Sporting CP venceu Villarreal CF (1-0) no Troféu Cinco Violinos

Precisamente dois meses depois de terem encerrado 2024/2025 a selar a ‘dobradinha’ no Jamor, os Leões voltaram ao Estádio Nacional, agora como anfitriões em ‘casa emprestada’, para apresentarem a sua versão 2025/2026 aos Sócios e adeptos com uma vitória. A equipa principal de futebol do Sporting CP bateu o Villarreal CF por 1-0, esta sexta-feira, na 13.ª edição do Troféu Cinco Violinos, realizada pela primeira vez fora do Estádio José Alvalade, ainda com obras em curso.

Um golo madrugador (8’) e de penálti de Morten Hjulmand acabou por resolver um jogo em que os comandados de Rui Borges se mostraram mais afinados e também mais sólidos, especialmente no primeiro tempo. No segundo, o quinto classificado da última liga espanhola - e participante na próxima UEFA Champions League – teve maior ascendente, mas não conseguiu traduzi-lo em golos. Está feito o último ensaio antes do arranque oficial da temporada com a disputa da Supertaça, o primeiro título em jogo, já a menos de uma semana de distância.

Como é habitual no Troféu Cinco Violinos, que é o primeiro momento de reunião da equipa com os Sportinguistas, antes do apito inicial do jogo deu-se a apresentação individual do plantel Bicampeão Nacional para a nova época: Rui Silva (1), Matheus Reis (2), Jeremiah St. Juste (3), Hidemasa Morita (5), Zeno Debast (6), Geovany Quenda (7), Pedro Gonçalves (8), Conrad Harder (9), Geny Catamo (10), Nuno Santos (11), o recém-contratado João Virgínia (12), Giorgi Kochorashvili (14), Francisco Trincão (17), Diogo Travassos (19), Maxi Araújo (20), Iván Fresneda (22), Daniel Bragança (23), Gonçalo Inácio (25), Ousmane Diomande (26), Alisson Santos (27), Rodrigo Ribeiro (28), Diego Callai (41), Ricardo Esgaio (47), João Simões (52), Eduardo Quaresma (72), Francisco Silva (99) e o capitão Morten Hjulmand (42) subiram, por esta ordem, ao relvado do Jamor, seguidos pela equipa técnica liderada por Rui Borges e constituída por Fernando Morato, Ricardo Chaves, Tiago Aguiar, José Meireles, Gonçalo Álvaro, Tiago Ferreira, Hugo Tecelão e Luís Neto.

Já para iniciar o encontro, os escolhidos do treinador verde e branco foram João Virgínia na baliza, Fresneda, Diomande e Inácio no trio de centrais, os corredores ficaram entregues a Matheus Reis e Geny Catamo, enquanto Hjulmand e Morita assumiram o meio-campo e Trincão e Pedro Gonçalves ficaram no apoio ao avançado Harder – Rui Silva e Maxi Araújo juntaram-se a Nuno Santos e Daniel Bragança nos indisponíveis para o encontro. E os Leões entraram com aproveitamento máximo, porque a primeira incursão na área visitante deu origem a penálti, por mão na bola de Kambwala, e ao 1-0. Na cobrança, Hjulmand mostrou muita frieza e enganou com sucesso o guardião Luiz Júnior, ex-FC Famalicão.

O Villarreal CF, que ainda tentou responder de imediato com um remate de fora da área - saiu à figura - de Yéremy Pino, teve muitas dificuldades, nos minutos seguintes, para suster sobretudo a mobilidade da ‘asa’ direita do Sporting CP com os desequilíbrios de Geny e a liberdade posicional de Fresneda para criar superioridades junto ao internacional moçambicano e a Trincão. No entanto, nem as arrancadas, nem os cruzamentos tentados originaram verdadeiro perigo junto da baliza groguet.

Depois, o encontro entrou numa toada mais morna, de equilíbrio e sem oportunidades até bem perto do intervalo, quando os Leões – cada vez mais afinados nas combinações - voltaram a mostrar-se ameaçadores. Aos 42’, Trincão foi à linha de fundo cruzar para um cabeceamento de Harder que saiu por cima da trave e a seguir, já em período de descontos, Geny fez tudo bem num lance individual, mas rematou ligeiramente ao lado.

Por sua vez, a equipa espanhola orientada por Marcelino Toral, nas poucas aproximações tentadas no primeiro tempo, esbarrou na solidez defensiva do Sporting CP e, quando foi preciso, nas saídas atempadas de João Virgínia - muito atento no controlo da profundidade. Assim, o 1-0 no marcador seguiu para os segundos 45 minutos, onde o reatamento trouxe duas novidades: Debast substituiu Diomande e a equipa Leonina estreou o novo equipamento alternativo totalmente preto.

Além disso, o ‘Submarino Amarillo’ - com várias mexidas – reentrou completamente transfigurado e até ficou logo muito perto do golo: o avançado Etta Eyong acertou, com estrondo, no ferro da baliza verde e branca e o recém-entrado Alberto Moleiro atirou a ‘rasar’ o poste, tudo nos primeiros minutos.

De seguida, Rui Borges apostou em St. Juste e Quenda e, pouco depois, lançou também Eduardo Quaresma, Ricardo Esgaio e Alisson Santos para refrescar a equipa perante um Villarreal CF mais controlador com bola e que não permitiu saídas Leoninas para o ataque.

No entanto, com posses de bola mais longas dos Leões, o fulgor ofensivo dos espanhóis também se dissipou com o passar dos minutos e a partida voltou a um ritmo baixo e mais dividido, embora com menos discernimento e, por isso, sem acção de realce perto de ambas as balizas praticamente até ao apito final. À entrada para os últimos dez minutos, os jovens João Simões, Rayan Lucas e Rodrigo Ribeiro também foram a jogo do lado verde e branco.

Ainda assim, já nos descontos, ainda houve tempo para mais um ‘susto’, só que a nova tentativa de Moleiro, agora de cabeça, voltou a sair ligeiramente ao lado do poste e o 1-0 vigorou no Troféu Cinco Violinos de 2025.

Agora é hora de começar oficialmente 2025/2026 e logo com um título em disputa. Na próxima quinta-feira, dia 31 de Julho (20h45), o Sporting CP tem encontro marcado com o SL Benfica, no Estádio Algarve, para disputar a Supertaça.

Sporting CP: João Virgínia [GR], Geny Catamo (Alisson Santos, 70’), Iván Fresneda (Eduardo Quaresma, 70’), Ousmane Diomande (Zeno Debast, 46’), Gonçalo Inácio (Jeremiah St. Juste, 55’), Matheus Reis (Ricardo Esgaio, 70’), Morten Hjulmand [C], Hidemasa Morita (Rayan Lucas, 79’), Francisco Trincão (João Simões, 79’), Pedro Gonçalves (Geovany Quenda, 55’), Conrad Harder (Rodrigo Ribeiro, 79’)