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Hóquei em Patins

Foto João Pedro Morais

O regresso dos campeões do mundo

Por Sporting CP
07 Out, 2025

Edo Bosch, Nolito Romero e Alessandro Verona “muito felizes” com a conquista

Depois da consagração na Argentina, os campeões mundiais de hóquei em patins do Sporting Clube de Portugal regressaram a Lisboa na manhã desta terça-feira, trazendo na bagagem o troféu inédito que inscreve o nome do Clube na história da modalidade.

À chegada, o ambiente foi de festa: familiares, amigos e adeptos esperavam a equipa, transformando o átrio do aeroporto num prolongamento do Aldo Cantoni.

A vitória sobre o FC Barcelona, numa final emocionante, coroou uma semana de superação e união em torno de um objectivo comum. Para o treinador Edo Bosch, o título representa o culminar de um trabalho que começou muito antes da viagem para San Juan.

"Foi uma prova muito difícil, muito longa, cinco jogos seguidos sem descanso e uma grande final contra o FC Barcelona, com um pavilhão completamente cheio. Acho que foi um título merecido", começou por dizer o técnico Leonino, aos meios de comunicação presentes.

"Há um mês dissemos que queríamos oferecer títulos aos nossos adeptos e este é o primeiro. Esperemos que venham outros a seguir. Para isso temos de continuar a trabalhar no duro, como até agora. Espero que, no próximo sábado, possamos celebrar novamente com os nossos adeptos", referiu ainda, aludindo à Supertaça nacional frente ao FC Porto.

Entre os rostos mais felizes estava o de Nolito Romero, que viveu a prova com uma carga simbólica especial: regressar à terra natal e ali conquistar o mundo.

"Foi uma viagem muito longa, mas valeu a pena. Conquistar este título, este Mundial do Clube, foi algo maravilhoso para todos nós. É algo especial para mim, por tudo o que significa jogar no Aldo Cantoni, jogar em San Juan com a minha família, com a gente que gosta de nós a ver", afirmou o argentino.

"Foi algo muito lindo, muito sonhado. Estamos todos muito felizes. Sabíamos que tínhamos perdido com o mesmo adversário na fase de grupos, mas uma final é sempre totalmente diferente. Falámos sobre o que podíamos contrariar no jogo deles, fizemos uma exibição bem conseguida. Dominámos grande parte do tempo e, graças a Deus, conseguimos concretizar este sonho", analisou o capitão Leonino.

Já Alessandro Verona, autor do golo que garantiu o triunfo, foi o grande herói da final, mas preferiu partilhar o mérito com toda a equipa.

"Estamos muito felizes, muito contentes e honrados de ter vencido este título. Felizes pelo Sporting CP, que merece estar no alto. Jogar na Argentina é sempre lindo, porque lá o hóquei é um desporto de elite, o pavilhão estava sempre cheio, isso deu sempre uma energia a mais, mesmo quando estávamos cansados. Se nos faltava algo fisicamente, o público ajudava e foi uma experiência inesquecível. E marcar o golo foi lindo, mas foi ainda mais bonito ganhar e sermos felizes juntos", confessou o italiano.

O único título que faltava a uma modalidade vencedora, o Mundial de Clubes de 2025 faz agora parte da história verde e branca. Com os heróis de regresso a casa, e como garante Edo Bosch, esta equipa não pretende parar por aqui.

Sporting CP é campeão do Mundo de hóquei em patins

Por Sporting CP
06 Out, 2025

Triunfo na final frente ao FC Barcelona por 3-2 após prolongamento

A equipa de hóquei em patins do Sporting Clube de Portugal conquistou já na madrugada desta segunda-feira o Campeonato do Mundo de Clubes, após vencer na grande final o FC Barcelona por 3-2, após prolongamento, em jogo realizado em San Juan, com o nome do Sporting CP a ser bastante ouvido nas bancadas (lotadas) do pavilhão Aldo Cantoni, naquela cidade argentina.

Foi o primeiro Mundial conquistado pela equipa de hóquei em patins do Sporting CP e mais um título internacional para o vastíssimo palmarés do Clube Leonino e da modalidade.

Um triunfo feito de suor, inspiração e lágrimas no final, para uma equipa do Sporting CP que teve mesmo tudo o que é estofo de campeão, com dois golos de Alessandro Verona - um no tempo regulamentar e um no prolongamento - e um de Gonzalo Romero para o triunfo final da equipa orientada por Edo Bosch. 

Um jogo impróprio para cardíacos, com muita superação pelo meio, arte, engenho, genialidade e já no final, capacidade de sofrimento. O Sporting CP esteve e ganhar por 1-0, sofreu uma reviravolta para 2-1 do FC Barcelona, e virou o jogo para o 3-2 final – ao cabo dos 50 minutos regulamentares, o jogo estava empatado a dois golos, após Gonzalo Romero fazer o 2-2, numa exímia transformação de um livre directo.

Mas vamos à cronologia de alguns os momentos, e foram muitos, mais importantes do jogo.       

Logo nos minutos iniciais, um empurrão ostensivo de Sérgio Aragonés a Facundo Navarro passou em claro à equipa de arbitragem, com um livre directo e cartão azul por assinalar.

Com 14’02 para o intervalo, Diogo Barata foi travado na área e o árbitro assinalou grande penalidade, mas chamado a marcar, Gonzalo Romero viu o guarda-redes do FC Barcelona defender. Praticamente no lance a seguir, Alessandro Verona foi pela pista fora e atirou colocado, para o golo inaugural do jogo e para o Sporting CP, em remate indefensável, que bateu Sergio Fernandez.

Com cerca de cinco para o intervalo, Ferran Font empatou, num remate também muito colocado, fora do alcance de Xano Edo.

Intervalo e empate a um golo no marcador, com o Sporting CP de Edo Bosch muito rigoroso defensivamente e acutilante no ataque.  

Na segunda parte, Ferran Font, em novo lance individual, fez o 2-1 para a equipa do FC Barcelona, que pouco depois, teve a oportunidade para aumentar a vantagem, num livre directo, com defesa de Xano Edo, na transformação de Ferran Font.

Henrique Magalhães havia visto cartão azul, o Sporting CP teve ainda de jogar dois minutos com menos um jogador e aguentou esse tempo sem sofrer golo.

Pouco depois, foi Ferran Font a ver um cartão azul por ‘engachamento’ do jogador espanhol do FC Barcelona a Rafael Bessa e na sequência do livre directo, o capitão Leonino Gonzalo Romero, em execução perfeita, fez o 2-2, com 8´07 para jogar.

Até final do tempo regulamentar, o Sporting CP bem tentou a vitória no jogo, mas os remates encontraram oposição de Sergio Fernandez e o jogo foi para prolongamento – duas partes de cinco minutos cada.

Na primeira parte do prolongamento e logo a abrir, Alessandro Verona, num remate indefensável ao ângulo direito da baliza defendida pelo FC Barcelona, fez o 3-2 para o Sporting CP, que depois teve em Xano Edo um garante de segurança a toda a prova na baliza Leonina.

Um erro de arbitragem, que poupou a expulsão a Ferran Font por derrubar ostensivamente Verona, terá retardado a festa que irrompeu no Aldo Cantoni, poucos minutos depois.

O Sporting CP aguentou o ataque do FC Barcelona, sem guarda-redes e mais um jogador de campo nos instantes finais e venceu os catalães por 3-2. Noite memorável e gigantesca, mais uma num rol vastíssimo de alegrias do Sporting Clube de Portugal, um clube nascido para vencer.     

Sporting CP: Xano Edo [GR[, Henrique Magalhães, Gonzalo Romero [C], Diogo Barata, Rafael Bessa, Facundo Navarro, Alessandro Verona, Roc Pujadas, Santiago Honório, Zé Diogo Macedo [GR]

Leões rugem em San Juan e estão na final do Campeonato do Mundo

Por Sporting CP
05 Out, 2025

Sporting CP venceu o OC Barcelos por 1-3 e garantiu presença na decisão

A equipa de hóquei em patins do Sporting Clube de Portugal garantiu um lugar na final do Campeonato do Mundo de Clubes, ao vencer o OC Barcelos por 1-3. A prova levou um clássico do hóquei português a cruzar o oceano e a aterrar em San Juan, na Argentina, província considerada a catedral da modalidade. Numa meia-final intensa e bem disputada, a formação orientada por Edo Bosch impôs o seu jogo e demonstrou porque merece disputar o título mundial.

Num Pavilhão Aldo Cantoni com uma moldura humana digna da ocasião, os Leões entraram, literalmente, a vencer. Ainda não se tinham passado cinco segundos de jogo e já a bola estava dentro da baliza, após uma stickada de precisão milimétrica: Alessandro Verona rematou cruzado e abriu o marcador com classe, lançando o Sporting CP para uma exibição à altura do palco e do momento.

Motivados pelo golo madrugador, os Leões assumiram desde cedo o controlo da partida e, aos oito minutos, voltaram a marcar. Roc Pujadas apareceu solto sobre a direita, ultrapassou Miguel Rocha com uma finta de corpo e enganou Guillem Torrents, rematando colocadíssimo para o 0-2. Uma entrada forte e feliz do Sporting CP, que se mostrou letal nestes minutos iniciais.

Com Xano Edo em bom plano entre os postes, os Leões foram travando, com serenidade, as investidas em passe e corte do OC Barcelos, gerindo a vantagem a seu bel-prazer. Aos 15 minutos, o 0-3 esteve perto, num lance de enorme qualidade individual de Roc Pujadas, que serviu Diogo Barata para uma defesa de excelência do guarda-redes barcelense.

Aos 17 minutos, Danilo Rampulla viu um cartão azul e, com a competição a disputar-se ainda ao abrigo do antigo regulamento, o OC Barcelos beneficiou de um livre directo. Chamado ao frente a frente com Xano Edo, Miguel Rocha não conseguiu enganar o guardião português, que voltou a mostrar toda a sua frieza e instinto.

Durante o PowerPlay adversário, os Leões fecharam as linhas e mostraram grande solidez defensiva. Miguel Rocha voltou a disparar uma ‘bomba’, mas Xano Edo ergueu-se outra vez como muralha, assinando mais uma defesa decisiva e o Sporting CP superou, assim, a inferioridade numérica sem sofrer golos, reforçando a sensação de controlo no jogo.

Quatro minutos depois, os verdes e brancos criaram mais uma excelente oportunidade para ampliar a vantagem. Nolito Romero foi travado em falta dentro da área e Alessandro Verona assumiu a cobrança do penálti, mas Guillem Torrents respondeu com uma defesa de grande categoria e o rumo do jogo, de certa forma, inverteu-se a partir daí.

Aos 23 minutos, Danilo Rampulla voltou a ver o cartão azul e ficou de fora da final. O Sporting CP, por sua vez, viu-se novamente em inferioridade numérica e o OC Barcelos beneficiou de novo livre directo, mas Xano Edo manteve-se intransponível. Por pouco tempo, contudo: na sequência do lance, os barcelenses reduziram mesmo distâncias, pelo stick de Iván Morales, e fixaram o 1-2 com que as equipas recolheram aos balneários.

Um momento-chave para Edo Bosch reorganizar fileiras e reacender o foco Leonino, após uma primeira parte onde os Leões entraram de rompante, foram superiores e dominaram por largos períodos, mas viram o OC Barcelos crescer na recta final.

Embalado por uma exibição de grande categoria de Xano Edo, o Sporting CP regressou dos vestuários a vencer, perante um adversário a carregar em busca da igualdade. Com o jogo mais partido, ambas as equipas começaram a chegar com maior frequência às áreas adversárias e, aos 29 minutos, Alessandro Verona podia ter ampliado a vantagem, mas não conseguiu encontrar espaço para rematar perante Guillem Torrents.

Insistente, o Sporting CP desenhou uma bela jogada colectiva aos 33 minutos, com Henrique Magalhães a aparecer no sítio certo para o desvio. A bola passou, contudo, a escassos centímetros do poste da baliza barcelense e, logo após, os Leões viram novo e questionável cartão azul, desta vez para Alessandro Verona. Imperial na resposta ao livre directo, valeu novamente Xano Edo, que brilhou perante Kyllian Gil.

Outra vez em inferioridade numérica, e já em claro desgaste físico, o Sporting CP defendeu com bravura, superando mais um período de dois minutos sem sofrer golos e mantendo viva a vantagem construída na primeira parte.

A dez minutos do fim, e com o tempo a jogar a favor, os verdes e brancos voltaram a assumir o controlo da partida, sacudindo a pressão barcelense. Num jogo de enorme sacrifício, o Sporting CP foi gerindo a vantagem e, aos 37 minutos, beneficiou de um livre directo após a décima falta de equipa do OC Barcelos. Chamado à responsabilidade, Nolito Romero converteu com classe e, com alguma ‘ajuda’ dos ferros, fixou o 1-3 que deixou os Leões a um passo do jogo decisivo.

A dois minutos do final, num autêntico tudo ou nada, o OC Barcelos ainda arriscou em 5x4, mas o Sporting CP defendeu com unhas e dentes a sua passagem à final. Já perto do derradeiro apito, houve ainda tempo para uma grande penalidade a favor dos barcelenses, porém Xano Edo voltou a erguer-se, gigante, a dois tempos, segurando o 1-3. Figura indiscutível da partida, o guardião defendeu no total três livres directos e um penálti, sendo abraçado, em festa, por todos os colegas.

“Que me van a hablar de amor”, podia ler-se numa tarja pendurada no topo do pavilhão. E foi desse amor que se fez, uma vez mais, a caminhada do Sporting CP: sofrida, mas com alma e garra de Leão. A equipa de Edo Bosch vai agora disputar o título de campeão do mundo às 00h30 do dia 6 de Outubro (na madrugada de domingo para segunda-feira), frente ao vencedor do duelo entre FC Barcelona e Centro Valenciano. 

Sporting CP: Xano Edo [GR], Zé Diogo Macedo [GR], Rafael Bessa, Diogo Barata, Danilo Rampulla, Alessandro Verona (1), Roc Pujadas (1), Santiago Honório, Henrique Magalhães e Gonzalo ‘Nolito’ Romero (1). Treinador: Edo Bosch. Disciplina: cartão azul para Danilo Rampulla (17’, 23’), Roc Pujadas (21’) e Alessandro Verona (33’).

Foto Campeonato do Mundo de Clubes

Leões terminam grupo no segundo lugar

Por Sporting CP
04 Out, 2025

Sporting CP vai, agora, defrontar o OC Barcelos

A equipa de hóquei em patins do Sporting Clube de Portugal perdeu, na noite desta sexta-feira, por 1-3 com o FC Barcelona na terceira jornada do Campeonato do Mundo de clubes, que está a ter lugar em San Juan, na Argentina.

Assim, os Leões terminaram a fase de grupos na segunda posição e vão, assim, defrontar o OC Barcelos na meia-final, marcada para as 23h00 deste sábado (hora de Portugal continental e Madeira).

Bastante desfalcado, o Sporting CP entrou em pista no Pavilhão Aldo Cantoni com Xano Edo, Gonzalo Romero, Diogo Barata, Facundo Navarro e Alessandro Verona. O FC Barcelona entrou mais perigoso, mas encontrou pela frente um Xano Edo a defender as investidas catalãs - inclusive um livre directo de Ignacio Alabart.

Do outro lado, Facundo Navarro e Alessandro Verona ameaçaram e, aos 7', Diogo Barata teve no stick uma grande ocasião, mas Sergi Fernández defendeu. Contudo, e quando o Sporting CP começava a subir linhas, o FC Barcelona apontou dois golos de rajada, primeiro pelo ex-Leão Ferran Font e depois por Sergi LLorca.

A perder por 0-2, o emblema de Alvalade procurou reagir. Aos 15', Gonzalo Romero assistiu para Alessandro Verona ficar perto de marcar. Logo a seguir, foi o argentino a falhar o alvo quando estava na cara do guarda-redes.

A sete minutos do intervalo, Sergi Aragonés viu o cartão azul e o Sporting CP teve direito a livre directo. Na conversão, Gonzalo Romero converteu com muita qualidade e facturou, registando o 1-2.

Até ao final do primeiro tempo, destaque para mais um golo negado por Sergi Fernández a Diogo Barata quando o Sporting CP estava claramente por cima do jogo e ainda para uma grande penalidade falhada pro Alessandro Verona.

Para a metade final, o FC Barcelona entrou forte e à procura do golo. Acabou por conseguir aos 30' e por intermédio de Marc Grau, autor do 1-3.

De novo atrás de uma desvantagem de dois tentos, o Sporting CP começou a voltar a atacar em força, principalmente depois de Xano Edo defender uma grande penalidade de Xavi Barroso. Aos 36', Facundo Navarro ficou muito perto de marcar, assim como Gonzalo Romero aos 38'.

Os Leões foram tentando, como se viu no tiro de Alessandro Verona de longe para mais uma intervenção de Sergi Fernández, mas o FC Barcelona estava sólido a defender. Numa das raras claras ocasiões até ao final, Gonzalo Romero não conseguiu bisar de livre directo, permitindo a defesa. Assim, o 1-3 prevaleceu e favoreceu o conjunto da Catalunha.

Sporting CP: Xano Edo [GR], Rafael Bessa, Diogo Barata, Alessandro Verona, Facundo Navarro, Santiago Honório, Henrique Magalhães, Gonzalo Romero [C] e Zé Diogo Macedo [GR].

Foto Sérgio Martins

Leões foram indomáveis e estão nas meias-finais do Mundial

Por Sporting CP
03 Out, 2025

Triunfo do Sporting CP por 8-2 frente ao Andes Talleres, na 2.ª jornada da fase de grupos

A equipa de hóquei em patins do Sporting Clube de Portugal venceu a formação argentina do Andes Talleres por 8-2 no Mundial de Clubes e está apurada para as meias-finais da competição que decorre na província de San Juan, na Argentina.

Um triunfo que começou a ser desenhado com 25 minutos iniciais de luxo, fase na qual o Sporting CP marcou quatro golos, dois deles na marcação de bolas paradas, um por Alessandro Verona, a inaugurar o marcador e outro por Danilo Rampula, que apontou o 3-0.

Pelo meio, Diogo Barata, em remate colocado fez o 2-0 após assistência de Facundo Navarro e, logo a seguir ao 3-0, Roc Pujadas recuperou uma bola, patinou pela pista fora e em grande execução fez o 4-0.

Foi uma primeira parte de grande nível da equipa Leonina orientada por Edo Bosch, muito segura defensivamente e muito objectiva no ataque, além de muito criativa nas acções ofensivas.

O Sporting CP só teve a baliza em perigo na primeira parte uma vez e ainda com o resultado em 0-0, quando o Andes Talleres teve uma grande penalidade a favor, com o remate do jogador da formação argentina a sair ao lado da baliza defendida por Xano Edo.

Além dos quatro golos na primeira parte, o Sporting CP teve oportunidade para fazer mais um par de golos, mas os remates não encontraram o fundo das redes da baliza adversária, pese embora o perigo criado.

No segundo tempo e com a passagem às meias-finais praticamente asseguradas – cenário confirmado nos segundos 25 minutos – o Sporting CP controlou bem as operações e sentenciou um triunfo justo, jogo também marcado pela utilização do jovem avançado Leonino, Santiago Honório, muito irrequieto e com bons pormenores técnicos na zona mais adiantada.  

Um lance em que a bola entrou na baliza da equipa argentina, a remate de Henrique Magalhães, poderia ter dado o 5-0, o qual chegaria logo após uma pausa técnica em remate indefensável na meia direita de Rafael Bessa.

Não tardou muito o 6-0, em desvio de Henrique Magalhães à boca da baliza, com assistência perfeita de Alessandro Verona. O Andes Talleres reduziu pouco depois, num contra-ataque bem idealizado, mas nada que colocasse em risco a indiscutível supremacia Leonina. O Sporting CP voltaria a marcar, com 6’10 para o final, em remate com pouco ângulo, mas pleno de sucesso, de Facundo Navarro.

Com pouco menos de cinco minutos para o final, Roc Pujadas foi derrubado em falta, mas na cobrança, o mesmo Roc Pujadas atirou por cima da baliza e a equipa argentina, com pouco mais de dois minutos para o final, reduziu para 7-2 em contra-ataque. Mas o jogo não terminaria sem outro grande ponto alto, com um golo de Santiago Honório, em remate de grande execução e indefensável.    

Triunfo concludente do Sporting CP (8-2 frente ao Andes Talleres), num jogo com muito boa exibição da formação verde e branca.

Sexta sexta-feira, a partir das 23h00 [hora de Portugal continental], o Sporting CP defronta o FC Barcelona para definir o 1.º e 2.º classificados do grupo A.     

Sporting CP: Xano Edo [GR], Diogo Barata, Danilo Rampula, Henrique Magalhães [C], Roc Pujadas, Alessandro Verona, Rafael Bessa, Facundo Navarro, Santiago Honório, Zé Diogo Macedo [GR]  

Foto Mundial de Clubes

Entrada em grande no Mundial de Clubes

Por Sporting CP
02 Out, 2025

Sporting CP derrotou argentinos do Olimpia PC na estreia (7-3)

Em solo argentino, a equipa de hóquei em patins do Sporting Clube de Portugal começou a caminhada no Mundial de Clubes com o patim direito. No Doctor Aldo Cantoni, em San Juan, os Leões venceram o Olimpia PC por 7-3 no jogo da primeira jornada do grupo A, disputado durante esta madrugada.

Uma entrada forte desde os primeiros instantes, porque aos três minutos o Sporting CP já vencia por 2-0. Golos de Alessandro Verona, em jogada individual, e Diogo Barata, que de recarga fez valer a sua insistência.

Mais tarde, o emblema local de San Juan reduziu a diferença no marcador, por Gonzalo Acosta, aproveitando que um período de inferioridade numérica dos Leões, mas o último golpe da primeira parte foi verde e branco. A dois minutos do intervalo, Rafa Bessa ‘reciclou’ uma jogada circundando a baliza adversária e serviu a stickada final de Henrique Magalhães na área para o 3-1.

No entanto, o Olimpia PC ainda ofereceu novas réplicas para manter acesa a discussão pelo resultado. No reatamento, uma stickada de longe surpreendeu o guardião Leonino e, já depois de uma nova transição magistral de Verona para golo (4-2), a equipa argentina respondeu com eficácia na bola parada - azul a Roc Pujadas - para manter tudo na margem mínima.

O Sporting CP, ainda assim, não abanou e foi lesto a assegurar a vitória por 7-3. Cerca de um minuto depois do golo sofrido, Danilo Rampulla aproveitou um mau domínio adversário para isolar-se e apontar o 5-3, seguindo-se o ‘bis’ definitivo do capitão Gonzalo Romero, já dentro dos últimos dez minutos, na conversão de duas bolas paradas.

Menos de 24 horas depois de alcançados os primeiros três pontos, os Leões de Edo Bosch voltam a entrar em pista, esta quinta-feira (23h00, horário de Portugal continental), para enfrentar o Andes Talleres SC, também da Argentina. O FC Barcelona é o outro elemento do grupo A.

 

Foto Sérgio Martins

Edo Bosch: "Tentamos e arriscamos tudo"

Por Sporting CP
28 Set, 2025

Treinador analisou final em Odivelas

Terminada a final da Elite Cup desta época, vencida pelo SL Benfica (2-4), Edo Bosch, treinador da equipa de hóquei em patins do Sporting CP, esteve em conferência de imprensa para fazer o rescaldo dos acontecimentos.

Análise ao jogo
“A chave do jogo está na entrada mais intensa do SL Benfica. No hóquei, sem igualar isso, não há táctica que funcione. Não conseguimos e demoramos dez ou 15 minutos a fazê-lo e o SL Benfica castigou-nos com dois golos. Numa final como esta, com grandes jogadores e em que custa criar ocasiões, demos uma vantagem demasiado grande ao SL Benfica. Depois, tentamos e arriscamos tudo. Acho que na segunda parte igualamos a intensidade, começamos a criar, mas a bola não entrou. Não foi fácil controlar os nervos. Com o 1-3 começamos a acreditar e ainda tenho de ver o lance que podia ter dado o 2-3, mas a verdade é que conseguimos fazê-lo. Arriscamos também com o 5v4 e a 15 segundos do fim acho que fizemos o mais difícil: com a baliza aberta acertamos na trave e era o 3-3. Seria justo? Não sei. Chegamos 15 minutos tarde à final, mas estou orgulhoso dos meus jogadores e da entrega até ao último segundo. Acho que os adeptos podem estar orgulhosos. Disto aprende-se, falta muita época e muitos títulos. Nós somos uma equipa nova e estamos a crescer.”

Ilações e expectativas para o Mundial de Clubes
“Vamos com toda a vontade do mundo e de ganhar. A única coisa que vou dizer aos meus jogadores é que temos de igualar a intensidade do adversário. Assim, temos armas para ganhar a qualquer equipa. Vamos aprender desta entrada em falso.”

Elite Cup foi a primeira de seis frentes em 2025/2026
“Somos o Sporting CP e, por isso, temos de enfrentar cada título com vontade de ganhar. Não é fácil ganhar cinco ou seis, nem sei se alguma equipa o fez. Nós estamos a construir algo com muito futuro. Vamos lutar pelas cinco [competições] com toda a garra que temos e a entrega que demonstramos hoje. Corrigindo pequenas coisas, acho que vamos disputar os cinco títulos. Se vamos ganhar? Às vezes a bola bate na trave e sai, outras vezes bate e entra.”

Foto Sérgio Martins

Reacção Leonina chegou tarde à final da Elite Cup

Por Sporting CP
28 Set, 2025

Leões carregaram no fim mas perderam com o SL Benfica (2-4)

No Pavilhão Multiusos de Odivelas, a equipa principal de hóquei em patins do Sporting Clube de Portugal perdeu por 2-4 frente ao SL Benfica na final da Elite Cup, disputada este domingo à noite.

As águias entraram melhor e puseram-se rapidamente a vencer - 0-2 aos 12’ - enquanto os Leões, apesar do esforço, só conseguiram responder em pleno na recta final, depois de Rafa Bessa ter reduzido para 1-3 e 2-3. Seguiu-se um vendaval verde e branco, especialmente nos derradeiros minutos, que até podia ter valido o empate – Danilo Rampulla acertou na trave – mas o dérbi fechou-se com o 2-4 quando o Sporting CP já jogava sem guarda-redes. Acabou por saber a pouco.

Com Xano Edo, Gonzalo Romero, Henrique Magalhães, Facundo Navarro e Rafa Bessa no ‘cinco’ inicial Leonino, o arranque até pendeu para as águias e o guardião verde e branco foi o primeiro a brilhar, negando até três oportunidades claras de golo para as águias logo nos instantes iniciais. Navarro, para os Leões, foi o primeiro a visar a baliza encarnada, mas à figura de Conti Acevedo.

Já quando parecia que o Sporting CP tinha arrefecido o dérbi, João Rodrigues apareceu solto na área e atirou cruzado para o 0-1 a favor do SL Benfica. De imediato, os Leões tentaram - sem pontaria - soltar-se no ataque, mas uma bola parada bastou para que, na recarga, Zé Miranda fizesse um castigador 0-2, aos 12 minutos, que aumentou o desconforto verde e branco na final.

Em busca de uma resposta, nem as transições, nem as várias stickadas de média distância tentadas valeram aos comandados de Edo Bosch, algo desinspirados nesta fase. Além disso, o Sporting CP viu-se obrigado a passar os últimos minutos da primeira parte em inferioridade numérica – cartão azul a Navarro - e confinado à sua área. Emergiu, de novo, Xano Edo para evitar males maiores.

Ainda sobraram 40 segundos em que os papéis se inverteram – azul para Di Benedetto – porém só houve tempo para uma finalização de Navarro que colocou Acevedo à prova, sem alterar o resultado.

Uma mudança que podia ter chegado logo no primeiro minuto da segunda parte, mas também não foi assim. O dérbi reatou-se com o SL Benfica ainda com menos um jogador em pista e o Sistema de Revisão Vídeo (SRV) entrou em acção para descortinar um penálti a favor do Sporting CP, só que Roc Pujadas, na cobrança, não conseguiu bater o guarda-redes adversário.

Ainda assim, os Leões até reentraram mais ameaçadores e o jogo ‘partiu-se’ com vaivéns sucessivos, mas mais uma vez a eficácia encarnada voltou a fazer a diferença. Num cara-a-cara, Nil Roca levou a melhor sobre Xano Edo e ampliou o resultado.

Na resposta imediata, ‘Nolito’ Romero acertou com estrondo na barra, mas o golo acabaria por chegar no ‘tudo por tudo’ verde e branco: aos 37’, uma incursão de Rafa Bessa teve a melhor conclusão com uma stickada forte para o fundo das redes (1-3). O ânimo Sportinguista renovou-se e as ocasiões sucederam-se – bem como as paragens para rever lances duvidosos.

De imediato, o 7 dos Leões – um dos mais inconformados - voltou a estar em evidência no minuto seguinte com duas grandes oportunidades, uma defendida e na outra a bola até entrou na baliza ao mesmo tempo que Di Benedetto embateu nela e ficou muito maltratado. O 2-3 não subiu ao marcador e, pouco depois, nem Alessandro Verona, nem Rafa Bessa, conseguiram concretizá-lo apesar de terem ficado muito perto.

Um cerco que se intensificou a oito minutos do fim, quando o SL Benfica voltou a ficar em inferioridade numérica, contudo a pontaria continuou a faltar. A toada, essa, não mudou até à última buzina, com o Sporting CP a carregar como nunca, especialmente depois de Rafa Bessa, ao segundo poste, ter apontado também o 2-3 que trouxe a incerteza ao dérbi.

Em busca do empate, Edo Bosch arriscou tudo ao jogar sem guarda-redes e só por manifesta infelicidade é que o 3-3 não chegou: além de Verona e Romero terem stickado ao lado em zona frontal já com as águias totalmente encafuadas na sua área, Rampulla atirou à barra dentro do último minuto.

Não marcou o Sporting CP, marcou o SL Benfica numa transição rumo à baliza deserta mesmo a acabar o jogo. Final de loucos e um sabor muito amargo para os Leões, que reagiram em força mas tarde para mudar a final da Elite Cup.

O Mundial de Clubes, na Argentina, e a Supertaça são os compromissos que se seguem para os Leões de Edo Bosch, que arrancam a nova época com um calendário cheio de decisões em várias frentes.

Sporting CP: Xano Edo [GR], Rafa Bessa, Diogo Barata, Danilo Rampulla, Alessandro Verona, Roc Pujadas, Facundo Navarro, Henrique Magalhães, Zé Diogo [GR], Gonzalo Romero [C]

Foto Sigma Stars

Edo Bosch: "Apoiem-nos na final da Elite Cup"

Por Sporting CP
27 Set, 2025

Técnico apelou à presença dos adeptos este domingo (19h00)

Depois do triunfo frente ao FC Porto (2-1), que valeu ao Sporting Clube de Portugal a presença na final da Elite Cup, o treinador Edo Bosch fez a análise ao encontro, sublinhando que a eficácia Leonina foi decisiva para a vitória.

"Acho que foi um grande jogo de hóquei em patins, com altos e baixos do nosso lado, tal como do FC Porto. Mas quero destacar a exibição dos guarda-redes. O jogo ia decidir-se nos pormenores e os pormenores estiveram, sobretudo, na eficácia. Quem viu, na televisão ou aqui, desfrutou de um grandíssimo jogo", começou por referir aos microfones da DAZN, destacando também a forma como a equipa reagiu ao golo sofrido no último segundo da primeira parte.

"É verdade que foi complicado sofrer um golo a um segundo do fim, mas ontem também marcámos um golo exactamente assim. Os jogadores estiveram focados desde o primeiro minuto e sabíamos que não era por esse golo que algo se alterava. Tínhamos visto onde podíamos ferir o adversário e continuámos com o plano até conseguirmos concretizar duas ocasiões e passar para a frente", explicou.

O técnico espanhol destacou ainda a paixão com que este grupo de trabalho encara cada partida. 

"Esta equipa surpreende-me, é um conjunto de jogadores muito unidos. Gostamos de jogar e a verdade é que nos divertimos, dentro da pressão que significam estes jogos. Divertimo-nos a defender e a atacar, e quando jogamos assim é tudo muito mais fácil", atirou, deixando no final um apelo sentido aos adeptos.

"Gostava de pedir aos Sportinguistas que amanhã nos apoiem nesta final, para que possamos, todos juntos, levantar este troféu", rematou.

Recorde-se que os Leões ainda não conhecem o outro finalista, que sairá do duelo entre SL Benfica e UD Oliveirense e que se joga este sábado, a partir das 21h00. A final da Elite Cup está marcada para domingo, às 19h00, no Pavilhão Municipal de Odivelas.

Foto Sigma Stars

Sporting CP vence clássico e garante lugar na final da Elite Cup

Por Sporting CP
27 Set, 2025

Leões derrotaram o FC Porto por 2-1 e vão disputar o primeiro troféu da época

A equipa de hóquei em patins do Sporting Clube de Portugal carimbou este sábado a passagem à final da Elite Cup, ao vencer o FC Porto por 2-1 no Pavilhão Municipal de Odivelas. Numa meia-final intensa, equilibrada e de grande nível competitivo, os Leões souberam resistir à pressão, inverter o resultado e alcançar a final da competição, algo que não conseguiam desde 2023.

O cinco inicial Leonino – composto por Xano Edo, Rafael Bessa, Facundo Navarro, Henrique Magalhães e Gonzalo Romero - procurou desde cedo impor presença no rinque, mas encontrou pela frente um adversário bem organizado e igualmente determinado.

Epílogo perfeito daquilo que seriam os 50 minutos, a primeira parte foi marcada pelo equilíbrio e pelas exibições de qualidade dos dois guarda-redes. O jogo esteve encaixado durante largos minutos, com ambas as equipas a fechar bem os espaços e a arriscar pouco nas transições ofensivas.

Do lado dos Leões, destaque para Xano Edo, que somou várias intervenções seguras, mantendo o nulo apesar da insistência azul e branca. Do outro lado, também Xavi Malián se destacou, fechando a baliza dos dragões a sete chaves.

O empate ao intervalo parecia, por isso, certo, mas o FC Porto conseguiu chegar à vantagem no último lance do primeiro tempo: Ezequiel Mena rematou junto ao primeiro poste e, apesar da intervenção de Xano Edo, a bola acabou por entrar, num lance caricato que, contudo, não abalou um muito bem oleado conjunto verde e branco.

O regresso dos balneários testemunhou, por isso, a fome de vencer dos comandados de Edo Bosch. Aos 34 minutos, e após uma jogada colectiva bem desenhada, os Leões chegaram com justiça ao empate. Diogo Barata, que também assinou uma exibição de grande nível, simulou o remate, tirou um adversário da jogada e assistiu Alessandro Verona, que finalizou com frieza para o seu primeiro golo da nova temporada.

Com novo alento, o Sporting CP esteve muito perto de consumar a reviravolta pouco depois, desta feita por Rafael Bessa, mas Xavi Malián voltou a encher a baliza portista.

A insistência dos Leões acabaria por ser recompensada aos 39 minutos, quando Danilo Rampulla recebeu, ganhou espaço em pista e rematou de meia distância para o fundo das redes. Uma stickada certeira, sem hipóteses para o guarda-redes adversário, que colocou os Leões na frente do marcador.

Nos minutos finais, o FC Porto assumiu o risco e criou perigo, mas encontrou pela frente um Xano Edo em tarde inspirada. O jovem guardião foi decisivo, com uma série de defesas consecutivas, entre elas uma grande intervenção dupla perante Carlo Di Benedetto, e mais duas paradas cruciais a remates de Rafa e Pol Manrubia, já nos últimos três minutos.

Na resposta, o Sporting CP também teve oportunidade de fechar o jogo, com Diogo Barata a conduzir em velocidade e a obrigar Xavi Malián a mais uma boa defesa.

Nos últimos segundos, o FC Porto, jogando com cinco para quatro, tentou o forcing final, mas o Sporting CP defendeu bem, resistiu à pressão e confirmou o apuramento para a final da Elite Cup.

Num jogo marcado pela intensidade, os Leões mostraram personalidade e foram mais eficazes no momento decisivo. O Sporting CP vai assim disputar o troféu este domingo, frente ao vencedor da meia-final entre SL Benfica e UD Oliveirense, que se joga às 21h de sábado.

Sporting CP: Xano Edo [GR], Rafael Bessa, Diogo Barata, Danilo Rampulla, Alessandro Verona, Roc Pujadas, Facundo Navarro, Henrique Magalhães, Gonzalo ‘Nolito’ Romero [C] e Zé Diogo Macedo [GR]. Treinador: Edo Bosch. Disciplina: cartão amarelo para Edo Bosch (25’), Rafael Bessa (38’).

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