente e mostrado o respectivo cartão vermelho, ao invés do amarelo. A justiça demorou, mas chegou: o Benfica estava decidido a jogar duro e, pouco depois da meia hora, ficou mesmo reduzido a dez elementos, depois de Gonçalo Rodrigues acertar com o cotovelo na cara de Jefferson Encada, vendo, justamente, o cartão vermelho directo. Os ‘leões’ empolgaram-se ainda mais e voltaram a ficar perto de inaugurar o marcador, mas Fábio Duarte agarrou bem a bola perdida no interior da pequena área.

Aos 40’, novamente através de um pontapé de canto, o Benfica assustou Pedro Silva, mas o guardião ‘leonino’ brilhou ao defender o cabeceamento à queima-roupa de Alfa Esteves. O feitiço virou-se contra o feiticeiro e o esquema táctico onde os forasteiros eram mais perigosos foi aquele que acabou por dar vantagem ao Sporting CP: canto batido da esquerda do ataque, com a bola a sobra à entrada da área para Pedro Ferreira, que atirou rasteiro para a recepção de Guilherme Ramos, que trabalhou bem na área, virou-se para a baliza e desviou o esférico de Fábio Duarte, fazendo o 1-0 à beira do intervalo e levando os ‘leões’ a vencer justamente para o descanso.

O segundo tempo começou exactamente como o primeiro, com a formação de Tiago Fernandes a entrar com pendor ofensivo, a empurrar o adversário para o seu meio-campo defensivo. Bruno Paz e Ronaldo Tavares protagonizaram arrancadas perigosas, mas, em ambas as situações, o remate acabou por não surgir e o perigo passou. Com mais um elemento em campo, o Sporting CP tinha espaço e capacidade para fazer rodar a bola a toda a largura do campo, arranjando brechas para entrar no último terço defensivo ‘encarnado’, como aconteceu aos 57’, com Jefferson Encada a ganhar a linha e a cruzar para o cabeceamento perigoso de Jovane Cabral, que saiu pouco por cima da baliza adversária. Quatro minutos mais tarde, o extremo ‘leonino’ voltou a ficar perto do golo, mas o livre batido por Jovane Cabral acabou por embater com um estrondo na barra. O Sporting CP mantinha as suas linhas subidas e o Benfica tentava sair em transições rápidas ofensivas, mas sempre sem esboçar uma ameaça de maior para as redes defendidas por Pedro Silva. Do outro lado, Elves Baldé, acabado de entrar para o lugar de Jovane Carbal, tentou a jogada individual e concluiu-a com um remate cruzado, que não levou a melhor direcção, mas deixou claras as intenções ‘leoninas’ de chegar ao segundo golo.

Mas, contra a corrente do jogo, foi o Benfica quem chegou ao empate: pontapé para a frente, desatenção da defesa ‘leonina’ e Alfa Esteves a ganhar nas alturas, com a bola a sobrar para o tiro certeiro de Tiago Dias, que não deu hipóteses a Pedro Silva. Estava feita a igualdade, com menos de um quarto de hora por jogar. Na resposta, e logo de seguida, Gil Santos bateu forte um pontapé de livre, mas Fábio Duarte conseguiu agarrar, tal como fez, pouco depois, perante o cabeceamento de Pedro Ferreira. Mas, à terceira, seria de vez: lançamento longo de Gil Santos para o cabeceamento certeiro do recém-entrado Gabriel Silva, com o esférico a embater na trave e a entrar na baliza ‘encarnada’; pelo sim, pelo não, Ronaldo Tavares ainda cabeceou para o fundo das redes, dissipando toda a qualquer dúvida sobre a entrada da bola, mas o golo parece mesmo ser de Gabriel Silva, com pouco mais de cinco minutos por jogar. Estava feito o 2-1 e por pouco os ‘leões’ não chegaram ao terceiro logo de imediato, com Gabriel Silva a atirar de cabeça para defesa de Fábio Duarte e, na jogada seguinte, a rematar para uma boa ‘mancha’ do guardião ‘encarnado’.

Mas faltava a machadada final: alívio de bola da defensiva ‘verde e branca’, com Ronaldo Tavares a ser mais forte do que João Escoval, a ganhar o duelo individual e a arrancar sozinho para a baliza adversária, onde, perante Fábio Duarte, se limitou a desviar do guardião adversário, fazendo o 3-1 final, no último lance da partida. Com este resultado, o Sporting CP ascende à segunda posição da tabela classificativa, com 21 pontos, ultrapassando o Rio Ave (20 pontos), que empatou a uma bola com o V. Guimarães, e ficando a um ponto do líder FC Porto. Na próxima jornada, os ‘leões’ deslocam-se ao campo do Rio Ave. 

"Um orgulho enorme por treinar este grupo"

Por Jornal Sporting
08 maio, 2016

Declarações de Nuno Dias após a festa da conquista da Taça de Portugal, com uma vitória por 4-2 sobre o Benfica

Depois da festa na quadra, Nuno Dias era um treinador visivelmente satisfeito com a conquista da quinta Taça de Portugal do futsal ‘leonino’ e com a vitória da sua equipa sobre o Benfica (4-2). Numa altura como esta, difícil é não tecer elogios ao grupo vencedor.

“São vários sentimentos, como é logico. Dever cumprido, um sentimento de orgulho, alegria, mas acima de tudo um orgulho enorme por ser o treinador de um grupo de atletas de grande categoria, a todos os níveis. Mesmo quando algo estrategicamente não resulta ou não corre como prevíamos, eles individualmente trazem para o jogo algo que resulta. E a entrega deles, a forma como se empenham colectivamente, é excelente. Todo o departamento está de parabéns, assim como quem trabalha comigo directa ou indirectamente, a maior parte das vezes na sombra, mas o trabalho deles é tao importante quanto o meu. Todos eles fizeram um excelente trabalho. Os adeptos foram incansáveis. A forma como foram surgindo desde quinta-feira, foram sem dúvida uma grande ajuda para que conseguíssemos conquistar a Taça de Portugal, que era um grande objectivo para nós e um motivo de grande satisfação neste momento”, começou por dizer Nuno Dias.

Quanto à partida propriamente dita, o técnico ‘leonino’ constatou a superioridade do Sporting CP durante grande parte do encontro, elogiando o guardião ‘encarnado’, que adiou a decisão da final até ao último minuto e destacando a justiça da conquista ‘verde e branca’.

“Foi uma primeira parte excelente da nossa parte. Com domínio quase completo porque ninguém consegue domínio absoluto em nenhum jogo, muito menos num ‘derby’, numa final da Taça. Fomos superiores aí e, ao intervalo, o resultado peca por escasso dada a forma como nos apresentámos, evoluímos no jogo, contrariámos o ataque do Benfica e criámos oportunidades. Foi uma vitória justa em que um dos elementos preponderantes para que o resultado fosse este e não um mais avolumado foi o Juanjo. Adiou as nossas investidas vezes sem conta e, se não fosse ele, provavelmente esta Taça resolver-se-ia bem mais cedo do que no minuto final”, explicou Nuno Dias, concluindo: “ A segunda parte foi mais equilibrada mas não tão bonita, com muitas jogadas com o coração e menos pensadas. Mas o que é certo é que estava em causa um troféu e, por vezes, temos de não jogar tão bonito como gostamos em prol do resultado final. O Benfica teve uma reacção normal para uma equipa com qualidade, que é campeã nacional e que nos obrigou a ter de suar muito para conseguir com toda a justiça conquistar a Taça de Portugal”.

Sporting CP conquista Taça de Portugal

Por Jornal Sporting
08 maio, 2016

'Leões' bateram o rival Benfica por 4-2 na final e levantaram o troféu pela quinta vez na sua história

O futsal do Sporting CP conquistou a sua quinta Taça de Portugal de seniores masculinos, esta tarde, ao bater o Benfica por 4-2 no derradeiro jogo da prova, disputado no Pavilhão Municipal da Póvoa de Varzim. Miguel Ângelo, João Matos, Cavinato e Fortino assinaram os golos com que os ‘leões’ superaram o rival ‘encarnado’.

O encontro começou equilibrado, com ambas as equipas a tentarem assentar o seu jogo nos minutos iniciais da partida e o Sporting CP a apresentar uma equipa pressionante, de pendor ofensivo, com Miguel Ângelo, Diogo e Fortino a acompanharem Caio e Marcão no ‘cinco’ inicial. Uma recuperação de bola no meio-campo defensivo ‘leonino’ permitiu a Fortino sair isolado em direcção à baliza adversária, onde, frente a Juanjo, atirou ao lado do alvo. O Benfica respondeu por Patias, que obrigou Marcão a defender bem para canto, antes de Fernando assustar o guardião ‘leonino’ com um desvio ao lado.

A zona central dos ‘encarnados’ parecia permeável e Fortino, de primeira, disferiu um grande tiro, que só parou com um estrondo no poste direito de Juanjo. Caio voltou a ameaçar, assim como Merlim, mas o espanhol mostrou-se à altura e manteve o nulo no resultado. À semelhança de tantos outros ‘derbies’, o Sporting CP pressionava alto, com linhas bem subidas e a jogar a bola de pé para pé, como mais ninguém em Portugal; por outro lado, o Benfica habituava-se ao seu meio-campo e apostava em bolas longas, característica típica do seu jogo. Cavinato, primeiro de cabeça e depois de fora da área, obrigou Juanjo a manter o nível de trabalho elevado, nesta metade inicial da primeira parte; na resposta, Fábio Cecílio, numa transição rápida, atirou ao lado da baliza de Marcão.

O Sporting CP pressionava, empurrava o rival para trás e continuava a ameaçar: Djô, com um excelente trabalho individual sobre dois adversários, desenvencilhou-se da concorrência e atirou para boa defesa de Juanjo, seguido por Fortino, que obrigou o espanhol a mais uma grande intervenção, defendendo para canto. Na sequência da bola parada, Djô cabeceou à trave, com a bola a bater na linha de golo e a sair, aumentando a série de oportunidades para os ‘leões’.

Enquanto do lado ‘encarnado’, perante a falta de qualidade na quadra, as bancadas pediam coisas menos dignas do espectáculo da Taça de Portugal  (“Queremos porrada”, entoava a claque afecta ao Benfica), do lado ‘verde e branco’ o foco era outro e o primeiro objectivo era atingido: roubo de bola de Miguel Ângelo sobre Chaguinha, com o ‘leão’ a tirar Juanjo do caminho e a empurrar para o fundo das redes, inaugurando o marcador e colocando o Sporting CP a vencer por 1-0. Os ‘encarnados’ tentaram, de imediato, reagir, mas o remate de Patias, na sequência de um livre directo, passou perto do poste direito de Marcão. Por esta altura, o Benfica tentava subir no terreno em busca do empate, mas o processo defensivo dos ‘leões’ estava bem consolidado e a ameaça ‘encarnada’ era praticamente inexistente.

Nuno Dias tinha referido, na conferência de imprensa após a vitória de ontem sobre o Olivais, que os ‘leões’ precisavam de melhorar a eficácia porque a criação de oportunidades já lá estava; dito e feito: na sequência de um pontapé de canto, a bola chegou a Diogo, que atirou cruzado para o desvio certeiro do capitão João Matos, que atirou para o fundo das redes e colocou o Sporting CP a vencer por 2-0, anulando, da melhor forma, a tentativa de resposta do rival. Com dois golos de vantagem, as melhores oportunidades continuavam a pertencer ao conjunto de Nuno Dias e Merlim, após um roubo de bola, virou bem, mas atirou ao lado do alvo, ameaçando o terceiro dos ‘leões’. O Sporting CP estava melhor na partida e assim chegou até ao intervalo, com os ‘encarnados’ a nunca conseguirem assustar os comandados de Nuno Dias durante toda a primeira parte.

Se os ‘leões’ saíram para o descanso por cima no jogo, assim se mantiveram no início da segunda parte, com Diogo a deixar logo o primeiro aviso e a pressão ‘verde e branca’ a surtir efeito – o Benfica não se aproximou da baliza de Marcão até ao quarto minuto do reatamento e, mesmo aí, a bola morreu sem problemas nas mãos do guardião ‘leonino’. Por essa altura, já Caio tinha aparecido na cara de Juanjo e permitido a defesa ao espanhol e Merlim atirado à malha lateral da baliza ‘encarnada’, enquanto o Benfica continuava a acumular faltas e somava já três infracções no espaço de quatro minutos. Empurrados por uma Onda Verde que pedia golos em vez de “porrada”, os comandados de Nuno Dias eram donos e senhores do jogo, que se desenrolava quase por completo no meio-campo defensivo do adversário. Aí, Diogo, por duas vezes, ficou perto do 3-0, mas primeiro Juanjo e depois a direcção pouco certeira impediram o brasileiro de inscrever o seu nome na lista de marcadores. Os ‘leões’ procuravam dar aos seus adeptos aquilo que eles pediam e Miguel Ângelo ficou perto de bisar, mas Juanjo esteve à altura; por outro lado, Patias parecia também ele decidido a oferecer à claque ‘encarnada’ aquilo que esta queria e insistia em distribuir “porrada” na quadra, sem que qualquer cartolina lhe fosse mostrada.

Contra a corrente do jogo e sem nada o fazer prever, o Benfica conseguiu reduzir no seu primeiro remate do segundo tempo, já com sete minutos jogados, por intermédio de Gonçalo Alves, que comemorou efusivamente… junto dos adeptos do Sporting CP. O Sporting CP continuou com a mesma toada e Diogo, Merlim e Miguel Ângelo obrigaram Juanjo a aplicar-se para evitar o terceiro ‘’leonino’. Um dado, no mínimo, curioso: com dez minutos da segunda parte jogados, o Sporting CP levava nove faltas em todo o jogo e quatro cartões amarelos; Patias já cometera quatro faltas, duas delas para amarelo e… continuava com o registo disciplinar limpo. Assim como toda a equipa do Benfica…

O golo fez bem ao conjunto de Joel Rocha, que conseguiu subir no terreno e ter mais bola, aumentando a incerteza no marcador, mas esbarrando sempre no processo defensivo dos ‘leões’. Com cerca de três minutos por jogar, o Benfica apostou no 5x4, mas, nem assim o perigo rondava a baliza de Marcão. A um minuto do fim, o feitiço virou-se contra o feiticeiro e Cavinato apanhou a bola no seu meio-campo defensivo, atirando a contar para a baliza deserta, fazendo o 3-1 para os ‘leões’. Jefferson ainda reduziu, logo de imediato, assinando o 3-2, mas Fortino voltou a apanhar a baliza vazia e atirou a contar para o 4-2 final com que se fechou a partida e o Sporting CP conquistou a Taça de Portugal, com toda o mérito e justiça. A Onda Verde na Póvoa de Varzim teve o que desejou; aos adeptos benfiquistas resta-lhes contentarem-se com o que pediram durante a partida…

"Merecíamos mais qualquer coisa"

Por Jornal Sporting
08 maio, 2016

Reacções de Pedro Nobre após a derrota na final da Taça de Portugal feminina

“Quero dar os parabéns às minhas jogadoras e a toda a estrutura técnica pela atitude que tiveram ao longo da Taça e ao Sporting CP pelas condições que nos proporciona para que possamos lutar por todas as competições. Parabéns também ao adversário, pela vitória”, começou por dizer Pedro Nobre, técnico da equipa de futsal feminino, que acabara de perder a final da Taça de Portugal (3-2), numa presença história nesta fase da competição.

“Foi um jogo muito difícil contra um adversário de grande qualidade individual. Tentámos tudo, mas andámos sempre atrás do resultado. O adversário tem, claramente, outros argumentos que ainda não temos, mas fizemos um jogo competente, o possível, e caímos de cabeça levantada num prolongamento onde merecíamos mais qualquer coisa. Não fomos felizes, mas há que respirar e voltar a trabalhar porque ainda faltam quatro jornadas para o Campeonato e temos uma camisola muito grande e pesada para dignificar”, confessou Pedro Nobre, focando já atenções nas últimas quatro partidas que faltam disputar do Campeonato Nacional, onde as ‘leoas’ se encontram na luta pelo título, ocupando, neste momento, a segunda posição da tabela classificativa.

“O Sporting CP é grande em tudo o que entra, seja no futsal ou noutra modalidade. É um projecto que vai no seu terceiro ano e a aposta no futsal feminino é clara. Estamos a dar uma excelente resposta e estamos tristes porque queríamos oferecer um título aos adeptos. Não conseguimos, mas temos de estar orgulhosos do nosso trajecto. Resta-nos continuar a trabalhar e voltar ainda mais fortes”, concluiu o técnico ‘leonino’.

"Leoas' lutaram bem e caíram de pé

Por Jornal Sporting
08 maio, 2016

Sporting CP derrotado na final da Taça de Portugal feminina frente ao Benfica, no prolongamento (3-2)

A equipa sénior feminina de futsal do Sporting CP foi derrotada na final da Taça de Portugal por 3-2 frente ao Benfica, naquela que foi uma presença histórica da equipa ‘leonina’ no derradeiro encontro da prova, ao fim de apenas três anos de existência (e sucesso) deste conjunto. As ‘leoas’ não conseguiram levar a melhor sobre o rival lisboeta, numa partida que terminou o seu tempo regular empatada a duas bolas, sendo resolvida apenas na segunda parte do prolongamento.

Nem 30 segundos tinham passado quando Naty, a guardiã ‘leonina’, deu o primeiro aviso da partida, com um forte tiro de longe que obrigou Ana Pereira a aplicar-se para evitar que o marcador começasse a funcionar logo no primeiro minuto, defendendo para canto a bola disparada pela ‘leoa’. A resposta surgiu, pouco depois, com Sara Ferreira a rematar para as mãos de Naty, antes de Cláudia Santos desviar fraco e a bola morrer nas mãos da guarda-redes ‘verde e branca’. As ‘leoas’ tinham entrado bem na partida e, com três minutos decorridos, a formação do Benfica já tinha sido obrigada a cometer duas faltas, perante a técnica individual das atletas de Alvalade. Cláudia Santos voltou a obrigar Naty a intervir com sucesso e a bola seguiu para o outro lado do campo, onde Rute atirou cruzado, mas Jenny não chegou a tempo do desvio certeiro, falhando por pouco a emenda.

O Benfica tinha mais bola, mas o Sporting CP mostrava-se perigoso nas transições ofensivas rápidas, com a velocidade das atletas ‘leoninas’ a deixar em sobressalto a formação ‘encarnada’. Jenny arranjou espaço em zona frontal para atirar forte para as mãos de Ana Pereira, antes de Cláudia Santos voltar a ameaçar a baliza de Naty, com um remate cruzado, mas ao lado. O conjunto de Alvalade posicionava-se mais na expectativa, controlando a movimentação ‘encarnada’ com bola e tentando pressionar a saída de jogo adversária, sempre que possível. E foi numa dessas situações em que as ‘leoas’ subiram linhas para tentar interceptar a bola numa zona mais adiantada do terreno que o espaço na retaguarda se abriu e o golo ‘encarnado’ aconteceu: Ana Gonçalves aproveitou um passe de Sara Ferreira para ficar na cara de Naty e, à segunda, conseguiu bater a guardiã ‘leonina’, abrindo o marcador na Póvoa de Varzim. Mas, se uma final da Taça de Portugal já promete emoção, quando esta coincide com um ‘derby’ mais emocionante e imprevisível se torna: na resposta, Jenny foi derrubada em falta por Diana Carneiro (quarta falta do Benfica, zero das ‘leoas’) e Maria Martins, na conversão do livre directo, bateu forte, sem hipóteses para Ana Pereira – estava feito o empate para o Sporting CP, com seis minutos por jogar no primeiro tempo.

Ambas as equipas foram à procura da vantagem, com o jogo a ser bem disputado, com oportunidades de parte a parte. A 40 segundos do intervalo, o Benfica chegou à quinta falta e Maria Martins tentou repetir a fórmula de sucesso utilizada no lance do golo, mas, desta feita, o remate foi bem travado por Ana Pereira, levando a partida para o descanso com a igualdade a uma bola no marcador.

O segundo tempo começou com ambas as equipas a dividirem o controlo do jogo e a criarem oportunidades de parte a parte, mas sempre com as guarda-redes a superiorizarem-se a quem as tentava bater. Com cinco minutos jogados, a capitã ‘encarnada’ Inês Fernandes ganhou espaço na esquerda do ataque e rematou cruzado, com Naty a defender mas a bola a embater em Jenny e a entrar na baliza ‘leonina’, dando vantagem ao Benfica (2-1), num lance de clara infelicidade para o conjunto de Alvalade. A desvantagem obrigou as ‘leoas’ a subir linhas e assumir o controlo da bola, instalando-se a equipa ‘verde e branca’, com mais frequência, no meio-campo adversário. Maria Martins tentou o ‘bis’, mas Ana Pereira defendeu bem, assim como Naty, que impediu Inês Fernandes de ampliar a vantagem ‘encarnada’, numa transição rápida. “Temos de começar a subir mais”, gritava Naty, segundos depois de Jéssica obrigar Ana Pereira a uma grande intervenção para evitar nova igualdade na partida. Pedro Nobre ouviu a guarda-redes ‘leonina’ e subiu-a no terreno, com o Sporting CP a jogar 5x4 quando em posse. Naty rematou, Ana Marques também e Naty voltou a tentar, mas nada parecia quebrar a barreira defensiva do Benfica. Até que, a dois minutos do fim, as ‘leoas’ trabalharam bem e arranjaram espaço para deixar Jéssica sozinha em zona central. A camisola 9 do Sporting CP ainda viu o seu primeiro remate travado, mas o segundo só parou no fundo das redes e estava estabelecido o empate a duas bolas, prometendo um resto de partida animado e dominado pela incerteza. O Sporting CP empolgou-se com o golo marcado e encostou o rival às cordas: dois livres de Maria Martins à entrada da área ‘encarnada’ obrigaram Ana Pereira a duas excelentes intervenções, seguidas de um remate de Jenny, também ele defendido pela guardiã internacional portuguesa. A cinco segundos do final da partida, Jéssica atirou cruzado para mais uma grande intervenção de Ana Pereira, com Ana Marques, na recarga, a empurrar para o interior das redes, mas a jogada foi interrompida por alegada falta da capitã ‘verde e branca’ (mão na bola) e o jogo seguiu para prolongamento, com o empate a duas bolas a manter-se no final do tempo regulamentar.

A primeira parte do prolongamento contou com muita luta, mas nenhuma oportunidade perigosa. Ambas as equipas procuravam a vantagem, mas as cautelas para não sofrer superavam o risco corrido para vencer e o intervalo do tempo extra chegou com a igualdade a dois a prevalecer. Por esta altura, o Benfica levava cinco faltas contra duas do Sporting CP e faltavam jogar os cinco minutos que compunham a segunda parte do prolongamento. Com a bola de novo a rolar, Jéssica quase conseguiu a assistência para o golo de Rute, mas, na resposta, o Benfica atacou rápido e arranjou espaço para, em zona frontal, Ana Gonçalves atirar forte e de primeira sem grandes hipóteses para Naty, que sofreu assim o terceiro golo da tarde e viu a formação ‘encarnada’ passar para a frente do marcador, com 3-2. As ‘leoas’ reagiram e voltaram a apostar no 5x4, mas nem Jenny nem Naty conseguiram o remate certeiro que manteria vivo o sonho ‘leonino’ e a partida terminou com o Benfica a conquistar a Taça de Portugal feminina. 

'Leões' seguem 'leoas' até à final da Taça

Por Jornal Sporting
07 maio, 2016

Seniores masculinos vencem Olivais por 3-0 e ficam a aguardar pelo adversário do derradeiro encontro

A equipa sénior masculina de futsal do Sporting CP juntou-se ao conjunto feminino e consagrou uma dupla presença na final da Taça de Portugal para o Clube de Alvalade. Os ‘leões’ venceram o Olivais por 3-0 na meia-final disputada hoje e ficam agora a aguardar o resultado entre o LP Salvo e o Benfica para saber com quem disputará, amanhã, às 17h45, a final da competição. Fortino, por duas vezes, e Diogo marcaram os golos do triunfo ‘verde e branco’ na Póvoa de Varzim.

O Sporting CP entrou em campo decidido a demonstrar a sua maior qualidade individual e colectiva e, logo no primeiro minuto, Cavinato ameaçou as redes do ex-‘leão’ Cristiano, mas o remate saiu prensado e o guardião do Olivais agarrou com segurança. O ala ítalo-brasileiro estava irrequieto nos primeiros minutos de jogo e, na sequência de um pontapé de canto, apareceu bem em zona frontal para finalizar, mas o remate saiu por cima do alvo. O Olivais tentava subir as suas linhas e Giló deixou o primeiro aviso, com um potente remate que saiu ao lado da baliza defendida por Marcão, seguido de nova investida rápida pela zona central do terreno, que culminou com o desvio de João Marçal, também ele ex-‘leão’, mas por cima da trave.

Já com Merlim em campo, foi Fortino a assustar Cristiano, mas o guardião saiu bem dos postes e fez a ‘mancha’ que impediu o golo ao goleador ‘leonino’. Com o correr do relógio, o conjunto ‘verde e branco’ instalava-se no meio-campo adversário e as ameaças de golo sucediam-se, com João Matos, por duas vezes, a rematar forte mas sem a melhor direcção, proeza repetida por Fortino, que atirou cruzado mas não acertou no alvo. Aos nove minutos, Miguel Ângelo trabalhou bem na esquerda do ataque ‘verde e branco’ para criar a melhor oportunidade de golo até então, mas o remate do português foi travado por Cristiano e ‘despachado’ em cima da linha por Giló, que evitou assim o primeiro do Sporting CP. Um minuto mais tarde, foi a vez de Diogo pôr em prática a sua técnica individual para tirar João Paquete da frente e atirar forte, mas Cristiano voltou a estar à altura dos acontecimentos e agarrou o remate do melhor artilheiro do Campeonato Nacional.

O domínio do encontro era ‘verde e branco’, mas nem por isso o Olivais abdicava de tentar chegar à vantagem através de transições rápidas e foi através de uma dessas investidas que a formação comandada por Luís Alves quase chegou ao primeiro golo do encontro, com João Marçal, na cara de Marcão, a quase concluir; valeu aos ‘leões’ a brilhante intervenção do guardião brasileiro. Aos 14’, chegou-se mesmo a gritar golo no Pavilhão Municipal da Póvoa de Varzim, mas o remate de Merlim embateu na malha lateral exterior, criando a ilusão de um golo que já se esperava há algum tempo, tamanha a superioridade ‘leonina’, que empurrava o Olivais para o seu meio-campo defensivo. Marcão subia no terreno, o Sporting CP jogava quase em 5x4 quando em posse e Cavinato obrigava Cristiano a nova intervenção para manter o nulo no marcador. Que não duraria muito mais tempo já que, na jogada seguinte, Fortino aproveitou a recarga a um remate de Merlim para, à meia volta, atirar a contar para o primeiro da partida. Aos 15’, 1-0 para os ‘leões’ e a promessa de que mais golos acabariam por aparecer, tamanha a pressão ofensiva apresentada pelo Sporting CP. Mas foi preciso esperar quase mais cinco minutos para se assistir à próxima grande oportunidade ‘leonina’, com Merlim a servir Cavinato, que picou a bola por cima de Cristiano, mas acertou na malha superior da baliza adversária, levando o resultado em 1-0 para o intervalo.

O segundo tempo começou e desde logo o Sporting CP voltou a ameaçar, com Miguel Ângelo, na sequência de uma reposição lateral, a atirar de primeira à base do poste defendido por Cristiano, antes de aproveitar uma assistência de Fortino para rematar colocado para boa defesa do guardião do Olivais. Os ‘leões’ pressionavam alto e impediam o adversário de sair a jogar com a bola controlada, recuperando, muitas vezes, o esférico no seu meio-campo ofensivo. E foi numa dessas vezes que Merlim quase ampliou o resultado, picando a bola por cima de Cristiano, mas ao lado do alvo.

O Sporting CP jogava bem e, por duas vezes, Fortino esteve perto de bisar e ampliar a vantagem para os ‘leões’, mas Cristiano defendeu bem, repetindo a proeza, pouco depois, a remate forte de João Matos. A pressão ‘leonina’ era sufocante e, no espaço de dez segundos, Diogo atirou para grande defesa de Cristiano, antes de acertar no poste direito da baliza do Olivais; na sequência, Fortino falhou o desvio certeiro à boca da baliza, com o 2-0 a parecer cada vez mais perto. Diogo, de livre directo à malha lateral, e Cary, com um grande remate de primeira para uma defesa espectacular de Cristiano, voltaram a dar sinais claros de que o melhor ataque do Campeonato Nacional não estava satisfeito com a magra vantagem conquistada no encontro e queria mais golos. Mas Cristiano parecia decidido a não deixar e voltou a negar o segundo dos ‘leões’, desta feita a Diogo, que rematou forte em zona frontal, já depois de os juízes da partida deixarem passar em branco uma mão claríssima de Dura, no interior da grande área do Olivais. Mas, se a mão de Dura no interior da área não foi assinalada, a mão de Cristiano no exterior da mesma já o foi, com o guardião do Olivais a ver o cartão vermelho directo na sequência da falta assinalada, deixando o Sporting CP com mais um elemento em campo. Logo no reatamento, Fortino atirou ao poste da baliza agora defendida por Julião, antes de Diogo levar o esférico a passar a centímetros do outro poste. Merlim também tentou, mas ao lado, Fortino voltou a atirar ao ferro (desta feita, foi a trave a impedir o golo ao ítalo-brasileiro), antes de Merlim voltar a obrigar Julião a boa defesa e Fortino testar os reflexos do guardião. E nem de baliza aberta a bola parecia querer entrar… Parecia impossível, mas, a cinco minutos do final da partida e com tantas oportunidades claras de golo criadas pelo Sporting CP, o resultado continuava fixado no 1-0 a favor do conjunto ‘verde e branco’.

Foi preciso o Olivais fazer a quinta falta para, na sequência do livre de dez metros, Diogo bater Julião com um remate forte e colocado que não deu hipóteses ao guardião adversário, fazendo o 2-0. A falta de eficácia rapidamente foi esquecida quando, na reposição de bola, o Olivais assumiu o risco do 5x4 e Fortino roubou o esférico, atirando para a baliza vazia e assinando o ‘bis’ que colocava o resultado em 3-0 para o Sporting CP, com três minutos por jogar. Até final, o Olivais continuou com guarda-redes avançado, mas foram os ‘leões’ quem mais perto estiveram do golo (fazendo jus ao que se passou durante toda a partida), com Cavinato e João Matos a quase assinarem o 4-0, mas o marcador não mais se alterou e o Sporting carimbou o acesso à final da Taça de Portugal, com início marcado para amanhã, às 17h45. 

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