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1.ª jornada da fase regular da Liga SportZone
06-12-2015 15:00
Gualtar
0 - 7
Sporting
Resumo do Jogo

Pavilhão Flávio Sá Leite, em Braga

Árbitros: Rúben Santos (Porto) e Eduardo Coelho (Aveiro)

Ao intervalo: 0-4

Gualtar: Babas, Lincon, Julinho, Ricardo Fernandes e Rui Gomes. Jogaram ainda: Zé Monteiro, Leo Moraes, Fred Torres, João Carvalho, Sérgio Azevedo e Hélder Cristiano

Treinador: José Vasconcelos

Golos: -

Acção disciplinar: -

SPORTING: Marcão, João Matos, Fábio Lima, Merlim e Pedro Cary. Jogaram ainda: Diogo, Cavinato, Caio Japa, Djô, Varela e João Benedito

Treinador: Nuno Dias

Golos: João Matos (1’), Cavinato (7’), Merlim (16’ e 17’), Caio Japa (22’), Fábio Lima (29’) e Diogo (34’)

Acção disciplinar: -

Crónica de Jogo

Não se trata só de jogar bem. A equipa de Nuno Dias está a fazer história. Desde o golo de Vasco Seco, no primeiro minuto do Sporting-São João (que terminou com a vitória ‘leonina’ por 8-1, no Multiusos de Odivelas), nunca mais o Sporting consentiu golos – ou seja, há precisos 199 minutos. Mais que isso, em todos esses jogos só goleou (7-0 sobre Quinta dos Lombos, SL Olivais e agora Gualtar, e 5-0 ao Belenenses). Mais ainda: desde a fundação do futsal ‘leonino’, em 1984/85, nunca o Sporting conseguiu tal proeza em competições oficiais – em 1985/86, o Clube de Alvalade somou sete vitórias consecutivas sem sofrer golos, mas em provas não oficiais: no Campeonato da Liga, também conhecido por Torneio de Preparação, e na Taça da Liga, ambas as competições organizadas pela Liga dos Clubes de Futebol de Salão, sob a égide da AFL. 

A partida em Braga, diante do Gualtar, e no terreno que é casa do andebol do ABC, começou com o primeiro golo ‘leonino’. Tinham passado apenas 55 segundos, quando João Matos, em zona frontal à baliza de Babas, abriu o activo. Pedro Cary, um dos jogadores que mais agitou as águas ‘verde e brancas’, protagonizou mais duas oportunidades e ainda assitiu João Matos para mais uma ocasião de golo, em que o fixo dos ‘leões’ permitiu uma boa intervenção de Babas. 

O Sporting massacrava no ataque e apresentava uma consistência defensiva materializada numa pressão asfixiante, que não deixava a equipa da casa sair para o ataque e nem tão pouco sair do seu meio-campo com a bola controlada. Foi, assim, com naturalidade que os ‘leões’ aumentaram a vantagem por intermédio de Cavinato, que marcou um golo de difícil execução – o ala italo-brasileiro apercebeu-se que não conseguiria dominar a bola enviada por Diogo e fez um carrinho, fazendo agitar as redes de Babas.

O primeiro remate do Gualtar chegaria apenas aos 14 minutos, numa transição iniciada com (mais) uma grande defesa de Babas a remate de Caio, mas Marcão levou a melhor sobre Leo. O Sporting controlava todos os momentos do jogo, pressionava alto não concendendo um centímetro de veleidade aos minhotos, ao mesmo tempo que não descolava da baliza bracarense, de onde se acercava sobretudo com diagonais para a área. Fábio Lima cabeceou ao poste e, logo de seguida, Alex Merlim marcou o primeiro da sua conta individual, concluindo uma assistência com regra e esquadro de João Matos, bisando de imediato, de cabeça, ao dar a melhor sequência a um canto batido por Cary.

A segunda parte começava e os os números corroboravam o vendaval ofensivo dos ‘leões’, que se via a olho nu: 22 remates contra apenas três dos homens da casa. Não admira, pois, que a etapa complementar tenha iniciado com o quinto da formação de Nuno Dias. Caio Japa fez tudo: roubou a bola, passou por dois adversários e, na cara de Babas, atirou a contar. O Sporting abrandou um pouco o ritmo, sem com isso comprometer nem a defesa nem a procura de mais golos – aliás, esta maturidade na gestão dos momentos do jogo tem sido apanágio da equipa de Nuno Dias. Fábio Lima, que já tinha ameaçado, fez a meia-dúzia de golos para o Sporting, aproveitando um erro clamoroso do Gualtar que, numa reposição lateral, entregou a bola ao número 22 dos ‘leões’, e Diogo fechou a contagem num remate de primeira com o seu melhor pé, o esquerdo. Já com Benedito entre os postes, o Gualtar falhou praticamente a única oportunidade de que dispôs, um livre à entrada da área batido por Serginho, que esbarrou na defensiva ‘leonina’. Muda-se o adversário, mantém-se a goleada – neste caso 7-0 – e a baliza ‘verde e branca’ inviolada, com o Sporting apresentar o melhor ataque (81 golos marcados) e a melhor defesa (apenas 13 consentidos) da Liga SportZone.