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Foto Isabel Silva

Olhos postos no Jamor

Por Sporting CP
23 maio, 2025

Trabalho em curso para o dérbi

Continua a preparação para a final da Taça de Portugal. Com esse último jogo da temporada em mente, a equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal realizou mais um treino, esta sexta-feira, na Academia Cristiano Ronaldo, em Alcochete.

Nesta nova sessão, o treinador Rui Borges voltou a integrar os jovens João Muniz, Eduardo Felicíssimo e David Moreira no grupo de trabalho.

Amanhã, sábado, o plantel verde e branco volta a treinar na Academia durante a manhã e para as 12h30 está agendada a conferência de imprensa de antevisão, que terá a presença do treinador e de um jogador.

Foto Isabel Silva / João Pedro Morais

Bicampeões Nacionais recebidos na Câmara Municipal de Lisboa

Por Sporting CP
19 maio, 2025

Momento tradicional de homenagem e festa a verde e branco na Praça do Município

Após a conquista do título nacional pela segunda época consecutiva, a equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal foi recebida e homenageada na Câmara Municipal de Lisboa (CML), durante o final de tarde desta segunda-feira, como manda a tradição.

E nem o sol inclemente que se fez sentir, nem o facto de ser início de semana desmobilizaram os inúmeros adeptos Sportinguistas que marcaram presença em massa – bem antes da chegada do autocarro Leonino - para encher a Praça do Município, e até as varandas e janelas circundantes, e voltar a celebrar a histórica conquista junto dos jogadores, equipa técnica e direcção do Clube.

A comitiva verde e branca chegou aos Paços do Concelho perto das 18h15, já sob um ruidoso ambiente de festa e ao som da ‘Marcha do Sporting CP’ pela voz da fadista Kátia Guerreiro. Com o presidente Frederico Varandas à cabeça, seguido pelo treinador Rui Borges e o capitão Morten Hjulmand - responsáveis por levar o troféu - os protagonistas foram subindo um a um ao palco instalado às portas da CML e, entre muitos aplausos, foram recebidos por Carlos Moedas, o autarca da capital.

Depois da tradicional fotografia na escadaria do edifício, os Bicampeões Nacionais foram encaminhados para a varanda do Salão Nobre da CML, a partir de onde brindaram os adeptos presentes na praça com o mais recente troféu conquistado.

De volta ao palco, deu-se lugar aos discursos habituais da cerimónia, primeiro por parte de Carlos Moedas e, a seguir, de Frederico Varandas [aqui na íntegra].

"Bicampeões, bem-vindos à Praça do Município”, saudou inicialmente o presidente da CML, antes de distribuir os méritos pela conquista, começando pelo presidente Frederico Varandas. “Três campeonatos é obra. É prova da sua liderança”, endereçou, realçando que “Lisboa é mais uma vez verde e branca”.

“Obrigado ao Sporting CP, que, tal como o Visconde de Alvalade defendia, é tão grande como os maiores da Europa, mas não só. Provaram que é das maiores instituições de todo o mundo”, enalteceu o autarca, que aproveitou também a já célebre frase de Rui Borges na apresentação para abordar a época “de superação” dos Leões.

“A vossa época foi de atitude, mesmo quando parecia impossível, mesmo quando o choque parecia insuportável. Nunca vos faltou a atitude que distingue os Campeões”, sublinhou Carlos Moedas, passando ainda a destacar momentos memoráveis ao longo da caminhada, bem como alguns jogadores a nível individual, entre os quais Hjulmand pela sua “liderança” e os registos goleadores de Viktor Gyökeres, que bateu “os seus próprios recordes”.

“Viva o Sporting CP, viva a Glória daquilo que esperaram tantos anos, desde 1954. Hoje são Bicampeões, são o orgulho da cidade e do país. Obrigado pelo vosso Esforço, Dedicação e Devoção. A Glória é vossa! Viva o Sporting CP, viva Lisboa!", concluiu.

Entre cada discurso, Carlos Moedas ofereceu uma estatueta de Santo António a Frederico Varandas, uma a Rui Borges e outra a Hjulmand; em sentido contrário, o presidente do Sporting CP entregou ao autarca um quadro com uma camisola personalizada dos Leões.

Para terminar a cerimónia, Kátia Guerreiro voltou ao palco para cantar ‘O Mundo Sabe Que’, ajudada pela voz de todos os Sportinguistas presentes, que levantaram os seus cachecóis para pintar de verde e branco a Praça do Município. À saída, os jogadores Leoninos ainda acederam aos pedidos de fotografias e autógrafos dos mais novos.

Encerraram-se, assim, os festejos pelo Bicampeonato Nacional e todas as atenções viram-se para o Jamor, onde o Sporting CP vai em busca da Taça de Portugal e respectiva ‘dobradinha’ para fechar a época 2024/2025.

Foto Isabel Silva

Discurso de Frederico Varandas na Câmara Municipal de Lisboa

Por Sporting CP
19 maio, 2025

As declarações na íntegra no seguimento do Bicampeonato Nacional

Durante a cerimónia na Câmara Municipal de Lisboa, onde a equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal foi recebida para assinalar a conquista do Bicampeonato Nacional, o presidente Frederico Varandas falou aos presentes a partir do palco instalado às portas do edifício.

O discurso na íntegra:

"A primeira palavra vai para os adeptos do Sporting Clube de Portugal. Obrigado por terem lutado connosco lado a lado, nos estádios, na estrada, nas ruas. Não só lado a lado, mas muitas vezes a carregar a equipa às costas nos momentos mais difíceis. Muito obrigado pela dedicação, entrega e, sobretudo, por terem acreditado até ao fim que aqui estaríamos novamente.

E sobre a festa... Meu Deus, que festa. Eu percebo que só vos chegue parte da informação, mas quero agradecer ao presidente Carlos Moedas, porque foram mais de 24 horas a tentar encontrar as razões técnicas e políticas para que não houvesse condicionamento da festa. Sou militar e respeito muito todas as forças de segurança, mas não tratem os adeptos de futebol como criminosos. Não prejudiquem algo que faz parte da nossa cultura, como o futebol. Não prejudiquem centenas de milhares de adeptos que têm paixão pelo seu clube apenas por uma minoria que não se sabe comportar. E que lição deram centenas de milhares de pessoas novamente. Numa festa linda foram bicampeões a saber festejar. Muito obrigado.

As minhas segundas palavras vão para o nosso grande rival. Que luta foi! Foram um digno vencido e valorizaram muito a nossa conquista. Não venceram, mas não deixaram de fazer um grande campeonato. Honra ao nosso grande rival.

Terceira palavra para o nosso Sporting CP, agora falando internamente. Quero dirigir-me a quem não está aqui hoje. Ruben Amorim, João Pereira e [Hugo] Viana também são campeões. Muito obrigado por tudo, porque também contribuíram para estarmos aqui. Mas o grande destaque tem de ser para os que aqui estão. E quem é que está aqui? O Bicampeão, meus senhores. Algo que não acontecia há 71 anos. É verdade que não tínhamos o maior orçamento, não fizemos o maior investimento, mas fomos quem fez mais pontos, o melhor ataque, defesa, quem liderou em 30 jornadas, quem teve o melhor marcador, o melhor da Liga. Há dúvidas? Mas há muito mais para contar para lá dos números... E que ano que isto foi.

Agora, deixem-me dirigir para os heróis deste campeonato, os jogadores do Sporting Clube de Portugal. São heróis pelas inesperadas saídas que tivemos a meio, pela onda inacreditável de lesões durante o ano. Chegámos a ter 11 jogadores indisponíveis e por vários jogos não tivemos um único médio disponível. Tivemos lesões graves e longas em jogadores-chave do nosso plantel. Quando muitos começaram a tremer, este grupo nunca duvidou. Agarramo-nos uns aos outros. Não tínhamos este, jogava aquele. Aquele não podia, jogava este, mas em cada jogo lutámos com tudo o que tínhamos e lutámos até ao fim. Passámos por muito, merecíamos muito e eu sei que eles pensam como eu: de todos os títulos, este foi o mais saboroso.

E o que dizer sobre o nosso treinador Rui Borges? Já o ouvi dizer que é de Mirandela, mas míster deixe-me dizer que é-me indiferente se é de Mirandela, da Praça de Londres ou de Cascais. O que me interessa é sua capacidade de liderança, de gestão de grupo e competência. Também já o ouvi dizer que nunca estudou... Nunca estudou, mas é licenciado e doutorado em carácter, nobreza e valores - e mais. Pode dar muitas lições e explicações a pessoas que nunca conquistaram nada na vida, mas que se acham alguém apenas por falar numa televisão. Tenho de lhe ‘tirar o chapéu’ pela capacidade para se adaptar, quase sempre não jogando na sua ideia de jogo, mas não só se adaptou como venceu e é Campeão Nacional.

Para terminar, só um apontamento. Este treinador conseguiu ser Campeão, fazer 19 jornadas sem perder, ir à Luz e ao Dragão, e nunca teve o ‘onze de gala’ disponível e que andou a jogar nas primeiras jornadas. Muito obrigado!

Por fim, não posso deixar de agradecer à estrutura do Sporting CP, que se tornou indiscutível e indispensável. Deu suporte a três treinadores e nunca tremeu. Uma estrutura com cultura vencedora, sem lamentações e sem desculpas. É esta a cultura interna que há hoje no Sporting CP, seja na estrutura de futebol, nas modalidades, nos colaboradores, nos órgãos Sociais. Muito obrigado a todos.

Durante o ano, também fomos vendo e lendo muitos gurus e experts de comunicação, mas eu só posso dizer que percebem muito pouco de liderança e, ainda menos, de como tornar um clube vencedor. Presidente, não foi consigo [era Fernando Medina o autarca], mas em Maio de 2019 estivemos aqui pela primeira vez. Após a conquistada de duas Taças, com o treinador Marcel Keizer - coisa pouca - discursei nesta casa e disse que mais importantes do que estes títulos era o caminho que o Sporting CP estava a percorrer. Desde que esta Direcção entrou em funções, em 2018, o Sporting CP conquistou três Campeonatos e os nossos rivais dois cada um. Isto significa que, de forma objectiva e factual, o Sporting CP, desde 2018, é o número 1 em Portugal. E isto ainda parece mais surreal se nos lembrarmos que não vencíamos há 17 anos e estávamos no pior momento de toda a sua História. Qual é o segredo desta Direcção? Amor pelo Clube, espírito de missão, coragem, cabeça-fria e muita racionalidade. O Sporting CP é hoje um clube digno, íntegro, jovem, pujante e Bicampeão.

Hoje vejo aqui à minha frente muitos jovens, muitas crianças. Uma das razões por que nós decidimos tomar conta deste clube foi para que não passassem aquilo que a minha geração passou: não festejar campeonatos durante 18 anos e, depois, 19 anos. Hoje tenho dois filhos em casa: com cinco anos, que viu o Sporting CP ser campeão três vezes. A minha filha, que faz hoje dois anos, só sabe ser Campeã.

E para terminar, para todos vocês, Sportinguistas. Nós respeitamos muito os nossos rivais, mas nós queremos muito, muito, mas mesmo muito, o Tricampeonato.

Viva o Sporting CP!"

Foto José Lorvão

Rui Borges: "Todos nós merecemos ficar na história do Sporting CP"

Por Sporting CP
18 maio, 2025

Técnico Leonino após a conquista do Campeonato Nacional 2024/2025

Após o triunfo sobre o Vitória SC (2-0) e a festa no relvado do Estádio José Alvalade, Rui Borges falou aos jornalistas e deu conta da felicidade pela conquista do título.

Conquista do título
“É especial por tudo o que os rapazes foram capazes de fazer ao longo do tempo. Um agradecimento infinito também ao que os adeptos fizeram desde o nosso primeiro dia. Foi muito importante não só o treinador e a equipa técnica fazerem o grupo acreditar, mas também os adeptos fazerem-no e isso tornou-nos quase invencíveis. Só assim, e também com o espírito de família que existe entre todos na Academia, é que conseguiríamos ser bicampeões com todas as contrariedades que tivemos. A minha felicidade é a dos jogadores. São um grupo fantástico e só um grupo fantástico conseguiria ultrapassar tudo o que foi acontecendo ao longo do caminho. Por isso, é que eles são únicos, mais fortes e bicampeões”.

Primeiro pensamento após a conquista
“Pensei no meu avô, Zé Pedro. Todos os meus avós já faleceram e acredito que eles lá em cima estão felizes e orgulhosos do neto, mas o meu avô Zé Pedro é muito especial para mim e acredito que está muito feliz pelo neto. Pensei também na minha família, nos meus pais, irmãs, na minha mulher e no meu filho. Nos últimos 15 dias sofreram um bocadinho, mas sabem muito bem quem é o Rui Borges como pessoa e o maior troféu que posso ter é o orgulho dos meus e das pessoas que gostam de mim e das pessoas da minha cidade. Tenho muito orgulho em ser de Mirandela e do interior. Sou apenas um rapaz de Mirandela que acreditou num sonho. Não fui um grande jogador, não fui um grande estudante, apenas alguém que acreditou num sonho e que foi capaz de o concretizar com muito trabalho e a ser feliz”.

Momento mais duro nesta caminhada
“A fase mais dura não existiu. Sou muito positivo e acreditei desde o primeiro dia que seríamos capazes de ser campeões. Por isso, e apesar de tudo o que foi acontecendo, não há momento menos bom e o melhor foi assinar pelo Sporting CP. Não há maior felicidade do que essa e desfrutar do caminho. Disse após a final da Taça da Liga que acreditava que algo melhor estava guardado para nós e estava. Era ser bicampeões e eles conseguiram. Foram capazes, trabalharam mais do que ninguém. Foram a melhor defesa, o melhor ataque, merecem todo o louvor e ficar na história do Sporting CP. Todos nós vamos ficar. Daqui a muitos anos vão lembrar-se do bicampeonato, com uma equipa que tinha Viktor Gyökeres, com um treinador vindo de Mirandela, o Rui Borges, e um grupo de jogadores que soube dar a vida pelo Sporting CP”.

‘Quando faltar inspiração, que não falte atitude’
“Pedi que nunca faltasse atitude e nunca faltou e agradeço também aos adeptos que transportaram isso para dentro. Bem ou mal, nunca faltou atitude aos jogadores e acabámos com zero derrotas no campeonato. Não poderia estar mais orgulhoso da minha equipa. Umas vezes jogámos melhor e noutras não estão bem, mas o futebol está cada vez mais intenso e está para quem é mais competitivo. E nós fomos sempre muito competitivos. Não ganhámos sempre, mas nenhum treinador ganha os jogos todos. Não podia pedir mais a este grupo e não o digo porque fui campeão. Se não fosse, di-lo-ia na mesma”.

Viktor Gyökeres
“É mais fácil ganhar com todo o grupo, o Viktor teve uma equipa toda a trabalhar com ele e a ajudá-lo. Ele é extraordinário e vai ser para sempre um dos melhores da história do Sporting CP e do futebol português. Deu muito ao Sporting CP, como a equipa lhe deu muito a ele. Todos eles foram muito importantes e ele também. (...) Acredito que é o melhor avançado da Europa, talvez do Mundo, e fico feliz e a torcer para que consiga ganhar a Bota de Ouro. Por tudo o que trabalha diariamente e por querer dar o contributo e ajudar apesar das dificuldades físicas. O futuro logo se verá, mas ainda temos um troféu para ganhar”.

Ruben Amorim e João Pereira
“O Ruben e o João foram importantes, cada um à sua maneira e são bicampeões também e, para mim, é um orgulho. Se calhar o João entrou numa fase difícil e as coisas podem ter sido injustas, mas certamente terá um futuro brilhante. Quanto ao Ruben, admiro-o muito e é um exemplo a seguir para todos nós treinadores. Acredito que gostassem de estar aqui a festejar connosco”.

 

Foto Isabel Silva, José Lorvão

As reacções dos Bicampeões Nacionais

Por Sporting CP
17 maio, 2025

Vários jogadores falaram aos jornalistas

Após o final do triunfo por 2-0 da equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal sobre o Vitória SC, que ditou o Bicampeonato Nacional e o 25.º título nacional do emblema de Alvalade, vários jogadores responderam às perguntas dos jornalistas ainda no relvado.

Rui Silva
"Estou muito feliz por voltar a Portugal pela porta grande. Era um sonho poder representar um clube grande em Portugal e melhor ainda com esta conquista. Este passo foi muito importante para a minha carreira e estou muito feliz pela forma como me receberam com carinho, tanto a equipa como os adeptos. É uma sensação indescritível.

Sonhava muito em conquistar títulos e quando vim para aqui foi com o objectivo de ser Campeão. Ser Bicampeão é muito importante para entrar na história do Clube.

Momento mais positivo? Não sei. Tenho vivido momentos incríveis aqui. Jogar em casa com os nossos adeptos e poder celebrar o Bicampeonato foi muito bonito.

Taça de Portugal? Quem está nesta casa tem de ambicionar títulos. Agora há que festejar com os nossos adeptos e depois preparar o jogo da Taça de Portugal.

É um grande orgulho para mim poder ser Campeão Nacional. Era um grande objectivo da minha carreira. Depois de muito trabalho e sacrifício, merecemos muito."

Geovany Quenda
"Final da Taça? Vamos trabalhar para ganhar. Num grande clube como o Sporting CP é assim. Vou continuar a fazer o que fiz sempre até chegar à equipa principal. Não estou a pensar a longo prazo e na próxima temporada ainda estou aqui."

João Simões
"É um sonho, não há palavras. Depois de muito trabalho, muito sofrimento e de todas as dificuldades, soubemos ser Sporting CP e mostrar, mais uma vez, a raça de que somos feitos. O título é o reflexo desse trabalho.

Ver o jogo de fora custa muito porque queremos sempre ajudar, mas sabemos que lá dentro também estão a lutar por nós. É um sofrimento, mas com uma confiança enorme na equipa.

Nunca houve dúvidas, tivemos sempre a certeza do que tínhamos de fazer jogo a jogo. Jogar, três pontos e voltar a trabalhar para a semana seguinte. As contas fazem-se no final.

Há menos de um ano estava no Europeu sub-17. Não esperava [estar aqui]. Tenho de agradecer a todos os que me ajudaram, ao pessoal da Academia Cristiano Ronaldo. É o meu sonho e o de todos os que estão lá a trabalhar para chegar aqui.

Subida da equipa B? Muita felicidade por eles. Ajudaram-me e fiquei muito feliz. É a qualidade da Academia Cristiano Ronaldo. Há muita gente com qualidade que, um dia, pode chegar aqui."

Matheus Reis
"É único. Sempre achei que é nos momentos mais difíceis das nossas vidas que mais nos fortalecemos. A minha carreira foi sempre assim. Entrei no Sporting CP depois de seis meses sem jogar, mas sabia do meu potencial. Sempre acreditei em mim, continuei a trabalhar e vim para cá. Encontrei pessoas trabalhadoras, de carácter, e ganhámos os dois primeiros títulos. Este ano foi muito atípico, mas continuámos resilientes e merecemos o Bicampeonato.

Se foi o título mais complicado? Com certeza. Três treinadores diferentes, muitos jogadores lesionados... Foi o título mais difícil, o que só torna a conquista mais bonita."

Morten Hjulmand
"Foi muito difícil acompanhar na bancada. Senti-me como quando não estou a conduzir o meu carro, não estava em controlo. No entanto, fizemos um jogo maduro e estou muito orgulhoso.

Há muito tempo que esperava levantar este troféu. Desde a pré-época que pensava nisso, há quase um ano que pensava em ganhar o campeonato. E agora ganhei.

É muito especial ganhar a Liga com tantas dificuldades fora de campo. Foi difícil, mas o grupo demonstrou a qualidade que tem. Não duvidei em nenhum momento."

Foto José Lorvão

Esforço, dedicação, devoção... e uma última vitória que valeu a glória!

Por Sporting CP
17 maio, 2025

Sporting CP venceu o Vitória SC por 2-0 e é Bicampeão Nacional

O Sporting Clube de Portugal é BICAMPEÃO NACIONAL.

A equipa principal Leonina recebeu e venceu, neste sábado, o Vitória SC por 2-0 no derradeiro jogo da Liga Portugal 2024/2025 e conquistou o Campeonato Nacional.

Um título justo e merecido, numa época com vários contratempos que terminou da melhor maneira, com os Leões a fecharam a prova com 82 pontos, resultado de 25 vitórias, sete empates e apenas duas derrotas.

Por isso, a festa foi muita em Alvalade – antes de seguir para as ruas –, mas primeiro houve 90 minutos de muitas emoções diante de um Vitória SC que apareceu no reduto verde e branco com a intenção de estragar a festa.

Ainda assim, com calma e paciência, o jogo de tudo ou nada foi de tudo perante um ambiente fantástico no Estádio José Alvalade com mais de 49 mil adeptos nas bancadas, quase na totalidade Sportinguistas, a empurrar a equipa Leonina para a vitória desde o primeiro segundo de jogo.

Para esta partida, Rui Borges teve de mexer na equipa, desde logo pela ausência do capitão Morten Hjulmand, e apostou de início em Rui Silva, Eduardo Quaresma, Ousmane Diomande, Gonçalo Inácio, Geny Catamo, Hidemasa Morita, Zeno Debast, Maxi Araújo, Francisco Trincão, Viktor Gyökeres e Pedro Gonçalves.

Sempre melhor do que o Vitória SC, o Sporting CP foi controlando o jogo desde o início, como seria de esperar e como tinha de ser, e aos nove minutos Gonçalo Inácio deixou o primeiro aviso num cabeceamento. Deu até sensação de golo, mas a bola saiu ao lado.

Pouco depois foi Viktor Gyökeres a fazer novo aviso, depois de receber de Geny Catamo que trabalhou bem na direita, mas o remate, em queda e com a pressão de um adversário, saiu fraco e ao lado da baliza de Bruno Varela.

Ia havendo bons momentos, mas a verdade é que a primeira meia-hora de jogo esteve muito parada. Várias faltas, livres longe de ambas as áreas e jogadores no chão, um deles Ousmane Diomande que teve de sair aos 23 minutos, entrando Jeremiah St. Juste para o seu lugar.

Pequeno contratempo para o Sporting CP, que manteve a dinâmica, não deixando o Vitória SC aproximar-se da área e continuando focado na baliza do contrária.

Assim, após a meia-hora, Viktor Gyökeres, em dois momentos, esteve perto do golo, mas primeiro viu Bruno Varela levar a melhor e depois, após erro de Villanueva, o que valeu ao guardião vitoriano foi o ângulo ser reduzido.

Do outro lado, Rui Silva foi tendo uma primeira metade bastante tranquila, com a ocasião visitante mais digna desse nome a acontecer perto dos 40 minutos, mas o remate saiu fraco e bastante ao lado da baliza verde e branca.

O perigo foi sempre sendo na área vitoriana, com o Sporting CP a estar perto do golo, aos 41 minutos, após canto e insistência Leonina, mas Hidemasa Morita não conseguiu finalizar perante a confusão.

Ao cair do pano da primeira metade, um dos lances característicos de Viktor Gyökeres, que escapou à marcação na esquerda, indo sozinho até à área, mas Bruno Varela saiu da baliza para evitar o pior e depois da insistência do sueco fez a mancha e evitou o 1-0. Assim, manteve-se o nulo para o intervalo.

A segunda metade começou depois como a primeira, com o Sporting CP a querer chegar ao golo e Pedro Gonçalves a rematar, mas o remate de primeira foi contra Miguel Maga. A seguir, nova tentativa Leonina, na sequência de um canto, com Hidemasa Morita ao segundo poste a cabecear por cima da baliza.

Francisco Trincão também tentou depois, num remate à entrada da área, mas o esférico saiu muito desenquadrado. O Sporting CP sempre a atacar e o Vitória SC a não conseguir fazer muito com a bola e a atrasar também o jogo.

Aos 55 minutos, for fim, o golo do Sporting CP e a primeira explosão de alegria em Alvalade: Zeno Debast recebeu no corredor central e ameaçou o remate, mas decidiu entregar na esquerda para Maxi Araújo que atrasou para Pedro Gonçalves finalizar de primeira.

1-0 e o 25.º título da história do Sporting CP a minutos de ser celebrado, com os Sportinguistas a cantar ‘o meu amor é verde e branco e eu só canto para te ver ganhar, meu amor amo-te tanto’.

Dez minutos depois, Geny Catamo esboçou o 2-0, que daria maior tranquilidade, num dos seus movimentos típicos, mas o remate saiu com estrondo ao ferro. A bola ainda ficou jogável, mas não houve ninguém para a recarga.

Depois disso, mais uma tentativa de Viktor Gyökeres, sempre muito combativo, a rodar na área sobre um adversário, mas o remate não saiu com muita força e foi à figura do guardião vitoriano.

A 15 minutos do final do encontro, Rui Borges começou a mexer na equipa e fez sair Hidemasa Morita, apostando em Geovany Quenda. Pouco depois, o jovem jogador foi servido por Viktor Gyökeres na área, mas Bruno Varela surgiu primeiro e evitou o remate.

Já dois minutos depois nada pôde fazer perante um Viktor Gyökeres com sede de golo: excelente lance individual do avançado sueco, que passou por dois adversários, ainda fintou o guarda-redes vitoriano e depois atirou para o fundo das redes.

Nova explosão de alegria em Alvalade, com os Sportinguistas a cantarem a mesma música e a gritarem um muito orgulhoso ‘Bicampeão, bicampeão’. O título a menos de dez minutos...

Rui Borges fez depois três substituições de uma assentada, fazendo sair Geny Catamo, Pedro Goncalves e Francisco Trincão, apostando em Matheus Reis, Iván Fresneda e Conrad Harder para os últimos minutos e o apito final surgiu pouco depois com desfecho mais desejado de todos: a festa do bicampeonato!!

Somos Bicampeões Nacionais!

Por Sporting CP
17 maio, 2025

Sporting CP conquista o 25.º campeonato da história

O Sporting Clube de Portugal sagrou-se Bicampeão Nacional de futebol, este sábado, depois de vencer o Vitória SC por 2-0, no Estádio José Alvalade, em jogo da 34.ª jornada da Liga Portugal.

O Sporting CP repete o feito da temporada passada - ser Campeão Nacional - e volta a festejar um bicampeonato 71 anos depois (1952/1953-1953/1954).

Um título justo da formação Leonina, que esteve na liderança do campeonato em 30 das 34 rondas, fechando a prova com 82 pontos, resultado de 25 vitórias, sete empates e apenas duas derrotas. O Sporting CP destacou-se ainda como a equipa com mais golos marcados (88) e menos sofridos (27).

Viktor Gyökeres foi a figura maior da Liga 2024/2025 com 39 golos e Francisco Trincão foi o rei das assistências com 15.

Campeonatos Nacionais do Sporting CP:
1922/1923
1933/1934
1935/1936
1937/1938
1940/1941
1943/1944
1946/1947
1947/1948
1948/1949
1950/1951
1951/1952
1952/1953
1953/1954
1957/1958
1961/1962
1965/1966
1969/1970
1973/1974
1979/1980
1981/1982
1999/2000
2001/2002
2020/2021
2023/2024
2024/2025

Foto José Lorvão

Informações para os Sportinguistas que vão ao jogo Sporting CP vs Vitória SC

Por Sporting CP
16 maio, 2025

Abertura de portas às 16h00

O Sporting Clube de Portugal informa os Sócios que vão deslocar-se, este sábado, ao Estádio José Alvalade para o jogo da equipa principal de futebol contra o Vitória SC – marcado para as 18h00 -, acerca da importância da chegada antecipada ao jogo, garantindo o acesso logo após a abertura de portas, às 16h00.

Todos os adeptos que venham da zona Norte do país, devem deslocar-se pela A8, com possibilidade de paragem em todas as estações de serviço desta autoestrada.

Apelamos a todos os Sportinguistas uma conduta de total fair-play, elevando o bom nome do Sporting CP e transformando o jogo deste sábado num verdadeiro momento de festa e alegria.

 

Foto Isabel Silva

Rui Borges: "Temos ainda 90 minutos para jogar e a equipa só está focada nisso"

Por Sporting CP
16 maio, 2025

Sporting CP recebe, este sábado, o Vitória SC no último jogo da Liga

A equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal recebe, neste sábado, às 18h00, o Vitória SC em jogo da 34.ª, e última, jornada da Liga Portugal.

Na antevisão ao encontro, Rui Borges sublinhou a importância deste encontro, reforçando que nada está ganho e que os Leões de tudo farão para vencer, sabendo que não será uma partida fácil frente à sua ex-equipa.

Jogo do título a pouco mais de 24 horas
“Estou ansioso para que chegue o jogo, não pelo jogo em si, mas para que chegue. Estaria a mentir se não dissesse isto, mas temos de saber lidar da melhor forma com esta ansiedade e transformá-la em energia boa”.

Pedido aos Sportinguistas
“Aquilo que há a pedir-lhes é que se mantenham iguais a si próprios, como desde que chegámos. Têm sido incríveis, fantásticos, não há palavras para descrever tudo aquilo que nos têm dado, o que têm feito e como nos têm ajudado. Merecem e muito ser bicampeões e esse é o objectivo de todos nós. Por isso, amanhã serão muito importantes para conseguirmos a vitória e o nosso objectivo”.

Euforia dos adeptos poderá passar para a equipa?
“Não e eu falei nisso após o último jogo. É natural haver toda esta alegria nos adeptos, mas a alegria que demonstraram na nossa chegada depois do último jogo foi mais por irmos jogar a decisão do título em nossa casa. Eles sentem que são importantes e que serão uma grande força para levarmos de vencido o Vitória SC. Por isso, a euforia percebe-se bem e não tem influência nos jogadores. Eles sabem que não ganhámos absolutamente nada, que temos 90 minutos para jogar amanhã e que esse jogo vai decidir o título. A equipa só está focada no que tem de fazer, que é ganhar o jogo”.

Hidemasa Morita disponível para ir 90 minutos a jogo?
“O Morita está preparado para jogar e para dar resposta no tempo que tiver de ser. Se for 90 minutos, óptimo, se não for, jogará outro jogador que dará também uma resposta muito boa para ajudar a equipa naquilo que é o grande objectivo”.

Ausência de Morten Hjulmand e as opções para o substituir
“É um jogador importante, que tem peso por ser o nosso capitão e líder dentro de campo, mas a equipa tem sido capaz de responder à ausência dele e de outros. A equipa foi sempre capaz de dar resposta a isso porque o espírito colectivo é muito grande, o compromisso e a crença são muito grandes e a coragem e a ambição são infinitas neste grupo. (...) O Morita está preparado para jogar, seja como titular ou não. Tem tido alguns problemas, mas isso não é só ele. Foi também essa a nossa luta em alguns momentos, mas, acima de tudo, vejo-os a todos focados, preparados para jogar e para ajudar a equipa. Pode jogar o Morita, o Pote ou outro ali no 'miolo'. Já tivemos a ausência de quase todos e a equipa conseguiu dar sempre resposta. Lá está a tal frase: quando faltar a inspiração, que não falte atitude”.

Polémica sobre ter falado de dois jogadores do Vitória SC que viram cartão amarelo no penúltimo jogo
“É o que digo sempre, vocês levam para o lado que quiserem. Eu antes dessas palavras, que tiveram tanto ênfase, falei muito, e bem, de toda a estrutura do Vitória SC, de todos os jogadores e da equipa técnica actual. Por isso, estou completamente desligado da polémica que se gerou. Percebo o ruído, mas sei o que sou enquanto pessoa e treinador, o que me trouxe aqui e que tenho a agradecer ao Vitória SC e ao grupo que lá tive por hoje estar aqui no Sporting CP. Devo-lhes muito, tenho uma grande amizade por todos eles e por isso jamais colocaria em causa o profissionalismo dos jogadores do Vitória SC ou de outros. Por isso, estou tranquilo e apenas focado naquilo que nós temos de fazer amanhã frente a uma grande equipa, que conheço bem e que sei perfeitamente aquilo que é capaz de fazer”.

Pontos perdidos e o mérito numa possível conquista
“Não lamento nada. O nosso trajecto fala por tudo aquilo que fomos conseguindo com este grupo. Acreditamos que merecemos muito ser campeões pela capacidade que tivemos ao longo do tempo, é esse o nosso foco e é isso que nos mantém super concentrados e focados no nosso único objectivo. Ninguém ganha sempre, mas nós tivemos a capacidade de fazer frente a várias dificuldades que nos foram aparecendo e, por isso, a equipa acredita muito que merece ser campeã”.

Viktor Gyökeres, a possível saída e os objectivos individuais
“Está focado na equipa e em ser campeão, é isso que ele, e que todo o grupo, quer. Elogio sempre a equipa e volto a dizer, aqui não há egos. Por muito que se fale nele, pelo que ele faz e pelo que peso que tem na equipa, o grupo está todo concentrado no mesmo. Ficaremos todos muito satisfeitos se ele ganhar a bota de ouro, mas ele está muito mais concertado em ser campeão e, por isso, também tenho a certeza de que amanhã vai fazer mais um grande jogo”.

Mensagem para o plantel
“A mensagem tem sido a de algum equilíbrio emocional, tentar manter a equipa focada e tranquila também. Acredito que, individualmente, a ansiedade exista um bocadinho em todos, faz parte, mas o importante é como lidamos com ela. Por isso, é tentar mantê-los focados e tranquilos. É mais um jogo, e é certo que é o último e que tem um peso enorme, mas temos de ser capazes de lidar com isso. O nosso trabalho enquanto equipa técnica esta semana tem sido também um bocadinho esse, ajudá-los a manterem-se tranquilos e a relativizar algumas coisas, não dar importância em demasia só a este jogo e fazer-lhes ver que tem a mesma importância dos outros todos. Para estarmos aqui e para dependermos apenas de nós é porque nos focámos nos outros jogos. Por isso, é ter a mesma energia, o mesmo foco e rigor neste último jogo”.

Matheus Reis e os 200 jogos com a listada verde e branca

Por Sporting CP
15 maio, 2025

"São muitos jogos, muitas batalhas e títulos que me dão a sensação de dever cumprido"

Matheus Reis chegou aos 200 jogos com a camisola do Sporting Clube de Portugal no jogo do passado sábado frente ao SL Benfica. Por ocasião deste número redondo, o defesa brasileiro falou aos meios de comunicação do Clube e deu conta da satisfação por chegar a esta marca, mas não só.

200 jogos de Leão ao peito
“É uma marca muito importante. Lembro-me perfeitamente, como se tivesse sido ontem, da minha apresentação e da minha chegada aqui. Não imaginava que chegasse a esta marca em tão pouco tempo, com uma média de 50 jogos por temporada. São muitos jogos, muitas emoções, muitas batalhas e títulos que me dão a sensação de dever cumprido”.

Ser o segundo jogador do plantel com mais jogos no Sporting CP
“Sinto-me muito feliz por isso. Cada jogo é único e dá o mesmo ‘friozinho’ na barriga, mas a responsabilidade é cada vez maior pela experiência e pela antiguidade no Clube”.

Responsabilidade de ser dos mais experientes
“O que tento fazer é passar para os mais novos – como o Biel, por exemplo, que chegou agora – a grandeza do Sporting CP. A minha responsabilidade passa pelo dia-a-dia, pelo trabalho, por não deixar a bola cair e saber que todos os jogos são para ganhar”.

Ficar para sempre na história do Clube
“É mesmo isso que eu quero, deixando uma marca de trabalho, dedicação e de nunca desistir. Ainda assim, vejo tudo isto como sendo o início e quero mais. Tenho essa fome, de querer e de conquistar cada vez mais”.

Significado do Sporting CP
“Tudo, tudo. Até digo à minha pessoa, que o Sporting CP é como uma extensão da nossa família. O Sporting CP está no centro de tudo, até para o meu filho que sabe as músicas todas e lá em casa que é tudo verde. Estamos muito felizes aqui e esperamos ficar aqui por muito tempo”.

Ambiente familiar
“Todos os que chegam aqui dizem que este clube é diferente. O Sporting CP respeita e une as nossas famílias, faz coisas a pensar nas nossas famílias e nos nossos filhos. Em campo vê-se a união que temos, mas vai muito além daí. A nossa união é diária e acontece dentro e fora do clube”.

Memórias de verde e branco
“Muitas, muitas, que vão ficar guardadas para sempre. Por isso, vou ser sempre um adepto ferrenho do Sporting CP, tanto eu como a minha família, e ainda há muitas mais coisas para viver”.

Braçadeira de capitão
“Foi demais quando tive essa oportunidade. Quando o míster me disse que, na ausência dos capitães, eu ia envergar a braçadeira passou-me muita coisa pela cabeça. Quando se chega a um clube assim, aquilo que queremos é alcançar coisas grandes, mas nunca imaginamos que podemos ser capitães ou somar 200 jogos. É uma realização e uma sensação de querer ainda mais, de continuar a escrever o meu nome na história do Sporting CP”.

Estreia de Leão ao peito
“Foi em casa do Gil Vicente FC, nós a perder e um jogo com muita chuva. Tive a oportunidade de entrar, depois de duas semanas de trabalho, se não me engano, depois de seis meses parado. O míster Ruben Amorim disse-me que me ia dar um tempo de adaptação e fui para o jogo, mas não esperava entrar. Estava preparado, não imaginava que ia entrar, mas entrei e, felizmente, conseguimos virar o resultado. Por isso, não poderia ter começado melhor e esse jogo até acabou por ser marcante para todos”.

Jogo mais especial até ao momento
“Foi contra o SL Benfica na final da Taça da Liga, que vencemos. Foi especial. Consegui fazer um bom jogo, também estivemos a perder e demos a volta. Ainda assim, acho que todos os jogos que dão títulos são sempre especiais, como aquele frente ao Boavista FC, que nos deu o campeonato 19 anos depois, ou, por exemplo, aquele frente ao SC Braga também na Taça da Liga. Tirando esses dos títulos, o jogo contra o SL Benfica na época passada também foi especial, festejámos muito no 2-1 porque sabíamos que era um passo importante para a conquista do título. Esta temporada frente ao Gil Vicente FC, com o golo do Quaresma a terminar, também foi incrível. Todos nós a festejar juntos, o que demonstra bem a união que nós temos”.

Golo para mais tarde recordar
“Acho que foi o que marquei frente ao SC Braga, depois de receber a bola do Pote [Pedro Gonçalves], em que lhe dei aquela ‘chapada’. Foi um golo muito bonito numa vitória muito importante”.

Jogar na Liga dos Campeões
“É incrível. Lembro-me que o meu primeiro jogo – e desta geração de jogadores – foi frente ao AFC Ajax, em que perdemos por 1-5, foi pesado para todos e depois fomos a Dortmund, mas, apesar da derrota, jogámos com outra atitude e o chip mudou. Sentimos que tínhamos capacidade e a seguir fizemos duas vitórias importantes contra o Besiktas e qualificámo-nos frente ao Borussia Dortmund em casa. A partir daí, fizemos boas campanhas e o objectivo passa sempre por fazer melhor”.

A paixão dos adeptos
“Os nossos adeptos jogam connosco, estão sempre a apoiar-nos e a empurrar-nos. Tenho muitos amigos Sportinguistas e sinto bem o amor deles, fazem os filhos Sócios mal nascem e acho isso incrível. É um amor que vai passando mesmo de geração em geração. Sempre que entro em campo, é lindo ver o estádio cheio de adeptos, assim como receber o carinho deles no dia-a-dia. São a nossa força e nós queremos sempre fazer história por nós e também por eles. Eles apoiam-nos em todos os lugares, são uma força a mais e fazem-nos jogar sempre em casa”.

O que ainda o surpreende no Clube
“Muita coisa. O ambiente, independentemente dos resultados por exemplo. Mantemos sempre a mesma fé, acreditamos sempre, não deixamos entrar pressão negativa, nem tão pouco nos empolgamos muito com as vitórias e com isso mantemos sempre o nível de trabalho e exigência que este clube merece. O empenho de todos os funcionários, que se dedicam para que todas as conquistas sejam possíveis. Podem pensar que as vitórias só acontecem em campo, mas há todo um contexto por trás para chegarmos aos jogos e só termos de os vencer. Os adeptos, a paixão e o amor deles pelo clube”.

Próximas metas a atingir
“Ir sempre em busca de mais. É isso que o Sporting CP merece e que tem de ser a mentalidade dos jogadores que vêm para cá. Vencer, vencer e conquistar títulos é isso que temos de procurar e que o Clube merece”.

Mensagem aos Sportinguistas
“Continuamos a precisar deles. Precisamos que continuem a acreditar, a estar connosco e a passar a energia de sempre para finalizarmos esta época. Agradeço-lhos a força que nos têm dado e, como disse, vamos em busca de mais”.

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