Técnico vinca ambiente vivido no Pavilhão João Rocha proporcionado pelos adeptos Sportinguistas

No final da partida da 2.ª jornada (em atraso) da fase de grupos da WSE Champions League de hóquei em patins, em que o Sporting CP venceu o SL Benfica por 7-6, o treinador da equipa verde e branca, Alejandro Domínguez enalteceu o grande ambiente gerado pelos Sportinguistas na bancada e a entrega e qualidade da equipa que orienta.  

“A energia que hoje havia no Pavilhão João Rocha catapultou-nos nos momentos em que estávamos nos mínimos de energia e sobretudo de ‘gasolina’ que nos estava a faltar a todos e o Pavilhão anima-nos, dá-nos um ‘plus’. Quanto ao que fez a diferença no jogo, é difícil nomear, porque ganhámos o jogo. Há muitas coisas a valorizar: a primeira foi que creio ter funcionado bem o plano de jogo, o modelo de jogo defensivo funcionou bem, mas o SL Benfca teve um nível de acerto elevado. De cada vez que nos atrasávamos num bloqueio, disparavam, marcavam e faziam-nos muito dano. Nisso, o adversário esteve muito bem e a nós custou-nos encontrar o espaço para rematar com garantias. Creio que o que fez a diferença no jogo não foi o plano foi a personalidade, o espírito com que jogámos durante 50 minutos. Depois, marcámos dois golos de transição ofensiva, com bloqueio, que era algo que tínhamos preparado, aguentámos o ‘underplay’ (jogar com uma unidade a menos), porque o tínhamos muito bem preparado, ensaiado, sabíamos o que nos iam fazer, há muitas questões a analisar, mas acho que o mais importante hoje foi a personalidade, o espírito combativo e competitivo da nossa equipa, eu sabia que se hoje perdêssemos em casa, a classificação na fase de grupos complicava-se muito, muito”, disse o técnico na conferência de imprensa após o triunfo dos Leões de Alvalade no dérbi.

Alejandro Domínguez reforçou a importância do apoio dos adeptos Leoninos e deu o seu próprio exemplo. “Não me considero uma pessoa que veja os jogos de uma maneira muito emocional e hoje o Pavilhão tirou-me da minha postura. O Pavilhão consegui tirar-me da minha maneira mais objectiva de estar, passei para um lado mais emocional, porque a atmosfera foi fantástica. Viver o jogo com esta intensidade é ADN Sporting é fantástico. É dia de felicitar e, claro, felicitar a equipa, agradecer às pessoas por o que fizeram e felicitar realmente a equipa porque fez um esforço titânico, contra um super-rival. Defrontámos um SL Benfica muito bom, muito ofensivo, muito directo, muito eficaz e conseguimos ganhar. Encaixar seis golos e conseguir ganhar, no hóquei actual, não é fácil”, acentuou.
 
Para o treinador da equipa de hóquei em patins do Sporting CP, a vitória no dérbi desta quarta-feira pode ter importante efeito psicológico. “Nós, treinadores tentamos utilizar estas vitórias tão significativas para que nos sirvam de catalisador, para que nos impulsionem a nível emocional e a equipa se sinta poderosa, forte e capaz de conseguir coisas. Essa é a mensagem emocional e há que conseguir que a equipa a sinta. Objectivamente, esta vitória, ou qualquer outra, valem o mesmo. Valem três pontos, há que analisar as coisas que fizemos bem, as que fizemos mal e seguir a trabalhar. Mas a mensagem emocional hoje, é mais forte do que qualquer outra coisa e tem de nos impulsionar para cima”.

Alejandro Domínguez salientou que “estamos no bom caminho” e acrescentou: “Se conseguimos que emocionalmente esta equipa acredite, tenha uma crença real de que pode conseguir, vai conseguir”. 

O técnico salientou também a resposta anímica da equipa a duas situações de desvantagem no marcador frente ao SL Benfica e a capacidade que a formação verde e branca teve em dar a volta ao resultado. “Quando uma equipa como o SL Benfica se põe na frente no marcador e começa a gerir, há um grande risco de que alarguem para dois, três golos e fechem o jogo. Aí esteve a nossa fortaleza e a do Pavilhão João Rocha, nos momentos em que eles estiveram na frente e nós mantivemos a calma, seguimos o plano de jogo, cansados fisicamente, continuámos a remar e as pessoas empurraram-nos e conseguimos dar a volta. No desporto há uma parte mental, chamem-lhe mental, chamem-lhe emocional, que está presente numa percentagem muito elevada e nisso somos muito fortes”.    

Triunfo do Sporting CP frente ao SL Benfica, por 7-6, na 2.ª jornada, em atraso, da WSE Champions League de hóquei em patins

A equipa de hóquei em patins do Sporting Clube de Portugal recebeu e venceu o SL Benfica, por 7-6, na 2.ª jornada (em atraso) da fase de grupos da WSE Champions League, num jogo sensacional de hóquei em patins, sobretudo o protagonizado pelo conjunto verde e branco. A equipa Leonina teve como cinco inicial: Ângelo Girão [GR] [C], Gonzalo Romero, Matías Platero, Alessandro Verona e Toni Pérez e entrou com mais iniciativa atacante, mas com 20 minutos e 54 segundos para jogar na etapa inicial, Nil Roca inaugurou o marcador para as águias, num remate colocado, fora do alcance de Ângelo Girão.

A ter de patinar atrás no marcador, a equipa Leonina foi carregando muito sobre a área adversária, mas os remates não levavam a melhor direcção, ou quando levavam, eram defendidos por Pedro Henriques. Com 17’54 para jogar, Pedro Henriques viu um cartão azul (suspensão de dois minutos) por atingir Toni Pérez e foi assinalada grande penalidade contra a equipa encarnada, mas o remate de Gonzalo Romero foi defendido por Bernardo Mendes. Com 16 minutos e 45 segundos para jogar no primeiro tempo, o técnico Leonino, Alejandro Domínguez, pediu uma pausa técnica e, quase como efeito, os Leões empataram, numa stickada indefensável de Ferran Font, com 16 minutos para o intervalo. O jogo entrou depois numa toada mais calculista de parte a parte, ainda que pertencessem ao Sporting CP as jogadas mais perigosas da partida, mas sem a desejada finalização.

Até que com oito minutos e seis segundos para o final dos primeiros 25, Gonzalo Romero teve um lance de génio e depois de patinar meia pista, armou um remate indefensável para o 2-1. Um golo de soberba execução, um golo à Romero. Mas dois minutos depois, o SL Benfica empatou, com Nicolía, na recarga a grande penalidade que foi defendida por Girão e fez o 2-2. Num jogo que entrou então numa velocidade vertiginosa, houve oportunidades e boas defesas nas duas balizas e ao intervalo, o marcador registava empate a dois golos.

No segundo tempo e com pouco mais de um minuto jogado, Roberto Di Benedetto deu vantagem às águias, com a resposta pronta dos Leões através de João Souto, oportuno na área a dar seguimento à condução de bola com classe de Ferran Font 3-3). Mas num dérbi quase sem tempo para respirar, Nil Roca, num remate indefensável, fez o 3-4, com mais de 23 minutos para jogar. Num jogo que exigiu grande intensidade aos Leões, a equipa verde e branca teve de aguentar dois minutos a jogar com menos um jogador, por cartão azul a Ferran Font e conseguiu não sofrer golos, o que foi muito importante para manter bem vivas as ambições por parte da equipa verde e branca.

Um remate de Di Benedetto à trave deixou nova marca de perigo das águias na partida, mas a equipa Leonina foi sempre muito brava e corajosa, conseguindo retirar dessa atitude os melhores dividendos, quando Gonzalo Romero empatou a quatro golos, num remate indefensável, com cerca de dez minutos jogados no segundo tempo. Num jogo frenético, a equipa Leonina voltou a marcar, num golo primoroso de Matías Platero, de recarga, com pouco mais de 14 minutos para jogar. Estava consumada a reviravolta Leonina, que, no entanto, também não duraria muito, pois cerca de três minutos depois, Gonçalo Pinto igualou a cinco golos, em novo remate colocado, sem hipóteses para Ângelo Girão.

Faltavam pouco mais de dez minutos para o final da partida e com nove para jogar, Gonzalo Romero foi travado em falta para grande penalidade. Chamado à transformação, o hoquista argentino viu o remate e a recarga serem defendidos por Pedro Henriques, que assim evitou nova vantagem dos comandados de Alejandro Domínguez no marcador. À terceira nas bolas paradas foi mesmo de vez e João Souto fez o 6-5 para o Sporting CP, numa execução perfeita, com oito minutos e dez segundos para o final da partida. Os Leões atingiram a décima falta, que levou Carlos Nicolía para a marcação de um livre directo, superiormente defendido por Ângelo Girão e na resposta, e contra-ataque, o Pavilhão João Rocha veio abaixo, quando Romero patinou pista fora e marcou um golo sublime para o 7-5 no marcador. Um momento de grande superação Leonina, numa equipa verde e branca cheia de fibra e de alma.

O jogo continuava em ritmo diabólico e o SL Benfica dispôs de uma grande penalidade, concretizada por Lucas Ordoñez, para o 7-6. Gonzalo Romero continuava o recital e sofreu nova grande penalidade, mas não concretizou – nova boa defesa de Pedro Henriques – e o resultado continuou na incerteza, com as águias a terem um livre directo – cartão azul para Ferran Font, com pouco mais de dois minutos para jogar. Girão voltou a ser enorme – espectacular exibição do guarda-redes – e defendeu a execução de Ordonñez. Os Leões seguraram um triunfo memorável, com um ambiente arrebatador e extraordinário de apoio à equipa por parte dos adeptos Leoninos, num enorme jogo da formação verde e branca que somou a segunda vitória em três jogos na fase de grupos da WSE Champions League de hóquei em patins.

Sporting CP: Ângelo Girão [GR] [C], Gonzalo Romero, Matías Platero, Alessandro Verona, Toni Pérez, Ferran Font, Henrique Magalhães, Facundo Bridge, João Souto, Zé Diogo [GR]

Partida marcada para dia 17 de Fevereiro no reduto do adversário

A equipa principal de hóquei em patins do Sporting Clube de Portugal vai defrontar a AD Sanjoanense nos oitavos-de-final da Taça de Portugal. A partida vai jogar-se no reduto do adversário no dia 17 de Fevereiro. 

No sorteio realizado nesta terça-feira, os Leões ficaram ainda a saber quem serão os possíveis adversários se seguirem em frente na prova: o HC Turquel ou a UD Oliveirense. Este encontro também será jogado fora.

Sporting CP recebe SL Benfica esta quarta-feira

A equipa de hóquei em patins do Sporting Clube de Portugal recebe, esta quarta-feira (19h30), o SL Benfica para a terceira jornada da fase de grupos da WSE Champions League.

Na antevisão, Alejandro Domínguez começou por assegurar que "a equipa está bem, com entusiasmo e motivação" e explicou depois que não olhou apenas para os dois dérbis já realizados em 2023/2024 (uma vitória e uma derrota) para preparar este desafio.

"Já se passaram muitos jogos desde os dérbis na Elite Cup e na primeira volta do Campeonato Nacional. Eles recuperaram um jogador importantíssimo, que lhes dá muitos golos e que se relaciona bem com os assistentes, que é o Pablo [Álvarez]. Vai ser um jogo, para nós, vital na fase de grupos e não olhamos muito para o histórico dos confrontos contra o SL Benfica. Estamos a olhar para o que podemos fazer para ganhar ao SL Benfica em casa, para os seus pontos fortes e vamos tentar que não as consigam utilizar. Vai ser um jogo muito difícil, sabemos isso, mas estamos com grande vontade de ganhar no Pavilhão João Rocha e perante o nosso público", disse aos meios de comunicação do Sporting CP.

O treinador argentino fez, depois, um ponto de situação da participação nesta WSE Champions League, reforçando a importância de triunfar contra o SL Benfica.

"No início da fase de grupos, só olhávamos para o primeiro lugar. Agora, depois do nosso empate contra o CP Calafell, o que queremos é garantir a qualificação e para o fazermos precisamos de ganhar os jogos em casa. Não há outra fórmula senão essa, são três pontos vitais para nós. Não queremos jogar condicionados por isso, queremos jogar bom hóquei, com o nosso ADN e personalidade perante o nosso público. Essa combinação pode-nos fazer ganhar o jogo", explicou.

Por fim, Alejandro Domínguez apelou à presença dos Sportinguistas: "Não há muitos jogos como este para se ver no mundo do hóquei em patins. Que todos os Leões venham rugir amanhã porque vamos precisar"

Técnico salientou missão cumprida "em condições não muito normais"

Após a vitória em casa do HC Sintra (2-4) que garantiu a passagem aos oitavos-de-final da Taça de Portugal, Alejandro Domínguez, treinador da equipa de hóquei em patins do Sporting Clube de Portugal, analisou as incidências da partida em declarações ao Jornal Sporting, começando por apontar que o “jogo foi muito condicionado pelas condições da pista”.

“Tivemos de fazer muitas mudanças para proteger os nossos jogadores. A pista tinha uma película de humidade no cimento e era impraticável. Nem eles, nem nós, podíamos patinar”, referiu o técnico, enaltecendo a forma como, apesar disso, a equipa cumpriu a tarefa: “O que tentámos foi gerir o resultado para passar a eliminatória e não sofrer lesões. Parabéns aos jogadores por passar a eliminatória em condições não muito normais”.

Além disso, Alejandro Domínguez realçou que, agora, o foco da equipa já está no dérbi de quarta-feira, a contar para a fase de grupos da WSE Champions League.

“O jogo com o CP Calafell foi um deslize a nível de resultado, não do ponto de vista do jogo. Criámos muitas oportunidades de golo, mas faltou-nos finalizar. Hoje pudemos passar a eliminatória e pensar também no jogo de quarta: demos descanso ao [Ângelo] Girão e ao ‘Nolito’ [Gonzalo Romero]. Portanto, acho que a nota é muito positiva”, concluiu.

Hóquei em patins superou HC Sintra rumo aos 'oitavos' (2-4)

A equipa principal de hóquei em patins do Sporting Clube de Portugal garantiu, este domingo, a passagem para os oitavos-de-final da Taça de Portugal ao ter vencido o Hockey Club de Sintra, da II Divisão, por 2-4 no jogo dos 16-avos-de-final. 

No Pavilhão de Monte Santos, em Sintra, que se apresentou em condições muito difíceis para patinar - muita humidade na pista -, os Leões de Alejandro Domínguez deram a resposta que se impunha após o penalizador empate europeu na passada quinta-feira e, de forma séria e implacável, resolveram a eliminatória com o actual 14.º - e último - classificado da zona Sul do segundo escalão.

Sem Gonzalo Romero nas opções, mas com Zé Diogo, Matias Platero, Henrique Magalhães, Facundo Bridge e João Souto no cinco inicial, a turma de Alvalade entrou logo da melhor forma diante de um HC Sintra que vinha de três derrotas consecutivas: antes de se cumprirem os primeiros três minutos, o avançado Souto já tinha colocado o conjunto verde e branco na liderança do marcador.

Depois foi o espanhol Toni Pérez a fazer o gosto ao stick e em dose dupla, ambas a passe do seu compatriota Ferran Font. Contudo, o 0-3 não duraria até ao intervalo, porque, de penálti, António Inglês reduziu, escassos segundos depois, para o HC Sintra.

Já na segunda parte, depois de um início com menos acção fruto também das dificuldades causadas pela pista, a equipa da casa ainda ameaçou agitar a eliminatória com o 2-3, assinado por Rodrigo Godinho, à entrada para os últimos dez minutos, mas a resposta verde e branca foi célere e definitiva.

Henrique Magalhães apontou o quarto golo dos Leões, contando também com a ajuda do assistente de serviço - terceiro passe para golo de Ferran Font no jogo - e fechou as contas em Sintra e carimbou o passaporte do Sporting CP para a próxima ronda.

Ultrapassados o HC Mealhada (2-14) e, agora, o HC Sintra, a caminhada dos Leões continua em busca da quinta Taça de Portugal do palmarés - a última conquista deu-se em 1989/1990. Agora, já na quarta-feira (19h30), segue-se o regresso à WSE Champions League, onde o Sporting CP tem encontro marcado com o SL Benfica, no Pavilhão João Rocha, para disputar a segunda jornada (em atraso) do grupo B.

Sporting CP: Rafael Bessa, Ferran Font, Alessandro Verona, Matias Platero, João Souto, Toni Pérez, Ângelo Girão [GR] [C], Facundo Bridge, Henrique Magalhães, Zé Diogo [GR]

Sporting CP defronta o HC Sintra para a Taça de Portugal

A equipa de hóquei em patins do Sporting Clube de Portugal desloca-se, este domingo, a casa do HC Sintra para os 16-avos-de-final da Taça de Portugal (16h00), numa partida frente a um conjunto do segundo escalão para a qual Facundo Bridge deixou a receita da seriedade no sentido de os Leões seguirem em frente na competição.

“O mais importante é recuperar a nossa forma. Sabemos que vai ser um jogo difícil, porque nenhum jogo é fácil, mas se fizermos o que temos de fazer e jogarmos como tem de ser vamos ter um bom resultado. É isso que queremos: ganhar todos os jogos e encarar o jogo como tem de ser”, disse o jogador em declarações aos meios de comunicação do Clube.

Depois de um empate a dois golos na WSE Champions League, diante do CP Calafell, o defesa/médio argentino vincou que a equipa Leonina pode melhorar: “Com o CP Calafell não foi o jogo que nós queríamos, se bem que acho que fizemos uma boa primeira parte e tivemos o controlo de jogo. Depois, na segunda parte, acho que nos faltou um pouco de calma, gerir melhor o jogo e levá-lo para onde queríamos. Ficámos um pouco sem foco e aconteceu o que aconteceu. Temos de trabalhar para melhorar isso e para que não aconteça outra vez. Estávamos, antes desse jogo, no bom caminho, esta é uma boa altura para fazer jogos bons e para retomar esse caminho, que de certeza os resultados vão ser melhores”.

O atleta sublinhou ainda a satisfação por representar o emblema de Alvalade e o ambiente de grupo e com os adeptos que lhe tem facilitado a adaptação.

“Felizmente, o ambiente aqui no Sporting CP é incrível, tanto a equipa como a equipa técnica e os adeptos. É tudo muito bom e acho que isso também ajudou muito para encaixar na equipa. Claro que não é fácil chegar a um grande clube como o Sporting CP, mas tenho dado tudo de mim para tentar adaptar-me o mais rápido possível. Acho que ainda me falta um pouco mais de confiança a nível pessoal, mas acho que estou no caminho certo e as pessoas aqui ajudam-me muito para chegar lá. Tenho de dar o meu melhor porque o Clube assim exige”, referiu.

Técnico realçou “empenho” da equipa apesar da “falta de acerto na finalização”

Terminado a partida da WSE Champions League diante do CP Calafell (2-2), Alejandro Domínguez, treinador dos Leões do hóquei em patins, analisou o empate, destacando a decisiva diferença de eficácia das duas equipas.

“Tivemos falta de acerto na finalização, porque chegámos muitas vezes, mas não conseguimos marcar e eles, nas poucas ocasiões que tiveram, conseguiram fazer golo. É um empate duro para nós, porque nós queremos, primeiro, conseguir o apuramento e, depois, lutar pelo segundo lugar e este é um pequeno percalço nesse caminho”, considerou inicialmente em declarações aos meios de comunicação Leoninos, embora tenha realçado “o empenho da equipa”.

“Tentámos tudo contra um CP Calafell muito sério e baixo defensivamente, que teve um guarda-redes num dia extraordinário. Não conseguimos o resultado que queríamos, mas isto não pára e temos de continuar”, apontou o treinador verde e branco, antes de olhar para o que se segue: “A equipa está bem e agora temos de mudar o ‘chip’ para a Taça de Portugal. Temos de continuar na mesma dinâmica”.

Depois, Alessandro Verona, autor de um dos golos do Sporting CP, também abordou o duelo, reconhecendo que faltou “melhorar na finalização”.

“Sabíamos que ia ser um jogo difícil frente a uma equipa que defende bem. O resultado não reflecte o que fizemos, porque entrámos bem, dominámos, mas só marcámos dois golos e no hóquei é difícil ganhar um jogo assim”, atentou.

Apesar do empate, o hoquista dos Leões sublinhou que “ainda há muita época pela frente” e reconheceu que Janeiro vai ser “um mês muito duro”, mas a equipa “está preparada”, garantiu, por fim.

Superioridade e persistência sem recompensa frente ao CP Calafell (2-2)

A equipa principal de hóquei em patins do Sporting Clube de Portugal recebeu, esta quinta-feira, os espanhóis do CP Calafell e empatou 2-2 no embate relativo à terceira jornada do grupo B da WSE Champions League.

No Pavilhão João Rocha, que recebeu pela primeira vez esta época um encontro europeu da modalidade, os Leões entraram da melhor forma e até estiveram a vencer por 2-0, mas o oitavo classificado do campeonato espanhol - mais eficaz - reduziu a poucos segundos do intervalo e, já na segunda parte, empatou durante a melhor fase do Sporting CP. E embora tenha sido a equipa verde e branca a mais perigosa, já não conseguiu chegar à merecida vitória, apesar das várias oportunidades criadas, sobretudo no segundo tempo.

Para enfrentar o experiente CP Calafell de Ferran López - vencedores da WSE Europe Cup (ex-Taça CERS) em 2021/2022 - que chegava a Lisboa já com mais um jogo disputado, mas com os mesmos três pontos que a turma de Alvalade, Alejandro Domínguez, técnico verde e branco, apostou num cinco inicial composto por Ângelo Girão, ⁠Gonzalo Romero, Henrique Magalhães, ⁠Alessandro Verona e Toni Pérez.

Desde o início, a formação catalã bem tentou fechar todos os caminhos para a sua baliza, mas o nulo durou apenas três minutos. Assim que ‘Nolito’ se viu com espaço em zona frontal, não hesitou e stickou com potência para inaugurar logo o marcador e obrigar o CP Calafell a adoptar outra postura em pista – terceiro golo do hoquista argentino na WSE Champions League.

E a equipa visitante, vinda da cidade costeira de Calafell, situada entre Tarragona - pertence a esta província - e Barcelona, respondeu somando algumas ameaças no ataque. Então, rapidamente o duelo fez-se de vaivéns constantes e muita luta e equilíbrio.

Se para os Leões Facundo Bridge, ao poste, e Romero, stickada para defesa apertada, ficaram perto de aumentar a vantagem, do outro lado da pista emergiu o guarda-redes Girão, sempre pronto a actuar quando chamado a intervir.

Depois, para contrariar a agitação na pista, o Sporting CP teve a capacidade para ter mais bola e prolongar a sua circulação, empurrando um sempre expectante CP Calafell para a sua própria área e, assim, controlar melhor a partida.

E na recta final do primeiro tempo, fruto de uma jogada individual vistosa de Verona, com finalização a condizer também do italiano, a turma de Alvalade chegou ao 2-0 a três minutos do intervalo. No entanto, depois de Girão já ter negado o golo aos visitantes num perigoso contra-ataque, o 2-1 apareceu mesmo, por Jepi Selva, quando a buzina estava a apenas sete segundos de tocar.

Mais ameaçador entrou novamente o Sporting CP, agora na segunda parte, com inúmeras situações de golo junto da baliza de um inspirado Gerard Camps, porém sem sucesso na finalização – Bridge e Ferran Font tiveram as melhores oportunidades.

Sempre com o pé no acelerador, a superioridade verde e branca foi-se acentuando e Romero, de bola parada, também teve no stick a possibilidade de aumentar a vantagem Leonina, mas à primeira acertou no ferro da baliza catalã e na recarga o guardião levou a melhor.

Contudo, a dez minutos do fim, a eficácia que estava a faltar aos Leões teve-a um cínico CP Calafell. Na resposta a um desvio de Toni Pérez que ficou muito perto de entrar, uma rápida transição adversária culminou no penalizador golo do empate, autoria de Carles Domenech.

O conjunto de Alejandro Domínguez partiu para a reacção em busca da vitória e continuou a carregar sobre a baliza dos catalães, que nesta fase se defenderam como podiam e com as linhas cada vez mais baixas.

Nas derradeiras chances Leoninas, Ferran Font atirou forte, mas ao lado, e João Souto viu Gerard Camps negar-lhe o golo. No entanto, do outro lado, também Girão teve de se aplicar até à última buzina, fazendo duas enormes defesas quando os Leões estavam balanceados no ataque.

Assim, sentenciada a penalizadora divisão de pontos, Sporting CP e CP Calafell saíram do Pavilhão João Rocha da mesma maneira como tinham entrado: em igualdade pontual, mas agora com quatro pontos cada. Por sua vez, o SL Benfica, próximo adversário europeu dos Leões (jornada em atraso), assumiu a liderança isolada do grupo B com seis pontos.

Antes do dérbi, os Leões de Alejandro Domínguez têm uma deslocação marcada para o recinto do HC Sintra, respeitante à Taça de Portugal.

Sporting CP: Ferran Font, Alessandro Verona, Matias Platero, João Souto, Toni Pérez, Ângelo Girão [GR] [C], Facundo Bridge, Henrique Magalhães, Zé Diogo [GR], Gonzalo Romero.

​Hóquei em patins recebe o CP Calafell esta quinta-feira para a WSE Champions League

A equipa principal de hóquei em patins do Sporting Clube de Portugal tem encontro marcado esta quinta-feira (19h30) com os espanhóis do CP Calafell, no Pavilhão João Rocha, para a segunda jornada do grupo B da WSE Champions League.

Depois de terem entrado com o patim direito em 2024 ao baterem o sempre exigente OC Barcelos (4-2), para o Campeonato Nacional, os Leões viram agora o foco para as provas europeias, com o técnico Alejandro Domínguez a alertar para a importância de mudar o chip.

“Fizemos um jogo inteligente e completo contra o OC Barcelos, mas já passou. O risco de ganhar a um rival directo com uma certa autoridade é no jogo seguinte não teres o nível de activação necessário para competir bem. A equipa está bem e estamos com uma grande dinâmica, mas a confiança também pode ser má. Amanhã temos de entrar na pista com tudo o que temos para disputar um jogo europeu que será complexo”, afirmou aos meios de comunicação Leoninos.

“Estamos focados em não deixar que aconteça o que aconteceu no ano passado com o Reus Deportiu, pois não jogámos como devíamos. Aprendemos a lição e a equipa está focada e com vontade de enfrentar um jogo que vai ser muito complicado”, garantiu, analisando o CP Calafell.

“É um adversário que tem jogadores com muita experiência e que competem muito bem. Eles vão ceder-nos a iniciativa do jogo e vão esperar para perceber as suas opções, mas a nossa intenção é não permitir nada. Temos de apresentar uma defesa muito alta e agressiva para que o jogo fique muito longe para eles. Se jogarmos num ritmo mais pausado, eles são uma grande equipa nesse modelo. É muito importante que amanhã estejamos todos muito focados”, frisou.

Alejandro Domínguez reforçou depois a importância de a equipa entrar na pista com o máximo de concentração diante do actual oitavo classificado da Liga espanhola. “A cada dia que passa, a competição aproxima-se das fases decisivas e isso obriga-nos a estar a 100% e muito perto da nossa melhor versão. Se não for assim, qualquer equipa tem capacidade para ganhar, e este CP Calafell não é uma equipa qualquer”, sublinhou o técnico, pedindo o apoio dos Sportinguistas.

“Quando um jogador entra na pista e tem adeptos nas bancadas a apoiar, a atitude é outra. Claro que cada vez que jogamos no Pavilhão João Rocha fazemo-lo com o máximo profissionalismo, mas se houver muito público ainda melhor. Seria muito bom que o ambiente no Pavilhão João Rocha intimidasse um pouco o adversário para que eles não se sintam tão cómodos”, rematou.