No final do desaire por 4-2 da equipa de futsal do Sporting Clube de Portugal em casa do SL Benfica, Nuno Dias analisou o encontro em declarações ao Canal 11.
"Parabéns ao SL Benfica, que foi melhor mais vezes e mais tempo. A vitória [do SL Benfica] é justa. Sofremos mais golos na segunda parte, mas acabou por ser melhor do que a primeira. Neste tipo de jogos, os duelos têm de ser nos limites e o SL Benfica ganhou muito mais duelos individuais. Ganhar um ressalto não tem a ver com técnica, tem a ver com atitude e postura. Temos dividir cada lance como se fosse o último. Esse aspecto não me agradou. Podíamos ter estado melhor", começou por dizer, continuando.
"O problema não foi quando tínhamos a bola, mas sim quando não a tínhamos e fomos pouco pressionantes. Permitimos que o SL Benfica jogasse mais à vontade na primeira parte, na segunda quisemos roubar bolas mais perto da baliza. Ainda assim, tivemos três bolas nos ferros e podíamos ter feito mais mesmo apesar de não termos sido tão fortes como costumamos ser. O jogo é assim e o SL Benfica aproveitou e foi melhor, mais forte nos duelos, mais rápido e intenso nas bolas divididas", referiu.
Tomás Paçó também esteve na zona de entrevistas rápidas e deu o seu ponto de vista sobre o dérbi.
"Resultado explica-se na forma como entrámos na primeira parte. Não fomos o futsal do Sporting CP nessa fase. Entrámos com uma atitude desprezível e falámos disso ao intervalo. A forma como encarámos o jogo na primeira parte não foi digna de um dérbi e quando assim é torna-se mais difícil. Ao intervalo, comentámos que foi um milagre estarmos a perder 1-0 no final da primeira parte. Melhorámos bastante na segunda parte, mas sofrer um golo depois de empatarmos não ajudou. A atitude na segunda metade foi bastante diferente e é para aí que temos de olhar. Parabéns ao SL Benfica, que teve uma atitude melhor e jogou melhor", disse o internacional português.
A equipa de futsal do Sporting Clube de Portugal perdeu, este sábado, por 4-2 na visita ao recinto do SL Benfica para a quinta jornada da fase regular da Liga.
Bernardo Paçó, Tomás Paçó, Diogo Santos, Alex Merlim e Taynan começaram pelos Leões, com o dérbi a ter uns primeiros minutos muito equilibrados. As ocasiões de golo não abundaram, mas, aos poucos, as equipas foram-se aproximando das balizas contrárias.
Aos 5', Bernardo Paçó defendeu duas vezes em investidas de André Coelho, com Rúben Freire, logo a seguir, a responder à excelente assistência de Tomás Paçó com um remate à trave. Seguiu-se mais uma acção bem sucedida do guarda-redes verde e branco, agora no frente-a-frente com Carlos Monteiro, e um belo momento defensivo de Rocha, que negou o golo visitado duas vezes em cima da linha.
Ainda assim, o SL Benfica conseguiu mesmo chegar ao golo aos 12' e por intermédio de Jacaré, que finalizou já na área.
Diogo Santos tentou a sua sorte aos 13', mas saiu muito por cima, e aos 18' foi a vez de Tomás Paçó ficar mais perto. Já com cinco faltas para os dois conjuntos, o Sporting CP voltou a ficar muito perto do golo: no penúltimo minuto do primeiro tempo, Bruno Maior roubou a bola e ficou só com Leo Gugiel pela frente, mas não teve a pontaria necessária.
Ao intervalo, 1-0.
O equilíbrio continuou para a segunda metade. Diogo Santos e Taynan procuraram o empate e Diego Nunes, na baliza contrária, só não aumentou a diferença porque Bernardo Paçó defendeu com o pé.
Bruno Pinto, aos 26', viu o seu remate ser bloqueado e, pouco depois, o mesmo aconteceu com Tomás Paçó, com a bola a sair pela linha final. No canto que se seguiu, aconteceu o justo 1-1: bola batida por Alex Merlim, remate de Tomás Paçó e Taynan, ao segundo poste, desviou para o fundo das redes.
Contudo, o SL Benfica reagiu de imediato e apontou dois golos num curto espaço de tempo, primeiro por Lúcio Rocha e depois por Kutchy, alterando o marcador para 3-1.
O emblema de Alvalade teve, depois, duas grandes oportunidades e ambas por intermédio de Tomás Paçó. Na primeira, o internacional português acertou em cheio no poste, sendo que a segunda só não resultou em golo porque André Coelho impediu com a cabeça.
Já em 5x4, Diogo Santos também acertou no poste e, aos 39', o Sporting CP reduziu mesmo, com Tomás Paçó a atirar e a bola a desviar num adversário antes de entrar.
Os comandados de Nuno Dias tentaram o empate até ao final, mas uma bola perdida a poucos segundos do fim permitiu a Lúcio Rocha atirar para a baliza deserta e fechar as contas em 4-2.
Na próxima jornada, o Sporting CP recebe o CRC Quinta dos Lombos.
Sporting CP: Tomás Paçó, Diogo Santos, Wesley, Pauleta, Bernardo Paçó [GR], Bruno Pinto, Alex Merlim [C], Taynan, Bruno Maior, Rocha, Rúben Freire e Henrique Rafagnin [GR].
Este sábado há dérbi de futsal no Pavilhão n.º 1 da Luz (16h00)
Num fim-de-semana marcado por dérbis em várias modalidades, a equipa de futsal do Sporting Clube de Portugal desloca-se ao Pavilhão n.º 1 da Luz para defrontar o SL Benfica, este sábado, às 16h00, em jogo da quinta jornada da fase regular da Liga.
Com um arranque de temporada quase imaculado, marcado pela exigência competitiva e pela recuperação progressiva dos jogadores lesionados, Nuno Dias sublinhou, em antevisão ao jogo, o bom momento que a equipa atravessa, destacando a confiança e a intensidade do trabalho diário.
"Sinto que a equipa está num bom momento, está confiante em todos os momentos do jogo, está forte, está a conseguir fazer bem as coisas, está a ser eficaz nos momentos decisivos e a conseguir alargar vantagens quando os jogos estão muito equilibrados", começou por analisar, em declarações aos meios de comunicação Leoninos.
"Essa é uma característica das grandes equipas e é o que estamos a sentir nestes primeiros tempos de trabalho: uma equipa confiante, que trabalha, que sabe que as opções são muitas. Essa competitividade interna leva a que redobremos as atenções e o empenho. E, quando assim é, para mim está tudo bem. É difícil escolher quando chegamos ao fim-de-semana, mas é uma dor de cabeça positiva", acrescentou, elogiando o compromisso do grupo de trabalho.
Sobre o reencontro com o eterno rival, o técnico recordou o triunfo expressivo por 6-1 na Supertaça, mas fez questão de reforçar o equilíbrio do jogo e as diferenças que marcam cada dérbi.
"O jogo foi difícil. Estar 4-0 ao intervalo e termos vencido por uma margem larga não tem nada a ver com o que aconteceu dentro do campo e nos 40 minutos. Mais uma vez, conseguimos alargar em momentos pontuais e fomos eficazes. O jogo teve nuances diferentes", referiu, antes de antecipar o duelo deste sábado.
"Todos os jogos, todos os dérbis são diferentes, todos têm histórias distintas. Espero que a história deste seja parecida, pelo menos no que diz respeito à vitória final, mas sabemos que será um jogo completamente diferente de todos os outros e será difícil com toda a certeza", frisou.
Apesar do peso emocional do dérbi e da luta pelo primeiro lugar, Nuno Dias recusa o rótulo de "decisivo", lembrando que a consistência ao longo da fase regular é o verdadeiro trunfo para garantir vantagem nos play-offs.
"Ainda faltam tantas jornadas e, com tantos adversários, este jogo é importante, como todos são, mas decisivo nunca há de ser. Nunca haverá um jogo decisivo à quinta jornada. Temos muitas jornadas pela frente, muitos adversários difíceis, e, ao mínimo deslize, à mínima desatenção, podemos perder pontos e não queremos. No ano passado, na fase regular, empatámos os dois jogos com o SL Benfica; ou seja, não foi nessas partidas que o primeiro lugar se decidiu, foi frente a outros adversários", lembrou, acrescentando que a equipa encara cada adversário com "o foco de concentração nos limites" e "respeita a todos por igual".
Por fim, o treinador verde e branco mostrou-se ansioso por voltar a contar com todos os jogadores disponíveis, reforçando a importância de um plantel numeroso, sobretudo numa época longa e com várias frentes competitivas.
"Queremos ter toda a gente disponível. Depois, isso traz-nos outras dores de cabeça, a dificuldade de escolher, mas são as dores de cabeça boas que os treinadores gostam de ter. O que quero é ter todos a 100% para poder gerir e escolher em função dos momentos, dos adversários e do que pretendemos para cada jogo. Foi por isso que optámos por ter um plantel maior: por causa das lesões, do desgaste e dos jogadores que são regularmente chamados às selecções. Espero que estejam todos disponíveis o mais depressa possível… para que as minhas dores de cabeça aumentem", rematou.
Concentração no Alto dos Moinhos e abertura de portas às 15h00
O Sporting Clube de Portugal informa os Sócios com bilhete para o jogo de futsal contra o SL Benfica, referente à quinta jornada da fase regular da Liga, que a concentração dos adeptos Leoninos está marcada para as 14h45, junto à estação de Metro do Alto dos Moinhos, antes do devido acompanhamento policial até ao Pavilhão n.º 1 da Luz.
Com o arranque do dérbi marcado para as 16h00 deste sábado (dia 11 de Outubro), a abertura de portas do recinto de jogo dá-se às 15h00, sendo também aconselhável a chegada o mais cedo possível por parte dos Sócios e adeptos que forem pelos seus próprios meios.
Mais se informa que todas as viaturas estacionadas nas imediações da estação de Metro do Alto dos Moinhos estarão sob supervisão policial.
Ingressos a 7€ nas bilheteiras do Estádio José Alvalade a partir das 16h00
O Sporting Clube de Portugal informa que se inicia às 16h00 desta terça-feira a venda de bilhetes para o dérbi entre a equipa masculina de futsal e o SL Benfica referente à quinta jornada da fase regular da Liga.
SL BENFICA vs. SPORTING CP
11 DE OUTUBRO (SÁBADO) ÀS 16H00
PAVILHÃO N.º 1 DA LUZ
Os ingressos, que são exclusivos para Sócios e têm o custo de 7€, estão disponíveis nas bilheteiras do Estádio José Alvalade - abertas todos os dias das 10h00 às 20h00. Cada compra tem o limite de quatro bilhetes.
Contamos com o teu apoio, em todos os momentos e em todo o lado!
Técnico analisou a vitória Leonina frente ao SC Ferreira Zêzere
Após a goleada por 5-0 frente ao SC Ferreira Zêzere, o guarda-redes Bernardo Paçó destacou o rigor defensivo da equipa e o mérito colectivo em mais um jogo sem sofrer golos.
"Há muito mérito em não termos sofrido golos hoje. Defendemos muito bem, embora tenhamos tido alguma sorte nas bolas aos ferros. O SC Ferreira Zêzere aproveita muito bem o nosso contra-ataque, porque passamos muito tempo na quadra ofensiva e isso permite que os adversários saiam em transição. É uma equipa que eu, pessoalmente, aprecio muito, mas nós defendemos bem e eu também fiz algumas defesas", afirmou o guardião Leonino em declarações à Sporting TV.
Por sua vez, Nuno Dias elogiou o adversário e sublinhou a solidez colectiva dos seus jogadores, reforçando a importância da eficácia e da boa organização ofensiva.
"Agradeço o elogio [o técnico Cristiano Coelho considerou o Sporting CP a melhor equipa de futsal do mundo]. Foi um jogo com uma equipa que nunca dá um lance por perdido, que força situações de um para um com jogadores habilidosos, faz da transição uma arma muito forte e procura o jogo directo nas costas. É uma equipa atrevida, agressiva e que cria sempre dificuldades, com características que eu também aprecio", começou por dizer o treinador verde e branco.
"As primeiras oportunidades acabam por ser do SC Ferreira Zêzere, com duas bolas na barra, e, nos lances seguintes, nós fomos eficazes. A segunda parte foi mais controlada da nossa parte: o adversário começou a chegar mais tarde à pressão e, nessa altura, conseguimos gerir melhor a posse, girar o jogo e aproveitar as nossas chances. O SC Ferreira Zêzere merecia não sair daqui com um resultado tão volumoso, mas o que fica para a história é o resultado, e o Sporting CP faz, pela segunda jornada consecutiva, um excelente resultado sem golos sofridos. Vamos fazer tudo para continuar bem mais uma semana, porque a seguir vem aí o dérbi", acrescentou.
Por fim, o técnico explicou que a consistência defensiva da equipa começa, muitas vezes, no ataque.
"Muitas vezes, quando se sofrem golos, não é porque se defende mal, mas porque se ataca mal e se perde a bola. Hoje, nas situações de duelo, fomos fortes defensivamente, fomos fortes a correr para trás também, mas acho que não sofremos golos sobretudo porque a nossa organização ofensiva foi boa e os jogadores estiveram bem posicionados mesmo quando perdiam a posse", concluiu.
Futsal venceu o SC Ferreira Zêzere por 5-0 este sábado
A equipa de futsal do Sporting Clube de Portugal venceu, este sábado, o SC Ferreira Zêzere por 5-0, no Pavilhão Municipal dos Desportos de Almada. Em casa emprestada, mas com muitos Leões nas bancadas, os pupilos de Nuno Dias assinaram mais uma exibição autoritária, reforçada por um resultado contundente, e seguem invictos na Liga após quatro jornadas.
Perante um adversário que também soma um arranque de temporada positivo, o Sporting CP, de rosa para alertar para a importância do rastreio no combate eficaz ao cancro da mama, começou desde cedo a rondar a baliza contrária. Merlim, Diogo Santos e Rúben Freire tentaram o golo, mas os remates, desenquadrados e sem potência, não chegaram a ameaçar Nilton.
Aos seis minutos, foi a vez de o SC Ferreira Zêzere dar um ar da sua graça, num lance em que Bernardo Paçó brilhou com duas defesas de enorme qualidade, negando o primeiro golo da partida. A resposta Leonina surgiu um minuto depois, quando Diogo Santos disparou uma bomba que ainda tocou na barra após desvio do guarda-redes, e, na rápida contra-resposta, Octávio Júnior devolveu o susto, acertando em cheio nos ferros da baliza verde e branca.
Seguiu-se a fase mais intensa e veloz do encontro. Taynan teve nos pés uma excelente oportunidade para inaugurar o marcador, mas, sozinho à boca da baliza, não conseguiu finalizar. Com dez minutos jogados, persistia assim a igualdade, até que apareceu a inevitável magia de Alex Merlim. Pela esquerda, o ‘Mago’ ultrapassou um adversário e rematou com conta, peso e medida para o poste mais distante. A bola ainda beijou o ferro antes de entrar e confirmar o 1-0.
O golo deu embalo aos Leões, que voltaram a assumir o controlo das operações. Aos 12 minutos, Rocha ameaçou o segundo, Jô Mahrez ainda tentou responder, mas, aos 13’, Wesley confirmou o 2-0: o internacional brasileiro recebeu de Merlim, puxou da esquerda para dentro e rematou junto ao poste, sem hipótese para Nilton.
Com mais coração do que pontaria, o SC Ferreira do Zêzere voltou a acertar nos ferros aos 16 minutos, novamente por Octávio Júnior, numa tarde em que a sorte teimava em fugir-lhe.
Já nos instantes finais da primeira parte, Taynan recuperou a bola a meio-campo e lançou o contra-ataque que poderia ter valido o terceiro. No entanto, a assistência para Diogo Santos saiu com um toque extra de força, dificultando o remate do ala. O intervalo chegou, assim, com um justo 2-0, num primeiro tempo onde a boa réplica do conjunto visitante não anulou a eficácia Leonina.
O terceiro golo, esse, se não apareceu a fechar, surgiu a abrir. Com pouco mais de um minuto jogado no segundo tempo, Bernardo Paçó arrancou e atravessou toda a quadra, conduzindo a bola até à área contrária. Já em queda, deixou o esférico nos pés de Bruno Pinto, que pisou e rematou com precisão para dar contornos de goleada ao marcador.
Jogado sempre em alta rotação, o encontro manteve-se vivo e interessante, embora mais disputado a meio-campo e com menos oportunidades claras de golo. Ainda assim, com o SC Ferreira do Zêzere a pressionar alto e o Sporting CP muito rápido na transição e condução de posse, ambas as equipas conservaram a toada combativa e foram, aos poucos, encontrando espaço para visar as balizas.
Aos 28 minutos, depois de dois remates pouco certeiros de Alex Merlim e Bruno Pinto, foi Lourenço Aguiar quem testou os reflexos de Bernardo Paçó e, atento, o guardião travou com os pés. Pouco depois, Tomás Paçó fez ‘as vezes do irmão’, cortando sobre a linha e evitando o golo visitante. Já aos 30’, do outro lado, Taynan voltou a ameaçar, mas Nilton respondeu com o corpo ao remate do camisola 33.
Com o adversário a atingir as cinco faltas, os Leões passaram a ditar o ritmo da partida, e o quarto golo acabou por surgir com a naturalidade esperada. Antes disso, Tomás Paçó, completamente isolado, ainda esbarrou na oposição de Nilton, mas o guarda-redes já nada pôde fazer diante do bis de Wesley. Aos 33 minutos, depois de mais uma excelente combinação colectiva - a bola passou pelos cinco jogadores em quadra -, Rocha amorteceu e o compatriota só teve de empurrar para o fundo das redes.
Um minuto depois, foi Pauleta quem inscreveu o seu nome na lista de marcadores; e não com um golo, ou num dia, qualquer. Numa rápida saída pela direita, João Matos temporizou e ofereceu ao ala a oportunidade perfeita para festejar (à semelhança dos colegas, sublinhando com gestos a importância do rastreio) o seu centésimo golo de Leão ao peito.
Nos instantes finais, com quatro minutos por jogar, Bernardo Paçó voltou a brilhar, assinando duas defesas decisivas que garantiram a inviolabilidade das suas redes. O encontro decorreu sem mais sobressaltos até à buzinadela final, que confirmou a invencibilidade verde e branca em 2025/2026. Pelo segundo jogo consecutivo sem sofrer golos, os Leões de Nuno Dias exibem uma notável eficácia ofensiva (14 golos marcados) e uma consistência defensiva igualmente decisiva.
Sporting CP: Gonçalo Portugal [GR], Tomás Paçó, Diogo Santos, Wesley, João Matos [C], Pauleta, Bernardo Paçó [GR], Bruno Pinto, Alex Merlim, Taynan, Rocha e Rúben Freire. Treinador: Nuno Dias. Disciplina: cartão amarelo para Nuno Dias (15’).
Futsal enfrenta SC Ferreira do Zêzere em casa ‘emprestada’
No Pavilhão do Complexo Municipal de Desportos Cidade de Almada, a equipa masculina de futsal do Sporting Clube de Portugal recebe, este sábado (15h00), o SC Ferreira do Zêzere para disputar a quarta jornada da fase regular da Liga.
O ala Rúben Freire fez a antevisão à partida em declarações aos meios de comunicação Leoninos e deu conta da motivação do grupo verde e branco, que conta por vitórias os quatro jogos oficiais já realizados – três para a Liga, além da Supertaça conquistada.
"É mais um jogo difícil do nosso campeonato. Conhecemos muito bem o adversário, uma equipa que nos cria sempre dificuldades. Só estando no nosso melhor é que conseguimos continuar este bom momento, e é nisso que nos temos focado", apontou.
Do outro lado estará uma equipa que sofreu a primeira derrota (2-6 SL Benfica) na última jornada, depois de ter vencido as duas primeiras.
"É uma equipa muito competitiva. Manteve alguns jogadores, mas tem outro treinador [Cristiano Coelho] e certamente vai haver coisas novas. Temos de encarar estes jogos como se fossem, também, de play-off. Sempre no máximo", alertou o futsalista de 27 anos, que mesmo em casa ‘emprestada’ conta com o apoio dos Sportinguistas.
"Preferimos jogar sempre em nossa casa, mas os nossos adeptos fazem-se sentir em qualquer lado, e certamente este jogo não vai ser diferente. Contamos com o apoio deles para conseguir mais uma vitória", sublinhou, por fim, Rúben Freire.
A equipa de futsal do Sporting Clube de Portugal venceu este domingo o Rio Ave FC por 0-9, em jogo da terceira jornada da fase regular da Liga. Após a pausa para compromissos internacionais, os Leões de Nuno Dias regressaram à competição com uma goleada categórica e uma exibição de gala, somando agora nove pontos em nove possíveis.
O primeiro tempo não deixaria antever, contudo, a avalanche goleadora dos verdes e brancos nos segundos vinte minutos, onde um elevado acerto nas bolas paradas fez a diferença e elevou o resultado para números consideráveis.
Em Vila do Conde, o Sporting CP abriu o marcador à passagem dos oito minutos, depois de um período inicial com mais bola, mas perante um Rio Ave FC muito sólido defensivamente. Rocha foi agarrado na área e, na conversão da grande penalidade, Taynan fez o primeiro para os Leões. Bola para um lado, guarda-redes para o outro.
Até ao intervalo, o Sporting CP ameaçou aumentar a vantagem por Alex Merlim, Diogo Santos e Pauleta, mas sem sucesso. Do outro lado, o Rio Ave também esteve muito próximo do empate, mas valeu Taynan, aos 18 minutos, a travar o chapéu de Pedro Rodrigues em cima da linha.
Dos balneários saiu um Sporting CP mais agressivo, demolidor e letal. Com apenas um minuto da segunda parte, Merlim serviu Tomás Paçó numa reposição lateral, e este encontrou Diogo Santos, que fuzilou de primeira para o 0-2.
O Rio Ave ainda tentou reagir, com Rúben Góis a atirar rente ao poste de Henrique Rafagnin, mas a resposta foi fulminante. Aos 23’, Taynan voltou a marcar, desta vez numa bola estudada, e bisou na partida. O laboratório de Nuno Dias começava a fazer estragos e, pouco depois, Rocha também deixou a sua marca, elevando o resultado para 0-4, novamente através de um lance trabalhado.
Aos 32’, Bruno Pinto rematou à barra e Careca apareceu a testar a atenção de Henrique Rafagnin, pouco ou nada incomodado no decorrer da segunda parte. O guardião respondeu com uma defesa ao primeiro poste e, na sequência, o Sporting CP chegou ao quinto golo: após uma falta, Taynan tocou curto para Tomás Paçó, que disparou nova bomba, sem hipótese para o guardião da casa.
Sem permitir ao adversário respirar, o Sporting CP chegou ao sexto golo um minuto depois. Em mais uma reposição lateral, Alex Merlim tocou para Wesley, que visou a baliza mas acertou em Pauleta. O camisola 10 fez, assim, uma assistência involuntária para o brasileiro, já que a bola ressaltou, regressou aos pés do internacional brasileiro e só terminou no fundo das redes.
Aos 35’, surgiu finalmente o primeiro golo em bola corrida: rápida transição conduzida por Taynan e finalização poderosa de Rúben Freire para o 0-7. Mas a avalanche não ficaria por aí. Um minuto depois, Tomás Paçó voltou a encher o pé de meia distância e também bisou na partida, antes de, já aos 39 minutos, Rocha recuperar a bola na área e oferecer o 0-9 a Bruno Pinto.
Vitória esmagadora e incontestável do Sporting CP, que encontrou nas bolas paradas a chave para desbloquear um jogo que pareceu equilibrado nos primeiros vinte minutos. Os Leões voltam agora à competição no próximo sábado, às 15h00, recebendo o SC Ferreira do Zêzere em casa emprestada: o jogo da quarta jornada da Liga vai realizar-se no Pavilhão Cidade de Almada.
Sporting CP: Henrique Rafagnin [GR], Tomás Paçó, Bruno Maior, Diogo Santos, Wesley, Gonçalo Portugal [C], Pauleta, Bruno Pinto, Alex Merlim [C], Taynan, Rúben Freire e Rocha. Treinador: Nuno Dias. Disciplina: cartão amarelo para Diogo Santos (19’) e Rúben Freire (26’).
Futsal viaja este domingo até Vila do Conde para defrontar o Rio Ave FC (17h00)
A equipa de futsal do Sporting Clube de Portugal regressa este domingo à Liga com uma deslocação ao Pavilhão dos Desportos de Vila do Conde, onde vai medir forças com o Rio Ave FC (17h00), em jogo da 3.ª jornada da fase regular da prova.
Depois da paragem para os compromissos das selecções, Pauleta fez a antevisão ao encontro, sublinhando a preparação cuidada da equipa orientada por Nuno Dias.
“Foi uma semana tranquila, a trabalhar a pensar no nosso próximo adversário, o Rio Ave FC, e estamos preparados para o jogo”, começou por referir o internacional português, que destacou também a combatividade do adversário, ainda sem pontos neste arranque de temporada.
“O Campeonato é muito bom, e esta é uma equipa aguerrida, que corre bastante, fisicamente forte e com bons jogadores. Já vimos vídeos e estamos preparados para o desafio”, garantiu o ala.
Com duas vitórias nas duas primeiras jornadas, os Leões partilham a liderança da tabela com outros três conjuntos, mas Pauleta não tem dúvidas sobre o caminho a seguir. “Aqui é sempre importante ganhar, seja qual for o jogo, estamos sempre a pensar nisso. E claro que quanto mais pontos tivermos, melhor também para o play-off”, afirmou.
Por fim, o camisola 10 deixou ainda uma mensagem aos Sportinguistas do norte do país – que, acredita, estarão em Vila do Conde a apoiar a equipa. “Jogamos sempre em casa. Seja no Pavilhão João Rocha ou no do Rio Ave, neste caso, os adeptos apoiam-nos sempre”, atirou.
