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22.ª jornada da fase regular da Liga SportZone
02-04-2016 17:00
Sporting
9 - 0
Boavista
Resumo do Jogo

Pavilhão Multiusos de Odivelas

Árbitros: Sérgio Magalhães e Tiago Silva (Porto)

Ao intervalo: 2-0

SPORTING: André Sousa, Caio Japa, Pedro Cary, Paulinho e Fortino. Jogaram ainda: Varela, Diogo, Cavinato, Merlim, Miguel Ângelo, Fábio Lima, João Matos e João Benedito

Treinador: Nuno Dias

Golos: Cavinato (9’ e 37’), Diogo (13’, 32’ e 35’), Ricardo Santos (25’, p.b.), Fortino (26’ e 27’) e João Matos (34’)

Acção disciplinar: cartão amarelo a Cavinato (17’)

Boavista: Rui Pedro, Tito, Ricardo Santos, Dani e Jorginho. Jogaram ainda: Paulinho, João Vieira, Sá Pereira e Baião

Treinador: Rui Pereira

Golos: -

Acção disciplinar: cartão amarelo a Baião (20’)

Crónica de Jogo

Para os fanáticos das estatísticas – e a dupla de treinadores Nuno Dias e Paulo Luís fazem parte desse ‘clube’ – os números não são frios; contam histórias. No caso deste jogo, em concreto, contam a superioridade do líder Sporting perante o último classificado Boavista: 70 remates contra 18. No Campeonato, contam a história de um líder que não o é só no número de pontos – o Sporting lidera nos golos marcados (125) e nos sofridos (19 em... 22 jogos), bantendo ainda esta época o recorde de minutos, 238, com a sua baliza inviolada, em competições oficiais, desde a inauguração da modalidade, em 1984/85. A equipa de Nuno Dias, que só sabe o que é vencer há 15 jogos (outro indicador, já agora), está a ganhar embalo para a fase decisiva da temporada e conseguir uma Boa vista para o regresso aos títulos. 

Os ‘leões’ iniciaram a partida num sistema de 3x1, com Fortino a trazer mais profundidade ao jogo perante a defesa recuada dos ‘axadrezados’. Logo no primeiro minuto, Paulinho atirou pouco ao lado e Ricardo Santos quase fez auto-golo depois de um alívio a remate de Caio – que atirou descaído sobre a esquerda com Fortino, na recarga, a chutar por cima. Paulinho, muito irrequieto no arranque da partida, ainda haveria de rematar cruzado, com a bola a ressaltar no guarda-redes Rui Pedro e a quase entrar.

O Boavista não conseguia ter bola e muito menos chegar à baliza de André Sousa com perigo. Em vez disso, jogava numa atitude expectante, aguardando o erro ‘leonino’ e procurando adiar ao máximo o golo ‘verde e branco’. A estratégia resultou até ao minuto 9’: Merlim viu Cavinato com espaço e fez a assistência com mudança de flanco para o pé esquerdo do companheiro, que inaugurou o marcador. O Sporting movimentava-se rapidamente com e sem bola, como forma de tentar desorganizar a coesa defensiva ‘axadrezada’. A tentativa voltou a dar frutos quando Merlim combinou com Paulinho, que assistiu Diogo ao segundo poste em mais uma jogada com boa movimentação sem bola da equipa.

O guarda-redes Rui Pedro, que rubricou uma grande exibição, permitiu que o marcador chegasse ao intervalo ‘apenas’ com 2-0, mas nada pôde fazer quando, no segundo tempo, a sua equipa quebrou fisicamente, ao mesmo tempo que o ‘leão’ aproveitou para imprimir mais intensidade, finalizando com maior eficácia. Aos 25’, Diogo rematou cruzado pela esquerda, com  a bola a bater na costas de Ricardo Santos e a entrar (3-0); um minuto depois, Fortino aumentou depois de uma boa recuperação de Diogo e, de seguida, fez o ‘bis’ numa finalização simples mas carregada de técnica, a passe de Miguel Ângelo. 

Estava aberta a via verde para a goleada, com o Boavista a cometer muitos erros defensivos e com o Sporting a fazer o que queria dos ‘axadrezados’. Diogo ainda haveria de fazer o sexto, seguido de João Matos, que rodou e atirou à entrada da área. Pleno de soluções – de bola parada ou corrida, pelos três corredores, de meia distância ou à boca da baliza –, os ‘verde e brancos’ cavaram ainda mais o fosso no marcador, num grande remate de meia distância de Diogo – que esteve em seis dos nove golos ‘leoninos’, liderando a tabela de goleadores da Liga. Cavinato, que tinha aberto as contas, fechou--as, depois de uma boa jogada pela direita e, até ao final, os ‘axadrezados’ ainda contaram com a colaboração dos postes, que devolveram três golos certos de Fortino no último minuto. Nem foi preciso: estava consumada a vitória com maior diferencial de golos da época (a seguir ao 10-3 sobre o Rio Ave), numa jornada em que todas as equipas da formação seguiram os passos dos seniores e assumiram a liderança dos respectivos campeonatos.