Mães juntaram-se às filhas e treinaram no Pólo EUL

No Sporting Clube de Portugal e, sobretudo, nos escalões de formação de qualquer modalidade, todos os dias são dias de valorizar e sublinhar a importância da família porque só assim os jovens atletas conseguirão crescer e vingar: apoiados pelo Sporting CP com o suporte da família.

Por isso, aproveitando a ocasião especial do Dia da Mãe, que se celebrou no passado domingo, o Pólo EUL recebeu mais de cinco dezenas de mães (ou outro membro da família) para participarem no treino dos escalões de sub-11 e sub-13 de futebol feminino.

Foi a primeira vez que se comemorou esta data no futebol de formação feminino verde e branco e a razão foi simples, tal como revelou Frederico Gonçalves, coordenador-geral do futebol de formação feminino do Sporting CP: “O modelo formativo do Sporting CP é de sucesso e para isso é muito importante ter os pilares bem definidos, um deles é básico e não abdicamos dele: a família. Por isso, é que neste dia quisemos contar com as mães - as irmãs, as tias ou pessoas importantes - de forma a valorizarmos a família, tal como ela merece”.

“É muito importante que todos possamos coabitar no mesmo ambiente. As mães aceitaram muito bem este desafio, a ideia foi muito gira e foi interessante chegar aqui e ver tanta interacção, tanta gente e ver as mães no treino em vez de estarem a assistir de fora”, referiu ainda o responsável Leonino aos meios de comunicação do Clube.

Duas dessas mães foram Sandra Charruadas e Raquel Cardosa, que surpreenderam as próprias filhas que não lhes conheciam os dotes para o futebol. “Eu pensava que a minha mãe ia fazer má figura, mas de repente marcou um golo mesmo no ângulo”, disse Maria Catarina Cunha (sub-13), atirando: “Foi muito divertido. Fiquei muito contente por tê-la aqui. Foi um dia inesquecível que vai ficar para sempre na minha memória. Obrigada ao Sporting CP por tudo o que tem feito por mim e pela minha mãe”.

“Tal como nós pais fazemos tudo para ver as nossas filhas felizes, o Sporting CP faz exactamente o mesmo. É um trabalho de equipa e de cooperação para que possam fazer aquilo que gostam e aquilo que hoje vivemos aqui foi fabuloso. Eu não tenho muito jeito para o futebol, ela não ganhou esse dom da mãe, mas tudo aquilo que eu puder fazer, farei. Ela está feliz aqui e nós estamos felizes por isso”, afirmou a mãe Sandra Charruadas, revelando ainda a “naturalidade” com que vê a filha no futebol: “O futebol é um desporto para todos. A Catarina já praticou outras modalidades, mas sempre em conjunto com o futebol e o pratica-o desde os cinco anos. É o desporto que ela gosta e aquele en que tem de seguir. Nós estamos cá para a apoiar e ajudá-la a voar”.

Raquel Cardosa, mãe de Maria Francisca Cardosa (sub-11), partilha da mesma ideia e vê com muito agrado ter a filha a jogar futebol e, sobretudo, a ter a oportunidade de o fazer de Leão ao peito. “Motivamo-la porque compete-nos a nós pais acompanhar e aproveitar sempre as capacidades dos nossos filhos. Ela desde muito pequenina que demonstrou grande aptidão para jogar futebol e, como em casa somos uma família de Sportinguistas, isso também acabou por ajudar. Por isso, para nós é um motivo de grande alegria e de grande orgulho tê-la aqui”, começou por dizer a progenitora, comentando também aquilo que viveu neste Dia da Mãe: “Este género de iniciativas são muito importantes porque simbolizam e valorizam o vínculo entre pais e filhos, neste caso entre mães e filhas. Para nós foi extremamente gratificante podermos estar aqui e criar este vínculo com elas”.

“Foi um dia muito diferente para nós e acredito que para elas também porque nos tiveram aqui a treinar com elas. Vai ser sempre um dia para recordar de forma muito positiva”, disse ainda Raquel Cardosa, com a filha ‘Kika’ a concordar: “Foi uma grande surpresa terem-nas convidado e foi muito divertido. Fiquei muito feliz por jogar com a minha mãe. Obrigada ao Sporting CP pelo convite para as mães”.