Na antevisão ao encontro frente ao Feirense, Jorge Jesus explica que a equipa não fica indiferente às recentes arbitragens

O treinador do Sporting CP, Jorge Jesus, não deixou de comentar o estado de espírito do plantel verde e branco, revelando a revolta que as mais recentes arbitragens têm provocado no seio do grupo leonino: "A equipa sentiu muito a eliminação na Taça da Liga, ainda para mais da forma como ocorreu. Não vamos esconder que quando não se ganha, a confiança baixa. Errar é humano, mas também é desumano errar sempre contra o mesmo".

Precavido para o bloco baixo e para o contra-ataque dos opositores da Vila da Feira, o técnico pediu o apoio aos Sportinguistas para descomplicar a barreira defensiva dos fogaceiros. "Com a ajuda dos adeptos, que são fulcrais no nosso percurso, esperamos que tudo fique mais fácil e possamos ultrapassar um adversário que jogará fechado e a procurar o contra-golpe. Temos o objectivo de conquistar os três pontos, como em qualquer partida", refere, em conferência de imprensa de antevisão da 16.ª jornada do Campeonato Nacional.

Insistindo no tema, Jesus comentou o grau de responsabilidade da equipa nos recentes resultados, sem deixar de explicar que faltaram golos ao Varzim para prosseguir na Taça da Liga: "Já me expressei em relação aos resultados seguintes ao jogo do Estádio da Luz  e aí houve um responsável: Jorge Sousa. Sem fugir às responsabilidades, temos culpa em não termos marcado mais golos frente ao Varzim, que nos permitiria um maior conforto para o Bonfim [face ao critério de diferença entre golos marcados e sofridos]. São dois jogos que toda a gente viu [Benfica e Vit. Setúbal] e todos podemos errar, mas tempos que assumir as consequências".

Frisando os regressos de André Geraldes e Ryan Gauld (Vit. Setúbal) e João Palhinha (Belenenses) como uma decisão concertada entre si e o Presidente Bruno de Carvalho, "a pensar no crescimento dos jogadores", o treinador garantiu que Rui Patrício, Rúben Semedo e Schelotto não fazem parte da convocatória, por continuarem lesionados. 

Jorge Jesus prestou também o lamento pelo falecimento de Mário Soares: "Quero prestar as minhas condolências à família do Dr. Mário Soares, um dos grandes pioneiros da democracia e da liberdade de opinião".

Em périplo pelos Núcleos leoninos, Bruno de Carvalho abordou as recentes polémicas na arbitragem para garantir que o Clube mantém “confiança”, mas que “não atura mais” erros com claro prejuízo para a equipa

O Presidente do Sporting CP, Bruno de Carvalho, aproveitou a viagem pelo Oeste nacional para abordar as recentes polémicas na arbitragem portuguesa, garantindo que a comunicação do Clube deixará de ser tão pacífica, caso voltem a existir erros flagrantes nos jogos dos leões: “O Sporting CP não pode continuar a olhar e a ver-se prejudicado. Não compreendo o facto de estarmos a oito pontos da liderança, com o investimento que realizámos. Falhámos muitos golos, as exibições não têm sido fantásticas, mas a arbitragem teve peso. Esta foi a última vez que o Clube fez intervenções ponderadas, porque não vamos aturar mais isto. Vamos dar mais um voto de confiança, acreditando que, em Maio, seremos muito felizes e estaremos onde queremos estar, com o título conquistado”.

Em visita aos Núcleos nacionais, o líder máximo do Clube vincou a necessidade de a arbitragem ser alvo de uma revolução, garantindo não só que o Sporting CP tem sido membro activo na busca pela verdade desportiva, como apontando vectores que “condicionam” os árbitros.
“Foi decidida a despenalização da marcação errada de penáltis nas classificações dos jogos, estratégia que revela falta de preparação dos árbitros. Despenalizar o erro de um lance decisivo como uma grande penalidade é como despenalizar um crime dos mais graves na sociedade. Fizemos propostas internas, à FIFA, à UEFA, muitas delas aproveitadas pelas instituições nacionais e internacionais. Agora, resta aplicá-las. O vídeo-árbitro é fundamental. Depois de cinco anos de testes na Holanda a verificar os pormenores, é fundamental aproveitar o estudo e implementá-lo definitivamente. As coisas têm de ser mais transparentes, com relatórios divulgados e tornados públicos para se falar menos de cebolas e mais de futebol, para que não restem dúvidas sobre a mudança no futebol português e sustentar que não estamos subordinados a determinados vícios e a pessoas que manipulem. Vamos continuar a apontar o dedo a quem e onde temos que apontar: observadores e critérios; a demora na aplicação do vídeo-árbitro", elencou Bruno de Carvalho.

Sem deixar de garantir que o Sporting CP reprova o conflito, Bruno de Carvalho não deixou de desvalorizar a falta de segurança dos árbitros e de criticar a má condução da arbitragem em Portugal: “O Sporting condena qualquer acto de violência, mas não me parece que o discurso mais acertado seja dizer que está tudo bem. Espero que os árbitros se lembrem que também serei alvo de violência se não formos campeões. O problema da segurança é genérico, todos sofremos. Fazem um caso maior quando se referem à arbitragem. A grande questão é que quando vemos 22 jogadores no relvado, pensamos que a partida já se iniciou. Só que o jogo já começou desde o fim do anterior. Temos que nos superar, mas os jogadores são humanos. Num fim-de-semana em que podíamos estar um ponto à frente, ficámos cinco atrás. Já para não falar da forma como fomos afastados da Taça da Liga. Houve muita coisa na arbitragem que não foi devidamente preparada. Preocupação com as quotas internacionais levou a que se tenha apostado em árbitros sem experiência, que, ainda para mais, continuam absolutamente condicionados, tanto pelos critérios de quem os observa como pelas suas classificações. Acabam por agir de acordo com o que consideram que o observador pensa ser o mais correcto”, explica em discurso nas Caldas da Rainha.

Em visita aos Núcleos Sportinguistas do Cadaval (n.º 163) e das Caldas da Rainha (n.º180), Bruno de Carvalho agradeceu a comparência dos autarcas da Nazaré e Alcobaça, reiterando em salas completamente lotadas a importância destes centros para a expansão da paixão leonina: “O Sporting CP sofre de falta de militância, não de adeptos, mas de pessoas que tenham qualquer género de poder. Acima de tudo, sou adepto e os Núcleos são fundamentais  para propagar o nome do Clube, de mostrar entusiasmo, de o espalhar nacional e internacionalmente. São a extensão do Sporting CP, que é aquilo que nós quisermos. É mérito de mais de 3,5 milhões de pessoas. Todos queremos a hegemonia do futebol porque é isso que falta. Somos a maior potência desportiva nacional, uma das maiores do mundo”.

Antes do almoço de convívio no Núcleo das Caldas da Rainha, o Presidente da autarquia, Fernando Ferreira agradeceu a presença, pedindo a continuidade da aposta na formação “que tão bons frutos tem dado”, particularizando a importância da região para o título de 2000: “As Caldas da Rainha não podiam ficar indiferentes à passagem do Presidente do Sporting CP, já que os ares do Oeste trazem boas memórias à família Sportinguista”, recuando até ao estágio de 1999, decorrido na região, preparação que antecedeu o fim do jejum de títulos leoninos após 18 anos.

O Sporting CP perdeu na recepção ao Sporting de Braga, num encontro marcado por um primeiro golo dos visitantes caricato, com a equipa de arbitragem em destaque pela negativa

Os leões, orientados por João de Deus, foram derrotados na recepção ao Sporting de Braga (2-1), em jogo da 21.ª jornada da Ledman LigaPro que fica marcado por uma arbitragem muito polémica. O primeiro lance de perigo do encontro surgiu logo aos dois minutos para os bracarenses, com o avançado Panyukov a finalizar depois de um cruzamento no lado esquerdo. Pedro Silva evitava o golo com uma enorme defesa.

O jogo estava equilibrado na Academia Sporting, com muita luta a meio campo, até que, aos 12 minutos, decorre um lance que teve tanto de polémico como de caricato. Sualehe bateu um livre para a área, Leonardo Ruiz, de cabeça, assistiu Pedro Delgado, com o médio a aproveitar e a bater Tiago Sá. Até aqui tudo normal. A questão é que o árbitro auxiliar, depois de começar a correr para o meio-campo em gesto claro de validação do golo, comunicou com o árbitro principal e voltou atrás na decisão. A demora até ao veredicto originou a que os jogadores leoninos festejassem junto à linha final. Só que marcado rapidamente o livre, seguia jogo, com o Braga B a "apanhar" a equipa do Sporting CP completamente descompensada. Xadas, à entrada da área, rematou em arco, em bola indefensável para Pedro Silva, jogada naturalmente sucedida de muitos protestos da equipa e dos adeptos presentes em Alcochete.

No espaço de dois minutos (20’ e 21’), os leões criaram duas boas oportunidades para restabelecer a igualdade por intermédio de Pedro Delgado. Em dois lances semelhantes, o médio dos verdes e brancos arranjou espaço para o remate, o primeiro a ser interceptado pela defensiva bracarense e o segundo a ser defendido por Tiago Sá, com Sualehe a não conseguir emendar na recarga. O encontro entrou depois numa toada de maior domínio do Sporting CP, mas foram os minhotos que criaram perigo, com Xadas, numa jogada rápida de ataque, a surgir com espaço no lado direito e a cruzar rasteiro, valendo à equipa leonina o grande corte de Kiki a evitar males maiores.

Ao intervalo, João de Deus colocou em campo o júnior Abdu Conté no lugar do capitão de equipa Mauro Riquicho e voltou a ter uma contrariedade logo aos 48 minutos, com Ivanildo Fernandes a ser expulso por acumulação de cartões amarelos. Com menos um elemento em campo, os leões tiveram que organizar a equipa: Pedro Empis passou para lateral-direito, Sualehe baixou no terreno para a lateral-esquerda e o recém-entrado Abdu Conté juntou-se a Kiki no centro da defesa. Em inferioridade numérica, a equipa leonina não baixou os braços, lutou muito e foi recompensada, aos 65 minutos, com Ronaldo Tavares em campo há poucos minutos, a aproveitar uma defesa incompleta de Tiago Sá a remate de Bilel para, de baliza aberta, restabelecer a igualdade. Mais lances de relevo só aos 81 minutos, com os bracarenses a voltarem à liderança do marcador. Passe de Inácio a rasgar para o lado esquerdo, com Thales a cruzar para a área e, depois de um desvio que levou a bola ao poste da baliza de Pedro Silva, Ogana desviou para o fundo das redes.

Já em tempo de compensação, no último suspiro, os jovens leões ficaram a milímetros do empate num livre. Abdu Conté aproveitou um ressalto e cabeceou a bola, que raspou a trave da baliza defendida por Tiago Sá. Logo a seguir, apito final e derrota leonina mergulhada em muita polémica.

O treinador de juvenis, João Couto, ficou satisfeito com a vitória por 5-1 frente ao Sacavenense, na 5.ª jornada da zona sul da 2.ª fase do Campeonato Nacional

No final do encontro que ditou a vitória por 5-1 dos leões frente ao Sacavenense, João Couto destacou a boa segunda parte da equipa. “Entrámos bem no jogo. Estivemos muito bem até chegar ao golo, mas depois demos vida ao Sacavenense. Deixámos de ser tão pressionantes e de organizar o nosso jogo. A equipa do Sacavenense aproveitou e esteve bem, já que os últimos 25 minutos da primeira parte não foram bem conseguidos da nossa parte. Quanto ao segundo tempo, considero que foi de luxo, contra uma boa equipa como é a do Sacavenense. Apresentámos o nosso futebol, de circulação de bola, de entrada no espaço ofensivo e tivemos excelentes finalizações. Dominámos a partida e, por isso, foi um bom reinício de campeonato”, salientou o treinador dos verdes e brancos.

Na última jornada, o Sporting CP tinha empatado na deslocação ao Restelo, frente ao Belenenses. O técnico leonino afirmou que o jogo foi analisado e que são essas partidas que permitem a evolução dos jogadores. “Nós costumamos dizer que os empates e as derrotas fazem parte do projecto, desde que se perceba o que falhámos. Analisámos, vimos que o Belenenses foi um justo opositor e criou-nos problemas que não conseguimos resolver. É dentro dessa linha que vamos evoluir e continuar a trabalhar. Sabemos que esta segunda fase do campeonato é muito equilibrada e queremos que assim seja, para depois atacarmos o título na fase final”, finalizou. 

Jovens leões derrotaram o Sacavenense por 5-1, com quatro golos na segunda parte

Este sábado de manhã, na Academia de Alcochete, os juvenis leoninos voltaram aos triunfos, depois do empate no Restelo frente ao Belenenses, ter fechado o ano civil de 2016. Na 5.ª jornada da 2.ª fase da zona sul do Campeonato Nacional, o Sporting CP goleou o Sacavenense por 5-1 e consolidou a liderança da prova, tendo, nesta altura, mais três pontos do que o Benfica, que só joga amanhã.

A partida começou praticamente com o primeiro golo dos jovens leões. O médio Edmilson apareceu bem, vindo de trás, e, à saída do guarda-redes da equipa do Sacavenense, fez um chapéu bem medido. Depois de um bom início de jogo, os leões baixaram a intensidade e a equipa visitante aproveitou e chegou à igualdade, aos 21 minutos, por intermédio de Dagmar Pinto, a corresponder da melhor forma a um cruzamento largo de Pedro Pinto.

O início do segundo tempo foi praticamente uma cópia do primeiro, com os leões, logo aos dois minutos, a adiantarem-se novamente no marcador. O recém-entrado Babacar Fati cruzou e Bernardo Sousa cabeceou sem hipóteses para o guarda-redes Manuel Fernandes. Nove minutos depois, os verdes e brancos chegaram ao terceiro golo, mais uma vez com o extremo Fati a assistir, desta feita o ala oposto, Diogo Brás, que cabeceou para o fundo das redes.

Numa segunda parte de grande nível, o quarto golo do Sporting CP surgiu aos 66 minutos, com Bernardo Sousa, de grande penalidade, a bisar na partida, num lance em que Fati foi derrubado. Antes do final do encontro houve ainda tempo para mais um tento da equipa orientada por João Couto, com o endiabrado Babacar Fati a fazer um chapéu de belo efeito, após excelente passe do defesa central João Goulart.

Contas feitas, os leões regressaram aos triunfos e logo com uma goleada, diante de um adversário que, à entrada para o jogo, estava a apenas um ponto de distância.

O treinador do Sporting CP, Nuno Dias, mostrou-se satisfeito com a exibição dos seus jogadores frente ao Sporting de Braga

No final do encontro frente ao Sporting de Braga, Nuno Dias não escondeu a sua felicidade com mais um triunfo dos leões no Campeonato Nacional de futsal. “Foi uma vitória justa. Fizemos uma boa exibição, num jogo em que foram muitas as oportunidades flagrantes de golo que criámos, com o guarda-redes do Braga a ter evitado o primeiro golo o máximo de tempo possível. O Braga colocou-se em vantagem sem ter feito nada para isso, sem ter criado nenhuma oportunidade de golo. Mesmo os golos não são oportunidades de golo”, realçou o técnico leonino, antes de deixar uma palavra de apreço à equipa orientada por Paulo Tavares.

“Quero deixar uma palavra para o Braga que se apresentou aqui desfalcado, mas mesmo com muitas ausências bateu-se muito bem”, afirmou.

Depois das mini-férias de Natal, os verdes e brancos somam dois triunfos robustos com excelentes exibições. Nuno Dias reconhece que a paragem foi benéfica para a equipa. “Fizemos um número de jogos muito elevado em poucos dias. Foi uma série desgastante, com muitas viagens e sem tempo para prepararmos os jogos, e por isso a paragem foi boa para nós. Agora estamos a respirar um futsal de qualidade, com grande intensidade e que acima de tudo deixa os nossos adeptos satisfeitos e a vibrar, que é o que nos importa”, destacou.

Por fim, Nuno Dias falou ainda sobre a convocatória de Dieguinho para a selecção brasileira. “Sempre que os nossos jogadores são convocados para as respectivas selecções é motivo de felicidade e orgulho. Fico feliz pelo reconhecimento. É sempre gratificante, ainda para mais para uma selecção como a brasileira”, finalizou o técnico dos verdes e brancos.

Sporting CP esteve a perder por 2-0, mas acabou por derrotar o Sp. Braga por 5-2

A equipa de futsal do Sporting CP começou o ano civil de 2017 a todo o gás. Depois do triunfo frente ao Rio Ave, por 5-0, a fechar o ano de 2016, os leões somaram esta sexta-feira mais um triunfo no Pavilhão Multiusos de Odivelas. 5-2 foi o resultado final frente ao Sporting de Braga, em jogo da 14.ª jornada do Campeonato Nacional de futsal, num encontro onde os campeões nacionais estiveram a perder por 2-0.

Com o Presidente Bruno de Carvalho e diversos elementos das modalidades, como Ivan Nikcevic, do andebol e o treinador de hóquei em patins, Guillem Pérez, nas bancadas, o Sporting CP entrou muito forte na partida e criou três oportunidades claras de golo praticamente seguidas. O problema é que os leões não foram eficazes e os bracarenses, na primeira vez que se aproximaram da baliza de Gonçalo Portugal, inauguraram o marcador aos dois minutos por intermédio de André Coelho, num lance em que o guarda-redes leonino é mal batido.

A equipa orientada por Nuno Dias voltou à carga, coleccionando várias oportunidades mas, num filme repetido, foi o Braga a voltar a marcar contra a corrente de jogo, com Vasco Seco a aumentar a vantagem dos visitantes. Os leões reagiram de imediato e no espaço de 20 segundos restabeleceram a igualdade com um bis de Merlim. Destaque nos dois golos para a boa combinação entre o ala e Fortino, com a parceria italiana a estar num grande nível.

O Sporting de Braga podia ter voltado para a frente do marcador a quatro minutos e 15 segundos do intervalo, na marcação de uma grande penalidade, mas Gonçalo Portugal defendeu. Quando já todos os adeptos presentes em Odivelas esperavam que o empate prevalecesse ao intervalo, Deo, a 38 segundos do fim, recuperou a bola, trabalhou sobre o guarda-redes Vasco Ribeiro e finalizou, completando a reviravolta no marcador.

Na segunda parte as oportunidades para a equipa leonina foram-se sucedendo, num encontro de praticamente sentido único, com o 4-2 a surgir aos cinco minutos atravées de uma jogada estudada. Reposição de bola lateral de Deo para João Matos, com o capitão dos verdes e brancos a rematar cruzado e Pedro Cary ao segundo poste a encostar. Com uma desvantagem de dois golos no marcador, o Braga apostou no guarda-redes avançado mas sem tirar dividendos.

Os minhotos cometeram a sexta falta muito cedo no segundo tempo e isso foi fatal, tendo sido num livre directo a punir a sexta falta que os campeões nacionais fizeram o 5-2 final. Dieguinho foi derrubado, num lance que levou à expulsão de Tiago Brito e, na conversão, Pedro Cary imitou Merlim, bisando no encontro. Mais uma vitória para o Sporting, no início da segunda volta do campeonato, que provisoriamente dilatou a vantagem sobre o rival Benfica para seis pontos.

Tiago Fernandes lamentou que a equipa não tenha materializado em golos o domínio na partida

O técnico dos juniores, Tiago Fernandes, expressou satisfação pelo domínio que a equipa apresentou no triunfo por 3-2 frente ao Estoril, enumerando as dificuldades até à obtenção da 19.ª vitória e à manutenção da invencibilidade: "Foi um jogo complicado. O resultado esteve sempre em aberto e isso revela a dificuldade do encontro. Enfrentámos um bloco baixo e tivemos dificuldades por jogar num campo com medidas reduzidas. Ainda assim, dominámos, criámos muitas oportunidades e podíamos ter feito mais golos, resolvendo o jogo mais cedo. Não estivemos ansiosos, controlámos sempre as incidências do jogo".

Superiores, sim. Contudo, não tão regulares como habitualmente. Mesmo criando muitas chances de golo, o treinador lamentou a ineficácia da equipa, deixando para segundo plano a série de 13 vitórias consecutivas hoje alcançada: "Expusemo-nos demais, permitimos algum espaço ao Estoril e não fomos tão consistentes. Procurámos marcar o quarto golo, mas, quando apenas tens um golo de vantagem, o controlo nunca é tão profundo. Mais do que os registos, estamos satisfeitos com o crescimento da equipa, por estarmos a desenvolver 33/34 jogadores deste plantel".

A dois jogos do término da 1.ª fase e já com o primeiro lugar garantido para o apuramento de campeão, o Sporting CP defronta o Benfica, partida especial, como qualquer clássico.

"É sempre um dérbi. Não estou preocupado com a motivação dos jogadores, já que nestes jogos a vontade de participar e vencer está sempre presente. Mais preocupante pode ser o menor tempo de recuperação", finaliza Tiago Fernandes, a propósito da viagem para o Qatar, onde os juniores leoninos disputarão um torneio internacional.

O treinador do Sporting CP, Nuno Cristóvão, apenas pensa em vencer na recepção ao Boavista, em jogo da 12.ª jornada da Liga Allianz

O técnico leonino Nuno Cristóvão fez a antevisão do encontro frente ao Boavista da 12.ª jornada do Campeonato Nacional de futebol feminino, tendo realçado o facto do jogo ser realizado depois das miniférias de Natal. “É mais uma final. Temos que encarar os jogos dessa forma se queremos continuar a pensar nos objectivos definidos para esta época. É uma partida que vem numa altura complicada por ser a seguir à paragem do Natal. Tivemos quase três semanas sem competição, o que por um lado foi importante porque temos muitas jogadoras que não são da zona de Lisboa e assim puderam ir recarregar as baterias junto das suas famílias, mas por outro estes jogos a seguir a estas paragens são sempre complicados e vamos ter dificuldades se não o encararmos com a mesma seriedade e o mesmo rigor que temos apresentado”, destacou.

Sobre o Boavista, Nuno Cristóvão espera um adversário muito motivado para tentar surpreender as leoas. “O Boavista é uma equipa difícil, que joga sempre nos limites. Tem uma treinadora que tem um grande conhecimento sobre o futebol feminino e vai certamente ser uma equipa muito motivada, porque contra o Sporting CP todas as equipas jogam com a motivação no máximo. Perderam o último jogo para o campeonato, mas no fim-de-semana a seguir venceram para a Taça de Portugal. Por isso, não acredito que o Boavista venha à Academia Sporting dar o jogo por perdido”, afirmou, antes de não esconder que um Clube grande como o Sporting CP tem sempre pressão.

“Todas as partidas são finais para nós. Quem está num Clube com a dimensão do Sporting CP tem que estar habituado a essa pressão de ter que ganhar sempre. Por outro lado, o Boavista também está pressionado porque precisa de fazer pontos e quer fugir o mais rápido possível dos lugares de baixo da classificação”, finalizou o técnico dos verdes e brancos. 

Juniores chegam aos 58 pontos com a terceira vantagem pela margem mínima

A equipa de juniores do Sporting CP venceu, esta sexta-feira, fora o Estoril por 3-2 e continua invicta na liderança do Campeonato Nacional (Zona Sul).

A meros dois jogos do término da 1.ª fase, os leões somaram a 19.ª vitória em 20 possíveis, aumentando para 13 a série de triunfos consecutivos no campeonato.

O Estoril-Praia representou um dos desafios mais difíceis para os comandados por Tiago Fernandes, entrando, inclusivamente, a vencer no jogo. Ainda assim, os leões empataram na primeira parte, guardando a reviravolta para o segundo parcial, com dois golos praticamente consecutivos, já depois dos 75’.

Os ‘canarinhos’ ainda reduziram, mas os golos de Rafael Leão e dos médios Miguel Luís e Daniel Bragança fizeram a diferença, permitindo aos juniores leoninos chegarem aos 58 pontos.

Na próxima jornada o Sporting CP recebe o Benfica em Alcochete, numa altura em que o primeiro lugar desta 1.ª fase está já assegurado pelos verdes e brancos. Antes do dérbi, os juniores vão disputar um torneio internacional, a decorrer no Qatar, no continente asiático.