Técnico realçou confiança na equipa após duro desaire no Dragão Arena

Após o atribulado e infeliz desaire diante do FC Porto no quarto jogo da meia-final dos play-offs do Campeonato Nacional, Edo Bosch, treinador da equipa de hóquei em patins do Sporting CP, fez o rescaldo da partida aos jornalistas presentes no Dragão Arena.

"Foi um grande jogo da nossa parte, onde demonstramos que podemos ganhar ao FC Porto em casa e fora. Tenho muito orgulho nos meus jogadores. [A vitória] Só nos escapou nos penáltis, mas durante grande parte do jogo estivemos na frente. Fizemos muitas coisas bem feitas e no fim deixamos escapar uma vantagem de dois golos. O FC Porto também é uma grande equipa", resumiu, apontando as atenções para a ‘negra’.

"Quarta-feira fizemos um grande jogo, hoje também e na terça-feira temos de fazer outro para passar", sublinhou Edo Bosch, que realçou o impacto que nesta fase têm, acima de tudo, os jogadores, mais do que eventuais surpresas tácticas.

"Estudamos muito [o adversário], já jogamos várias vezes e os jogadores estão cansados nesta fase da época, praticamente já não há surpresas. O que há são os pormenores dos jogadores, isso é o que decide e há jogadores capazes de genialidades tanto de um lado como do outro. Esperemos que na terça-feira as nossas genialidades e o nosso conjunto tenham mais peso", referiu.

Por fim, questionado sobre as ausências forçadas de Matias Platero e, mais recentemente, Facundo Bridge, o treinador Leonino não escondeu que nesta fase "todos os que não estão presentes fazem falta”, mas reforçou que a equipa “vai à ‘guerra’ com quem tem”.

Clássico dramático sorriu ao FC Porto nos penáltis (5-5 a.p. e 2-1 g.p)

No quarto jogo das meias-finais dos play-offs do Campeonato Nacional, a equipa de hóquei em patins do Sporting Clube de Portugal perdeu, este sábado, na visita ao FC Porto por 2-1 no desempate por penáltis, após o 5-5 no final do prolongamento, o que obriga a um quinto e último clássico no Pavilhão João Rocha para decidir a passagem à final.

Foram quase três horas de hóquei em patins e muita emotividade. No tempo regulamentar, os Leões de Edo Bosch estiveram praticamente sempre a ganhar e com o 'passaporte' na mão até que a cinco minutos da buzina, com 2-4 no marcador, viram os dragões forçar o prolongamento (4-4) e, a seguir, chegar pela primeira vez à vantagem (5-4). Aí foi a vez de o Sporting CP ser o protagonista de uma heroicidade com um golo a oito segundos do fim que levou o clássico para os penáltis, onde, no entanto, o FC Porto foi mais eficaz e adiou a decisão.

Com Ângelo Girão, Alessandro Verona, Gonzalo Romero, Rafa Bessa e Toni Pérez de início do lado verde e branco, intensidade - desde o início - voltou a ser a palavra de ordem e os Leões não só entraram mais perigosos como foram justamente os primeiros a marcar. Aos seis minutos, numa jogada de muita insistência e mérito, Rafa Bessa assinou o 0-1, mas o arranque do Sporting CP ainda melhorou a seguir.

Três minutos depois, um passe vertical de Verona - de primeira – encontrou Roc Pujadas sozinho na cara de Xavi Malián e o reforço catalão dos Leões foi lesto e certeiro a finalizar para um madrugador 0-2 no Dragão Arena. Aliás, uma vantagem que só não voltou a aumentar de imediato porque os ferros negaram o golo a Verona e ‘Nolito’ em bolas paradas e, além disso, o Sporting CP não conseguiu capitalizar os dois momentos consequentes de power play – inferioridade numérica momentânea dos dragões.

O FC Porto, por sua vez, não vacilou quando a oportunidade surgiu. De repente, um cartão azul a Toni Pérez inverteu os papéis e os azuis e brancos, sim, souberam aproveitar o facto de jogar com mais um jogador em pista e reduziram a distância no marcador através de uma stickada cruzada de Carlo Di Benedetto a sete (intermináveis) minutos do intervalo.

Até ao fim da primeira parte, os nervos inerentes ao que estava em jogo acabaram por tomar conta do clássico que ficou mais descontrolado e ‘quente’ em cada disputa, o que multiplicou as paragens – o Sporting CP chegou às nove faltas. Apesar disso e dos sucessivos ‘vaivéns’ para ambas as balizas, o 1-2 seguiu intacto para os segundos 25 minutos - embora apenas por mais cinco minutos.

Já na segunda parte, que começou com mais FC Porto, os Leões tiveram de resistir desde o reinício, mas depois de terem valido o poste e Girão na baliza e, ainda, de Gonçalo Alves ter desperdiçado a décima falta Sportinguista, um cartão azul a Rafa Bessa deu uma segunda oportunidade ao 77 dos dragões, que desta feita não vacilou e empatou o clássico.

Contudo, quando mais se precisava, abriu-se uma ocasião de bola parada - azul a Ezequiel Mena - para o lado verde e branco e João Souto também não desperdiçou, trocando as voltas com classe a Xavi Malián para relançar os Leões na dianteira do marcador cinco minutos depois. E foi o melhor tónico, porque pouco depois uma transição conduzida na perfeição por Verona bastou para que Toni Pérez, de primeira, assinasse um 2-4 valioso, mas não determinante.

Retomadas as ‘rédeas’ do clássico, o Sporting CP voltou a dispor de uma bola parada e novo power play – azul ao guardião Xavi Malián – recheado de situações de golo, mas tal como acontecera na primeira parte voltou a não conseguir colocar três golos de diferença no marcador. Não se ‘matou’ aqui o jogo e o FC Porto ressuscitou nos últimos cinco minutos para mudar o clássico por completo.

Então, Gonçalo Alves converteu com sucesso a 15.ª falta verde e branca e, logo de seguida - com alguma felicidade à mistura - voltou a bater Girão e, num ‘abrir e fechar de olhos’, deixou tudo empatado no Dragão Arena (4-4), forçando o prolongamento depois de duas horas de um já atribulado e tenso duelo.

E tudo piorou para os comandados de Edo Bosch a um minuto e meio do fim da primeira parte do prolongamento, quando Carlo Di Benedetto fez o 5-4 e colocou os dragões pela primeira vez em vantagem.

O Sporting CP, ainda assim, foi à procura do tudo por tudo na segunda parte e nada parecia resultar – nem uma nova bola parada, nem uma superioridade numérica de 5v3 em pista (sem guarda-redes) – até que a felicidade merecida chegou a oito (!) segundos do fim. De forma dramática, Verona encheu-se de fé e stickou em força para o 5-5 que levou a decisão deste embate até à última instância: os penáltis.

Também aqui foi o Sporting CP a começar por cima, com Rafa Bessa a marcar depois de Hélder Nunes e Edu Lamas terem falhado para o FC Porto, tal como Verona para os Leões. No entanto, a seguir, Gonçalo Alves marcou, enquanto Romero falhou e tudo ficou empatado. E assim se manteve após Di Benedetto, Toni Pérez, Telmo Pinto e João Souto também não terem tido sucesso – o último até podia ter dado a vitória ao Sporting CP.

Teve de se resolver tudo na ‘morte súbita’, onde Gonçalo Alves voltou a fazer a diferença ao marcar e, na resposta, ‘Nolito’ não o conseguiu. Sorriu a equipa da casa, que conseguiu resgatar a vitória que vale um quinto e último embate por um lugar na final. Posto isto, na terça-feira (15h00) todos os caminhos vão dar ao Pavilhão João Rocha, palco da decisão desta meia-final.

Sporting CP: Ângelo Girão [GR] [C], João Pina, Rafa Bessa, Alessandro Verona, Roc Pujadas, João Souto, Toni Pérez, Henrique Magalhães, Gonzalo Romero, Zé Diogo [GR]

Hóquei viaja até à Dragão Arena para o 4.º jogo das meias-finais

A equipa de hóquei em patins do Sporting Clube de Portugal viaja este sábado até à Dragão Arena para, a partir das 14h30, disputar o quarto jogo das meias-finais do Campeonato Nacional frente ao FC Porto. Com vantagem na eliminatória (2-1), os Leões podem carimbar desde já a passagem à final, e é com esse objectivo que rumam ao norte do País.

"É preciso fazer um jogo parecido ao que fizemos no último em casa, acho que estamos na boa linha. Estivemos intensos, jogámos como equipa e é isso que vamos tentar repetir", começou por dizer Roc Pujadas em antevisão aos meios do Clube, sublinhando a importância da união dentro da pista.

Apesar da ambição Leonina, o internacional espanhol reconhece o grau de dificuldade do desafio. “Sabemos que eles vão entrar com tudo. Afinal, é um jogo muito importante para os dois lados. Nós estamos com boas sensações e queremos fechar já as meias-finais, mas sabemos que vai ser muito difícil. Vamos lá com ambição de o conseguir”, garantiu.

O grupo, assegura o camisola 29, está preparado e motivado para o duelo decisivo. "Estamos a sentir-nos bem. Estamos contentes, com ambição e em boa linha. É assim que queremos continuar", apontou, explicando que, a nível individual, tudo fará para que a equipa atinja os seus objectivos. 

"Quero ajudar, fazer tudo para tentarmos ganhar – tanto no ataque como na defesa. Vou dar tudo, porque é um jogo muito importante e queremos a vitória", reforçou o avançado.

A fechar, Roc Pujadas dirigiu uma mensagem especial aos adeptos. "São muito importantes. No último jogo em casa estiveram espectaculares. Peço que nos apoiem, que venham. Precisamos deles, gostamos muito deles e do apoio que nos dão. Vai ser um bom jogo e vamos dar tudo para que fiquem felizes", concluiu. 

Técnico agradado com exibição frente ao FC Porto

Após a vitória por 7-4 diante do FC Porto que voltou a recolocar os Leões na frente das meias-finais (2-1) dos play-offs da final do Campeonato Nacional, Edo Bosch, treinador da equipa de hóquei em patins do Sporting CP, fez o rescaldo da partida aos meios de comunicação do Clube.

“Os meus jogadores jogam para os seus adeptos e esta moldura humana fez a diferença. Foi um grande jogo de hóquei, com muita intensidade e os pormenores foram decisivos. Estivemos muito bem na defesa e no ataque, foi um jogo que nos levou ao limite, mas somos uns justos vencedores”, considerou, justificando: “Houve altos e baixos das duas equipas, mas acho que nós estivemos mais por cima do FC Porto. Tudo se resume ao pormenor”.

Apesar disso, o técnico verde e branco já apontou a mira ao quarto jogo da eliminatória, que já pode ser decisivo para o Sporting CP. “Adiantamo-nos na meia-final, mas temos de continuar para tentar decidir já a eliminatória no Dragão [Arena], e senão aqui na terça-feira. Por tudo o que os meus jogadores têm feito, acho que merecem muito a final”, sublinhou Edo Bosch, realçando as boas sensações deixadas pela equipa.

“Depois do jogo no Dragão [derrota por 1-0] falámos muito, mudámos algumas coisas e, sobretudo, a nossa intensidade foi fantástica do primeiro ao último minuto hoje”, concluiu.

De seguida, Ângelo Girão, guardião e capitão dos Leões, também abordou o triunfo no clássico.

“Confortáveis não estamos, porque o trabalho não está feito. Estamos na frente, mas temos de ir jogar ao Dragão [Arena]. Com o FC Porto são sempre jogos aguerridos, com alguns exageros, mas somos leais. Estamos felizes por ganhar em casa. Houve mérito do nosso staff por perceber onde podíamos fazer a diferença”, enalteceu, considerando que a “mentalidade” demonstrada deve ser levada para o próximo clássico.

“Sabemos da qualidade do adversário e da diferença que faz jogar em casa, mas vamos sem medo. Esta é a nossa equipa”, acrescentou.

Além disso, Girão destacou o forte apoio sentido no Pavilhão João Rocha. “O que esta moldura humana puxa por nós… Sofremos o 4-3 logo no início da segunda parte, mas eles [os adeptos] agarraram-nos e nós soubemos sofrer. Estamos de parabéns”, sentenciou o guarda-redes.

Grande vitória no clássico relança Leões na frente da série (7-4)

No terceiro jogo das meias-finais dos play-offs do Campeonato Nacional, a equipa de hóquei em patins do Sporting Clube de Portugal bateu o FC Porto por 7-4, esta quarta-feira à noite, no Pavilhão João Rocha. Feito o 2-1 em jogos, os Leões de Edo Bosch só precisam de mais um triunfo para rumar à final e, por isso, o clássico de sábado (14h30) no Dragão Arena já pode ser decisivo.

Sem o lesionado Facundo Bridge nas opções, a equipa verde e branca entrou em pista com Ângelo Girão, Alessandro Verona, Gonzalo Romero, Rafa Bessa e Toni Pérez de início e deu o primeiro golpe (cedo) na partida. Ao terceiro minuto, Alessandro Verona fez sua uma bola perdida no ataque e, com precisão, assinou o 1-0, que, no entanto, durou pouco. No minuto seguinte, Ezequiel Mena repôs o empate para o FC Porto.

Já com o clássico cada vez mais ‘quente’ com várias picardias e duelos no limite, o Sporting CP mostrou-se a equipa mais organizada – pouco permitiu aos dragões - e também mais perigosa, porém o guardião Xavi Malián levou a melhor nas melhores ocasiões de Toni Pérez, Verona e João Souto – os dois últimos em cara-a-cara. Mas o merecido golo estava a chegar.

A arte e o engenho necessários surgiram pelo stick de Henrique Maglhães, que a toda a velocidade partiu em contra-ataque e só com uma finta de corpo enganou Malián e atirou a contar para o 2-1 aos 14 minutos. E com o FC Porto outra vez em busca do empate e, por isso, mais exposto, os Leões desta vez não perdoaram e numa transição fizeram o 3-1, autoria de Toni Pérez com uma emenda oportuna bem ao seu estilo.

Ainda com sinal mais no ataque, o Sporting CP até chegou ao 4-1 na primeira parte, com um lance bem ilustrativo da exibição Leonina até ao momento – de grande nível defensivo, sobretudo. Rafa Bessa, em esforço, recuperou a bola perto da baliza verde e branca, verticalizou para Verona e o italiano ganhou espaço e trabalhou na esquerda antes de assistir para a chegada e golo triunfante de Rafa Bessa já na área azul e branca.

Uma vantagem confortável que, no entanto, não vigorou até ao intervalo, porque uma única desatenção bastou para que Rafa aparecesse na cara de Girão e reduzisse para 4-2 a pouco mais de um minuto da buzina.

Por sua vez, o período de descanso serviu para homenagear as equipas de formação das modalidades que se sagraram Campeãs Nacionais: o andebol masculino de sub-18, o basquetebol feminino de sub-16 e também o masculino de sub-23.

A acção no clássico reatou-se com oportunidades de parte a parte, mas desta feita o FC Porto entrou mais eficaz e Rafa, de novo, reduziu para 4-3 num lance algo confuso. Daqui em diante, com o jogo sempre repartido brilharam principalmente os dois guarda-redes, uma e outra vez a manter tudo na mesma até aos derradeiros dez minutos, onde voltou a mexer o marcador.

Foi então que se abriu uma ‘nesga’ para mais uma transição rapidíssima e Roc Pujadas, no frente-a-frente, desta vez levou a melhor com uma belíssima finalização que levantou o Pavilhão João Rocha e recolocou a vantagem verde e branca nos dois golos. E só não aumentou praticamente de imediato porque Bessa e Verona desperdiçaram duas ocasiões soberanas.

Mas se não foi em jeito, foi à força que o 6-3 subiu ao marcador, graças a uma stickada violentíssima de ‘Nolito’ Romero a quatro minutos do fim que praticamente encaminhou a vitória. Na resposta imediata, Carlo Di Benedetto ainda reduziu novamente para os dragões, mas a 40 segundos do fim o camisola 99 acabou com as poucas dúvidas que subsistiam sentenciando o 7-4 final que acendeu a festa nas bancadas.

Com o Sporting CP outra vez na frente da série, sábado (14h30) há novo clássico, agora no Dragão Arena, e pode ser já de carácter decisivo: em caso de vitória verde e branca, os Leões de Edo Bosch garantem a passagem à final, enquanto uma derrota obriga a um quinto e último jogo no Pavilhão João Rocha.

Sporting CP: Ângelo Girão [GR] [C], João Pina, Rafael Bessa, Alessandro Verona, Roc Pujadas, João Souto, Toni Pérez, Henrique Magalhães, Zé Diogo [GR], Gonzalo Romero

Equipa de hóquei em patins do Sporting CP recebe FC Porto, esta quarta-feira, às 20h00, no Pavilhão João Rocha.

O Sporting CP recebe FC Porto esta quarta-feira, às 20h00, no jogo três das meias-finais do Play-off do Campeonato de hóquei em patins. A eliminatória está empatada, com uma vitória para cada equipa e o jogador Leonino Henrique Magalhães, manifestou confiança que o Sporting CP vai voltar para a frente da eliminatória.  

“Estamos bem, os Play-offs é assim mesmo. Cada jogo tem a sua história. Ganhámos o primeiro em casa, perdemos lá, disputámos o jogo, o que foi importante para nós. Temos agora o terceiro jogo e estamos confiantes que vamos ganhar”.

Para o defesa da equipa de hóquei em patins do Sporting CP, o regresso do factor casa será importante para o conjunto Leonino.

“Acima de tudo, temos de fazer um bom jogo, porque é isso que vai fazer a diferença: fazer um bom jogo para podermos ganhar. Obviamente que os adeptos nos trazem mais confiança, mais conforto, digamos assim. Estamos em nossa casa, mas essa confiança que o público nos traz não serve de nada se não fizermos um bom jogo, porque o FC Porto também é uma grande equipa e só vamos conseguir ganhar se fizermos um bom jogo, por isso é verdade que o factor casa conta, mas é importante fazermos um bom jogo”.

Para Henrique Magalhães, o factor casa pode ter um efeito logo nos instantes iniciais. “A confiança com que entramos na pista é diferente e o FC Porto sente exactamente o mesmo no Dragão. Por isso é normal que as equipas em casa entrem melhor do que as equipas fora de casa, mas é muito importante, mais do que entrar bem, fazer um bom jogo nos 50 minutos. Depois do jogo aqui em casa disse que entrámos bem, mas que acabámos por não fazer um bom jogo e por isso é que sofremos até ao fim. É importante manter uma boa exibição o maior tempo possível de jogo, porque é isso que vai fazer com que o FC Porto perca confiança e nós a ganhamos”.

O jogador falou ainda da baixa de Facundo Bridge, que se lesionou e vai perder o resto da temporada.

“Este grupo sempre foi unido, fomos demonstrando ao longo do tempo, mas é verdade que uma perda destas e, ainda para mais a lesão que foi, faz com que nos unamos ainda mais e que as vitórias sejam muito por ele. Uma coisa destas não se deseja a ninguém e desde já desejo as melhoras ao Facu [Facundo Bridge], ele está sempre connosco, independentemente de agora não poder dar o contributo na pista, estamos com ele e ele está connosco, sempre”.

Por fim, Henrique Magalhães deixou o convite aos Sportinguistas para continuarem a apoiar a equipa nas bancadas do Pavilhão João Rocha. “Estamos a jogar contra as melhores equipas do Mundo, obviamente toda a ajuda é pouca com eles aqui somos muito, mas muito mais fortes, temos demonstrado isso ao longo dos anos, temos tido grandes vitórias aqui [Pavilhão João Rocha], fora também, mas obviamente em casa tornamo-nos muito mais fortes com eles cá. Por isso, desde já apelo que nos venham apoiar, porque nós precisamos muito deles”.       

Reacção do treinador Leonino à derrota frente ao FC Porto

No final do clássico (1-0), que empatou as meias-finais do Campeonato Nacional de hóquei em patins, Edo Bosch admitiu que a formação azul e branca foi superior ao Sporting CP.

“O FC Porto entrou muito bem, enquanto a nós nos custou entrar no jogo. Há que lhes dar os parabéns a eles porque fizeram um bom jogo e agora a eliminatória está empatada”, começou por dizer o técnico Leonino, em declarações ao Porto Canal, que transmitiu a partida, acrescentando: “Sabíamos que ia ser um jogo difícil até porque o factor casa é muito importante. Agora, na quarta-feira, vamos ter de igualar a intensidade que o FC Porto colocou hoje no jogo e esperamos, junto dos nossos adeptos, fazer valer o factor casa e passar de novo para a frente da eliminatória”.

“Na sexta-feira tivemos uma baixa muito importante - Facundo Bridge -, mas vamos à luta com os que temos”, referiu ainda Edo Bosch.

Sporting CP perdeu com o FC Porto por 1-0 no jogo dois

A equipa principal de hóquei em patins do Sporting Clube de Portugal perdeu, neste domingo, por 1-0 frente ao FC Porto no jogo dois das meias-finais do play off do Campeonato Nacional disputado no Dragão Arena.

Com este resultado, a eliminatória, decidida à melhor de cinco jogos, ficou empatada. Um triunfo para cada lado e tudo em aberto, com o terceiro jogo a jogar-se já na quarta-feira no Pavilhão João Rocha, onde o Sporting CP venceu a primeira partida.

Esperava-se, mais uma vez, um clássico digno desse nome e Sporting CP e FC Porto não desiludiram. Jogo muito disputado, de alta intensidade e com muitas oportunidades, mas com sinal mais para a formação azul e branca.

A jogar em casa e a precisar de vencer para não ficar em maior desvantagem na eliminatória, o FC Porto entrou bem no jogo e começou cedo a ameaçar a baliza verde e branca. Ângelo Girão foi mostrando-se atento, assim como Xavi Malián, quando o Sporting CP conseguiu criar perigo e, por isso, manteve-se o 0-0 até ao intervalo.

Na segunda metade, mantiveram-se as dinâmicas e a exibição de Ângelo Girão na baliza Leonina também continuou a ser irrepreensível, com o Sporting CP a tentar surpreender o FC Porto, sobretudo, em contra-ataque, enquanto a formação azul e branca mandava no jogo.

Ainda assim, a oito minutos do final do encontro, já depois de uma bola do FC Porto no ferro, a equipa verde e branca esteve perto de abrir o marcador, naquela que foi a oportunidade mais flagrante que teve. Nova jogada rápida do Sporting CP, com Rafa Bessa a surgir à frente de Xavi Malián e a ter tudo para marcar, mas o esférico acabou por sair por cima da baliza depois de roçar a barra.

Assim, foi-se mantendo o 0-0, mas a três minutos do final do encontro, Henrique Magalhães viu cartão azul, depois de dar um pequeno toque no patim de Rafa Costa, e o FC Porto beneficiou então de um livre directo, que Gonçalo Alves não desperdiçou no frente-a-frente com Ângelo Girão.

1-0 no marcador com poucos minutos de jogo para disputar, mas, após cotovelada de Edu Lamas em Nolito Romero, o Sporting CP teve a oportunidade de empatar. Ainda assim, João Souto viu Xavi Malián ter sangue frio entre os postes e negar-lhe o golo com uma enorme intervenção.

A jogar em power play, até ao final, a equipa Leonina foi tentando o empate no pouco tempo que restava, mas já não conseguiu marcar e assim empatar a partida, para depois tentar aumentar a vantagem na eliminatória.

Sporting CP disputa o jogo dois das meias-finais do campeonato este domingo

A equipa principal de hóquei em patins do Sporting Clube de Portugal joga, neste domingo, em casa do FC Porto o jogo dois das meias-finais do play off do Campeonato Nacional.

Depois da vitória no primeiro jogo, disputado no Pavilhão João Rocha, os Leões querem manter a eliminatória – disputada à melhor de cinco partida - a seu favor. Na antevisão ao jogo, João Souto deu conta dessa ambição, mas não deixou de admitir que será uma eliminatória difícil e muito disputada, em que a turma Leonina vai ter de manter a mentalidade do primeiro encontro.

“Todos nós sabemos isso e é importante manter a mesma mentalidade para o resto do play off porque temos consciência de que nenhum jogo será fácil e que haverá altos e baixos durante todos os jogos. Foi assim no primeiro, será assim no segundo e no terceiro e será assim nos restantes, se tiver de haver mais jogos. Serão jogos muito disputados, equilibrados e sempre com dominâncias alternadas. Temos de estar conscientes disso e de que não vamos conseguir ter um domínio absoluto e completo em todos os jogos”, começou por dizer o jogador Leonino, admitindo também que, apesar da vitória no primeiro encontro, nem tudo correu bem: “Houve coisas que não fizemos da melhor forma, sobretudo no ataque, mas no resto da semana trabalhámos para melhorarmos em alguns aspectos e nos tentarmos apresentar na maior força”.

Quanto ao FC Porto, o avançado verde e branco acredita que se apresentará como no João Rocha, mas terá o extra de jogar em casa com o apoio dos adeptos azuis e brancos: “Não espero um FC Porto muito diferente. Sei que vão ter uma atitude exemplar e estar sempre ao mais alto nível, como já estiveram aqui, e acredito que irão abordar o jogo da mesma forma, mas estarão galvanizados pelo seu público. Por isso, temos de estar preparados para esse extra de garra deles”.

Nesse sentido, João Souto apelou também à presença dos Sportinguistas no Dragão Arena para que o Sporting CP também conte com essa “força extra”. “Há Sportinguistas por todo o lado e temos visto muito isso nas últimas semanas. Por isso, esperamos contar com eles. Pedimos-lhes que nos apoiem, que acreditem em nós e que apareçam, não só no domingo, mas no resto dos jogos que faltam. Nós estamos confiantes e sentimo-nos bem, mas temos noção de que com eles será muito mais fácil”, afirmou.

Técnico Leonino feliz pelo triunfo do Sporting CP frente ao FC Porto por 3-2.

No final da partida, Edo Bosch mostrou-se feliz pela vitória do Sporting CP diante do FC Porto (3-2), resultado que coloca a formação verde e branca na frente das meias-finais do play-off do título diante dos azuis e brancos, nas declarações em conferência de imprensa de rescaldo da partida.  

“O FC Porto entrou muito alto, eles tiveram quase uma semana para preparar o jogo e sabiam que nós estávamos um pouco mais cansados, pois jogámos no sábado [vitória frente à Sanjonanense, por 5-1]. Custou-nos sair um pouco da pressão a princípio, mas conseguimo-lo e fizemos vantagem de 3-0. Eles na parte final surpreenderam-nos com dois golos, num jogo entre duas equipas de vastíssimos recursos. Defendemos, sofrermos e estou contente. Também se ganha a defender, a sofrer e Girão fez grandíssima prestação”, observou sobre o jogo e com incidência nos instantes finais.

O treinador da equipa de hóquei em patins do Sporting CP referiu que estes jogos “decidem-se por pormenores” e reconheceu a importância do 3-0 marcado por Facundo Bridge, até pela importância de que se revestiu para o triunfo, uma vez que o FC Porto reagiu com dois golos nos minutos finais.

“Quando nós achávamos que estávamos a controlar melhor foi quando o FC Porto marcou dois golos. Quando fizemos o 3-0 achei que seroa um resultado que podíamos segurar até final e achava que até podíamos ter ampliado esta vantagem. O 3-0 foi importante porque eles marcaram dois golos. A eliminatória vai ser ajustada. Estamos perante duas meias-finais com quatro grandíssimas equipas”.

Sobre o factor casa e a importância do apoio dos Sportinguistas nas bancadas, Edo Bosch agradeceu o apoio e o entendimento por parte dos adeptos Leoninos na fase de maior proximidade no marcador. “Lutámos para ter em todas as eliminatórias o factor casa, mas qualquer detalhe, qualquer pormenor, defesa de um guarda-redes pode ditar a eliminatória. Factor casa é importante, jogar com o nosso público. Os nossos adeptos perceberam perfeitamente os momentos do jogo, vamos precisar deles, e com os nossos adeptos do nosso lado é tudo muito mais fácil. Queremos o nosso público a puxar por nós. Para mim o primeiro jogo é o mais difícil para a equipa da casa e o factor controle emocional joga papel importante. Dá-nos tranquilidade esta vitória para encarar o segundo jogo, se ganharmos ficamos com três ‘match-points’ e se não ganharmos voltamos a ter o factor casa. Para mim, o primeiro jogo em casa é sempre o mais complicado”.

Henrique Magalhães, que já tem 251 jogos de Leão ao peito, começou por abordar a homenagem com que foi brindado antes do clássico pelos 250 jogos no Sporting CP. “É muito bom, obviamente os melhores anos da minha carreira estão a ser aqui, estou muito orgulhoso do trajecto que tenho feito até aqui. O Sporting CP acolheu-me da melhor maneira, estou muito feliz aqui e quero continuar por mais algum tempo”, disse o defesa aos meios do Clube, analisando depois o clássico frente aos azuis e brancos.    

“Este é o típico jogo em que nem quando ganhamos está tudo bem, nem quando perdemos está tudo mal. É verdade que ganhámos, mas não fizemos um bom jogo. Fomos surpreendidos pela pressão alta do FC Porto e não fomos capazes de perceber o que tínhamos a fazer dentro de pista. Fomos eficazes nos momentos certos e isso deu-nos uma tranquilidade maior no jogo, mas temos de olhar para este jogo com muita seriedade porque temos pelo menos mais dois jogos para fazer e temos de melhorar muito o que fizemos hoje”.