Reforço internacional argentino é avançado e foi grande destaque na época anterior

Danillo Rampulla é reforço da equipa de hóquei em patins do Sporting Clube de Portugal. O avançado internacional argentino chega do OC Barcelos e quer somar muitos sucessos de Leão ao peito.

“Foi por isso que escolhi este grande clube. Por vezes pensamos que os desafios acontecem por algum motivo e eu sei que estou no lugar certo”, referiu aos meios do Clube. “Era já um desafio que estava na minha cabeça. Sei da magnitude do Sporting CP, sei a responsabilidade que há por estar aqui. Estou no Sporting CP para dar tudo e mais do tudo, conquistar títulos com esta camisola”, adicionou.

Pedro Gil, coordenador do hóquei em patins do Sporting CP, falou de Rampulla como um jogador desconcertante. “Bom reforço para o Clube, é um jogador muito desequilibrador, que o espectador gosta de ver e que o treinador gosta de ter. É uma grande aquisição para nós e estamos muito contentes com a chegada dele”.

O novo reforço Leonino, que na temporada anterior marcou 41 golos em 56 jogos pelo OC Barcelos, quer, no mínimo, manter e, se possível, melhorar o registo de 2024/2025. “Acho que chego no meu melhor momento, mas também sei que ainda posso dar muito mais. Sei que estas condições e esta instituição vão fazer com que isso aconteça. Sei que estar com os meus companheiros vai fazer com que eu cresça como jogador e é disso que estou à espera”.

Danilo Rampulla sente-se preparado para continuar a evoluir e aponta ao desejo de ganhar troféus de Leão ao peito. “A nossa ambição vai ser a de disputar todos os títulos da mesma maneira, mas é claro que o Campeonato Nacional é algo que vem à cabeça”, avançou.

Muito criativo e tecnicamente bastante forte, o hoquista de 26 anos descreveu-se de forma ainda mais completa. “Acho que a velocidade e o um para um são as minhas armas, mas sei que com esta equipa vou tentar fortalecer o resto que ainda não está a 100 por cento. É isso que quero”.

A adaptação é encarada como um processo que tem tudo para acontecer facilmente, até porque vai encontrar companheiros na selecção da Argentina, como Gonzalo Romero, Facundo Bridge e Facundo Navarro. “Para além da felicidade por estar neste Clube, é estar também com colegas de selecção e outros grandes jogadores que vou ter na equipa. Vai fazer uma diferença muito grande”, perspectivou.

O novo reforço deixou ainda uma mensagem aos adeptos Leoninos. “A primeira mensagem que vou passar é que acreditem que o projecto é muito interessante. Somos jogadores que vamos deixar sempre tudo por esta camisola e que isso vai trazer muitos títulos”.

Jogador de 23 anos é defesa/médio e alinhava no FC Porto

Diogo Barata é reforço para a equipa de hóquei em patins do Sporting Clube de Portugal. O defesa/médio de 23 anos mostrou grande entusiasmo por passar a vestir de verde e branco, nas primeiras declarações aos meios do Clube.

“Sinto-me muito feliz, foram importantes a confiança e a oportunidade que o Sporting CP me deu. É sempre bom quando nos sentimos valorizados. Sinto-me muito feliz por aqui estar e estou muito motivado para trabalhar e para dar o meu melhor em prol da equipa e deste clube”.

Diogo Barata definiu-se como jogador. “Vou ser eu mesmo, com características muito versáteis, olho muito para o colectivo. Claro que tenho a minha qualidade individual, mas sou um jogador que olha muito para o colectivo. Sou um jogador com raça, que trabalha para a equipa e considero que tenho características tanto ofensivas como defensivas, mas acho que sou polivalente. Tento ajudar o grupo no que puder dentro e fora da pista e sou mais um. O objectivo aqui é todos, principalmente na primeira época, conseguirmos formar um grupo coeso e pronto para vencer, que é o que importa neste clube”.

Antigo companheiro de equipa na AD Valongo de vários colegas que vai reencontrar no Sporting CP e já treinado por Edo Bosch no clube do norte do país, Diogo Barata está satisfeito por voltar a trabalhar com o técnico Leonino e com os futuros companheiros no emblema de Alvalade.

“Tem aqui muita gente que já conheço, o próprio Edo [Bosch], alguns colegas de equipa que me vão ajudar e têm ajudado na adaptação, por isso espero também que consiga ajudá-los e que possamos ser felizes esta época”.

Diogo Barata confia no sucesso na época da equipa e carrega elevadas expectativas. “Quero adaptar-me o mais rápido possível ao grupo, quero e acredito que vou ser feliz aqui. Quero ajudar a equipa a vencer os títulos e ser mais um neste grupo forte para vencer tudo o que estiver ao alcance”.

Diogo Barata também não vê a hora de começar a sentir o apoio dos Sportinguistas nas bancadas do Pavilhão João Rocha. “Estou muito ansioso. É um pavilhão magnífico, que quando composto fica um ‘monumento’ e acho que todos os jogadores gostam de jogar aqui. Agora, jogando aqui no próprio clube, vai ser ainda mais especial e estou muito contente por jogar aqui”.

O hoquista deixou ainda uma mensagem aos adeptos Leoninos. “Que nos venham apoiar. São adeptos muito fervorosos e espero poder contribuir dentro de pista para que se sintam orgulhosos de mim e de toda a equipa. Espero que venham aos jogos para nos apoiarem”.

Pedro Gil também, coordenador de hóquei em patins do Sporting CP, traçou o perfil de atleta de Diogo Barata. “Já demonstrou o valor na AD Valongo. No FC Porto não teve tantas possibilidades de mostrar o grande valor que tem. Vai trazer muito dinamismo para uma equipa que queremos que seja dinâmica e a aposta no Diogo é forte. Quando ele entra em campo sente-se dinamismo e é isso que queremos, que qualquer jogador que entre de início ou a partir do banco traga dinamismo à equipa”.

Avançado entra na terceira época de Leão ao peito

Rafael Bessa vai continuar a envergar a camisola do Sporting Clube de Portugal. O avançado renovou contrato com a equipa de hóquei em patins Leonina e prepara-se para cumprir a terceira época consecutiva de verde e branco, com a aspiração bem vincada de conquistar ainda mais títulos.

“Em primeiro lugar, estou muito feliz por poder continuar a representar o Sporting CP. Em segundo lugar, também muito contente pela confiança que me é transmitida com esta renovação. Era algo que queria muito, principalmente por me sentir bem e por as coisas estarem a correr bem pessoal e colectivamente. Embora, claramente, ainda com muita coisa por conquistar”, começou por dizer o hoquista, em declarações aos meios do Clube.

Formado no AD Valongo, Bessa chegou ao Clube na época 2023/2024 e rapidamente se integrou no grupo, assumindo-se como uma peça influente no colectivo verde e branco. Apesar da lesão que o afastou de boa parte da recta final da última temporada, já projecta uma nova época de sucesso e afirmação.

“Tal como a primeira época e mesmo a segunda foram crescentes, espero agora, a um nível mais global, que a terceira seja ainda melhor. A verdade é que a temporada passada estive algum tempo parado, mas, independentemente disso, sinto que, principalmente na fase final, acabei por voltar bem”, recordou, analisando também as mudanças no plantel liderado por Edo Bosch.  

“Estou com muitas expectativas, com um grupo novo. Estou extremamente ansioso para iniciar esta nova época”, apontou.

Com uma WSE Champions League e uma Taça de Portugal conquistadas ao serviço dos Leões, Rafael Bessa não foge à responsabilidade e aponta ao título que escapa ao palmarés recente da equipa: o Campeonato Nacional.

“Como grupo, ficámos muito contentes por ter conquistado esses dois títulos, mas também com a sensação de que falta um pouco mais. Podíamos ter conquistado mais coisas. Fica um sabor amargo, até pela forma como acabou a última época, no jogo 5”, destacou, mostrando-se totalmente identificado com os valores do emblema Leonino.

“Por outro lado, também nos dá algum alento para continuarmos a trabalhar, porque sabemos que as coisas que temos feito até agora não foram suficientes para conquistar tudo aquilo que queremos. E a verdade é que quando jogamos num Clube como o Sporting CP, temos de entrar em todas as competições para ganhar. Não desmerecendo, por assim dizer, os títulos que conquistámos, mas com mais ambição ainda para conquistar agora todos os que conseguirmos”, definiu.

Também Pedro Gil, coordenador da secção, destacou a importância da continuidade do atleta. “O Rafa é daqueles jogadores que se adaptou muito bem ao Sporting CP. Tem aquilo que queremos para o presente e o futuro do Clube: raça, compromisso e aquilo que demonstra em campo. Por isso, estamos muito felizes com a renovação”, elogiou o espanhol.

A nova época aproxima-se e o desejo de Rafael Bessa, confirmação de peso para Edo Bosch, é claro: continuar a crescer e ajudar o Sporting CP a reconquistar o título nacional de hóquei em patins.

Defesa/médio argentino garantiu que tem "mais para dar"

Após duas temporadas de Leão ao peito, o hoquista Facundo Bridge prolongou o seu vínculo contratual com o Sporting Clube de Portugal e é uma das caras que se mantém no plantel para 2025/2026.

"Passei cá dois anos muito felizes e de muita aprendizagem, e estou muito feliz por renovar com o Sporting CP, que é um clube incrível. Acho que ainda tenho mais para dar e estou muito grato por poder continuar a lutar por coisas importantes", frisou o internacional pela Argentina, ao serviço da qual foi campeão do mundo em 2022.

Actualmente, o defesa/médio de 26 anos está a recuperar de uma lesão grave que chegou na pior altura, considerou, sobretudo pela evolução que estava a sentir já na recta final da época transacta. "Acho que neste segundo ano já estive mais perto do meu registo habitual, mas no fim da época, quando estava a encontrar o meu melhor momento, aconteceu o que aconteceu [a lesão]. Mas estou focado em manter-me nesse caminho e espero continuar a crescer e a dar tudo o que posso pelo Sporting CP", apontou, olhando com confiança mas também paciência para os próximos meses.

"Estou tranquilo com a minha recuperação, está a correr bem, devagarinho, mas o processo está a ser o correcto. Não tenho dores, isso ajuda muito no dia-a-dia e tento não pensar muito em quanto tempo falta para voltar, porque isso pode ser pior para a minha cabeça", referiu Facundo Bridge.

Com o plantel Leonino em plena remodelação para 2025/2026, o hoquista argentino destacou a “base jovem e com muito futuro” que está a ser lançada e realçou que, por outro lado, a ambição mantém-se imune às mudanças. "A equipa vai mudar muito, porque saíram vários jogadores e entraram muitos novos, mas acho que a qualidade vai continuar a ser de topo. Vamos ter recursos diferentes, mas vamos lutar por coisas importantes, porque é para isso que trabalhamos e é isso que o Sporting CP merece", sublinhou o jogador que já venceu a WSE Champions League (2023/2024) e a Taça de Portugal (2024/2025) de Leão ao peito.

"Já consegui alguns títulos, mas a cada época temos de voltar com o mesmo desejo e vontade de vencer cada competição", reforçou Facundo Bridge, incluindo ainda os Sportinguistas nesta nova caminhada que está prestes a começar: "Estou muito grato pela forma como me têm tratado desde o momento em que cheguei. Confiem no processo e na equipa, porque há muita qualidade e de certeza que vamos dar tudo pelo Sporting CP".

De seguida, Pedro Gil, coordenador do hóquei em patins do Sporting CP, abordou esta renovação de contrato e também realçou o potencial ainda por explorar de Facundo Bridge. "É um jogador jovem, com muito valor e que tem vindo a melhorar. Tem muita margem de crescimento ainda", detalhou.

Guarda-redes estende ligação de 20 anos ao Sporting CP

Dos seus 32 anos de vida, 20 já foram passados de Leão ao peito, mas é para continuar. O guarda-redes Zé Diogo renovou contrato com o Sporting Clube de Portugal e vai fazer parte da equipa de hóquei em patins também em 2025/2026.

"É uma vida inteira ligado a este clube magnífico. Estou muito feliz por renovar por mais um ano", começou por dizer após o momento da assinatura, acompanhado por Pedro Gil, coordenador do hóquei do Sporting CP, e Miguel Afonso, membro do Conselho Directivo.

Ao longo desta extensa e bem-sucedida ligação, Zé Diogo fez parte das equipas Leoninas que, desde a III Divisão, recolocaram o Sporting CP no topo da modalidade e, a partir daí, já venceu de tudo um pouco: três Ligas dos Campeões, duas Taças Continentais, uma Taça CERS (actual WSE Cup), dois Campeonatos Nacionais, uma Taça de Portugal e uma Supertaça são algumas das suas principais conquistas.

"Tenho sido muito feliz durante estes 20 anos aqui. Sempre adorei este clube, sinto-me em casa e, por isso, o que faz sentido é continuar", reforçou o experiente guardião, que também olha com optimismo para as mudanças que a equipa está a viver rumo à nova temporada.

"Estamos a renovar a equipa para o futuro e acho que está a ser bem feito”, considerou, lembrando que agora é hora de “trabalhar” com uma única coisa em mente: “ganhar”.

Homem da casa e opção sempre fiável entre os postes, Zé Diogo é também um hoquista muito acarinhado pelos Sportinguistas, a quem fez questão de deixar uma mensagem neste momento da renovação de contrato. "Só lhes tenho a agradecer, são incansáveis. Peço que nos continuem a apoiar, porque esta equipa vai dar sempre tudo", garantiu.

Por seu turno, o coordenador Pedro Gil, que além disso já foi colega de equipa de Zé Diogo no Sporting CP, não tem dúvidas relativamente à importância de manter um elemento que “traz a experiência de muitos anos”. "Essa veterania vai ajudar, também, os novos jogadores a integrarem-se da melhor forma possível", acrescentou.

Avançado regressa ao clube onde deu primeiros passos em Portugal

Com 2025/2026 no horizonte, está confirmado mais um reforço para a equipa de hóquei em patins do Sporting Clube de Portugal e, desta vez, trata-se de um regresso: Facundo Navarro está de volta aos Leões para se juntar ao plantel às ordens de Edo Bosch, um técnico que também vai reencontrar.

“Tenho um enorme gosto e uma enorme honra por finalmente voltar aqui. Foi este clube que me recebeu na Europa [em 2016/2017] e quando saí disse sempre que iria voltar algum dia, por isso tenho um enorme prazer em fazê-lo”, confessou o internacional argentino de 25 anos que nas últimas duas temporadas totalizou 106 jogos, 83 golos e 22 assistências ao serviço da UD Oliveirense.

Já com os olhos postos na nova temporada, Facundo Navarro promete “o esforço que este clube merece” e uma ambição em altas. “Temos de tentar ganhar tudo, sei que é difícil, mas nós temos equipa para isso e vamos tentá-lo”, traçou, antes de lembrar a sua primeira passagem pelos Leões, realçando “o crescimento enorme” que o hóquei verde e branco viveu desde então.

“Vivi essa primeira parte dos primeiros títulos no Pavilhão João Rocha e foi incrível. Fiz uma época ainda no Pavilhão do Livramento [em Mafra], um ano em Alverca e depois fiz um ano aqui, em que já treinei no Pavilhão João Rocha. Chegar aqui e encontrar ainda mais melhorias é uma satisfação muito grande”, enalteceu.

Admitindo que está “com muita vontade de começar a época”, o hoquista argentino não escondeu também a importância de reencontrar no Sporting CP alguns antigos companheiros e ainda Edo Bosch.

“Conheço vários jogadores, alguns da AD Valongo, outros da selecção e sei da classe de todos eles, por isso, em princípio, vai ser fácil entrar no grupo”, considerou, reforçando o “orgulho muito grande” por voltar a estar às ordens do actual treinador verde e branco. “Estive com ele na AD Valongo e uma época na UD Oliveirense, também. Sei o tipo de treinador e de pessoa que é e estou muito contente por voltar a ser treinado por ele”, salientou.

Aos Sportinguistas, Facundo Navarro apresentou-se como um “avançado lutador” que, acima de tudo, tenta “dar sempre o melhor para a equipa, seja a marcar ou a ajudar de qualquer maneira” e, de seguida, deixou-lhes um apelo para a nova temporada: “Que nos venham apoiar e dar alento, porque eu e todo o grupo prometemos o esforço a que estão habituados, e Deus queira que possamos dar-lhes muitos títulos”.

Guarda-redes internacional português quer títulos no Sporting CP

Xano Edo é reforço para a equipa de hóquei em patins do Sporting Clube de Portugal. O guarda-redes expressou a alegria por passar a vestir de Leão ao peito.

“Sinto uma sensação única. Todos os jogadores têm o sonho de chegar a um clube como o Sporting CP, é tudo diferente. Está tudo dedicado completamente ao Sporting CP, deu para ver desde o primeiro passo que dei no Pavilhão. Por isso, estou com muita vontade de começar e dar tudo pelo Clube”, referiu, na apresentação, aos meios de comunicação Leoninos. 

Xano Edo não colocou limites na ambição com que vem para o emblema Leonino. “O objectivo passa por ganhar o máximo possível. O Sporting CP está num patamar em que tem de ganhar todos os títulos e acho que, com a equipa que vamos construir para a próxima temporada, a menos que isso não podemos aspirar. Lutar por tudo. Individualmente, trabalhar e dar tudo pelo Clube”.

O novo guarda-redes de hóquei em patins do Sporting CP vincou o papel do pai (Edo Bosch) na carreira e quer ser uma muralha na baliza Leonina. “Tenho só 23 anos e espero ganhar mais experiência. Tive a sorte de ter um grande guarda-redes e treinador, o meu pai, que me ajudou muito a crescer a nível individual. Espero aportar segurança, mais do que tudo, e resultados com marcador ao mínimo possível [golos sofridos] para ajudar a equipa a ganhar”.

Com enorme motivação, Xano Edo olha para o desafio verde e branco como uma forma de retribuir o que já adivinha. “A responsabilidade acaba por ser muito maior, mas desde que cá estou consegue-se ver desde fora que tanto os adeptos como a Direcção apoiam muito os atletas. Por isso, mais do que pressão, vou sentir-me bastante apoiado e isso vai facilitar bastante o trabalho dentro do rinque”.

Estar no Pavilhão João Rocha como jogador da casa será uma experiência especial para Xano Edo. “Acho que vai ser incrível. O Pavilhão João Rocha é fenomenal, é o pavilhão mais bonito que existe e entrar aqui todos os dias, treinar e jogar vai ser uma sensação de orgulho, mais do que tudo. Com as condições que o Sporting CP dá, penso que vai facilitar muito o trabalho lá dentro”.

Já identificado com vários jogadores do plantel Leonino, Xano Edo, acredita que será importante esse conhecimento prévio do novo grupo de trabalho do que vai fazer parte. “O hóquei é um desporto bastante colectivo, desde fora dá para ver o grande ambiente que há nas modalidades e com os adeptos, por isso vai facilitar muito as coisas. Já joguei com alguns colegas a nível de selecção, mesmo a nível de equipa. São excelentes atletas, excelentes pessoas, por isso só tenho sensações positivas para o ano que vem”.

O guarda-redes elencou algumas das características que o definem na baliza. “A nível de rapidez, leitura de jogo, explosão. Considero-me um guarda-redes que se mexe muito na baliza. Creio que consigo surpreender um bocadinho os adversários, pode existir um buraco num momento, mas quando rematam se calhar já não existe esse buraco. Considero-me um guarda-redes bastante de equipa, colectivo, gosto de ouvir a opinião de todos os atletas, mais ou menos experientes”.

Xano Edo deixou uma mensagem final aos Sportinguistas. “Sobretudo que nos venham apoiar, penso que vai ser um ano que vai valer a pena para todos. Nós dentro do campo, tenho a certeza absoluta de que vamos dar tudo o que temos de nós. Sabemos que apoio não vai faltar. Venham apoiar-nos que faremos de tudo para trazer alegrias aos Sportinguistas”.

Técnico fez rescaldo da eliminação e da época

Após a eliminação nas meias-finais dos play-offs do Campeonato Nacional, Edo Bosch, treinador da equipa de hóquei em patins do Sporting CP, esteve em conferência de imprensa, visivelmente abatido, para abordar o desfecho cruel nos penáltis, fazer uma retrospectiva temporada e destacar o contributo dos quatro hoquistas que vão sair do Clube.

Resumo da época
“No princípio da época as coisas estavam difíceis, tínhamos de alterar muitas coisas, mas em Janeiro a equipa encontrou-se e começamos a jogar um bom hóquei. Acho que fizemos uma Taça de Portugal espectacular e, depois, chegamos aos play-offs um pouco mais em baixo. Mas a partir do segundo jogo [das meias-finais] voltámos a jogar o nosso hóquei, com a nossa qualidade, mas os últimos dois, onde podíamos ter ganho a eliminatória, decidiram-se nos penáltis e não caíram para o nosso lado. Parabéns a todos os jogadores porque trabalharam durante todo o ano, quando as coisas saíam e não saíam. Não mereciam este desfecho, porque acho que fizemos muito para mais. O deporto é assim. Há dias felizes e outros duros como hoje.”

O desfecho da meia-final
“No cômputo geral, acho que fizemos uma grandíssima semifinal. Com apenas dois dias para trabalhar [após o segundo jogo], fizemos um terceiro e quarto jogos espectaculares. Este quinto era uma ‘final’, havia nervos dos dois lados, decidiu-se novamente nos penáltis e voltamos a não ter aquela ‘estrelinha’. Todos praticamos os penáltis todos os dias, umas vezes bate no poste e entra, noutras sai… Não sei. Tenho de ver o jogo para ver se alterava alguma coisa, mas acho que fazia o mesmo.”

A despedida de João Souto, Toni Pérez, Matias Platero e Ângelo Girão
“Uma palavra aos que nos deixam. Obrigado por este ano, em que mesmo sabendo que iam sair lutaram até ao último dia e até ao último segundo. Para um treinador que chegou novo foi um orgulho poder ter trabalhado com eles.”

A resiliência do grupo
“Resiliente é a palavra perfeita. Desde o primeiro momento não foi fácil. Tivemos muitas lesões e algumas graves: o Bessa esteve oito semanas fora, agora o Facundo Bridge, e o Mati desde o início da época, além do ‘Nolito’ e do Henrique [Magalhães]. Mas fomo-nos superando e os jogadores vinham sempre com muita vontade de trabalhar e de acreditar. Fizeram tudo e mais para que o desfecho não fosse este. É difícil hoje, muito difícil…”

Balanço da primeira época no comando
“Neste momento é difícil fazer um balanço. Ganhámos uma Taça que o Clube procurava há muitos anos e acho que fizemos uma boa meia-final. Pelo que fizemos ao longo de todo o ano acho que merecíamos estar na final. Trabalhamos muito, fomos regulares, mas não conseguimos. Faltaram detalhes. Queríamos muito, até pelos jogadores que deram muito ao Sporting CP [e vão sair], acabar o ano com dois títulos. Faltou-nos alguma coisa.”

Legado de Ângelo Girão
“O legado que deixou aqui está nas vitrinas do Museu, mas mais do que isso acho que marcou uma era. Vamos continuar a falar do Girão como se fala de outros grandes guarda-redes. Houve um período em que era o melhor do mundo e, agora, acabou num momento alto. Acho que não merecia acabar hoje, pelo que faz e pelo que deu à selecção e ao Clube. Para mim, foi uma honra tê-lo treinado.”

Penáltis voltaram a sorrir ao FC Porto para decidir a ‘negra’ (4-4 a.p. e 1-2 g.p)

No quinto e último jogo das meias-finais dos play-offs do Campeonato Nacional, a equipa de hóquei em patins do Sporting CP perdeu com o FC Porto por 1-2 no desempate por penáltis, após o 4-4 no prolongamento, e não conseguiu a passagem à decisão do título.

Em mais um clássico de incerteza total, repetiu-se o filme da partida anterior no Dragão Arena, agora no Pavilhão João Rocha. Nos últimos instantes do tempo regulamentar, os dragões empataram o jogo e forçaram o prolongamento, onde os Leões tiveram de recuperar para levar o jogo a uns novamente malfadados penáltis.

Com Ângelo Girão, Alessandro Verona, Gonzalo Romero, Rafael Bessa e Toni Pérez no cinco inicial, os Leões de Edo Bosch entraram ‘ligados à corrente’ e só o poste negou o 1-0 a Rafa Bessa, de penálti, logo aos três minutos, já depois de Verona – em ‘alta rotação’ - ter testado Xavi Malián pela primeira vez. Não tardou a resposta do FC Porto, mas Girão defendeu com o capacete uma potente stickada de Gonçalo Alves e, a seguir, ainda levou a melhor no cara a cara com Carlo Di Benedetto.

Estava lançada a ‘bitola’ do clássico, cujo marcador começou a mexer aos 6’ e para o lado do Sporting CP, numa primeira parte repartida e imprevisível.

Verona protagonizou um fantástico lance individual e, depois de ter trabalhado da direita para dentro, atirou à meia-volta para o fundo das redes. Mas, de novo, os dragões foram rápidos a reagir e depois de alguma insistência, que o poste e Girão conseguiram conter, o empate azul e branco chegou antes do quarto de hora num momento de oportunismo de Gonçalo Alves.

Com o clássico ao rubro também nas bancadas – excelente ambiente – o duelo abriu-se mais na pista e sucederam-se os ‘vaivéns’ rumo a ambas as balizas e, por isso, também as oportunidades. Nesta troca de golpes, contudo, foi o FC Porto a sair por cima graças às várias defesas de Xavi Malián e, depois, à investida de Edu Lamas que resultou no 1-2 da reviravolta a cinco minutos do intervalo. Uma vantagem que, no entanto, também não durou.

Invertidos os papéis, o Sporting CP também mostrou a sua capacidade para reagir e a fechar a primeira parte (aos 24’) fez o 2-2 por João Souto, que recebeu de Roc Pujadas e, de primeira, surpreendeu o guardião adversário para voltar a levantar os Sportinguistas presentes.

No regresso dos balneários, Girão travou logo um penálti ao especialista Gonçalo Alves e isso acendeu o ‘rastilho’ para um ímpeto dos Leões, mas sem efeitos prácticos inicialmente, porque nas melhores ocasiões, nem Souto, nem Verona conseguiram concretizar.

Já quando as duas equipas pareciam mais comedidas, não faltou arte, nem pontaria, a Henrique Magalhães, que num lance individual rodopiou sobre si e stickou rasteiro e cruzado para o 3-2, levando o Sporting CP em vantagem para os últimos dez minutos.

Nesta fase decisiva, emergiu desde logo o melhor Girão na baliza verde e branca e Magalhães ainda ficou perto de ‘matar’ o jogo, mas novamente a disputa estava longe de ser decidida. A quatro minutos da última buzina, Rafa aproveitou um lance confuso na área para deixar tudo empatado outra vez e nem um último esforço dos Leões evitou a ida a prolongamento – tal como na partida anterior no Dragão Arena.

E que minutos loucos! Na primeira parte do tempo-extra, o Sporting CP até beneficiou da décima falta adversária, mas ‘Nolito’ não foi capaz de converter a bola parada e o FC Porto, mais eficaz, castigou a ineficácia Leonina com o 3-4 a apenas dois minutos do fim.

Mas como acontecera no último clássico, este também não se ficou pelo prolongamento, porque o ‘tudo por tudo’ verde e branco voltou a forçar os penáltis ‘à última hora’. Agora, uma triangulação perfeita encontrou Toni Pérez solto à ‘boca’ da baliza e o espanhol não vacilou e soltou a loucura no Pavilhão João Rocha.

Contudo, depois do ‘céu’, o inferno abateu-se sobre os Leões, que voltaram a marcar apenas um penálti no desempate, enquanto o FC Porto converteu dois e ficou com a passagem para a final. Tal como na época passada, o Sporting CP voltou a cair nas meias-finais dos play-offs diante dos dragões.

Foi o ponto final na primeira época de Edo Bosch no comando Leonino, com uma Taça de Portugal conquistada, e este jogo marcou ainda a despedida de quatro hoquistas que deram muito à modalidade verde e branca e puderam despedir-se dos Sportinguistas - com muita emoção à mistura - no Pavilhão João Rocha: João Souto, Toni Pérez, Matias Platero e Ângelo Girão.

Sporting CP: Ângelo Girão [GR] [C], Rodrigo Costa, Rafael Bessa, Alessandro Verona, Roc Pujadas, João Souto, Toni Pérez, Henrique Magalhães, Zé Diogo [GR], Gonzalo Romero

Sporting CP recebe FC Porto com um lugar na final em jogo

No Pavilhão João Rocha, a equipa de hóquei em patins do Sporting Clube de Portugal recebe, esta terça-feira (15h00), o FC Porto para o jogo cinco das meias-finais dos play-offs da Liga e na antevisão ao clássico de uma eliminatória que está empatada com duas vitórias para cada lado, o avançado Leonino, Toni Pérez, mostrou confiança num triunfo verde e branco, com a indispensável ajuda dos adeptos.

“É uma eliminatória larga, já o prevíamos antes de a começar, frente a um rival muito difícil como é o FC Porto, que nos ia pôr as coisas muito difíceis e assim tem sido, tanto nos jogos em nossa casa como nos que fizemos lá. Acho que nos jogos cá temos sido um pouco mais superiores e nos jogos lá, sobretudo no último, faltou-nos concretizar em momentos importantes para que eles não viessem para cima, como acabou por acontecer. Está tudo empatado, jogamos na nossa casa, com os nossos adeptos, queremos que seja um ambiente daqueles que já vivemos tantas vezes, inesquecíveis e contamos com todos para podermos passar a eliminatória”, apelou em declarações aos meios do Clube.

Toni Pérez reforçou a importância dos Sportinguistas para a tão ambicionada vitória. “Até me dá arrepios os momentos que vivemos aqui, de grande emoção, junto com eles, porque muitas vezes são eles que nos fazem chegar a aquela última bola, lutar por um lance, lutar por uma bola que não parece possível. São eles que nos ajudam nesses momentos e esperemos que, juntos, possamos conseguir essa vitória”, sublinhou.

O carácter decisivo da partida é bem claro nas palavras de Toni Pérez, que quer o Sporting CP a superiorizar-se no jogo ‘do tudo ou nada’. “Sabemos que o jogo é uma ‘final’, todos os jogos são finais e este é a final das finais. Se não ganharmos este jogo, não há mais. A equipa está concentrada, está toda com muita vontade, queremos muito e que os nossos adeptos se juntem a nós para que, entre todos, possamos fazer a festa e trazer a final para o nosso Pavilhão”, realçou, acrescentando que "não há adeptos" como os Sportinguistas.

O desejo de vitória é também alavancado pela vontade de a dedicar a dois atletas que não estão disponíveis por lesão: Matías Platero e Facundo Bridge. “Em Setembro, eramos onze jogadores, agora só ficamos nove e obviamente estamos a sentir muito a falta deles. Ajudam como podem, desde fora, mas obviamente que é por eles, pelos que vão, pelos que tantos anos levam de Sporting CP. É por todos. Queremos muito este Campeonato e vamos lutar até ao fim por ele”, garantiu o espanhol, antes de dar o 'mote' final: “Queremos ser essa equipa que está nas decisões. Já vencemos no passado, mas queremos voltar a conquistar e passa tudo por amanhã”.