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Foto João Pedro Morais

Pólo SCP Lisboa e PSV em diálogo internacional sobre futebol de formação

Por Sporting CP
20 Out, 2025

Dia de partilha deu-se numa formação interna em Alvalade

O trabalho na formação de jovens jogadores é um dos pilares tanto do Sporting Clube de Portugal como do PSV Eindhoven e, além disso, são várias as parecenças metodológicas que guiam os processos de ambos os emblemas. Foi o que ficou à vista no encontro entre os responsáveis pelos escalões de formação de base dos dois clubes, numa formação interna organizada pelo Pólo SCP Lisboa.

Um dia passado no Estádio José Alvalade para aperfeiçoar processos em conjunto e aprender através de partilha e debate de ideias e conhecimentos, em especial sobre a abordagem individualizada que as duas formações preconizam.

À margem do diálogo ocorrido no Auditório Artur Agostinho, Ricardo Damas, coordenador técnico do Pólo SCP Lisboa, sublinhou que este tipo de encontros internacionais surge, sobretudo, para conseguir novas formas de “melhorar o Modelo Centrado no Jogador”. “Sobretudo faz-nos pensar no nosso Modelo. O PSV tem algo similar e acho que podemos retirar muitas coisas para evoluir o nosso”, considerou, além de destacar que “o tempo que o PSV consegue ter com os jogadores e rentabilizá-lo é muito diferente”.

O emblema neerlandês, que recentemente produziu nomes como Cody Gakpo (Liverpool FC) e Noni Madueke (Arsenal FC), esteve representado em Alvalade por treinadores das suas camadas jovens, entre eles Joris van den Besselaar, coordenador técnico dos escalões entre os sub-9 e os sub-13, que se mostrou muito agradado com o diálogo gerado.

“Gostei muito, porque antes de virmos aqui tivemos muitas conversas, especialmente com o Ricardo [Damas], e chegamos à conclusão de que muitas das coisas que nós fazemos o Sporting CP também as faz, mas provavelmente numa escala maior. Foi muito bom poder partilhar algo e receber também em troca para conseguirmos melhores Academias”, realçou.

E confessou ainda que são várias as aprendizagens que leva na ‘bagagem’ para Eindhoven. “Nós temos a parte técnica, enquanto o Sporting CP faz algo diferente ao criar competição dentro da própria Academia. Nós queremos muito adoptar isso e é algo que vou levar. Também a estrutura e o departamento de recrutamento é algo de que nós podemos aprender, bem como a forma como incentivam e envolvem os treinadores em vários tópicos”, detalhou.

Já a forma individualizada como as duas formações olham para os seus jovens jogadores foi o grande ponto em comum neste encontro internacional. “Tudo o que nós fazemos é com esses mesmos objectivos”, afirmou Joris van den Besselaar.

“O Sporting CP foca-se muito na parte individual. A liberdade que dão aos jogadores mais jovens é algo que tentamos replicar, mas também como olham para o jovem em si, como pessoa, e depois tentar que melhorem no colectivo mas através do desenvolvimento individual”, acrescentou.

Uma abordagem com “grandes similaridades” e, acima de tudo, “fundamental”, nas palavras do coordenador Ricardo Damas. “É difícil prever o potencial de cada um, mas podemos sempre melhorá-los como jogadores e pessoas, por isso temos de pensar em todas as áreas em que podemos ajudá-los”, referiu no final de mais uma experiência internacional frutífera em prol do desenvolvimento constante do futebol de formação.