Pavilhão Multiusos de Odivelas
Árbitros: Vítor Rocha (Porto) e Mário Lobo Silva (Viana do Castelo)
Ao intervalo: 3-0
SPORTING: Marcão, Caio Japa, Fábio Lima, Pedro Cary e Merlim. Jogaram ainda: Diogo, Cavinato, João Matos, Djô, Varela e André Sousa
Treinador: Nuno Dias
Golos: Merlim (10’ e 15’), João Matos (17’), Diogo (21’), Caio Japa (23’), Cavinato (32’, g.p.) e Pedro Cary (33’)
Acção disciplinar: cartão amarelo a Djô (12’), Varela (38’), André Sousa (38’) e Cavinato (39’)
SL Olivais: Cristiano, André Nabais, Giló, Paquete e Jardel. Jogaram ainda: Tukinha, Jander, João Marçal, Dura, Tiago e Cláudio Lumbu
Treinador: Luís Alves
Golos: -
Acção disciplinar: cartão amarelo a André Nabais (13’) e Tiago (32’)
Costuma ser o número do azar mas, para os ‘leões’, foi o da sorte. Corrigimos: sorte não, trabalho. O que o Sporting conseguiu fazer no encerramento da 13.ª jornada da Liga SportZone – e da primeira volta da fase regular da prova – confirma o que tem sido realizado pela equipa de Nuno Dias, e que tem tido efeitos, com especial destaque, nos últimos quatro jogos. Frente ao sétimo classificado, o SL Olivais, o Sporting vestiu o fato de gala e rubricou a exibição porventura mais consistente da época até ao momento.
Exibição que começou a ser desenhada desde o primeiro minuto, quando Caio Japa surgiu isolado na cara do ex-‘leão’ Cristiano, que fez a primeira boa defesa da noite. Aliás, o guardião foi o alicerce defensivo dos forasteiros, adiando o golo ‘verde e branco’ o mais que pôde – ou seja, até aos dez minutos. Fez um punhado de boas defesas e foi das suas mãos que nasceu a única oportunidade do Olivais no primeiro tempo: um lançamento longo para João Marçal, que atirou ao lado.
Depois de Pedro Cary (2’), Fábio Lima (4’), Caio (4’) e Cavinato (7’ e 10’) não terem conseguido inaugurar o marcador, o ‘mágico’ Merlim fez das suas com um golo de fazer levantar o pavilhão: simulou com os dois pés, puxou para o esquerdo e rematou colocado ao ângulo, sem hipóteses de defesa. Djô ainda haveria de surgir na cara de Cristiano (para defesa do guadião) e Pedro Cary ainda faria dois bons remates (para duas boas defesas, com o pé, do ex-‘leão’). Mas seria Merlim a tirar mais um coelho da cartola e, com pózinhos de génio, a assinar mais um golo indefensável, ao ângulo, desta feita com o pé direito. Dava para tudo, até mesmo para Diogo improvisar na sequência de um lance estudado que não saiu como previsto e, encostado à linha de fundo, servir João Matos, em zona frontal, para o 3-0.
A etapa complementar começou como se quer: com mais golos. O vendaval ofensivo dos ‘leões’ seguiu a sua marcha e Diogo, logo ao primeiro minuto, aproveitou uma perda de bola do Olivais na saída do seu ataque e atirou a contar, vantagem que Caio Japa dilataria dois minutos depois, na sequência de um lançamento longo do guarda-redes Marcão: o fixo recebeu no peito e, na cara do golo, fez o 5-0. O Olivais, que não demonstrou o seu real valor por mérito do Sporting, irrepreensível em todos os capítulos do jogo, pouco produziu em termos atacantes, com excepção de duas situações em que podia ter reduzido: uma transição de Giló para boa defesa de Marcão e um remate ao poste de Jander, pela ala direita.
Merlim, de pé quente e a mostrar o seu valor depois da lesão que tem afastado o perfume do seu futsal das quadras, ameaçou de meia distância (27’), pela esquerda (28’) e pela direita (29’), mas foi Cavinato que apontou o sexto golo, de grande penalidade, depois de sofrer um derrube na área, por Tiago. No minuto seguinte, o número 17 dos ‘leões’ podia ter aumentado a contagem num lance em que recebeu como um pivot, mas o último da partida estava reservado para Pedro Cary, assistido por Diogo. O Olivais ainda dispôs de uma oportunidade soberana para reduzir, mas Dura não converteu o ‘penalty’ assinalado por mão de Varela na área. Primeiro, permitiu a defesa a André Sousa, mas o árbitro mandou repetir. À segunda, Marcão levou a melhor na penalidade e na recarga, efectuando duas grandes defesas e mantendo intactos os números da vitória do Sporting, que se apurou para a 1.ª edição da Taça da Liga, juntamente com Benfica, Burinhosa, Sp. Braga, Modicus, Fundão, Olivais e Belenenses.