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7.ª jornada da fase regular da Liga SportZone
17-10-2015 14:15
Benfica
2 - 1
Sporting
Resumo do Jogo

Pavilhão Fidelidade, na Luz (Lisboa)

Árbitros: Ruben Guerreiro (Algarve) e Rui Silva (Vila Real)

Ao intervalo: 0-1

Benfica: Juanjo, Gonçalo Alves (C), Bruno Coelho, Fábio Cecílio e Patias. Jogaram ainda: Fernando, Ré, Bruno Pinto, Alan Brandi e Mário Freitas. Treinador: Joel Rocha

Marcadores: Fábio Cecílio (19') e Gonçalo Alves (34')

Acção disciplinar: Cartão amarelo a Gonçalo Alves (6'), Patias (7' e 31'), Fernando (26') e Bruno Coelho (29'). Cartão vermelho por acumulação a Patias (31')

SPORTING: Marcão, Djô, Diogo, Cavinato e Fábio Lima. Jogaram ainda: Caio Japa, Miguel Ângelo, Pedro Cary, João Matos, Alex Merlim e Varela

Marcador: Miguel Ângelo (28')

Acção disciplinar: Cartão amarelo a Pedro Cary (5'), Marcão (7'), Merlim (9'), Djô (9') e Cavinato (28' e 39'). Cartão vermelho por acumulação a Cavinato (39')

Crónica de Jogo

Quando o melhor em campo é o guarda-redes da equipa adversária, normalmente estamos perante um indicador da superioridade de um conjunto sobre o outro. No jogo grande da 7.ª jornada da Liga SportZone, Juanjo foi a ‘muralha’ que defendeu o ‘castelo’ benfiquista, em alguns períodos algo débil para suster o ‘tiroteio’ dos ‘verde e brancos’. O guardião espanhol defendeu tudo o que havia a defender – quando assim não foi, o poste tomou-lhe o lugar – e só falhou quando antecipou que Miguel Ângelo ia fazer uma assistência quando, na realidade, chutou de meia distância para golo. 

A alinhar com o mesmo ‘cinco’ que, na semana passada, derrotou o Fundão, o Sporting entrou melhor, mais rematador e mais pressionante. Aos cinco minutos, os ‘leões’ já tinham feito quatro remates perigosos  – um deles, por Cavinato, a embater no poste na sequência de um livre de Merlim. Já a primeira oportunidade dos ‘encarnados’ surgiu apenas aos 7’, com um livre de Patias a penalizar mão de Marcão fora da área. Com algumas baixas de parte a parte – Fortino no Sporting e Chaguinha e Henmi no Benfica – nem por isso o jogo perdeu intensidade. Aos 8’, já o Sporting tinha atingido a quinta falta (inexistente, por sinal, já que Ré sentiu a aproximação de Djô e simulou a falta) e, aos 12’, foi assinalada a sexta e consequente livre de 10 metros, mas Marcão foi exímio a defender o pontapé de Patias.

Por esta altura, já a equipa de arbitragem tinha deixado passar um ‘penalty’ sobre os ‘leões’ – Juanjo tocou Miguel Ângelo dentro da área mas Ruben Guerreiro marcou... canto – e o jogo tinha entrado numa fase mais desinteressante, com um futsal mais directo. O Sporting teve que reduzir um pouco os níveis de agressividade por estar tapado de faltas, mas nem assim foi menos letal: aos 14’, Cavinato falhou por pouco a finalização depois do contra-ataque conduzido por Diogo; aos 16’, Juanjo fez duas defesas de seguida a remates de Fábio Lima e Cavinato; e, um minuto depois, o guarda-redes espanhol voltou a defender o pontapé de primeira de Diogo depois de um canto de Merlim. A escassos 16 segundos do final, foi assinalado um canto a favor do Benfica e Joel Rocha pediu a pausa técnica. Com frutos: Alan Brandi recebeu fora da área, com uma simulação de corpo atraiu a defesa ‘leonina’ e isolou Fábio Cecílio em zona frontal, que rodou e abriu o activo. 

As equipas voltaram do balneário com a diferença entre os dois conjuntos plasmada nos números: o Sporting tinha feito o dobro dos remates do seu rival (24), apesar da desvantagem no marcador. A etapa complementar começou com algum equilíbrio, mas com a melhor oportunidade a pertencer aos ‘leões’, num remate cruzado de Diogo que passou perto do poste. Na resposta, Ré podia ter concretizado, mas Marcão fez bem a mancha e, pouco depois, realizou mais uma boa defesa a remate de Mário Freitas. Aos 18’, Miguel Ângelo chegou ao golo com um remate de meia distância colocadíssimo, que supreendeu a defensiva ‘encarnada’, e se o Sporting já estava por cima, mais ainda ficou, criando duas boas ocasiões (Cavinato e João Matos), a última das quais a voltar a embater no poste.

O Benfica apresentava claras dificuldades defensivas, agravadas por Patias, que travou João Matos numa transição rápida e viu o segundo amarelo – ficando a jogar dois minutos em inferioridade numérica. Curiosamente, foi quando os ‘encarnados’ voltaram a actuar com cinco que o inesperado aconteceu. Gonçalo Alves entrou rapidamente na quadra e deu a melhor sequência a uma cavalgada de Ré, apanhando a defensiva ‘leonina’ desprevenida. Os ‘leões’ apostaram no 5x4 e dispuseram de quatro oportunidades – uma delas num livre de 10 metros, a punir a sexta falta do conjunto da Luz, mas o resultado manteve-se inalterado e ficou carimbada a primeira derrota ‘leonina’ da época.