Técnico e Tomás Paçó lançaram final da Taça da Liga

A equipa de futsal do Sporting Clube de Portugal defronta, às 19h30 deste domingo e em Vila do Conde, o CRC Quinta dos Lombos na final da Taça da Liga e tanto Nuno Dias como Tomás Paçó fizeram a antevisão ao encontro.

Em conferência de imprensa, o treinador verde e branco começou por assumir o favoritismo, mas sempre com a noção de que do outro lado vai estar um adversário com qualidade.

"Temos essa obrigação, porque temos um plantel com capacidade para, amanhã, disputar nos limites e levar o troféu. Assumimos esse favoritismo, mas sempre conscientes das dificuldades que uma equipa como o CRC Quinta dos Lombos pode criar. O passado recente diz-nos isso. No Pavilhão João Rocha, foi a única equipa este ano que tirou pontos ao Sporting CP no campeonato. É uma equipa com qualidade, organizada, que sabe que é um jogo que vai ditar um troféu e vai dar tudo o que tem. Temos de fazer o mesmo para não sermos surpreendidos. É um jogo de futsal, cinco contra cinco, no mesmo espaço e só temos é de estar sérios e responsáveis. A melhor maneira de o fazermos é competir ao máximo, sabendo das dificuldades e respeitando o adversário. Temos as nossas chances e não as podemos deitar fora", começou por dizer aos jornalistas.

Valendo "pelo carácter competitivo e pela organização que coloca em campo por todos os jogadores", o CRC Quinta dos Lombos tem em Willian Carioca uma arma forte, garantiu Nuno Dias: "Claro que o Willian Carioca é um jogador que nos mereceu alguma atenção, principalmente porque não jogou no último jogo entre Sporting CP e CRC Quinta dos Lombos e é, agora, uma mais-valia. Parece-me que, estando a recuperar de uma lesão e de uma intervenção, está a regressar bem e a ajudar bastante o modelo de jogo do CRC Quinta dos Lombos. Tem qualidade, mostrou-a nos jogos contra SC Braga e ADCR Caxinas. Com ele, o CRC Quinta dos Lombos fica muito mais forte. Tivemos essa atenção, como vamos ter atenção com jogadores como o Gonçalo Sobral, o Vitão, o David Costa ou o Costelinha. Têm todos qualidade e vão dar tudo em campo".

Por fim, o técnico admitiu que "não chega começar com intensidade e terminar sem ela", pedindo à equipa que lidera 40 minutos ao mais alto nível.

"Não podemos pensar de outra forma porque seria ir contra a nossa identidade e, também, dar um trunfo que não queremos dar ao CRC Quinta dos Lombos", concluiu.

Tomás Paçó pediu a atitude demonstrada na meia-final com o SL Benfica, onde o Sporting CP foi "uma equipa unida, intensa e com poucos erros".

"Assim, vai ser mais fácil ganhar o jogo de amanhã. Podemos assumir o favoritismo, mas temos de nos lembrar que este jogo é diferente. Há dois anos, contra a CRC Quinta dos Lombos e a eliminar, o Sporting CP perdeu nos penáltis. É o tudo ou nada e o CRC Quinta dos Lombos está muito motivado para jogar uma final, principalmente contra o Sporting CP. Vai dificultar muito a vida ao Sporting CP", referiu o internacional português.

Tal como Nuno Dias, Tomás Paçó não tem dúvidas de que "a receita do Sporting CP é disputar todos os jogos com a intensidade ao máximo": "Tentar mandar no jogo é o ADN do Sporting CP. O CRC Quinta dos Lombos tem jogadores aguerridos e vai tentar dar resposta, mas se tivermos a mesma intensidade e mentalidade de ontem vamos sair vitoriosos".