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Foto D.R.

IV Gala Honoris Sporting faz a manchete do Jornal Sporting

Por Jornal Sporting
06 Jul, 2017

111.º aniversário do Clube foi celebrado numa noite de muitas emoções. Destaque ainda para uma entrevista ao treinador de futsal Nuno Dias e para a contratação de Doumbia

“111 anos de uma história ímpar”. É esta a grande manchete do Jornal Sporting desta semana, com o destaque desta edição é ir, como é natural, para a IV Gala Honoris Sporting e para o 111.º aniversário do Clube leonino. Uma noite de muitas emoções e de muitas surpresas que foi acompanhada ‘in loco’ pelos jornalistas André Pacheco, Hugo Alegre, João Almeida Rosa e Sofia Oliveira (página 2 a 7).

Realce ainda nesta edição para a contratação do avançado internacional pela Costa do Marfim Seydou Doumbia, com a jornalista Sofia Oliveira a apresentar o cartão-de-visita do jogador que chega a Alvalade por empréstimo dos italianos da Roma (página 9).

Outro dos grandes destaques da edição desta semana do semanário é a entrevista que o jornalista João Almeida Rosa fez ao treinador bicampeão nacional de futsal, Nuno Dias (página 12 e 13).

Não perca estes e outros assuntos que marcaram a vida do universo Sporting no Jornal Sporting, que já está nas bancas.

Foto José Cruz

“Só me concentro no processo porque o resultado não controlo”

Por Jornal Sporting
06 Jul, 2017

Dos três cursos superiores às três nomeações para melhor treinador do Mundo, Nuno Dias tem mais títulos ganhos do que anos de carreira

Jornal Sporting – Começou a tirar o curso de treinador enquanto ainda era jogador. Quando é que pensou nisso pela primeira vez?
Nuno Dias – Já era professor na altura e há sempre essa vontade de enveredar pela carreira de treinador. Aí nem sonhava representar o Sporting. Foi passo a passo. Tirei o primeiro e o segundo nível enquanto ainda jogava e, à medida que o gosto pelo treino cresceu, surgiu a oportunidade de tirar os seguintes. Agora aqui estamos, no melhor Clube português da modalidade.

Foi para a Rússia ser adjunto já depois de ter sido treinador principal. Isto pode parecer um passo atrás. Foi assim?
Só para quem acha que o adjunto é alguém que está ali para distribuir coletes e carregar pinos. Para quem entende o treinador-adjunto como um membro de uma equipa técnica em que as tarefas são bem definidas e divididas – e foi assim que o convite me foi feito –, tendo cada um o seu momento do jogo e do treino, certamente percebe que não dei um passo atrás. Ainda hoje é assim que trabalho. Para se perceber melhor, fui ser adjunto do Paulo Tavares que, nesse ano, tinha sido eliminado por mim em Portugal. 

Diz que o que atingiu enquanto jogador custou mais do que aquilo que atingiu como treinador. Vendo os títulos que venceu como técnico e não como jogador, parece estranho…
É estranho e não é. Se virmos que estou no melhor Clube, com todas as condições, obviamente que aquilo que consegui como atleta teve de ser forçosamente mais difícil. Estive num contexto completamente amador, onde as conquistas eram mais complicadas. Esta época, no Sporting, tivemos apenas uma derrota. Num clube amador isto é impossível. No Instituto D. João V vencemos a Taça de Portugal e a Supertaça, estivemos nas meias-finais da Liga e foi tudo graças a muito esforço. Claro que aqui também o é, mas no Sporting é uma obrigação. 

O que é que nos diz a tese de mestrado “Representatividade dos Exercícios de Treino em Relação ao Jogo no Futsal”?
Foi mais um estudo que fiz, com a orientação do Bruno [Travassos], que agora é treinador do Fundão, e que para mim foi muito importante. Conseguir perceber, e era esse o grande objectivo, se aquilo que treinava tinha ou não alguma ligação com o que acontecia em jogo. Foram analisadas quase 1.500 tarefas de treino e todos os golos de uma época de forma a perceber objectivamente se a quantidade de tarefas de treino que distribuímos por cada momento do jogo tinham ou não algo a ver com o número de golos, marcados e sofridos, a partir desses mesmos momentos. No fim, felizmente para quem é treinador, percebi que existe essa relação: quanto mais se treina determinada situação, maior é a probabilidade de ocorrer sucesso através dela. 

Vence muito, mas preocupa-se mais com o processo

Sendo o objectivo do treinador ganhar, no que é que se foca mais: processo ou resultado?
No processo. O resultado chega por via do processo. Só me concentro no processo, através de actividades no treino, porque o resultado não controlo. No jogo, mesmo existindo um Merlim, que de um momento para o outro resolve a partida, tudo surge a partir do que trabalhamos, e mesmo essas características individuais deles são potenciadas pelo que planificamos semanalmente. Depois é esperar que as coisas resultem em campo.

Nesse sentido, sente que as pessoas entendem bem as tarefas do treinador e o julgam convenientemente?
Algumas. Falta um pouco de cultura desportiva. É um passo que temos de dar de forma a entender melhor que por vezes a diferença entre ganhar e perder é tão pequena que temos de nos focar no processo. Quando jogamos muito bem e perdemos, a maior parte das pessoas não percebem que estamos muito perto do sucesso. E o contrário também. Costumo dizer que o que interessa é se a bola bate no poste e sai ou se bate e entra. Quando bate e entra, parece que está tudo muito bem feito; quando bate e sai, já parece que foi tudo mal feito. Não é assim, mas infelizmente é a realidade.

Fez 229 jogos, mais de 1.150 golos e tem mais títulos do que anos de carreira. Qual é o segredo?
Muita coisa [risos]. Primeiro é, como disse, o estar rodeado de qualidade. O Paulo Luís [treinador-adjunto] e o Raul Oliveira [treinador de guarda-redes] são extraordinários, todo o staff que nos acompanha também faz um grande trabalho, da rouparia à observação e análise, passando pela liderança do Miguel Albuquerque e do José Manuel. Depois, claro, o mais importante são os atletas. Nestes cinco anos tivemos grupos diferentes, mas todos muito bons e com uma característica única, que é a mais importante: a vontade de treinar e de aprender, apesar de muitos terem chegado com enorme experiência. Talvez algo contagiados por mim, mas tenho tido a felicidade de estar sempre bem rodeado, por bons atletas que são também excelentes seres humanos. Quem chega de fora só tem uma opção: ou é boa pessoa ou torna-se numa. Por isso os grupos são sempre extraordinários.

Leia mais na edição impressa do Jornal Sporting, esta quinta-feira nas bancas

Foto José Cruz

Conheça os locais e horários dos jogos na Suíça

Por Jornal Sporting
06 Jul, 2017

Fenerbahçe, Valência e Basileia serão os adversários do Sporting CP

Para além do jogo já agendado para amanhã, frente ao Belenenses, no Estádio do Algarve, pelas 20 horas, os leões têm igualmente a agenda do estágio de pré-época na Suíça totalmente preenchida, no que a encontros de preparaçãoo diz respeito.

O primeiro será logo ao segundo dia de trabalho em terras helvéticas, frente aos turcos do Fenerbahçe, na localidade de Renens, no Stade du Censuy, pelas 19h30 em Portugal. Os preços variam entre os 27,4 euros e 13,7 (este para jovens entre os cinco e os 16 anos).

Sem perder tempo, os comandados de Jorge Jesus voltam a entrar em acção no dia a seguir, desta feita frente aos espanhóis do Valência, em Martigny, no Stade D’ Octodure, também 19h30 em território luso, sendo que os bilhetes à venda estão divididos por: bancada (22,9 euros e 9,1) e tribuna (36,5 euros e 18,2).

O terceiro e último encontro será frente aos suíços do Basileia, no dia 15 de Julho, pelas 18 horas em Portugal, no Stade des Gréves, em Delley-Portalban e o preçário dos ingressos é igual do encontro anterior.

Recorde-se que a equipa principal de futebol do Sporting CP estará na sua terceira semana de trabalhos e na qual poderá ver-se já alguns dos reforços em acção. Um período importante na equipa, já que no dia em que defrontar o Basileia, estará precisamente a um mês de serem jogadas as primeiras mãos do play-off de acesso à fase de grupos da Liga dos Campeões, na qual estará o Sporting e cujo sorteio será a 4 de Agosto.

Foto DR

Puedes no hablar de los emails, pero que los hay, hay

Por Jornal Sporting
06 Jul, 2017

Editorial do Director do Jornal Sporting na edição n.º 3631

Percebemos agora melhor o porquê da resistência e desvalorização do vídeo-árbitro, bem como de outras inovações que possam trazer mais fiabilidade e verdade ao processo desportivo. Esta deve-se àqueles que acreditam mais em bruxarias do que na objectividade e factualidade das tecnologias.

Gianni Infantino, presidente da FIFA, considerou a utilização do vídeo-árbitro (“VAR”) durante a Taça das Confederações um sucesso, evitando grandes erros, contribuindo assim para uma competição mais justa. Curiosamente quanto mais são as evidências dos benefícios do “VAR”, que sabemos não ser a cura para todos os males, há quem insista e persista em denegrir a sua introdução no nosso Campeonato, ignorando as suas virtudes e apontando-lhe só os seus eventuais defeitos ou limitações.

É bom recordar que um dos grandes impulsionadores da luta pela introdução do vídeo-árbitro, enquanto auxiliar e instrumento de defesa do trabalho dos árbitros, foi o Sporting, pela mão do seu resiliente Presidente Bruno de Carvalho que contra ventos e marés não cedeu, resistindo às pressões e tentativas de ridicularização pela causa que protagonizava. Foi acusado de ser lunático ou apenas de estar a utilizar o “VAR” como arma de arremesso contra os árbitros quando o que se passava era exactamente o contrário.

As ondas de choque pela revelação do “Apito Abençoado” parece estar a ter impacto. Na comunicação social, alguns comentadores incómodos e não coniventes com o “estado da coisa” estão a ser silenciados, outros profissionais em outras áreas da comunicação a serem vítimas de castigos condicionadores, tanto pelas molduras exageradas como pelo despropósito das penas. Percebe-se melhor que aqueles que dão a voz pela defesa da verdade e não só da desportiva, são considerados persona non grata e alvos a abater. Há indícios de movimentações ao nível do submundo, pelo que aquilo que tememos esperamos que não seja o que de facto está a acontecer.

Admitimos que a publicidade possa ser muito divertida ao brincar e ridicularizar, até com algum humor, servindo como forma de desvalorizar aquilo que são indícios fortes de tráfico de influência e da alteração da verdade desportiva, mas isso não apaga nem menoriza as evidências.

 “No lo creo en brujas pero que las hay las hay” e esta pode ser a justificação para o branqueamento, desvalorização ou mesmo ocultação mediática por parte de alguma comunicação social, jornalistas e comentadores sobre os “emails gate” também conhecido como “Apito Abençoado”. Alguns também por estarem encartilhados, por convicção e devoção ao “primeiro-ministro” e aos restantes membros do clérigo, não descurando porém que poderá haver também um qualquer mau-olhado. Isto permite-nos, recorrendo ao método científico, formular uma hipótese por certo confirmada: Se mesmo que não acreditemos em bruxas elas existem, então “puedes no hablar de los emails, pero que los hay, hay”.

O fim-de-semana passado foi repleto de Sportinguismo. A IV Gala Honoris Sporting abriu na sexta-feira aquilo que foi uma grande jornada verde-e-branca. Distinguindo e premiando aqueles que mais se evidenciaram na defesa e promoção do nosso Clube, os Prémios Honoris Sporting foram entregues no decorrer da Gala num ambiente único. Foi uma noite verde, com muitas surpresas e animação, com os novos equipamentos a serem revelados, para gáudio de todos os Sócios e adeptos que podem encontrar neles mais uma originalidade que é simultaneamente uma demonstração de inclusão do nosso Clube, o lema: Esforço, Devoção, Dedicação e Glória, está gravado nas camisolas em braile.

Volvidas as 00h00, do dia 1 de Julho, os Órgãos Sociais do Sporting e premiados puderam, em pleno palco do Coliseu, em uníssono com os presentes na plateia e aqueles que nos acompanhavam pela Sporting TV, cantar os parabéns ao nosso Clube pelos 111 anos de vida iniciando-se assim, da melhor maneira, a comemoração desta efeméride.

Durante todo o dia a Cidade Sporting foi povoada por milhares de Sportinguistas, numa jornada aberta, onde puderam visitar o Pavilhão João Rocha, o Estádio José Alvalade, o Museu Sporting, participar em actividades lúdicas na Praça Centenário e ainda ter um verdadeiro almoço de Leão, no restaurante do estádio.

Mas o dia não terminaria sem que cerca de 6.000 atletas participassem na 7.ª Corrida Sporting, agora com a feliz denominação de Corrida Moniz Pereira e colorissem as ruas da cidade de lisboa de verde-e-branco, a sua cor natural.

Boa leitura!

"Estado Paralelo"

Por Jornal Sporting
29 Jun, 2017

Editorial do Director do Jornal Sporting na edição n.º 3630

Face à gravidade dos últimos acontecimentos, há que ter real consciência do que se está a passar e da guerra desenfreada que o nosso Clube e o Presidente estão a ser alvo. Os seus protagonistas estão devidamente identificados bem como as suas condenáveis práticas, altamente estruturadas, profissionais e sem escrúpulos. 

“A guerra subversiva, de espionagem ou de guerrilha, é um tipo de guerra não convencional de confronto directo, na qual um dos grupos envolvidos pretende subverter a ordem estabelecida. Normalmente a principal estratégia utilizada é a ocultação e a extrema mobilidade de agentes autónomos, dos combatentes, (…), são exemplos (…), guerras urbanas modernas, contra os diversos tipos de tráfico ilegal, que confrontam com a sociedade e a cidadania, tentando formar um ‘Estado Paralelo’, no exercício de poder”. (in laifi.com)

Esta é uma definição encontrada na internet, das muitas que definem um(a) Guerra subversiva(o). Se tivermos presente as últimas revelações públicas sobre o futebol português, e se consideramos que uma das vertentes da guerra subversiva é o facto de se caracterizar por “a principal estratégia utilizada ser a ocultação e a extrema mobilidade de agentes autónomos…” e que deste tipo são exemplo “as guerras urbanas modernas contra os diversos tipos de tráfico ilegal, que confrontam com a sociedade e a cidadania, tentando formar um ‘Estado Paralelo’, no exercício de poder», então parece não restarem dúvidas sobre o tipo de teatro que enfrentamos.

A questão neste momento é que um dos principais trunfos deste tipo de guerra, “a ocultação e a extrema mobilidade de agentes autónomos, dos combatentes” passaram de ocultos a ser conhecidos à Luz do dia, e a verem a sua mobilidade condicionada fazendo perigar o “Estado Paralelo” que evidenciam ter criado. Esta é uma alteração profunda, que obriga a atitudes e comportamentos desesperados em que não se olham a meios para atingir fins, numa lógica extrema de tentativa de sobrevivência. Aqui, a ética, os valores e os princípios não existem… é Guerra. A mentira e a calúnia são agora, uma vez mais, das principais armas de arremesso a par da coacção. 

O condicionamento e o tal “Estado Paralelo”, que os e-mails tornados públicos vêm fazer crer a par de uma inadmissível e condenável intromissão na esfera privada a que eventuais SMS’s dão lugar, vem naturalmente colocar em alarme máximo o futebol português. Neste caso há questões de vária índole: ética, deontológica, jurídica, desportiva,… 

Por tudo isto importa desde logo confirmar a existência dos referidos e-mails e SMS’s, o que parece não haver dúvidas. Em segundo, há que certificar que os conteúdos dos e-mails são aqueles que foram publicamente revelados, o que parece confirmar-se. Finalmente, se os intervenientes nos e-mails, seus conteúdos e práticas evidenciadas são as reveladas o que, uma vez mais, parece também confirmar-se. A partir daqui as autoridades competentes que façam o seu trabalho, com celeridade, doa a quem doer!

Entretanto, um dos principais intervenientes em todo este caso e sobejamente conhecido pelo tipo de expedientes usados, está desesperado a tentar salvar a sua pele e a daqueles que comprometeu. Embora as suas práticas não recolham aprovação mesmo entre alguns dos seus – sendo até alvo de críticas por parte daqueles que com ele não se identificam –, há no entanto outros que parecem achar que está na hora de o deixar cair, ser abatido por fogo amigo, constituindo um dano colateral necessário para circunscrever a praga.

Nesta tentativa desesperada de “salvar o coiro” foram anunciadas “novas” revelações “comprometedoras” sobre o Presidente do Sporting numa prática habitual e continuada de maledicência, calúnia e difamação. Nada que nos surpreenda e que faz parte de uma campanha orquestrada, e já denunciada em devido tempo, pelo Presidente Bruno de Carvalho e por Nuno Saraiva, Director de Comunicação.

Como afirmou Benjamin Frankelin “nunca houve uma guerra boa nem uma paz ruim”, seja como for, Guerra é por definição uma coisa má…

Boa leitura!

Bicampeões do futsal em destaque

Por Jornal Sporting
29 Jun, 2017

Jornal verde e branco traz em manchete o segundo título de campeão consecutivo da equipa de futsal, para além da contratação de Bruno Fernandes

A edição desta semana do Jornal Sporting, n.º 3630, traz em manchete o feito alcançado esta terça-feira pela equipa de futsal, em Braga. Na casa do adversário, os leões bateram por 3-1 os arsenalistas e carimbaram assim o título de bicampeão nacional, evitando assim o quinto jogo. Uma noite de celebrações e emoções, contadas no semanário exclusivamente dedicado à vida do Sporting Clube de Portugal e dos seus feitos.

Igualmente com honras de 1.ª página, está também a contratação, por cinco épocas, do médio Bruno Fernandes. As primeiras palavras de leão ao peito foram feitas em exclusivo aos órgãos do Clube e a Sofia Oliveira conta-lhe não apenas o percurso de Bruno até chegar a Alvalade como os seus desejos para este novo desafio na sua carreira.

Destaque ainda para o arranque dos trabalhos do plantel profissional de futebol, com os respetivos exames médicos, bem como o Sarau de ginástica "Sporting Tem Talento", que esgotou as três sessões que tiveram lugar na Aula Magna, no passado domingo.

Não perca estes e outros assuntos que marcaram a vida do universo Sporting esta última semana no Jornal Sporting.

Foto César Santos

15 anos depois, a Academia Sporting é como o algodão: não engana

Por Jornal Sporting
22 Jun, 2017

Esta quarta-feira foi dia de soprar as velas em Alcochete. Quase tantas quanto os títulos (19) conquistados na formação desde 2002. De forma a colocar a cereja no topo do bolo, passámos a bola a Virgílio Lopes e Luís Martins

Logo a abrir, uma pergunta para queijinho – o verde, claro (imagine que está a jogar a versão leonina do célebre jogo de tabuleiro). Ora aí vai: o que têm em comum Cristiano Ronaldo, Nani ou mais recentemente João Mário? Sim, tem razão caro leitor, a resposta era óbvia: ambos são made in Sporting. O mesmo que dizer que têm o carimbo de qualidade da Academia do Clube, localizada em Alcochete, que esta quarta celebrou o 15.º aniversário – foi inaugurada a 21 de Junho de 2002.

Mas atenção que há mais exemplos de jogadores consagrados com origens neste viveiro de talentos verde e branco: Hugo Viana, Ricardo Quaresma, Miguel Veloso ou Daniel Carriço, por exemplo. E ainda há Gelson Martins, Daniel Podence e Francisco Geraldes a despontar… ficamos (provisoriamente) por aqui, é que a lista é interminável. Atrevo-me a dizer que se esta peça se tratasse de um filme, só poderia ter como título: “Desde 2002 a formar os melhores” – qualquer semelhança com o anúncio do Azeite Gallo é pura coincidência.

O argumento é simples de explicar: 15 anos (!) de talento e superação por parte de mais de 250 jogadores dos escalões mais jovens, e também do futebol feminino, que diariamente envergam o leão ao peito. À sua disposição contam com vários campos relvados e sintéticos, ginásios, refeitórios, auditórios, gabinetes médicos e de apoio. Até a equipa principal leonina, às ordens do míster Jorge Jesus, tem a sua própria área de trabalho.

“Valeu a pena. Durante este tempo, conseguimos desenvolver o futebol do Sporting e fabricar jogadores profissionais com qualidade para a nossa equipa principal, que eram os principais objectivos”, começou por dizer ao jornal do Clube o director Virgílio Lopes, elogiando a casa da formação dos leões.

“Academias há muitas, mas esta é uma das melhores do Mundo, não tenho a mínima dúvida disso. Foi pioneira em Portugal e uma das primeiras a ser construída a nível internacional. Nos últimos quatro anos, temos melhorado ainda mais as condições de trabalho, que permitem que muitos miúdos com talento possam crescer. Algo que acaba por ter reflexo nos resultados desportivos”, acrescentou o dirigente leonino.

De facto, os números não mentem: desde a criação da Academia, o Sporting detém o maior número de conquistas nos três principais escalões do futebol jovem: 19, no total, entre juniores (sete), juvenis (seis) e iniciados (seis). Um registo que se traduz em quase o dobro de Benfica (11) e FC Porto (11) juntos. Um factor que suscita orgulho, embora não seja a principal prioridade.

“Não procuramos directamente os títulos, queremos é que as nossas equipas sejam competitivas ao ponto de serem as melhores ao nível nacional. A excelência da formação não tem a ver só com resultados desportivos. Queremos melhorar mais no futuro”, explicou Luís Martins, coordenador do futebol de formação e técnico da equipa B verde e branca.

Uma reportagem para ler na íntegra no Jornal Sporting, esta quinta-feira nas bancas

Foto César Santos

O Pavilhão é nosso!

Por Jornal Sporting
22 Jun, 2017

Mensagem de Bruno de Carvalho, Presidente do Sporting CP, no suplemento do Jornal Sporting sobre o Pavilhão João Rocha

O dia 21 de Junho de 2017 foi um dos dias mais felizes da minha vida. Poder concretizar o sonho de mais de 3 milhões e meio de Sportinguistas, trazendo de volta à Cidade Sporting as nossas modalidades. “Deus quer, o homem sonha, a obra nasce”. É assim que começa o poema “Mar Português” de Fernando Pessoa. Nesta obra-prima da literatura portuguesa, o poeta, um dos maiores de sempre, propõe-se a analisar o sacrifício de todos os portugueses durante a era dos Descobrimentos. Tudo o que o nosso Povo fez para conquistar o Mar. Para que tivéssemos um dos maiores impérios de todos os tempos. Normalmente é assim: quando queremos muito algo, sabemos que é preciso sacrifício.

Pois bem, neste dia 21 de Junho de 2017, o esforço de todos os Sportinguistas tem a merecida recompensa. Todos sonhámos com este momento e a obra, finalmente, nasceu e aqui está. Penso que conseguem imaginar a alegria, o orgulho e a satisfação com que digo a frase que se segue: estamos a inaugurar o Pavilhão João Rocha!

Todos sonhámos? Sim, sem dúvida. A obra nasceu? Claro. Todos quisemos? Bem, se calhar uns quiseram mais do que outros.

A 4 de Janeiro de 2004, foi marcado o último golo na Nave de Alvalade. No mítico pavilhão de então, conquistámos inúmeras vezes a Glória, resultado de tanto Esforço, Dedicação e Devoção.

Na história do Sporting Clube de Portugal ficam as conquistas de oito títulos europeus, dos 28 títulos de Campeão Nacional e das 19 Taças de Portugal repartidas entre o futsal, o andebol, o hóquei em patins, o voleibol e o basquetebol, nas eras Pavilhão e Nave de Alvalade. 

Passaram 13 anos e foram vários os pavilhões do Sporting que nasceram: em reuniões, em entrevistas, em desenhos, em esboços, e sei lá em que formatos mais. Enfim, em promessas. A verdade é que, durante todo este tempo, jogámos fora do conforto da nossa casa, apesar de termos sido sempre bem recebidos e de, fosse onde fosse, nunca termos deixado de sentir o calor e o apoio dos nossos Sócios e adeptos. Por isso, para os responsáveis de todos os pavilhões que nos acolheram, o meu, o nosso, agradecimento.

Mas agora, e 15 anos depois de termos inaugurado neste mesmo dia a nossa Academia Sporting, a Casa do Futebol, passamos a dispor também a nossa Casa das Modalidades. Desta vez a sério. Com a Direcção a que tenho o privilégio de presidir, aqui está ele: o nosso Pavilhão João Rocha!

Estamos orgulhosos. E, claro, muito felizes. Mas sabemos perfeitamente que nunca o teríamos conseguido sem o Esforço, Dedicação e Devoção dos 22.956 Sportinguistas que participaram na Missão Pavilhão, e de tantos outros que, de alguma forma, deram o seu contributo para que este sonho se tornasse realidade.

Um desses Leões foi o Vítor Araújo que nos deixou. Sócio cinquentenário, nomeado na categoria Sócio do Ano na quarta edição da Gala Honoris Sporting, o Vítor, além de um grande amigo, era um exemplo de Sportinguismo. Apaixonado pelo Clube e pelo ecletismo, era presença constante em todos os pavilhões onde as nossas equipas jogavam, marcando-nos a todos com o seu apoio fervoroso e incansável aos nossos atletas. Assisti a muitos desses confrontos ao seu lado, muito antes de ser Presidente do Sporting Clube de Portugal, e com ele muito aprendi. Creio por isso ser mais do que justo homenagear o Vítor, e na figura dele, todos os que partiram sem verem concretizado este sonho de todos os Sportinguistas.

Quero estender os meus agradecimentos ao arquitecto que projectou este sensacional Pavilhão João Rocha, e a todos os que ergueram esta obra de que nos orgulhamos, e a todos os nossos parceiros porque também sem eles, nada disto seria possível, e a todos os funcionários e colaboradores do Sporting Clube de Portugal que, directa ou indirectamente, se envolveram nesta cerimónia.

A partir de hoje, e para futuro, dispomos de condições ímpares para que os nossos atletas conquistem ainda mais títulos, honrando a camisola que têm o privilégio de envergar. Como tenho dito, neste Clube temos que estar todos comprometidos. Em cada campo, em cada pavilhão, em cada prova em que entramos, os atletas do Sporting têm que se superar.

Desde que esta Direcção chegou, houve um investimento sem precedentes nas nossas modalidades. Não só elas cresceram em vez de diminuírem, como a sua dotação orçamental teve um aumento exponencial. E a nossa perspectiva futura é que este Pavilhão João Rocha seja o palco privilegiado para que a maior potência desportiva nacional que é o Sporting Clube de Portugal se afirme, definitivamente, como um Clube tão grande quanto os maiores do Mundo, conquistando títulos nacionais e europeus.

Queremos que a Cidade Sporting que a partir de hoje é uma realidade seja também um espaço privilegiado para que as famílias de Sportinguistas vivam o Clube na sua plenitude e ainda com mais fervor e paixão, nunca abrandando a exigência de vencer. Sempre com mérito, nunca a qualquer preço. Porque as vitórias, isto é, a Glória de que nos orgulhamos e que nos enobrecem e engrandecem são aquelas que são conquistadas com Esforço, Dedicação e Devoção.    

Este Pavilhão é de todos nós.

É de todos os Sportinguistas.

Este Pavilhão é de Portugal!

Porque este é um Clube que se orgulha de ter sempre formado jovens, não só como atletas, mas também como homens e mulheres de carácter e valores. É isto também que está no nosso ADN.

Viva o Sporting Clube de Portugal!

Foto DR

“E as portas abriram-se de par-em-par...”

Por Jornal Sporting
22 Jun, 2017

Editorial do Director do Jornal Sporting na edição n.º 3629

E eis que a 21 de Junho de 2017, data que vai ficar perpetuada na história dos maiores feitos do nosso Clube, o Sporting Clube de Portugal voltou a ter a sua Casa das Modalidades, o tão ansiado Pavilhão João Rocha. 

O sonho tornado realidade! Após anos de promessas, de incertezas e desalento, eis que alguém tomou conta do leme de uma nau à deriva e lhe deu o rumo certo…

Esta inigualável infraestrutura multiusos, que vem enriquecer o património do nosso Clube, permitirá mais e melhores condições competitivas, sendo simultaneamente uma homenagem que eternizará uma figura ímpar que liderou os destinos do nosso Clube. Foi com João Rocha na presidência que Bruno de Carvalho cresceu e aprendeu a paixão e a defesa acérrima das modalidades e o respeito pelos Sócios e Adeptos como factor identitário do ADN do Sporting, e que lhe confere uma dimensão global permitindo-lhe ultrapassar fronteiras e que o tornam na maior potência desportiva nacional. Este foi um contributo decisivo para moldar e alicerçar toda a visão que permitiu que Bruno de Carvalho, enquanto líder de uma resiliente e determinada equipa, se propusesse e concretizasse a edificação daquilo que poucos já acreditariam como possível, o Pavilhão João Rocha. Esta obra vem evidenciar, mais do que nunca, dois Presidentes como símbolos maiores do ecletismo do nosso Clube e marcar de forma indelével o nosso rico historial: João Rocha e Bruno de Carvalho. 

Até no voleibol os seus percursos acabam por se cruzar. Esta modalidade, que ao longo dos tempos foi intermitente no nosso Clube, depois de um período de inatividade regressou de novo à competição em 1981, na vigência da Direcção de João Rocha – que fora também ele praticante nos anos de 1950. Bruno de Carvalho não praticou voleibol, mas é na sua presidência que o voleibol regressa, após novo período de inactividade, com a curiosidade de se estrear no Pavilhão João Rocha quando este receber as suas primeiras competições. Aqui, para além do voleibol, será a casa que acolherá as equipas seniores masculinas de andebol, futsal e hóquei em patins.

Esta é uma enorme obra dos Sócios e Adeptos que a todos nos orgulha e onde esperamos viver grandes alegrias e conquistas. MUITO OBRIGADO a todos aqueles que contribuíram das mais diversas formas para a sua concretização, nomeadamente através da Missão Pavilhão, e ao Presidente Bruno de Carvalho, como o primeiro dos adeptos e enquanto líder responsável para que este sonho de todos nós se concretizasse.

O Pavilhão João Rocha é motivo mais do que suficiente para deixar para depois um qualquer outro tema, até porque temo que, mesmo que quisesse, não me lembraria qual é! Poderei tentar ler e-mails, talvez de um qualquer “primeiro-ministro”, membros do “clero” – ordenados ou não – e as suas “práticas religiosas” quer se tratem de “missas” mais ou menos “bem rezadas”, mas não sei se será suficiente. Mas há uma coisa que nos parece clarividente: a “eucaristia”, ou seja, a suposta ressurreição de práticas que há muito se queriam erradicadas e que se querem eliminadas. No entanto, percebe-se agora que, além de uma cartilha, há também uma catequização onde todos aprendem a rezar em uníssono e de igual forma. Quem assim o fizer é premiado e ascende na hierarquia, caso contrário, sofrem represálias e são votados ao ostracismo. Como corolário da partilha pública das supostas “práticas religiosas” e das suas tentativas de (in)justificação, foi espoletada um(a) Guerra sem fim. Sabendo-se que abyssus abyssum invocat (um abismo atrai o outro) a vinda à Luz de um “acólito” vindo da sombra num acto desesperado e com um esfarrapado argumentário para tentar salvar a “catedral”, é apenas mais uma evidência. Com uma narrativa que na gíria futebolista se definiria como “a melhor defesa é o ataque”, veio o referido “acólito” ler uma epístola num processo (des)culpabilizante que mais não faz do que atirar atoardas, tentando criar cortinas de fumo como é timbre, mas à laia de disputas de crianças: “Ele é que começou primeiro”, “eles é que começaram” ou ainda “eles também se portaram mal”. Neste despautério verbal não faltam alucinações, numa prática habitual de vale tudo… com inverdades, mentiras e difamações como ingredientes deste repasto (sem direito a voucher), numa ladainha incriminatória, embora sem se aperceberem disso, que acaba por ser um acto de confissão, um mea culpa, o reconhecimento público e em “on” de tais supostas práticas criminosas.

Boa leitura!

Foto D.R.

Pavilhão João Rocha em destaque no Jornal Sporting

Por Jornal Sporting
22 Jun, 2017

'Sonho real' faz manchete na edição desta semana, que conta com um suplemento sobre a nova casa das modalidades

A primeira página desta semana faz manchete com a expressão 'Sonho real', que é como quem diz: Pavilhão João Rocha. O dia 21 de Junho de 2017 não mais sairá da memória dos muitos Sportinguistas que estiveram presentes na inauguração da nova casa das modalidades e daqueles que acompanharam a transmissão pela Sporting TV ou pelo Facebook oficial do Sporting CP. Como não podia deixar de ser, o Jornal leonino acompanhou a par e passo todas as incidências da gala, recolhendo também reacções de atletas, dirigentes e vários Sócios e adeptos. Nesse sentido, apresentamos-lhe um suplemento de oito páginas com conteúdos exclusivos (nota para a planta da infraestrutura e o primeiro esboço desenhado pelo arquitecto Andreas Morschel). 

Também a meia tonelada de fruta reunida em 150 minutos, no Estádio José Alvalade, para ajudar os bombeiros que lutam no incêndio de Pedrogão Grande, mereceu destaque no semanário verde e branco. Mais uma prova de solidariedade dos Sportinguistas. 
 
Finalmente, o assinalar do 15.º aniversário do maior berço de talento do país, mais conhecido por: Academia Sporting. Se acredita que a data da inauguração do Pavilhão João Rocha foi escolhida ao caso, desengane-se. 15 anos depois da casa-mãe dos leões ter visto a luz do dia (22 de Junho de 2002), abriram-se as portas do "maior, melhor e mais bonito pavilhão de um clube em Portugal", tal como vincou o Presidente Bruno de Carvalho. 
 
Estes e outros pontos de interesse para ler nas páginas que escrevem os acontecimentos do universo leonino. Não perca.

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