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Rui Borges: "Resultado acaba por ser justo"

Por Sporting CP
05 Out, 2025

Técnico analisou empate com o SC Braga (1-1)

No final da partida frente ao SC Braga (1-1), Rui Borges analisou o encontro em conferência de imprensa, considerou o resultado como justo e admitiu que as dificuldades na transição e na posse acabaram por condicionar a exibição da equipa.

Análise à partida
“Foi um jogo competitivo. Tivemos algumas dificuldades em desbloquear o jogo, falhámos alguns passes e recepções, e fomos perdendo tranquilidade e confiança individual. Na segunda parte, tentámos melhorar as chegadas às referências do SC Braga, não os deixámos pensar muito, algo que nos faltou no final do primeiro tempo. Fomos melhores nesse sentido, mas faltou-nos mais clareza, energia e proatividade para antecipar comportamentos ofensivos. Estamos a perder muitas bolas, o que leva a essa falta de confiança individual. No final do jogo fomos penalizados com um lance muito próprio.”

Resultado justo?
“Acaba por ser justo. O SC Braga teve algumas situações, nós também. O Alisson [Santos] deu-nos aquilo que queríamos, mais agressividade na procura do segundo terço, e criámos algumas situações de finalização, mas faltou-nos alguma clarividência para definir da melhor forma os vários lances, até mesmo depois do 1-1. E antes disso, porque tivemos três ou quatro oportunidades que podíamos ter finalizado melhor. 

Na segunda parte, o SC Braga só tem um lance onde o Rui [Silva] faz uma boa defesa, e também o remate do [Rodrigo] Zalazar, mas por tudo o que o adversário deu ao jogo, o resultado acaba por ser justo.”

Resultado do clássico e luta pela liderança
“Estou preocupado com o Sporting CP. Olho para aquilo que tenho de fazer para melhorar a minha equipa, porque nos dois últimos jogos do campeonato ficámos um pouco aquém daquilo que queríamos.”

Atitude intermitente da equipa
“Não foi só hoje, no Estoril também aconteceu, embora não nos jogos transactos. A nossa equipa tem características muito próprias, e parece que em alguns momentos estamos mais desligados. Tivemos alguma dificuldade para desbloquear o homem a homem do SC Braga, o que nos criou desconfiança.

O Francisco Trincão e o Pedro Gonçalves tiveram algumas dificuldades, apareceram a espaços. São jogadores que fazem a diferença e quando não os temos a 100% perdemos alguma agressividade no último terço. Daí ter passado o Alisson [Santos] para a largura, porque ele dá-nos essas acelerações e a agressividade de que precisávamos.”

Sem minutos para João Simões e Ousmane Diomande
“O João [Simões] ficou de fora por opção. O [Ousmane] Diomande vem de uma lesão longa, está à procura de ganhar o melhor ritmo e não faria sentido, só mesmo em último caso, utilizá-lo neste jogo. Vamos tentar agora ganhar algum tempo na paragem.”

Dificuldade em vencer rivais mais competitivos
“Eu olho para o jogo, para o adversário, e não para se são considerados mais fortes ou fracos. Todos os jogos são difíceis e isso é cada vez mais evidente. Fortes ou fracos é subjectivo. Os jogos em que perdemos esta temporada foram jogos competitivos. Hoje, empatámos penalizados num lance muito específico. Por isso, olho apenas e só para cada jogo, na tentativa de melhorar e para tentar ganhar.”

Menor percentagem de posse de bola da temporada
“O SC Braga baixava com muitos jogadores na primeira etapa da construção e deixou os nossos médios com algumas dúvidas. Os três homens da frente também embateram nos três defesas e andámos meio perdidos, a tentar perceber qual o timing para fechar.

Mais do que isso, era importante perceber a distância que estávamos a deixar para as referências. Isso levou-nos a mais perdas, a não estar tanto tempo com bola como gostamos e desejamos. Tivemos muitas dificuldades em desbloquear marcações no homem a homem. Não estivemos tão proactivos, deixámos os defesas antecipar-se, e perdemos muitas bolas. A equipa foi perdendo confiança e é uma bola de neve.”

Ausências para as selecções
“Os seleccionadores é que tomam decisões, temos de lidar com isso. Eu preferia não ficar apenas com cinco ou seis atletas, mas temos de nos adaptar. Vou receber os jogadores um ou dois dias antes do jogo da Taça de Portugal mas tenho de procurar formas de tornar o Sporting CP mais forte e os jogadores, de forma individual, mais disponíveis e frescos.

Compete-me focar-me apenas naquilo que posso controlar, porque nestes últimos dois jogos para o campeonato fomos muito intermitentes na qualidade de jogo. De alguma forma, é mais difícil gerir este resultado, porque queria trabalhar já o próximo jogo com todo o plantel. É isso que me move.”