Técnico realçou que os seus jogadores "não mereciam" a derrota

Terminado o dérbi no Seixal, que terminou com uma derrota ao cair do pano dos jovens Leões perante o SL Benfica, António Cruz, treinador dos sub-15 do Sporting CP, não escondeu que ficou com um sabor amargo devido ao cruel desfecho do jogo.

"Principalmente por termos sido mais diferenciados ao longo de todo o jogo, quer nas acções técnicas, nos movimentos de risco, na criatividade, imprevisibilidade, na tomada de decisão... Obviamente, o resultado é o produto final e, esse, não nos agrada. Como atletas do Sporting CP não podemos ficar satisfeitos e temos de continuar a batalhar até ao final do campeonato e acreditar sempre", apontou, de imediato, em declarações aos meios de comunicação do Sporting CP.

Após a reviravolta Leonina para 2-3, o técnico considerou que a equipa quebrou, sobretudo, fisicamente e acabou por ceder quando o jogo se partiu com o empate encarnado. "O desgaste físico pela vitória difícil na quinta-feira, com o FC Alverca, reflectiu-se nos últimos 15 minutos", acrescentou, embora tenha realçado a postura dos seus jogadores num jogo que exigiu sempre mais.

"O penálti [do 2-1] é um pouco duvidoso e foi antes do intervalo, um timing que custa sempre aos atletas, mas eles mostraram uma motivação muito grande para representar o Sporting CP e tentar ganhar o jogo. Conseguiram a reviravolta e foi pena o resultado final, que estes jogadores não mereciam", reafirmou António Cruz.

Victor Bastianele, centrocampista e autor de um dos golos do Sporting CP, também abordou a partida e realçou a exibição conseguida, apesar da derrota.

"Acho que entramos muito bem e conseguimos reagir bem e rápido ao golo sofrido. Tivemos ainda outra oportunidade, a seguir, e acho que a equipa esteve toda muito bem. Mostramos a identidade Sporting CP. Treinamos durante toda a semana para fazer um bom jogo e acho que isso ficou demonstrado em campo", resumiu o jovem futebolista.

Dérbi de reviravoltas caiu para o rival no último suspiro (4-3)

A equipa sub-15 de futebol do Sporting Clube de Portugal deslocou-se, esta segunda-feira à noite, ao Seixal e perdeu com o SL Benfica por 4-3 na frenética partida que encerrou a 13.ª jornada da fase final do Campeonato Nacional do escalão.

Num jogo em que os jovens Leões foram melhores e mais perigoso por largos períodos, sobretudo na primeira parte, mesmo tendo ido a perder para o intervalo (2-1), quando finalmente conseguiram a reviravolta, viram tudo ruir já na recta final da partida.

Desta forma, a cinco jornadas do fim rompeu-se a liderança partilhada entre ambos e o SL Benfica isolou-se no primeiro lugar com 30 pontos, mais três que o Sporting CP.

Depois de uma vitória para cada lado e também um empate entre as duas formações, o quarto dérbi da temporada – um excelente espectáculo - começou muito dividido, com vários duelos, e repartido, também, nas aproximações à baliza. Nos primeiros 20 minutos, por duas vezes, os jovens Leões entraram bem na área, mas não conseguiram ligar o último passe, enquanto o SL Benfica ameaçara, principalmente, de bola parada.

No entanto, um lance mal abordado pela defesa verde e branca abriu uma ‘brecha’ que Martim Gomes, avançado encarnado – e melhor marcador da prova -, aproveitou para inaugurar o marcador. Três jogos depois, os iniciados Leoninos sofreram um golo.

Apesar do deslize, o Sporting CP reagiu de imediato e cresceu na partida para empatar – apenas cinco minutos depois - e superiorizar-se de forma clara. Primeiro, um remate cruzado de Martim Ribeiro, que saiu ligeiramente ao lado, deixou um sério aviso, mas foi na sequência de um canto que o central Samuel Tavares apareceu solto na pequena área para ‘fuzilar’ e fazer o 1-1.

Cada vez melhor no jogo associativo, os jovens Leões até poderiam – e mereciam – ter dado a volta ao marcador até ao intervalo. O avançado Martim Ribeiro, outra vez, tentou a sua sorte de fora da área e obrigou Luiz Guedes a aplicar-se na baliza e, a seguir, Samuel Tavares voltou a surgir à ‘boca’ da baliza, mas desta feita, de cabeça, errou o alvo por muito pouco – e o desperdício saiu caro ainda na primeira parte.

Tudo piorou quando ao SL Benfica bastou sair uma vez para o ataque desde o golo para voltar a marcar. Num forcing aparentemente normal dentro da área verde e branca, o árbitro entendeu haver razão para penálti, que Martim Gomes converteu, e as águias foram a vencer – contra a corrente do jogo - por 2-1 para o intervalo.

Depois de a equipa da casa até ter entrado a marcar na segunda parte, mas em fora-de-jogo, o Sporting CP somou mais duas aproximações perigosas, porém as finalizações de Eliabe Alves e de Martim Ribeiro saíram ambas demasiado à figura.

Ainda assim, a eficácia em falta apareceu de forma total num intervalo de cinco minutos que valeu para completar a já merecida reviravolta no resultado. Aos 53’, o oportunismo do goleador Martim Ribeiro (11.º golo na prova), que foi rápido a aparecer na recarga a um remate rasteiro de Yanick Filipe defendido para a frente, reestabeleceu o empate e, aos 58’, Victor Bastianele (sétimo golo) serpentou área adentro e, depois de tirar vários adversários do caminho, finalizou com classe para o 2-3. Pelo meio, nota, ainda, para uma importante defesa à ‘flor da relva’ de Afonso Guerra.

Mas este dérbi eléctrico estava longe de estar resolvido. Invertidos os papéis, o SL Benfica foi em busca de reentrar na discussão e fê-lo, a dez minutos do fim, graças ao um golo de Francisco Wang, solto ao segundo poste – e não se ficou por aqui.

Com o 3-3, o jogo partiu-se até final e as duas equipas foram à procura de algo mais, sobretudo à base de esforço e menos clarividência. Neste tudo por tudo, Rúben Tavares (SL Benfica) e Daniel Évora (Sporting CP) tiveram as melhores oportunidades, ambas desperdiçadas, mas provaram que tudo podia acontecer até ao último apito – para lá dos 80+8’.

E foi, precisamente, já no último suspiro do dérbi que o golo da vitória caiu para o lado encarnado, quando Martim Gomes surgiu na área para ‘caçar’ uma bola perdida e castigar de sobremaneira a excelente exibição verde e branca no Seixal.

Após uma série de três triunfos consecutivos, a equipa sub-15 do Sporting CP foi derrotada e, agora, segue-se uma recepção ao Vitória SC na próxima jornada.

Sporting CP: Afonso Guerra [GR], Martim Baptista (Diogo Djabi, 67’), Reisson Batista (Gonçalo Gaspar, 67’), Samuel Tavares, Eliabe Alves, António Santos, Victor Bastianele [C] (Rodrigo Mendes, 60’), Diego Farinha (Daniel Évora, 76’), Leonardo Damião, Yanick Filipe, Martim Ribeiro (Diego Moreira, 76’)

Técnico destacou "excelente fase regular" da equipa

Após a goleada sobre o GRF Murches (7-2) que fechou a fase regular, Edo Bosch, treinador da equipa de hóquei em patins do Sporting CP, fez o rescaldo em declarações aos meios de comunicação Leoninos.

"Entramos forte e, depois, com o avolumar do resultado já não houve tanto foco, porque os jogadores sentiram que o resultado estava feito. Houve um certo relaxamento na segunda parte, mas saio contente, porque sei que fizeram um esforço terrível durante a semana", começou por dizer, lembrando o grande desgaste que resultou na conquista da Taça de Portugal.

Já sobre a fase regular que se fechou, o técnico considerou que o percurso verde e branco foi "excelente". "Tivemos alguns percalços em que não fomos nós, mas estou contente com a prestação dos jogadores. O melhor momento do Sporting CP está a chegar e é no momento em que se vai decidir o título de campeão nacional", apontou Edo Bosch.

"Temos duas semanas para preparar os play-offs e a Taça de Portugal dá-nos confiança para acreditar ainda mais", realçou. O treinador sublinhou que a equipa vai "jogo a jogo" nesta nova fase, mas não escondeu que "é muito fácil sonhar com esta equipa", sobretudo pela "alma grandiosa" que tem.

A seguir, Henrique Magalhães, defesa/médio dos Leões, também abordou a partida no Pavilhão João Rocha.

"Tivemos três jogos em quatro dias, não chegamos nas melhores condições a este jogo, mas tínhamos de ser sérios e os três pontos era o importante. Ganhamos com tranquilidade e agora temos de recarregar baterias para o que aí vem", resumiu, acrescentando: "Queremos muito acabar a época com o campeonato".

Além disso, o experiente hoquista salientou que a equipa verde e branca vive actualmente uma boa fase em pista. "A época é de momentos. Viemos muito fortes da paragem de Natal, depois baixamos um bocado, mas a verdade é que soubemos dar a volta e a vitória na Taça de Portugal dá-nos um alento diferente", adiantou Henrique Magalhães, deixando ainda uma mensagem aos Sportinguistas.

"Já provamos que é nos momentos mais difíceis que esta equipa se transcende. Podem contar connosco", sentenciou com os olhos postos nos play-offs.

Goleada ao GRF Murches antes da entrada nos play-offs (7-2)

Após a conquista da Taça de Portugal, a equipa de hóquei em patins do Sporting Clube de Portugal terminou a fase regular Campeonato Nacional, este domingo, com um triunfo incontestável sobre o GRF Murches por 7-2 na 26.ª e última jornada.

Já com o segundo lugar garantido de antemão, os Leões de Edo Bosch ainda foram em busca do assalto final ao primeiro lugar, que, no entanto, dependia também de um deslize – que não aconteceu - do SL Benfica em Valongo (3-9). Assim, os encarnados encerraram a primeira fase no primeiro lugar com 66 pontos e o Sporting CP, imediatamente atrás, com 65. Posto isto, nos play-offs, a equipa verde e branca terá pela frente o sétimo classificado, ou seja, a AD Sanjoanense.

Neste regresso da equipa ao Pavilhão João Rocha, Ângelo Girão – fora das opções para o jogo pela expulsão no Dragão Arena – e Matias Platero foram os responsáveis por entrar em pista com o mais recente troféu e o guardião e capitão Leonino foi ainda homenageado por ter ultrapassado a fantástica marca de 400 jogos de Leão ao peito – vai na sua 11.ª temporada no Clube e um palmarés muito recheado.

Soada a buzina, o Sporting CP deixou a ‘nu’, de imediato, as fragilidades do já despromovido GRF Murches – somou apenas cinco pontos na fase regular. Logo no primeiro minuto, João Souto inaugurou o marcador e, pouco depois, uma nova excelente combinação ofensiva deixou Alessandro Verona na cara do golo e o italiano também não desperdiçou.

Apesar de algumas tímidas transições dos visitantes, travadas por Zé Diogo, os Leões continuaram a dominar e a carregar. Assim, chegaram a dilatar a vantagem, graças a uma recarga de Toni Pérez e a um lance de insistência de Souto, mas logo a seguir o GRF Murches reduziu, levando o marcador em 4-1 para o segundo tempo.

Então, foi Henrique Magalhães a ‘abrir o livro’: nos minutos iniciais da segunda parte, o defesa/médio fez dois golos consecutivos graças a duas stickadas repentistas para colocar cinco golos de diferença no resultado (6-1).

De imediato, o conjunto de Cascais respondeu ao aproveitar um cartão azul a Verona, mas um golo de ‘Nolito’ Romero – a passe de Magalhães – manteve as distâncias (7-2) e o jogo nunca saiu do controlo verde e branco.

Até à última buzina, os comandados de Edo Bosch – acabaram com a melhor defesa (51? golos sofridos) da fase regular – geriram o encontro sem sobressaltos e contaram com o jovem Lourenço Soares, em excelente plano, na baliza.

Roc Pujadas e Rafa Bessa ainda desperdiçaram bolas paradas, mas a vitória com contornos de goleada confirmou-se, sem mais alterações no marcador, e agora segue-se o momento das decisões: os play-offs.

Sporting CP: Zé Diogo [GR], Rafa Bessa, Lourenço Soares [GR], Alessandro Verona, Roc Pujadas, João Souto, Toni Pérez, Facundo Bridge, Henrique Magalhães, Gonzalo Romero [C]

Triunfo em casa do SL Benfica por 29-37

A equipa de andebol do Sporting CP venceu o SL Benfica, em casa da formação encarnada, por 29-37 no jogo relativo à quarta jornada da fase final do Campeonato Nacional. 

Um triunfo que aproxima a equipa de Ricardo Costa do segundo título de campeão nacional consecutivo, a duas jornadas para o final da prova – na próxima jornada o Sporting CP desloca-se a casa do CS Marítimo e na última ronda a equipa verde e branca vai receber o FC Porto, no Pavilhão João Rocha. 

No dérbi da Luz, a equipa do Sporting CP assinou mais uma grande exibição, nomeadamente uma segunda parte de luxo, que embalou os Campeões Nacionais para um triunfo contundente e que espelha a classe daquela que foi uma das oito melhores equipas da Europa esta temporada. 

Na primeira parte, o jogo foi marcado pelo equilíbrio, ainda que com ascendente geral do Sporting CP, também espelhado no marcador. Com ambas as equipas a defenderem 6x0, ficou espaço para os meias-distâncias irem armando remates e para as entradas de ponta. Os índices de eficácia começaram por ser elevados nas duas equipas no remate e Orri Þorkelsson a marcar sempre que chamado para a linha de sete metros.

Para se ter a ideia mais concreta, até aos 11-11, nenhum dos guarda-redes tinha conseguido rubricar uma defesa, com o Sporting CP ainda um pouco a medir o pulso ao jogo. Em dez minutos iniciais um pouco tímidos e com um fantástico apoio dos adeptos Leoninos na bancada, que deram um recital de apoio. Nesses dez minutos iniciais, os Leões até tiveram duas falhas técnicas que resultaram em golos do SL Benfica.    

A 7-8, com um livre de sete metros, o Sporting CP ganhou vantagem no marcador, situação que alargou, com a boa entrada de Mohamed Aly para a baliza, em troca com André Kristensen. O SL Benfica, com mais dificuldades na primeira linha face à defesa profunda e agressiva do Sporting CP, apostava mais nas entradas aos seis metros e nos remates em apoio – recurso várias vezes utilizado por Belone Moreira e Egon Hanusz – lateral direito e central que compensaram na velocidade de remate a menor estatura.

O Sporting CP, com Natan Suárez primeiro a comandar bem o ataque e depois com Gurri (excelente exibição do central que se adapta muito bem a lateral esquerdo) esteve sempre à frente do marcador na primeira pate, mas ao intervalo registava-se uma vantagem de um golo para o Sporting CP (16-17) e o guarda-redes Mohamed Aly a ter já um punhado de defesas importantes, sobretudo aos seis metros. 

Já a segunda parte do Sporting CP foi um tratado de andebol, um recital em primeiro lugar na arte de bem defender. Para se ter a ideia clara, nos primeiros dez minutos a equipa Leonina apenas sofreu três golos, o último deles a bater em cima desses dez minutos iniciais. O Sporting CP forçou remates em ataque de pouca probabilidade de sucesso, com Pedro Martinez e Moga a conferirem ainda maior profundidade ao sistema defensivo Leonino. 

Por essa altura, os ataques também funcionavam com enorme fluidez, com uma primeira linha formada por Gurri a central, Salvador Salvador a lateral esquerdo e João Gomes a direito. 19-25 era o score, com o capitão Salvador endiabrado e Gurri a marcar golos de diferentes formas em entradas aos seis metros e remates de meia distância. Na bancada, os adeptos Leoninos acompanhavam o show da equipa nas quatro linhas e a vitória adivinhava-se com cada vez maior nitidez, mesmo faltando ainda dois terços do segundo tempo.

O máximo que o SL Benfica aproximou no marcador foi a 24-28, com metade do segundo tempo jogado, mas a exibição do Sporting CP era muito inspirada, com uma combinação de jogo aéreo entre Francisco Costa e o capitão Salvador a abrilhantar a chegada ao 24-30.

Com golos de todas as maneiras e feitios – Salvador Salvador também assinou dois da sua imagem de marca, quase de uma baliza à outra – o Sporting CP foi avolumando a vantagem que se fixou em números finais de 29-37 e mais momentos mágicos, como novo golo de combinação de jogo aéreo finalizado por Diogo Branquinho e uma defesa de Mohamed Aly, perante um jogador do SL Benfica, isolado.

Vitória retumbante do Sporting CP no Pavilhão da Luz frente ao SL Benfica por 29-37, num show Leonino dentro das quatro linhas e na bancada. Foi um grande final de tarde à Sporting CP.  

Sporting CP: Edy Silva (5), Pedro Portela (2), Francisco Costa (2), Natán Suárez (2), Jan Gurri (5), Pedro Martínez, William Höghielm, Salvador Salvador [C] (9), Orri Þorkelsson (8), Mamadou Gassama, André Kristensen [GR], Diogo Branquinho (1), João Gomes (1), Christian Moga Martim Costa (2), Mohamed Aly [GR].