Técnico reagiu ao empate em Guimarães

No final do empate (4-4) da equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal em casa do Vitória SC, Rui Borges começou por agradecer, na conferência de imprensa, o forte apoio sentido a partir das bancadas.

"Os adeptos foram importantes, como no último jogo, e serão daqui para a frente para ajudar a equipa, que não pode desligar do jogo. Acredito que o caminho até ao final da época será bom para todos nós e agradeço aos adeptos por terem feito o esforço para se deslocarem até aqui. É muito importante a equipa ver esse carinho e apoio", começou por dizer aos jornalistas no Estádio D. Afonso Henriques, analisando depois o encontro.

"60 minutos bastante competentes. Em alguns momentos com mais qualidade, mas 60 minutos muito bons. Depois, perdemos o equilíbrio e o controlo do jogo, assim como o controlo emocional depois do 2-3. Em termos físicos, a equipa estava muito reactiva e pouco proactiva. Muito lenta, a deixar o Vitória SC acreditar. Fomos baixando e fomos penalizados. Mérito da equipa por ter acreditado e chegar ao empate, mas não podemos estar a vencer 1-3 e deixar virar para 4-3. Disse que ia ser difícil, e foi, mas não podíamos ter deixado o resultado mudar assim", explicou.

Assegurando que foram "perdidos dois pontos" em vez de um ganho, o treinador verde e branco não tem dúvidas de que, no Sporting CP, o único objectivo é vencer, "principalmente quando se está a vencer por 1-3".

"Fizemos um jogo bastante competente, mas o Vitória SC cresceu com o 2-3 e fomos muito passivos. São dores de crescimento. Faltou-nos intensidade. Fomos muito passivos e não podemos ser. O trabalho vai levar tempo, até porque a equipa tem hábitos diferentes, mas dentro do que trabalhámos até agora eles foram bastante competentes. O mais importante é que a equipa não desconfie. Há que valorizar a reacção dos últimos cinco minutos e seguir o nosso caminho. Vai ser um caminho difícil e temos de acreditar no processo. Eles estão concentrados e querem muito ser cada vez melhores. Tenho a certeza de que, no futuro, vamos ser muito mais competitivos e coesos", referiu, garantindo que "o próximo jogo é sempre o mais importante para dar resposta".

Sporting CP divide pontos com o Vitória SC (4-4) num grande jogo

A equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal empatou, esta sexta-feira, a quatro bolas no terreno do Vitória SC para a 17.ª jornada da Liga Portugal. Com três golos, Viktor Gyökeres foi a grande figura da partida.

Perante um Estádio D. Afonso Henriques praticamente cheio e com forte apoio Sportinguista, Rui Borges apostou no mesmo onze inicial do dérbi, sendo que o maior destaque no banco de suplentes foi a presença de Alexandre Brito, médio de 19 anos que procura a estreia pela equipa principal.

Entrou melhor o Sporting CP, que, depois de ameaçar primeiro num ataque perigoso, marcou logo aos dois minutos: Hidemasa Morita deu para Geovany Quenda e este serviu Viktor Gyökeres, que atirou para golo com a bola a desviar em Óscar Rivas. Foi o 19.º tento o sueco na Liga Portugal e o 28.º em todas as competições da temporada com a camisola verde e branca.

Pouco depois, nova investida visitante, agora com Geny Catamo a rematar forte para defesa de Bruno Varela para canto. Ainda assim, o Vitória SC respondeu aos sete minutos, quando Tiago Silva marcou através de um livre directo e empatou o desafio.

O início frenético do jogo grande da jornada continuou, uma vez que o Sporting CP voltou a facturar e a passar para a frente ainda antes do quarto de hora. Geovany Quenda interceptou um passe e voltou a assistir Viktor Gyökeres, que não desperdiçou a oportunidade na cara do guardião dos minhotos.

O desafio não deixou de estar animado, tendo o Vitória SC criado algumas oportunidades, como o remate de Gustavo Silva a passar perto do poste ou a ocasião negada por Ousmane Diomande. Do outro lado, Morten Hjulmand cheirou o terceiro com um tiro de fora da área a sair ligeiramente ao lado.

Geovany Quenda anda protagonizou uma boa jogada com um remate por cima, tendo Kaio César feito o mesmo na baliza de Franco Israel. Ao intervalo, 1-2 para os Leões.

Na segunda metade, foi a vez do Vitória SC entrar mais forte e ofensivo, procurando encostar mais o Sporting CP ao seu meio-campo. Conseguiu-o fazer durante alguns minutos, ainda que não tenha criado perigo, e Rui Borges decidiu, aos 55 minutos, colocar Maxi Araújo no lugar de Geovany Quenda.

A substituição revelou-se certeira, uma vez que, pouco depois, chegou o 1-3 com intervenção do uruguaio: depois de alguma insistência, Hidemasa Morita tabelou com classe com Maxi Araújo e, de cabeça, assistiu Viktor Gyökeres, que fez o desvio para o hat-trick - 21.º golo na Liga e 30.º na temporada pelo Sporting CP.

A perder por dois, o Vitória SC voltou a partir para cima do Sporting CP, tendo conseguido criar perigo numa bola desviada em Morten Hjulmand que não ficou longe de entrar na própria baliza.

Eventualmente, os caseiros reduziram mesmo para 2-3 a cerca de 20 minutos dos 90 por intermédio de Kaio César, voltando a relançar o encontro.

Kaio César voltou a ameaçar de longe, mas Franco Israel defendeu, e João Simões entrou para a saída de Geny Catamo aos 79 minutos. Não demorou muito até ao empate do Vitória SC, por João Mendes, depois de um cabeceamento à trave de Michel. Michel acabou por ser, logo a seguir, o autor do golo da reviravolta para o 4-3 aos 85 minutos.

Entraram, por fim, Iván Fresneda e Conrad Harder para as posições de Eduardo Quaresma e Hidemasa Morita e o dinamarquês ameaçou com um remate para fora no minuto seguinte.

Após muita insistência, o Sporting CP conseguiu, finalmente, chegar ao empate aos 90+5 minutos, quando um cruzamento largo de Maxi Araújo encontrou Francisco Trincão, que rematou em arco para um grande golo. O internacional português acabou por fechar as contas em 4-4.

O Sporting CP volta a jogar na próxima terça-feira, defrontando o FC Porto nas meias-finais da Taça da Liga.

Sporting CP: Franco Israel [GR], Eduardo Quaresma (Iván Fresneda, 87'), Ousmane Diomande, Jeremiah St. Juste, Matheus Reis, Geny Catamo (João Simões, 79'), Morten Hjulmand [C], Hidemasa Morita (Conrad Harder, 87'), Geovany Quenda (Maxi Araújo, 55'), Francisco Trincão e Viktor Gyökeres.

Meeting point às 17h45 nas traseiras da esquadra da PSP

O Sporting Clube de Portugal informa os Sócios e adeptos que se vão deslocar esta sexta-feira, 3 de janeiro, ao Estádio D. Afonso Henriques, em Guimarães, onde a equipa principal de futebol vai defrontar o Vitória SC, a contar para a 17.ª jornada da Liga Portugal - marcado para as 20h15 -, que as portas abrem às 18h15 (2h antes do início do jogo).

O meeting point para os Sportinguistas será nas traseiras da esquadra da PSP de Guimarães a partir das 17h45, onde haverá parque de estacionamento para viaturas particulares.

Apelamos a todos os Sportinguistas que cheguem cedo e que adoptem uma conduta de total fair-play, elevando o bom nome do Sporting CP.

Apelamos, também, a que não existam estragos ou danos nas instalações, uma vez que o Sporting CP é o maior prejudicado nessas situações.

Sporting CP joga em casa do Vitória SC esta sexta-feira (20h15)

A equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal joga, nesta sexta-feira, em casa do Vitória SC em jogo a contar para a 17.ª jornada da Liga Portugal, que marca o fim da primeira volta da prova.

Frente-a-frente, o Sporting CP de Rui Borges diante da sua última equipa. Ainda assim, o técnico não considera que tenha vantagem sobre isso e sabe que não será um jogo fácil: “Não vamos ser melhores porque o treinador conhece a equipa porque os jogadores também conhecem o treinador, e sabem a nossa maneira de trabalhar, portanto isso é subjectivo. Será um jogo bastante difícil frente a uma equipa que joga muito bem, que valoriza o jogo e que tem individualidades muito boas que, a qualquer momento, podem desequilibrar, num campo difícil, com adeptos fervorosos e contra uma equipa que é ainda mais difícil de defrontar em casa e que, até ao momento, só perdeu com o FC Porto em casa. Será um jogo muito difícil para nós, independentemente de conhecer ou não a equipa, até porque vão acrescentar coisas que não conhecemos. Ainda assim, como já tinha dito antes do jogo com o SL Benfica, vamos focar-nos mais em nós do que no adversário e naquilo que controlamos. Se formos capazes disso, vamos fazer um grande jogo e sair de lá com uma vitória muito importante, mas também muito difícil”.

Agora com um semana de trabalho, e depois da estreia no dérbi, Rui Borges foi questionado se a equipa estará mais à sua imagem, mas referiu que no frente ao SL Benfica no passado domingo já estava: “Foi um Sporting CP à imagem do Rui Borges: competitivo, intenso, nalguns momentos melhor com bola, noutros não tão bons, mas faz parte. Mesmo no futuro, quando os jogadores estiverem mais identificados e houver maior identificação da ideia de jogo, vamos falhar nalguns momentos. Por isso, acima de tudo, os princípios da parte competitiva têm de lá estar, não só contra o SL Benfica, mas também contra o Vitória SC, que será muito difícil. O futebol está cada vez mais competitivo, mais intenso, pede mais acções de alta intensidade e nós temos de estar adaptados a isso porque, se não, não chega a tal inspiração de que falei na apresentação. Não chega só a inspiração, a atitude e a intensidade têm de lá estar e eles tiveram isso no último jogo. Por isso, a grande dificuldade e o grande desafio é manter essa consistência a nível de intensidade, de competitividade e de qualidade de jogo, que acredito que, aos poucos, será melhor, assim como a confiança maior. Faremos bons jogos, não tenho dúvidas disso, e seremos um grande Sporting CP”.

Na antevisão a este encontro, Rui Borges voltou a ainda a falar sobre a parte da psicológica da equipa Leonina, voltando a dizer que a equipa está muito bem: “É normal a parte externa criar mais burburinho em momentos menos bons ou bons, mas, como disse antes do dérbi, o Sporting CP está em todas as frentes e não há motivo nenhum para eles estarem animicamente desconfiados da qualidade individual e colectiva da equipa. Foi isso que eu lhes pedi e que eles demonstraram contra o SL Benfica, foram mentalmente capazes e felizes. Nós estamos a disputar as competições todas, por isso não podemos estar mais felizes e optimistas e os jogadores têm de sentir isso. São Campeões Nacionais e têm de ter isso na cabeça. Se foram campeões é porque são bons e, por isso, não pode haver desconfiança quando as coisas não correm tão bem, até porque a desconfiança é a pior coisa numa equipa de futebol. Estivemos bem contra o SL Benfica e nos momentos em que não estivemos tão bem, eles agarraram-se uns aos outros e mostraram um colectivo muito forte”.

Questionado também sobre a luta pelo título, o treinador do Sporting CP sublinhou que está tudo em aberto: “Favoritos? Se calhar somos por sermos o actual campeão, mas, de resto, será um campeonato difícil e disputado até à última jornada. Nós faremos tudo para sermos bicampeões, não podemos baixar a guarda e não podemos deixar de ser competitivos e consistentes. Quem for mais consistente será campeão. Por isso, o meu desafio é fazer com que a equipa o seja, sabendo que vai haver jogos muito difíceis e que vamos ganhar em pequenos pormenores. Nada é fácil, nada é dado e o futebol é cada vez mais competitivo”.

Rui Borges falou também o sobre o mercado de transferências já aberto, dizendo que está tranquilo: “Aquilo que eu controlo é meu o trabalho, independentemente dos jogadores que entrarem ou saírem. O futebol é isto. Por isso, sinceramente, não me preocupo muito com isso porque é perder tempo. O futebol é isto e temos de saber conviver com isto, por isso é que dizem que o treinador tem de ter uma capacidade muito grande para se adaptar e eu não fujo a isso. Tenho de ter a capacidade de me adaptar, de perceber o contexto, os jogadores que temos e de ser bom, seja de que forma for”.

“Saídas? O Clube não precisa de me dar garantias. Há cláusulas nos atletas e, se em algum momento, as baterem o Clube não pode fazer nada, caso a vontade do jogador seja sair. Por isso, não me foco nisso e não estou preocupado. Sinceramente, só estou preocupado com o jogo de amanhã, que será difícil. O mercado não mexe comigo”, disse ainda o treinador do Sporting CP.

Plantel já regressou ao trabalho

A equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal retomou, esta quarta-feira, os treinos na Academia Cristiano Ronaldo, em Alcochete. Neste primeiro dia do novo ano, os Leões deram continuidade ao trabalho de preparação para o embate em perspectiva frente ao Vitória SC, marcado para as 20h15 desta sexta-feira, no Estádio D. Afonso Henriques.

Na sessão, o treinador Rui Borges chamou e contou com os jovens Bruno Ramos, Alexandre Brito, Samuel Justo, Mauro Couto, Henrique Arreiol e Rafael Nel. Por sua vez, com a Unidade de Performance continuaram a trabalhar Pedro Gonçalves, Daniel Bragança, Nuno Santos e Gonçalo Inácio. 

Amanhã, quinta-feira, o plantel verde e branco volta a treinar, à porta fechada, na Academia, onde terá lugar também a conferência de imprensa de antevisão, agendada para as 12h30.

Recuperação para os titulares, treino a pensar no Vitória SC para os restantes ​

A equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal trabalhou, na manhã desta segunda-feira, na Academia Cristiano Ronaldo.

Os titulares na vitória da noite passada frente ao SL Benfica (1-0) fizeram o habitual trabalho de recuperação pós-jogo, enquanto os restantes fizeram treino normal às ordens de Rui Borges, que já prepara a deslocação ao terreno do Vitória SC.

Os Leões folgam amanhã, terça-feira, e voltam ao trabalho no primeiro dia de 2025.

Reacção do treinador verde e branco ao triunfo diante do SL Benfica

Rui Borges mostrou-se naturalmente satisfeito com a entrada a vencer no comando técnico da equipa principal de futebol do Sporting CP, dizendo que os Leões venceram o SL Benfica de forma justa.

“Eu não fiz milagres, isto tudo é mérito dos jogadores. Nós só tentámos que eles acreditassem nas poucas coisas que falámos, com poucas mudanças, nada de extraordinário, e eles acreditaram. Sabíamos que a equipa iria estar longe do que queremos, mas sabíamos que ia dar uma resposta muito boa e assim foi. Fizemos uma grande primeira parte, em que podíamos ter marcado mais golos, e a segunda parte foi bater à frase que eu disse da inspiração e da atitude. A primeira foi de inspiração e de atitude e a segunda foi mais de atitude do que de inspiração, mas faz parte. A equipa caiu um bocadinho a nível físico, mas agarrou-se enquanto equipa. Foi importante o espírito, e tinha pedido isso à equipa, que quando não estivéssemos tão bem com bola, se agarrassem à energia que passavam de fora para dentro e foi o que aconteceu. A energia de fora para dentro foi fantástica durante os 96 minutos e a equipa agarrou-se a isso também”, disse o técnico Leonino, atirando: “Fomos uns justos vencedores”.

Ainda assim, apesar do que esta vitória significou, o técnico disse que este triunfo trouxe “apenas três pontos muito bons” ao Sporting CP. “Os jogadores focaram-se, acima de tudo, naquilo que tínhamos de fazer para ganhar e fizeram-no muito bem. O ser primeiro é consequência da vitória e agora é continuar a trabalhar até porque na sexta-feira voltamos a ter um jogo muito difícil em casa do Vitória SC”, justificou, acrescentando: “Hoje os jogadores podem festejar e têm esse direito, fizeram por isso, mas amanhã temos todos de pensar no jogo com o Vitória SC, que vai ser um jogo tão difícil como foi o de hoje”.

Nesse sentido, Rui Borges espera a mesma atitude da equipa verde e branca e questionado sobre a frase “quando faltar inspiração, que não falte atitude” disse, naturalmente, que pode ser o mote para o resto da época. “É uma imagem daquilo que têm sido as minhas equipas, com qualidade e muito competitivas e não vamos fugir a isso. Esses são os pergaminhos do clube, o Sporting CP é alma, e nós temos de ter esta atitude do início ao fim em todos os jogos. Se assim for, independentemente de tudo, os adeptos vão estar connosco até ao fim. E, volto a dizer, hoje foram muito importantes para nós. Por isso, que esta energia seja assim até ao fim, tanto dos jogadores como dos adeptos, porque, se assim for, seremos muito felizes. Não tenho qualquer dúvida”.

Golo de Geny Catamo decidiu dérbi frente ao SL Benfica

A equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal recebeu e venceu, neste domingo, o SL Benfica por 1-0 em jogo da 16.ª jornada da Liga Portugal, regressando assim ao topo da tabela, em igualdade pontual com o FC Porto.

Primeiro jogo de Rui Borges no comando técnico do Sporting CP, com o novo treinador Leonino a estrear-se no dérbi dos dérbis, a entrar da melhor maneira e a somar a 115.ª vitória verde e branca em jogos diante do SL Benfica.

Triunfo bem conseguido da equipa verde e branca num Estádio José Alvalade cheio e com apoio espectacular ao Sporting CP do início ao fim, como, de resto, sempre acontece e já não surpreende ninguém.

Já no onze houve uma grande novidade, o regresso de Hidemasa Morita, que não jogava desde o início do mês. O nipónico entrou directo para o onze, após lesão, juntando-se a Morten Hjulmand no meio-campo Leonino.

O Sporting CP a entrar então com Franco Israel na baliza, Eduardo Quaresma, Ousmane Diomande, Jeremiah. St Juste, Matheus Reis, Geny Catamo, Hidemasa Morita, Morten Hjulmand, Geovany Quenda, Francisco Trincão e Viktor Gyökeres e a entrar diferente. Quatro centrais com Matheus Reis a subir como lateral quando o Sporting CP atacava pela esquerda e Eduardo Quaresma a subir quando a equipa atacava pela direita.

“Quando faltar inspiração, que não falte atitude”, tinha pedido Rui Borges e isso viu-se desde o início, com o Sporting CP a entrar bem no jogo e a fazer pressão alta, focando-se na baliza desde cedo e fazendo-o com qualidade.

Nos primeiros cinco minutos, só deu Sporting CP com duas ameaças quase seguidas e com a bola a ir à malha lateral em ambas. Na primeira foi Ousmane Diomande, na sequência de um livre na direita, na segunda foi Geny Catamo.

O SL Benfica reagiu, depois de conseguir ter a bola, com Aktürkoglu a rematar à baliza Leonina, mas Franco Israel segurou sem dificuldades.

Do outro lado foi havendo sempre mais perigo, com o Sporting CP a voltar a instalar-se no meio-campo encarnado e visar a baliza defendida por Trubin.

Primeiro Francisco Trincão permitiu a defesa fácil, mas depois o guarda-redes encarnado fez a melhor intervenção do jogo até então: Francisco Trincão cruzou, Geovany Quenda recebeu ao segundo poste sem marcação e atirou à baliza com Trubin a fazer a mancha e a impedir o 1-0.

A seguir foi Franco Israel a brilhar na baliza, numa bola parada do SL Benfica. Livre descaído para a esquerda com Kökçü a assumir o lance e o guarda-redes Leonino a voar, resolvendo para canto. Eram notórias as dificuldades da equipa encarnada, mas, a espaços, foi conseguindo chegar à baliza verde e branca.

Ainda assim, a haver golo esteve sempre mais perto de ser do outro lado, com o Sporting CP a dominar a partida em toda a linha e a impor-se, como seria de esperar. Assim, não foi preciso esperar muito mais para o 1-0, que chegou em cima da meia-hora de jogo.

Viktor Gyökeres escapou à marcação de Tiago Araújo e junto à linha de fundo atrasou rasteiro para o segundo poste, onde surgiu Geny Catamo sem oposição a atirar de primeira para o primeiro da partida. Explosão de alegria nas bancadas, com a partida a ganhar justiça.

Sporting CP na frente do marcador e a fazer por isso, continuando focado na baliza encarnada e a criar uma série de oportunidades. Na primeira – após o golo – Francisco Trincão permitiu a defesa fácil de Trubin e na segunda viu-o esforçar-se mais, já depois de mais uma enorme defesa a remate de Viktor Gyökeres.

Os Leões sempre a ameaçarem o golo e a merecerem um resultado mais volumoso ao intervalo, mas os primeiros 45 minutos terminaram com apenas 1-0 no marcador e, assim, com o resultado em aberto.

Por isso, o Sporting CP precisava de voltar a entrar com a mesma atitude, a ter mais bola e a continuar focado na baliza encarnada, mas foi o SL Benfica que entrou melhor e a ameaçar o empate ao conseguir ter mais posse. Ainda assim, na melhor ocasião Franco Israel fez mais uma grande defesa.

Assim, foi-se mantendo a margem mínima para o Sporting CP, mas com a formação encarnada a criar mais perigo. Foi estando atenta a defesa verde e branca, com destaque para Ousmane Diomande que, depois de deixar Di María escapar, foi capaz de evitar o remate só com Franco Israel pela frente.

Após os 70 minutos, Rui Borges fez então três substituições de uma assentada, apostando em Maxi Araújo, João Simões e Iván Fresneda, fazendo sair Geovany Quenda, Hidemasa Morita e Eduardo Quaresma. Pouco depois, mais uma mexida com a entrada de Conrad Harder e a saída de Francisco Trincão.

O técnico Leonino a apostar no avançado na tentativa de chegar ao 2-0, que daria mais conforto aos Leões, numa altura em que havia algum desconforto pela margem mínima: SL Benfica com mais bola e mais perigoso e o Sporting CP a não conseguir chegar com qualidade e frequência ao último terço, mas a defender com atitude e sem desnivelar o jogo.

Por isso, aos 85 minutos, e novamente numa altura de mais Sporting CP, esteve à vista o 2-0: jogada rápida Leonina com Geny Catamo a subir até à área em zona central, com Maxi Araújo, Viktor Gyökeres e Conrad Harder à espera da bola, mas o ala decidiu rematar e viu Tiago Araújo cortar com Carreras a opor-se também.

A seguir foi Viktor Gyökeres a estar perto do golo, em mais uma jogada rápida em que ganhou a corrida a Tomás Araújo, mas Trubin evitou que o remate do avançado sueco levasse perigo à baliza.

O 1-0 continuou por isso a manter-se e ficou até ao final, num jogo em que o Sporting CP sofreu mais do que merecia, depois de uma belíssima primeira parte em que podia ter marcado mais golos.

Seja como for, os três pontos foram justíssimos e os  Leões, que fecharam assim o ano da melhor maneira, voltam agora a jogar na próxima sexta-feira, 3 de Janeiro, em casa do Vitória SC.

Campeões Nacionais recebem o SL Benfica este domingo (20h30)

A equipa principal de futebol do Sporting Clube recebe, este domingo, às 20h30, o SL Benfica em jogo da 16.ª jornada da Liga Portugal.

Frente-a-frente os dois primeiros classificados da prova, separados por um ponto. A formação encarnada lidera, com os Campeões Nacionais a terem o objectivo de vencer, que os fará regressar ao primeiro lugar, que ocuparam desde o início do campeonato, mas sem pensar em ses.

Foi isso mesmo que o técnico da equipa verde e branca disse na antevisão ao encontro, focando-se apenas em ganhar. “Não olho para os ses, foco-me apenas naquilo que posso controlar e o meu foco é ganhar. Sei que será um jogo difícil, um grande jogo e queremos ganhar. Se ganharmos, a consequência é sermos primeiros e isso é o melhor que podemos ter. Por isso, os jogadores também só têm de se focar nisso, em ganhar e não pensar nos ses”, disse o treinador Leonino, referindo que a atitude fará maior diferença do que a inspiração: “Trabalhámos 72 horas, como é óbvio não vou chegar aqui e fazer magia, a equipa estará muito longe do que queremos, mas a atitude tem de lá estar. A atitude e a parte competitiva farão a diferença ao longo de todo o jogo”.

“Não há favoritos. Será um bom jogo. O SL Benfica está bem, em primeiro, mas nós também estamos bem e vamos estar. A equipa tem noção do que pode e poderá dar e no que representa ganhar. Por isso, mais do que nos focarmos no primeiro lugar, temos de nos focar no que podemos fazer, como podemos ser melhores e, se formos melhores, ganharemos e voltaremos para o primeiro lugar”, sublinhou.

“É um dérbi, são jogos diferentes, muito competitivos e nós jogamos em casa perante os nossos adeptos. Será um jogo muito competitivo e mais do que a qualidade acho que a parte competitiva vai levar o jogo para melhor ou menos bom, mas aquilo que nós mais queremos é ganhar. Estou muito focado nisso”, disse ainda o treinador verde e branco, acrescentando: “Jogaremos em nossa casa, com um ambiente muito positivo para nós e os adeptos também serão muito importantes no que será o jogo. Tudo isso, juntamente com a atitude, será muito importante para acabarmos com a vitória, que é o nosso objectivo”.

Quanto à forma de jogar do Sporting CP no encontro deste domingo, o técnico não revelou como será, dizendo que não está preso ao seu sistema mais habitual. “Já joguei em vários sistemas e o sistema é apenas o começo, o resto tem a ver com dinâmicas, qualidade individual e características, vamos sempre tentando ver como podemos tirar o melhor de cada um e como podemos ser melhores do que o adversários. Por isso, mais do que a forma de jogar agora é fazê-los acreditar”, afirmou, dizendo que não utilizou o jogo que fez contra o SL Benfica enquanto treinador do Vitória SC: “A equipa é diferente, os jogadores são diferentes e dão coisas diferentes. Por isso, foquei-me apenas naquilo que eles podem dar amanhã dentro da minha ideia de jogo”.

Para este encontro, o técnico do Sporting CP ainda não contará com vários dos jogadores que estiveram ausentes nas últimas semanas, mas deixou antever o possível regresso de Hidemasa Morita, a quem no passado deixou elogios e voltou a deixar. “É um belíssimo jogador, com uma inteligência acima da média e com tomadas de decisão muito boas. Impressionou-me a jogar como adversário e trabalhar com ele é diferente, veem-se outras coisas. Fiquei impressionado com ele, mas com outros também”, revelou Rui Borges, falando ainda de Viktor Gyökeres: “Vai voltar aos golos. É um jogador diferenciado, pode dar muito à equipa, ele sabe disso e os companheiros sabem disso, mas não joga sozinho, precisamos de todos ligados para termos o rendimento dele e de todos”.

Nesse sentido, desvalorizando os jogos menos conseguidos e o menor número de golos marcados nas últimas semanas, o técnico verde e branco disse estar “muito tranquilo”. “Não podemos dar muita importância à fase menos positiva, até porque Sporting CP está em todas as competições. (...) Queremos e temos de continuar a mostrar que somos os Campeões Nacionais e que somos bons. (...). O Sporting CP é candidato ao título e lutará até ao fim para voltar a ser campeão”.

Para lá deste primeiro jogo e das contas do campeonato, Rui Borges falou ainda sobre os primeiros dias de trabalho de Leão ao peito, mostrando-se satisfeito com o grupo verde e branco: “Encontrei um grupo com vontade de treinar, competir, jogar e ganhar, completamente ao encontro do que queríamos passar”.

“Vejo-os e sinto-os motivados, com vontade de aprender e com capacidade de ouvir. Já demonstraram toda a qualidade e vão continuar a mostrar, não tenho dúvida disso. (...) Entendo a parte psicológica de que se fala, mas não vejo os jogadores abatidos. Estão bem, tranquilos, a quererem mostrar o que são individual e colectivamente”, disse ainda o treinador do Sporting CP, falando se si mesmo também: “Estou felicíssimo. Foi para isto que trabalhei a vida toda, para estar num grande clube, cheguei ao Campeão Nacional e não podia estar mais feliz”.

“Começar com um dérbi? Disse logo que queria vir logo. Pode ser mais difícil pelo pouco tempo que tivemos, mas não é isso que me impede de estar com ambição enorme de vencer e com a confiança de que vai correr bem”, afirmou. 

Mais um treino sob o comando de Rui Borges

A equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal realizou, na manhã desta sexta-feira, mais um treino de preparação para o dérbi frente ao SL Benfica, marcado para as 20h30 deste domingo no Estádio José Alvalade.

Às ordens de Rui Borges, os Leões trabalharam na Academia Cristiano Ronaldo com a presença dos jovens Mauro Couto, Eduardo Felicíssimo, Miguel Alves e Henrique Arreiol.

O último treino antes do encontro realiza-se este sábado, com a conferência de imprensa de antevisão a acontecer às 12h30 do mesmo dia.